Sei sulla pagina 1di 29

T505A

Montagem de
Microcomputadores
Parte 1 (T505A1)

Dailson Fernandes

1ª Edição
Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Sumário

1. LINHA DO TEMPO 4

2. COMO AS INFORMAÇÕES SÃO REPRESENTADAS NO PC 6


2.1. TABELA A.S.C.I.I. 7
3. PORTAS DE COMUNICAÇÃO 9
3.1. PORTAS DE ENTRADA E SAÍDA (PORTAS DE I/O) 9
3.1.1. PORTAS PARALELAS 11
3.1.2. CABO PARALELO 11
3.1.3. CONECTORES DO CABO PARALELO 12
3.1.4. LIMITE DO CABO PARALELO 12
3.1.5. CONECTORES DA COMUNICAÇÃO PARALELA 12
3.1.6. DESIGNAÇÃO DA PORTA PARALELA 12
3.1.7. QUANTIDADE DAS PORTAS PARALELAS 13
3.1.8. RELAÇÃO ENTRE OS ENDEREÇOS DAS PORTAS PARALELAS 13
3.1.9. VELOCIDADE DA COMUNICAÇÃO PARALELA 13
3.1.10. EXERCÍCIOS 13
3.2. PORTAS SERIAIS 13
3.2.1. CABO SERIAL 14
3.2.2. EXEMPLO DE UM CABO SERIAL 14
3.2.3. CONECTORES DA COMUNICAÇÃO SERIAL 14
3.2.4. LIMITE DE UM CABO SERIAL 15
3.2.5. VELOCIDADE DA COMUNCAÇÃO SERIAL 15
3.2.6. DESIGNAÇÃO DA PORTA SERIAL 15
3.2.7. QUANTIDADE DAS PORTAS SERIAIS 15
3.2.8. RELAÇÃO ENTRE OS ENDEREÇOS DAS PORTAS SERIAIS 16
3.2.9. RELAÇÃO ENTRE A PORTA E OS CONECTORES 16
3.2.10. MODOS DE COMUNICAÇÃO 17
3.2.11. PARÂMETROS DA COMUNICAÇÃO SERIAL 17
3.3. PROBLEMAS E TESTES 19
3.3.1. LOOPBACK PARA AS PORTAS SERIAIS 19
3.3.2. EXERCÍCIO 20
3.4. IRQ (INTERRUPED REQUEST) 21
3.4.1. QUANDO RECEBIDA UM INTERRUPÇÃO O QUE ACONTECE ? 21
3.4.2. A CONFUSÃO ENTRE IRQ2 E IRQ9 22
3.5. DMA (DIRECT MEMORY ACCESS) 22
3.5.1. CONTROLADOR DE DMA 22
3.5.2. QUANTOS CANAIS DE DMA EXISTEM ? 22
3.5.3. QUEM USA DMA ? 22
3.5.4. COMO VISUALIZAR A SITUAÇÃO DAS PORTAS DE COMUNICAÇÃO DO
PC 23
4. COMO MANUSEAR EQUIPAMENTOS 26
4.1. CONEXÃO DE PERIFÉRICOS 26
4.2. PARA CONECTAR UMA IMPRESSORA OU EQUIPAMENTO COM ALIMENTAÇÃO
PRÓPRIA: 26

Dailson Fernandes Página: 2


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

4.3. PARA DESCONECTAR UMA IMPRESSORA OU EQUIPAMENTOS COM


ALIMENTAÇÃO PRÓPRIA: 26
4.4. PARA CONECTAR MOUSE, SCANNER MANUAL, TECLADO OU JOYSTICK: 26
4.5. PARA DESCONECTAR MOUSE, SCANNER MANUAL, TECLADO OU JOYSTICK:26
4.6. PARA DESCONECTAR CHIPS, PLACAS OU CABOS INTERNOS 26
4.7. ELETRICIDADE ESTÁTICA 27
4.8. COMO PEGAR NAS PLACAS 28

Dailson Fernandes Página: 3


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Como está dividido este material


Procuramos levar você a uma leitura que lhe dê o mínimo possível de conhecimento para as tecnologias mais atuais,
porém sem esquecer de toda a história que aconteceu até hoje.
O primeiro capítulo traz um resumo de datas e os principais lançamentos da indústria de hardware e software. Logo
após uma introdução a sistema binários, depois passando em Portas de Comunicação. Após esta parte entramos nas
peças que formam o PC, do gabinete ao teclado passamos por cada uma delas dando ênfase nas principais
características de cada uma. No final um capítulo extra que fala sobre arquitetura de um PC.
Bom curso, boa leitura. !

Dailson Fernandes (dailson@ibratec.com.br)


Especialista de Montagem

1.Linha do Tempo
1968 – Fundação da Intel por Robert N. Noyce (co-inventor do circuito integrado), Gordon E. Moore e Andrew S.
Grove.

