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Este documento relata uma experiência de ensino com o gênero textual receita culinária em uma escola estadual. O objetivo era diagnosticar a reação e desempenho dos alunos com essa atividade prática. Os alunos tiveram dificuldades ao produzir suas próprias receitas, mostrando que esse gênero não é frequentemente trabalhado. Trabalhar mais com gêneros textuais pode melhorar a competência comunicativa e desempenho discursivo dos alunos.
Este documento relata uma experiência de ensino com o gênero textual receita culinária em uma escola estadual. O objetivo era diagnosticar a reação e desempenho dos alunos com essa atividade prática. Os alunos tiveram dificuldades ao produzir suas próprias receitas, mostrando que esse gênero não é frequentemente trabalhado. Trabalhar mais com gêneros textuais pode melhorar a competência comunicativa e desempenho discursivo dos alunos.
Este documento relata uma experiência de ensino com o gênero textual receita culinária em uma escola estadual. O objetivo era diagnosticar a reação e desempenho dos alunos com essa atividade prática. Os alunos tiveram dificuldades ao produzir suas próprias receitas, mostrando que esse gênero não é frequentemente trabalhado. Trabalhar mais com gêneros textuais pode melhorar a competência comunicativa e desempenho discursivo dos alunos.
O GENERO TEXTUAL RECEITA CULINRIA COMO INSTRUMENTO NO
ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA
Marilei Bochnia (Monitoria Remunerada/UNICENTRO), Soely Bettes (orientadora), e-mail: soely@irati.com.br Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO/Departamento de Letras Irati PR Palavras-chave: Lngua portuguesa, gnero textual, receita culinria, Ensino Fundamental. Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo relatar uma experincia de regncia na disciplina de Estgio Supervisionado em Lngua portuguesa I, em uma escola estadual de ensino supletivo de Irati-Pr. Foi realizado um trabalho com o gnero textual receita culinria, a fim de diagnosticar a reao e o desempenho dos alunos diante dessa atividade prtica. Introduo A humanidade no para de evoluir. E com sua evoluo, evolui tambm a linguagem por ela usada; tanto a linguagem oral quanto a escrita. Os gneros textuais, utilizados nos mais diversos ambientes lingusticos, retratam de forma ideal a evoluo da linguagem. O avano da tecnologia permite o surgimento de novos gneros textuais, a adaptao de alguns e a evoluo de muitos outros. Postos, na sala de aula, ajudam a subsidiar a competncia argumentativa dos alunos a partir de relaes lgico-discursivas e crticas sociais trazidas tona por eles. Na escola, os gneros textuais deixam de ser somente ferramentas de comunicao e passam a ser objeto de estudo. Todo gnero textual tem a sua funcionalidade no dia-a-dia. Na sala de aula, so recursos lingusticos que o professor e o aluno devem explorar, pois, alm de trabalhar a prtica de leitura de texto, pratica ainda a leitura de mundo que os gneros possibilitam, desenvolvem uma viso crtica a respeito do assunto que os textos abordam e, ao mesmo tempo, trabalha-se a linguagem de uma forma geral. Para Tavaglia (1996), a escola que passa a contemplar a diversidade textual passa a ser uma oficina de textos e aes sociais que concretiza os locutores e interlocutores das produes textuais. O trabalho com gneros Anais da SIEPE Semana de Integrao Ensino, Pesquisa e Extenso 26 a 30 de outubro de 2009
textuais tambm permite a participao direta dos alunos e,
consequentemente, de todas as pessoas que fazem parte da sua relao familiar ou social. natural, sem dvida, que a escola vise ao ensino da lngua padro, no entanto, importante que a escola oferea as condies necessrias ao aluno para que essa aprendizagem obtenha resultados positivos. Nesse caso, o ensino de lngua portuguesa deve partir do conhecimento terico de seu objetivo, mostrando a relao entre lngua e pensamento para efeito de reflexo e subsdios tcnicos aos professores, mas no que tange aos alunos essas reflexes devem resultar em atividades prticas, a fim de que estes possam adquirir uma segurana lingustica necessria s diversas situaes de interao comunicativa, evitando-se que a nfase exagerada seja um pretexto para se trabalhar exerccios gramaticais. O objetivo da atividade foi trabalhar alguns aspectos do gnero textual receita culinria, numa perspectiva social e lingustica, considerando o funcionamento textual e discursivo dos elementos