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Sessão Tutorial nº 2 – Consciência Fonológica

A consciência fonológica é definida por muitos como “a habilidade metalingüística de


tomada de consciência das características formais da linguagem.” É entender, de forma
consciente, que os sons associados às letras são os mesmos da fala e que esses podem
ser manipulados. Segundo Inês Sim Sim é o “conhecimento que permite reconhecer e
analisar, as unidades de som de uma determinada língua assim como as regras de
atribuição do sistema de sons dessa língua”
Para Medeiros e Oliveira, “o termo consciência fonológica foi definido como a
percepção de que as palavras são construídas por diversos sons. Tal conceito diz
respeito tanto à compreensão de que a fala pode ser segmentada quanto à habilidade de
manipular esses segmentos”.
A consciência fonológica vai-se desenvolvendo com uma cadência progressiva
acompanhando o crescimento natural da criança e a gradual aquisição do conhecimento
da linguagem oral. Contudo, temos que considerar o tipo de experiências vivenciadas
pela criança que muito influencia a aquisição da referida consciência.

Descrição da sessão

Na sessão tutorial que aqui ponho em comum, depois de eu


ter sensibilizado os alunos para a tarefa, o professor
Marcelino apresentou o Caixinhas a partir de uma pequena
dramatização, criando uma história à volta da personagem
que produz as palavras sempre de forma silabada. Numa
primeira fase, assumi as produções da personagem e os
alunos tiveram de juntar as sílabas para adivinhar o que a
personagem estava a dizer, reconstituindo várias palavras
ditas de forma segmentada por mim.
Repetiu-se o procedimento anterior, mas desta vez orientei as crianças para constatarem
que, para além dos sons produzidos pelos lábios, há também sons da língua, pois há
sons que obrigam a subida da língua para a zona dos dentes da frente - , o, l, r - ou
outros que fazem recuar a língua – x, lh, nh…
Experimentámos depois sons vindos da garganta, com é o caso do rr produzido pela
parte de trás da nossa boca.
Depois observaram algumas imagens, sobre temas variados, pedindo eu a um aluno que
dissesse as palavras sugeridas por cada imagem de forma segmentada para os colegas
reconstituírem.
Seguidamente os alunos reinventaram oralmente palavras que começavam ou
terminavam como a anterior, partindo do som da primeira sílaba ou terminando com o
som da última, apenas com a audição da palavra.
Por fim apresentei oralmente, várias frases para a produção de rimas com final aberto e
pedi aos alunos que dissessem as palavras para completar as rimas, completando depois
um exercício de produção de rimas, num registo escrito.

Reflexão

O carácter lúdico de praticamente


toda a sessão promoveu
empenhamento e concentração dos alunos o que facilitou a tarefa desta sessão ajudando
a concretizar os objectivos que me propus inicialmente - trabalhar e desenvolver a
consciência de palavra, a consciência silábica e fonémica.
Como defende Riviere “a consciência fonológica existe, de maneira mais ou menos
grosseira, antes do aprendizado da leitura e se reforça ao longo dos diferentes tempos
desta aquisição”, vindo a coincidir a sua maior conciencialização com a entrada na
escola e durante os primeiros anos de escolarização com o treino da mesma à medida
que a criança vai tomando consciência do sistema sonoro da língua, ou seja, de palavras,
sílabas e fonemas como “unidades identificáveis”. A cada professor cabe a tarefa de
fazer com que as crianças se apercebam da existência dos fonemas e da possibilidade de
os separar contando para isso com a ajuda de múltiplos recursos: poemas, provérbios,
travas línguas, adivinhas, histórias, dramatizações, canções…

RIVIÈRE, 2001 apud Carvalho, 2007


MEDEIROS e OLIVEIRA, 2008
SIM Sim Inês, 2006
A Formanda: Glória Pinto

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