1969 – Intel desenvolve a 3101 RAM de 64 bits.

1970 – Intel desenvolve a Dinamic RAM.

1971 – Microprocessador 4004 de 4 bits e EPSOM 1702. O 4004 operava com um clock de 108 kilohertz e
realizava 0,06 MIPS ( milhões de Instruções por segundo ). O C.I (Circuito Integrado) possuía 2.300 transistores e
uma capacidade de endereçamento de memória de 640 bytes.

1972 – Microprocessador 8008 de 8 bits.

1974 – Microprocessador 8080 de 8 bits.

1976 – 8748/8048 1º Microcontrolador.

1978 – Microprocessador 8085 de 8 bits.


Era dos TV games – tênis, futebol, paredão.

1979 – Microprocessador 8088 de 8 bits.

1980 – Co-processador matemático 8087.

1981 – Microcomputador IBM-PC baseado no 8088.


MS-DOS licenciado pela IBM como sistema operacional do PC.
No Brasil:
Sistema 700 da Prológica com 2 CPUs Z80 da Zilog e 64k
NE Z80 com 1k, expansível até 16k, gravador cassete, TV, 102 funções
CP 500 com 48k, disquetes e RS 232
O computador é escolhido pela revista Time como o Homem do ano.

1982 – Microprocessador 80286 de 16 bits.


Arquivamento Óptico
Microprocessador 80186, usado em aplicações de controle.
NE Z8000 com 8k.
CP 200 e TK 82C da Microdigital com 64k, joystick, som, impressora e disquetes

Dailson Fernandes Página: 4


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

1983 – Lançamento do Windows pela Microsoft, que tornou o DOS mais fácil de ser operado.

1984 – IBM PC-AT baseado no 80286.

1985 – Microprocessador 80386 DX de 32 bits.

1986 – Compaq PC 386

1987 – Acordo de desenvolvimento conjunto IBM-MS (Jonint Development Agreement) OS/2.

1988 – Memória com tecnologia Flash.


HDs atingem a marca dos 380 MB
Febre do vírus
Apple anuncia que levará a Microsoft aos tribunais.
Microprocessador 80386 SX com largura do barramento de 16 bits.

1989 – Microprocessador 80486 DX de 32 bits, clock de 25 MHz e 20 MIPS. Performance 50 vezes maior que o
8088.

1990 – Windows 3.0, vendas ultrapassam 1 bilhão de dólares

1991 – Microprocessador 80486 SX.

1992 – Processador 80486 DX2 de 32 bits, clock de 50 MHz e 41 MIPS.


Processador 486 DX2-66 com 1,2 milhões de transistores.

1993 – Processadores Pentium de 60 e 66 MHz. Largura do barramento externo de dados 64 bits e 32 bits de
endereçamento.
Versão empresarial do Windows, encarta em CD-ROM.

1994 – Processador Pentium 90 e 100 MHz.


Processador 486 DX4 de 32 bits, clock de 100 MHz e 70,7 MIPS.

1995 – Microprocessador Pentium Pro de 150, 166, 180 e 200 MHz.

1996 – Processador Pentium de 200 MHz.

1997 – Janeiro: Pentium MMX Tecnology de 166 com barramento externo de dados de 64 bits e endereçamento
de 32 bits.
Maio: Pentium II de 233, 266 e 300 MHz, tecnologia de encapsulamento de cartucho S.E.C. (Single Edge
Contact). Combina as tecnologias do Processador Pentium Pro com a MMX. A tecnologia AGP acelera a
velocidade de tráfego de dados do processador para as placas gráficas.
DVD (Digital VideoDisc) capacidade: de 7 a 28 vezes mais informações que os CDs musicais e CD-ROMs de
computador.
Junho: Pentuim MMX de 233 MHz.
Julho: Memphis (versão de teste de atualização do sistema, rebatizado pela Microsoft de Windows 9x)

1998 – Atualização do Window 95.


Microsoft lança o Windows 98

1999 –
Agosto
Pentium III 600 MHz
Setembro
Pentium III de 533 e 600 MHz com barramento externo de 133 MHz
Out/1999

Dailson Fernandes Página: 5


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Pentium III-733 /133 MHz


Pentium III-700 com barramento externo de 100 MHz
Pentium III-667 com barramento externo de 133 MHz
Pentium III-650 com barramento externo de 100 MHz
Pentium III-600EB com barramento externo de 133 MHz
Pentium III-600E com barramento externo de 100 MHz
Pentium III-550E com barramento externo de 100 MHz
Pentium III-533EB /133 MHz
Pentium III-500E /100 MHz
Dezembro
Pentium III-750
Pentium III-800

2000 –
Microsoft lança o Windows ME
Microsoft lança a família 2000
Março
Pentium III-1000
Pentium III-850
Pentium III-866
Abril
AMD Lança o processador DURON, destinado a competir com o Celeron
Agosto
AMD lança o ATHLON

2001 -
É lançada a nova apostila de montagem do Ibratec !!!
Intel e AMD prometem o lançamento dos processadores de 64 bits.

