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para se dizer mais, com mais solidez, com a permanncia que somente a escrita pode
garantir.
Aquilo que coordenar a escrita no ser a mentalidade gerada pela cultura escrita
(Haveloch, 1996a, 1996b; Olson, 1997; Ong, 1998), mas uma escrita consciente tanto
das suas dimenses quanto dos campos de fora geradas por sua atuao. Buscaremos a
escrita da oralidade e no simplesmente uma oralidade escrita ou transcrita, mas uma
oralidade transcriada. O texto final a oralidade transcriada.
A pontuao enquanto textualizao suave (pontual) alm de fundir ou excluir
possveis perguntas atua no sentido do texto se curvar narrao e dela se realizar no
texto. Nunca ordenamento ou reordenamento estrutural, mas realmente uma pontuao:
em pontos especficos atuar para que o oral se realize em texto e o texto plenifique-se
em oralidade escrita: essa relao, essa dimenso tico-moral que se apresenta como
cuidado epistemolgico no tem regras, no pode ser ensinado: cada oralista na relao
vital com o colaborador fundar o texto num processo compartilhado tendo como
horizonte o respeito experincia viva do colaborador.
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