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Inovação na odontologia do SESI

Portadores de necessidades especiais recebem tratamento


exclusivo
O SESISAÚDE inova com um atendimento odontológico diferenciado
para Portadores de Necessidades Especiais. Desde julho de 2009, a
instituição atendeu mais de 465 pacientes da capital, interior do
Amazonas e de outros estados do país.

A novidade é que os pacientes não precisam ser atendidos sob


anestesia geral. Segundo a dentista do SESI, Ana Carolina Vieira,
especialista em odontologia para portadores com necessidades especiais,
o atendimento para eles existe em outros locais mais não é realizado de
maneira natural.

“Os pacientes são sedados na hora do atendimento. A maioria dos


profissionais não está preparada para atender essas pessoas que precisam
de cuidados especiais. É preciso entender o paciente, conhecer sua
história de vida e aí, sim, ganhar sua confiança para que o atendimento
seja realizado da maneira mais natural”, revela.

Nesse grupo estão incluídos os portadores de doenças metabólicas


como o diabetes, alterações dos sistemas, como a hipertensão, condições
transitórias, como gravidez, pessoas que perderam sua condição de
normalidade como as vítimas de acidentes, os idosos, os deficientes
mentais, epilépticos, soros - positivos, entre outros.
Pacientes de Belém (PA), Juruti (PA), Porto Velho (RO), São Gabriel
da Cachoeira (AM), Carauari (AM), entre outros, procuram o SESI em
busca de um tratamento diferenciado.
Marilson Guimarães (15), portador da Síndrome de Down, veio de
Juruti (PA) para receber tratamento odontológico no SESI. Segundo sua
mãe, Maria José Guimarães (58), a criança chegou a frequentar outros
dentistas, mas nunca se adaptou. “Aqui no SESI é diferente. Eles não
atendem de qualquer jeito, a equipe conversa, orienta e estabelece um
vínculo com o paciente”, diz.
Segundo Vieira, essas pessoas geralmente não têm habilidade para
promover uma higiene oral satisfatória e muitas vezes não permitem que
outras a façam, por possuírem comportamento agressivo ou mesmo por
apresentarem movimentos involuntários que dificultam a higienização.
“Para pacientes assim, nós temos equipamentos de contensão, apoio para
as pernas e quando o paciente é cadeirante, adaptamos o atendimento a
ele”, afirma.
A dentista diz ainda que manter o contato físico com esses
pacientes é muito importante. “Tudo o que fazemos na hora do
atendimento é importante, o tom de voz, o contato com as mãos, tudo
influencia para o sucesso do atendimento”, esclarece.
Andréa dos Santos (33) tem epilepsia desde os 15 anos, mas só
agora sentiu vontade de recuperar seus dentes quebrados, conseqüência
das muitas quedas, ocasionadas pela doença. “Como é a primeira consulta
da paciente eu iniciei com uma longa conversa com ela e sua mãe. O
objetivo é sentir se a paciente está em condições físicas e psicológicas
para receber o atendimento”, diz a dentista.
Mais informações sobre o atendimento odontológico para
portadores de necessidades especiais, procurar o SESISAÚDE na Av.
Getúlio Vargas, 1116 – Centro ou pelo telefone 3186-6619.

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