2.Como as Informações são Representadas no Pc


Todas os dados que manipulamos passa pela memória Ram do microcomputador.
Esta memória é chamada de Memória Principal, pois todos os dados passam por ela, tanto dos dados que chegam ao
micro (entrada de dados), quanto os dados que saem do micro (saída de dados).
Para conhecermos melhor como por exemplo a letra A chega a memória Ram, é preciso conhecer a tecnologia que
regem os computadores de padrão PC-AT.
Esta tecnologia é chamada de Binária e é simples de entender. Dentro do processador só existem dois números que
representam o estado de energia que se passa no momento. Ou há um impulso de energia (1) ou não há energia (0).
Resumindo

0 – Desligado
1 – Ligado

Estes dois números (zero e um) são chamados de números binários e daí se tem o nome: Tecnologia Binária.
Só que existem regras para que os impulsos de energia para que estes impulsos elétricos passeiem por dentro do
processador.
Os números binários só andam juntos em grupos de 8 em 8 e a cada combinação de “zeros e uns” o processador
entende e executa a instrução.
Quando junto oito números binários chamo de BYTE . Cada número que compões um BYTE é chamado de BIT.
Um BYTE corresponde a um CARACTER e um CARACTER é a representação gráfica de um BYTE. Ufa !

Dailson Fernandes Página: 6


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Veja:
BIT BIT
BIT
BI BIT
BIT

BIT

BIT

1 0 1 0 1 0 1 0
BYTE
RESUMINDO:

BIT: É um impulso de energia que pode assumir dois estados: Ligado (1) ou Desligado (0). É a menor informação
possível de ser manipulada pelo processador.
BYTE: É um conjunto de oito bits.
CARACTER: É a representação gráfica de um byte. Por Exemplo o nome OLINDA possui 6 bytes.

2.1. Tabela A.S.C.I.I.


A Tabela ASCII (American Standard Code Information Interchange, Código Padrão Americano de Intercâmbio de
Informações) é o código alfanumérico habitualmente utilizado para representar a informação nos
microcomputadores. É constituída por 256 posições e nelas estão números e letras. Todos os computadores do
padrão IBM-PC utilizam esta tabela para conversão de códigos binários.
Toda vez que um caracter é batido no teclado, esta tabela é consultada devolvendo a posição correspondente. Por
exemplo. A letra A maiúscula foi teclada, esta letra fica na posição 65, daí há uma conversão de decimal (65) para
binário (01000001). Esta conversão é feita dividindo o número 65 por dois até chegar ao quosciente 1.
Isto deve ser feito porque dentro do microcomputador a única maneira de uma informação trafegar é em forma de
impulso elétrico (0 e 1) como já descrito anteriormente.
Outro bom exemplo é quando queremos escrever primeiro (1º) ou primeira (1ª). Os caracteres ª e º são conseguidos
através da combinação de teclas ALT + 167 para o º e ALT + 166 para o ª. Quando usamos a combinação ALT +
combinação numérica, estamos “puxando” os caracteres diretamente da tabela ASCII. Faça um teste: digite ALT +
65 e aparecerá o caracter A maiúsculo, ALT + 97, o caracter A minúsculo.

Dailson Fernandes Página: 7


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Exemplo da tabela ASCII. Note a letra A mencionada no exemplo acima, fica na posição 65, depois vem a B (66) a
C (67) e assim sucessivamente.

Porém a letra a minúscula ocupa a posição 97, como acima. Provando que cada caracter tem sua posição na tabela ASCII. Note
também os caracteres º (posição 167) e o ª (posição 166)

Dailson Fernandes Página: 8


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.Portas de Comunicação
A partir desta etapa do curso passaremos a conhecer os “caminhos como o processador se comunica com todos os
dispositivos da máquina, para tal, conheceremos as Portas de Comunicação.
A definição básica para Porta de Comunicação é: todas as vias que o processador usa para se comunicar com
qualquer dispositivo ao seu redor.

As Portas de Comunicação são divididas em três grupos:

Porta de Entrada e Saída (Portas de E/S ou Portas de I/O).


Sinais de Interrupção (IRQ).
Acesso Direto a Memória (DMA).