da lngua, bem como os processos de leitura e produo escrita, uma vez que a leitura s funciona em textos que atuam em situaes especficas de interao comunicativa e no em palavras e frases isoladas e abstrados de qualquer situao ou contexto (TRAVAGLIA, 1996, p.109). Materiais e Mtodos O trabalho foi desenvolvido em uma escola Estadual do municpio de Irati/PR, em uma turma do Ensino Fundamental Supletivo. Primeiramente, os alunos foram expostos a diversos textos do gnero receita culinria, que circulam em diferentes meios (jornais, revistas, livros, folhetos). Em seguida, foram expostas e comentadas com a turma uma sequncia de questes que envolviam a dimenso-social e a dimenso lingustico-textual da receita Bolo de arroz, para que os alunos acionassem os conhecimentos prvios e observassem as caractersticas prprias desse gnero textual. Ao final da aula, cada aluno produziu uma receita, a critrio e conhecimento de cada um. Resultados e Discusso As receitas culinrias, segundo Schenewy e Dolz (2004), agrupam-se nos tipos de textos que descrevem aes apresentando ao leitor-destinatrio instrues, portanto, elas compem um gnero textual que est muito presente no cotidiano da sociedade e, possuem um forte apelo cultural. Assim, torna-se Anais da SIEPE Semana de Integrao Ensino, Pesquisa e Extenso 26 a 30 de outubro de 2009
relevante trabalhar primeiramente com o aluno questes que envolvem o
contexto de produo do gnero, uma vez que no texto estaro implcitas muitas informaes. Diante da produo escrita dos alunos, pde-se constatar que o gnero textual receita culinria pouco trabalhado e explorado em sala de aula, visto que os alunos encontraram dificuldades durante a atividade de escrita da receita por eles elaborada. Alguns alunos no conseguiram organizar, de forma coerente. Isso demonstrou, tambm, que no trabalhado, com frequncia, esse tipo de produo textual. Em relao s aulas, notou-se um interesse e uma participao maior dos alunos. Provavelmente, se os gneros textuais passassem a fazer parte das atividades de sala de aula, o desempenho comunicativo e discursivo dos alunos seria mais satisfatrio e produtivo. Concluses Ao trmino da prtica realizada, foi possvel concluir que o ensino de lngua portuguesa, entendido como uma prtica tradicional, no estimula o desenvolvimento da competncia comunicativa do aluno, nem mesmo o domnio da lngua. Assim, a maneira mais produtiva para formarmos alunos criativos que saibam utilizar a lngua adequadamente, em diferentes contextos, consiste na elaborao de atividades de acordo com a realidade e a necessidade dos alunos. Conforme Possenti (1999, p. 85), o uso da lngua se d em textos, em contextos reais e no em frases isoladas. O texto a unidade bsica do ensino, concebido como um todo organizado de sentido, produzido por um sujeito em um tempo e espao. Essa prtica que contempla o texto como um todo, possibilita ao aluno a compreenso do uso dos elementos da lngua e tambm das diferentes formas empregadas em cada modalidade lingustica. Todo gnero textual tem a sua funcionalidade no dia-a-dia. Na sala de aula, so recursos lingusticos que o professor e o aluno devem explorar, pois, alm de trabalhar a prtica de leitura de texto, pratica ainda a leitura de mundo que os gneros possibilitam, desenvolvem uma viso crtica a respeito do assunto que os textos abordam e, ao mesmo tempo, trabalha-se a linguagem de uma forma geral. O gnero textual em sala de aula um convite ao maior interesse por parte dos alunos e, portanto, sucesso tanto em aprendizagem quanto em socializao de conhecimentos. A sequncia didtica apresentada objetivou proporcionar aos alunos o desenvolvimento das habilidades que envolvem o ensino lingustico-textual e
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produo escrita, alm de contribuir para a formao dos mesmos, enquanto
consumidores conscientes e responsveis. Agradecimentos UNICENTRO, pela concesso do Programa de Monitoria Remunerada. professora Soely Bettes, pela orientao desse trabalho. Referncias POSSENTI, Srio. Por que (no) ensinar gramtica na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. TAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e Introduo: uma proposta para o ensino de gramtica no ensino de 1 e 2 graus. So Paulo: Cortez, 1996
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Desenvolvimento de Um Aplicativo Informático para o Cálculo Dos Fluxos de Caixa de Um Projecto de Investimento Mineiro, Tendo em Conta A Legislação de Angola