3.1. Portas de Entrada e Saída (Portas de I/O)


As Portas de Entrada e Saída também chamadas de Portas de I/O (Input/Output), são as principais vias de entrada e
saída de dados do hardware. Por exemplo: o teclado, mouse, impressora, joystick, scanner e muitos outros usa este
tipo de Porta de Comunicação para entrar ou sair dados do microcomputador.
As portas de Entrada e Saída são o modo mais comum de comunicação entre um dispositivo e o processador. Essas
portas na verdade são números que significam endereços eletrônicos, identificando cada via como sendo única. Para
facilitar podemos fazer uma comparação com os números de CEP das ruas da nossa cidade. Cada rua tem um
número, o que permite aos correios identificá-la com segurança e não permitir que uma determinada
correspondência seja perdida.
Nos computadores a relação é basicamente a mesma, cada dispositivo que utilizar uma porta de I/O deverá indicar
qual. Assim o processador saberá de onde veio e saberá para onde enviar a informação.
A atribuição dos endereços que cada porta possui é designado de acordo com o projeto de cada computador. O que
normalmente acontece é que todos os membros da linha IBM-PC possuem um padrão de designação de portas para
efeito de compatibilidade dos diversos equipamentos e interfaces. Assim garantem que o disco rígido poderá
funcionar nos computadores que usem processador Intel e também funcionarão nos computadores com
processadores Cyrix ou AMD.
O número de endereços é muito grande, normalmente mais de 65.000 endereços.
A abaixo mostra esquematicamente a forma de acesso de I/O da CPU a um dispositivo que utiliza esse sistema, no
caso um MODEM está sendo acessado.

Som ente o MODEM


reesponde ao endereç o MODEM MOUSE IMPRESSORA JOYSTICK
no barram ento

Proc essador
02F8H 03F8H 0278H 0200H

02F8H

02F8H
02F8H

Dailson Fernandes Página: 9


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Na tabela abaixo podemos ver os endereços das portas e suas principais finalidades. Entretanto avisamos que não
será necessário memorizar todos esses endereços. Logo não fique assustado, esta tabela tem o mero objetivo de
informar quais são e para que servem.

Endereço da Porta Descrição da Porta


20H a 3FH Controlador Programável de Interrupção - Mestre
40H a 5FH Temporizador
60H a 6FH Controlador do Teclado
70 a 7FH Relógio de Tempo real
92H Porta A de controle do Sistema
A0H Controle de máscara NMI
A0H a BFH Controlador Programável de Interrupção - Serviço
F0H Zerar co-processador matemático
F1H Reservar co-processador matemático
F8H a FFH Co-processador matemático
1FH a 1F8H Controlador de disco rígido
200H a 207H Porta de jogos (Game port) - Joystick
278H a 27BH Porta paralela nº3 (MDA)
2E8H a 2EFH Porta Serial nº4
2F8H a 2FFH Porta Serial nº2
320H a 32FH Controlador de disco rígido
360H a 363H Placa de Redes de computadores
368H a 36BH Placa de Redes de computadores
378H a 37BH Porta paralela nº2
3B0H a 3BBH Adaptador de Vídeo Monocromático
3BCH a 3BFH Porta paralela nº1
3C0H a 3CFH Adaptador de Vídeo EGA e VGA
3D0H a 3DFH Adaptador de Vídeo CGA e MCGA
3E8H a 3EFH Porta Serial nº3
3F0H a 3F7H Controlador de disco flexível
3F8H a 3FFH Porta Serial nº 1

Perceba que todos os componentes acima tem endereços de I/O, de placas de vídeo, teclado, controladores de
discos rígidos e flexíveis, entre outros.
Entretanto as portas de I/O mais conhecidas e importantes são as Portas paralelas e as Portas seriais.

As Portas de Entrada e Saída são classificadas em dois tipos:

Portas Paralelas
Portas Seriais.

Dailson Fernandes Página: 10


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.1.1. Portas Paralelas

O Que caracteriza este tipo de porta é o estilo que ela transmite as informações.
A Porta Paralela transmite os bits em paralelo, ou seja, um ao lado do outro, simultaneamente, de oito em oito.
Veja:

0
1
0
1
0
1
0
1

Este tipo de comunicação é também chamada de comunicação de Impressora, pelo motivo desta porta ter sido usada
somente para impressora por mais de 20 anos. Hoje em dia a Porta Paralela tem outras funções, mas ficou o rótulo:
“Porta de Impressora”.

3.1.2. Cabo Paralelo


O Cabo paralelo (o que liga a impressora ao micro) é um padrão. Em qualquer micro você terá a estrutura
apresentada abaixo:
O Cabo usa internamente 25 fios sendo:
8 fios para a transmissão de dados (o byte):
Estes fios são utilizados para a transmissão do dado que vai ser impresso, cada fio leva um bit, que ao final
são reunidos para formar o byte e ser impresso.
9 fios para a comunicação micro – impressora
Estes fios são utilizados para para informar o “status” da impressora. Por exemplo: através destes fios que
o micro “sabe” se a impressora está desligada, sem papel, em linha, se pode receber dados, entre outros...
8 fios para terra.
Estes fios são usados para aterrar o sinal da comunicação paralela.
Observe na tabela abaixo, a função de cada um dos 25 fios do cabo paralelo. Perceba as colunas COMP.
(Computador) e IMP. (impressora), que exibe a direção do fluxo da informação.

IT IDENTIFICAÇÃO COMP. IMP. UTILIZAÇÃO


1 STROBE → Avisa a IMP que dados serão enviados
2 DATA 0 → Bit de dado nº1
3 DATA 1 → Bit de dado nº2
4 DATA 2 → Bit de dado nº3
5 DATA 3 → Bit de dado nº4
6 DATA 4 → Bit de dado nº5
7 DATA 5 → Bit de dado nº6
8 DATA 6 → Bit de dado nº7
9 DATA 7 → Bit de dado nº8
10 ACKNLG ← Impressora pode receber dados
11 BUSY ← Impressora não pode receber dados
12 PE ← Papel fora ou amassado
13 SLCT ← Impressora On-line
14 AUTO FEED XT → Avanço automático

Dailson Fernandes Página: 11


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

15 ERROR* ← Condição de erro da impressora


16 INIT* → Reinicializa a impressora
17 CTS/SLCTIN → Seleção de entrada
18 GND Terra ( 0 Volt)
19 GND Terra ( 0 Volt)
20 GND Terra ( 0 Volt)
21 GND Terra ( 0 Volt)
22 GND Terra ( 0 Volt)
23 GND Terra ( 0 Volt)
24 GND Terra ( 0 Volt)
25 GND Terra ( 0 Volt)

3.1.3. Conectores do Cabo Paralelo


Os conectores que formam as duas extremidades do cabo paralelo são:

DB 25 MACHO CENTRÔNICS

Obs: Centrônics é o nome da empresa que foi pioneira na comunicação paralela.


O Conector Centrônics tem 36 pinos e é do tipo macho.

3.1.4. Limite do Cabo Paralelo


O cabo paralelo não deve ser maior do que 3m, para que não sofra interferêcias de sinais de rádio, pois quando
maior que isto funciona como uma “antena”. Se for necessário um cabo maior que 3m, é necessário que seja
confeccionado um cabo blindado, pois nas lojas da cidade é difícil encontrar estes tipos de cabos. Uma das saídas
seria o catálogo da Blackbox (www.blackbox.com.br) que vende equipamentos especiais e no seu catálogo é
possível encontrar um cabo paralelo de 21m.

3.1.5. Conectores da Comunicação Paralela


Os outros conectores utilizados na comunicação paralela são os seguintes:

Conector DB-25 Macho do lado do cabo Conector Centrônics (Um dos lados do cabo)

Conector DB-25 Fêmea (Traseira do gabinete) Conector D-SHELL (Na impressora)

3.1.6. Designação da Porta Paralela


A Porta Paralela recebe dois nomes. Um nome é o lógico, ou seja, o que os sistemas operacionais (como Ms-Dos,
Windows95, Windows98) a chamam.
Os Sistemas Operacionais a chamam de LPT, que quer dizer Line PrinTer (linha de Impressora). Já o nome físico
desta porta, ou seja, o nome que o processador usa para acessá-la é 378h.

Dailson Fernandes Página: 12


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.1.7. Quantidade das Portas Paralelas


Um microcomputador do padrão PC-AT, vem preparado para Ter até 3 portas paralelas, mas no microcomputador
normalmente só vem conector para uma.
Quando falamos em quantidade de portas paralelas temos que enumerá-las, então usamos um número logo após o
nome dela.
Veja:
Lpt1
Lpt2
Lpt3

3.1.8. Relação Entre os Endereços das Portas Paralelas


Abaixo você encontrará o nome da porta relacionado com o seu endereço de hardware

PORTA ENDEREÇO
LPT1 378h ou 378
LPT2 278h ou 278
LPT3 3BCh ou 3BC

3.1.9. Velocidade da Comunicação Paralela


A velocidade máxima da comunicação paralela é de 800.000 bps. Mas na realidade velocidade máxima alcançada
pelos computadores e periféricos atuais chega em torno de 600.000 bps.

3.1.10. EXERCÍCIOS

1º O Que são Portas de Comunicação ?

2º Cite as Portas de Comunicação existente em um PC .

3º Explique a Comunicação Paralela.

4º Sabemos que Porta Paralela é sinônimo de Porta de Impressora, mas como esta porta é chamada pelos programas
?

5º Quantas Portas Paralelas um PC pode ter ?, Quais são e qual já vem no micro?

6º Como também é conhecida a Comunicação Paralela ?

7º Cite a estrutura do Cabo Paralelo Padrão (fios, conectores, como é utilizado... )

8º Qual a velocidade máxima da Comunicação Paralela e qual a alcançada pelos atuais computadores ?

9º Explique o local onde encontramos estes conectores (em relação a Comunicação Paralela)

DB-25 M_________________________ DB-25 F_____________________

CENTRÔNICS________________________D-SHELL____________________

10º Qual o limite de tamanho de um Cabo Paralelo e porque ?

3.2. Portas Seriais

O Que caracteriza este tipo de porta é o estilo que ela transmite as informações.

Dailson Fernandes Página: 13


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

A Porta Serial transmite os bits em fila, ou seja, um após o outro.


Veja:

1 0 1 0 1 0

Este tipo de comunicação é também chamada RS-232 ou RS-232 C


Obs: O primeiro nome dado pela IBM a comunicação serial foi: Comunicação de Dados Assíncrona.

3.2.1. Cabo Serial


Não há um cabo serial padrão como o da impressora, mas todos usam esta estrutura interna:
Num total de 9 fios temos:

2 fios para a transmissão de dados (o byte):


Estes fios são utilizados para a transmissão dos dados que serão transmitidos. Destes dois fios, um serve para
transmitir o outro para receber.
6 fios para a comunicação entre os dispositivos
Estes fios são utilizados para para informar o “status” dos dispositivos. Por exemplo: os dispositivos são capazes de
trocar informações de segurança, velocidade entre outras.
1 fios para terra.
Este fio é usado para aterrar o sinal da comunicação serial.

3.2.2. Exemplo de um Cabo Serial


Citaremos aqui um cabo serial clássico: O cabo da impressora seial

DB 25 MACHO DB 25 FÊMEA

3.2.3. Conectores da Comunicação Serial


Os outros conectores utilizados na comunicação serial são os seguintes:
DB 9 MACHO: Utilizado na traseira do computador (geralmente onde é ligado o mouse)
DB 25 MACHO : Utilizado no traseira do microcomputador.

Dailson Fernandes Página: 14


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Extremidade do Cabo Serial


com conector DB - 9 Fêmea

Conector DB - 9 Macho

Conector da Interface Serial


no Computador

Conector DB-25 Macho

3.2.4. Limite de um Cabo Serial


Não há problemas com distância na comunicação serial. O cabo pode ser de qualquer tamanho, se necessário usando
repetidores.

3.2.5. Velocidade da Comuncação Serial


A comunicação serial padrão RS-232 foi projetada para no máximo Ter 115.000 bps. O dispositivo atual mais
rápido para este tipo de comunicação é o modem de 56.700 bps, ou seja, apenas metade do projetado.

3.2.6. Designação da Porta Serial


A Porta Serial recebe dois nomes. Um nome é o lógico, ou seja, o que os sistemas operacionais (como Ms-Dos,
Windows95, Windows98) a chamam.
Os Sistemas Operacionais a chamam de COM, que quer dizer Comunication (Comunicação em inglês). Já o nome
físico desta porta, ou seja, o nome que o processador usa para acessá-la varia entre 3F8h a 2E8h.

3.2.7. Quantidade das Portas Seriais


Um microcomputador do padrão PC-AT, vem preparado para ter até 4 portas seriais, mas normalmente só vem
conector para duas.
Quando falamos em quantidade de portas seriais temos que enumerá-las, então usamos um número logo após o
nome dela.
Veja:
Com1
Com2
Com3
Com4

Dailson Fernandes Página: 15


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.2.8. Relação Entre os Endereços das Portas Seriais


Abaixo você encontrará o nome da porta relacionado com o seu endereço de hardware

PORTA ENDEREÇO
COM1 3F8 ou 3F8h
COM2 2F8 ou 2F8h
COM3 3E8 ou 3E8h
COM4 2E8 ou 2E8h

3.2.9. Relação Entre a Porta e os Conectores

Na hora de montar o microcomputador é muito importante saber os conectores certos para encaixá-los no local
certo.
Veja

COM1 : DB-9 MACHO


COM2 : DB-25 MACHO

Obs: O conector do joystick, que também é um dispositivo serial é um DB15-Fêmea, que normalmente só se
apresenta nas placas de som.

Conector de 25 pinos
Pino Função Sigla
2 Transmissão de dados TXD
3 Recepção de dados RXD
4 Solicitação de envio RTS
5 Pronto para enviar CTS
6 Data set pronto DSR
7 Terra do sinal GND
8 Detecção de portadora CD
20 Terminal de dados pronto DTR
22 Indicador de chamadas RI
Descrição dos pinos do conector DB-25 na porta serial

Conector de 9 pinos
Pino Função Sigla
1 Detecção de portadora CD
2 Recepção de dados RXD
3 Transmissão de dados TXD
4 Terminal de dados pronto DTR
5 Terra do sinal GND
6 Data set pronto DSR
7 Solicitação de envio RTS
8 Pronto para enviar CTS
9 Indicador de chamadas RI
Descrição dos pinos do conector DB-9 na porta serial

Dailson Fernandes Página: 16


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.2.10. Modos de Comunicação

Quando se está trabalhando no universo da comunicação serial há basicamente três formas de


comunicação: Simplex, Half-Duplex e Full-Duplex.

A comunicação simplex é realizada em um sentido único. Cada equipamento só poderá transmitir ou


receber exclusivamente. Se há uma comunicação entre A e B, A transmite e B recebe.

A comunicação Half-Duplex é realizada em dois sentidos, porém um de cada vez. No exemplo acima, hora
A transmite e B recebe e em seguida B transmite e A recebe e assim sucessivamente.

A comunicação Full-Duplex é realizada em ambos os sentidos porém de modo simultâneo. Essa última
exige a presença de dois canais de transmissão trabalhando em paralelo. Essa necessidade motivou a interface serial
a possuir dois canais de comunicação: um para envio e outro para recebimento.

3.2.11. Parâmetros da Comunicação Serial

Tratando-se do envio de dados de modo serial, torna-se necessário a definição de um protocolo para que a
transmissão seja efetivada corretamente. Protocolo aqui tem o sentido de estabelecimento de regras fixas e bem
definidas.

3.2.11.1. Paridade (parity)


Ao ser transmitido de um ponto para outro o dado, que no caso trata-se de um byte, deve ter a garantia de
que chegará ao seu destino exatamente como saiu do transmissor; ou pelo menos o receptor deverá identificar se o
dado que chegou está de forma correta ou teve a sua estrutura alterada. Caso esteja alterado o receptor pode
requisitar nova transmissão para verificação ou retificação.

Esse método de detecção de erros dá maior segurança ao sistema e é bastante utilizado nos computadores
digitais. Uma das formas de se implementar uma segurança na transmissão de dados por meio eletrônico digital é a
paridade.

Dá-se o nome de paridade a um método de se agregar a um byte mais um bit, o bit de paridade. Este bit
determina se o dado que chegou está do mesmo modo que saiu.

Há dois modos de se estabelecer a paridade: paridade par (even) ou paridade ímpar (odd).

Na paridade par o bit extra é ajustado para 1 se o total de bits 1´s, inclusive o de paridade é par e é ajustado
para 0 se o total for ímpar. Isto é, o bit de paridade ao ser acrescentado mantém o caráter par do total de 1´s do byte.
Assim, na paridade par o total de bits 1´s deverá ser sempre par.

Exemplo:

Deseja-se enviar o byte 11011011. O total de bits 1´s é 6 ao acrescentarmos o de paridade este deverá ser 0
para garantir uma paridade par. Assim o byte ficará na forma 110110110. Onde este último 0 (zero) é o bit de
paridade.

Na paridade ímpar o bit extra é ajustado para 1 se o total de bits 1´s, inclusive o de paridade é ímpar e é
ajustado para 0 se o total for ímpar. Isto é, o bit de paridade ao ser acrescentado mantém o caráter ímpar do total de
1´s do byte. Assim, na paridade ímpar o total de bits 1´s deverá ser sempre ímpar. É exatamente o simétrico da
paridade par.

Exemplo:

Dailson Fernandes Página: 17


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Deseja-se enviar o byte 11011011. O total de bits 1´s é 6 ao acrescentarmos o de paridade este deverá ser 1
para garantir uma paridade ímpar. Assim o byte ficará na forma 110110111. Onde este último 1 (um) é o bit de
paridade.

Com isso, se o receptor está ajustado para trabalhar com a paridade par e recebe o dado 110010110 sabe
que ocorreu um erro na transmissão. Isso é detectado simplesmente pela contagem dos bits 1´s. Como o total é 5 e a
paridade é par ocorreu um erro pois o total deveria ser sempre par!

A paridade é utilizada através de mnemônicos os quais são:

Paridade Sigla
Par E
Ímpar O
Nenhuma N
Modos de paridade

3.2.11.2. Start e Stop Bit


Ao ser enviado um byte com ou sem bit de paridade o receptor deve saber onde começa e onde termina o
conjunto de bits transmitido. Para se definir um sinalizador pode-se usar um bit a mais no início e no final do grupo
de bits para determinar os limites do dado.

A Figura abaixo mostra um esboço de uma seqüência de bits com três start bit e dois stop bit.

Conjunto de Bits 2 Stop Bits


na Comunicação Serial Paridade
Par
110 / 220

8 Data Bits

3 Start Bits

Seqüência de bits na comunicação serial


O start bit é o bit ou grupo de bits que determina o início do conjunto de bits de dados e o stop bit é o bit ou
grupo de bits que indica o final dos bits do pacote. Como o receptor na chegada dos bits faz uma contagem para
verificar o total de bits enviados, há a necessidade de que transmissor e receptor estejam em perfeito acordo para
que não seja recebido dado de forma incorreta.

Dailson Fernandes Página: 18


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Por isso, nas configurações dos dispositivos seriais faz-se um ajuste da existência e da quantidade dos start
e stop bits

3.2.11.3. Baud Rate


É definido como sendo a taxa de transferência de bits na linha de transmissão. Essa taxa é dada em bits por
segundo - bps. Não leva em consideração se os bits são de dados ou de segurança.

As taxas mais comuns são de 2400, 9600, 14400, 19200, 28800, etc... A maior taxa possível nas seriais
mais comumente encontradas é de 115200 bps.

3.2.11.4. Data Bits


Este parâmetro define o total de bits de dados do conjunto de bits a ser transmitido. Se o Data Bit vale 8
significa que dentre os bits que estão sendo transmitidos apenas oito são de dados e os demais são parâmetros de
segurança.

3.2.11.5. Definição dos parâmetros


Quando se configura um dispositivo serial deve-se ajustar os seus parâmetros de comunicação. A ordem
normalmente encontrada em todos os dispositivos é a seguinte:
• Velocidade (Baud Rate)
• Data Bits (Bits de dados)
• Paridade (Parity)
• Stop Bit
Desse modo quando se deseja configurar uma impressora para trabalhar em modo serial com 8 bits de
dados, nenhuma paridade, velocidade de 38400 bps e um stop bit, necessita-se de passar os parâmetros:

38.400, 8, N, 1

3.3. Problemas e Testes


Nem sempre pode-se atribuir os defeitos de dispositivos conectados ao computador a estes próprios. Em
alguns casos as interfaces não estão funcionando corretamente. Para se realizar um teste consistente deve-se
confeccionar um conector especial chamado de LOOPBACK. O nome está baseado na sua função: possibilitar que
os dados enviados sejam recebidos pela própria porta para a confirmação do funcionamento.

3.3.1. Loopback para as portas seriais


Os esquemas abaixo mostram as ligações necessárias para a realização de testes nas interfaces seriais
sejam com conector DB-25 ou DB-9.
DB-25 DB-9
PINO PINO PINO PINO
2 3 1 4, 6
4 5 2 3
6 8, 20 7 8
Montagem do Loopback para portas seriais

Dailson Fernandes Página: 19


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3.3.1.1. Loopback para as portas paralelas


O esquema abaixo mostra as ligações necessárias para a confecção de loopback para testes nas interfaces
paralelas com conector DB-25.
DB-25
PINO PINO
1 12, 13, 14
2 15
10 16
11 17
Montagem do Loopback para portas paralelas

3.3.1.2. Testes e avaliações


Uma vez de posse dos conectores de loopback, pode-se verificar o funcionamento correto de uma porta.

Para esse teste deve-se conectar na porta correta o loopback confeccionado. Em seguida aciona-se o
programa de diagnóstico selecionado e de acordo com as opções exibidas na tela procede-se ao teste propriamente
dito.

O programa na verdade faz um envio e recebimento recíproco e verifica a consistência desses dados. Caso
o funcionamento esteja correto o teste passa sem problema, porém caso haja alguma falha há uma detecção
imediata. Deve-se tomar cuidado para não confeccionar o cabo erradamente e depois condenar a interface de E/S.

3.3.2. Exercício

1º O Que caracteriza a Comunicação Serial ?

2º Qual a velocidade máxima alcançada pela Comunicação Serial ?

3º Cite a estrutura “Padrão” de um Cabo Serial (Conectores, fios, etc...)

4º Destes fios, quantos são usados na transmissão de dados ?

5º Como o Ms-Dos chama as Saídas Seriais ?

6º Quantas Saídas Seriais já vem no micro ?

7º Cite os nomes das Saídas Seriais, relacionando com seus respectivos conectores.

8° Como também é chamada a Comunicação Serial ?

9º Como é designada as Portas Seriais pelo Hardware (computador) ?

10º Explique:
28.800 , 7 , E , 2
11º O Que caracteriza um Conector de LoopBack ?

12º Como é feito um teste de LoopBack e para que serve ?

Dailson Fernandes Página: 20


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

13º O Que é Protocolo ?

14º Quais são os protocolos utilizados na Comunicação Serial ?

Vamos agora estudar a segunda porta de comunicação a IRQ.

3.4. IRQ (Interruped Request)

IRQ quer dizer interrupção requerida. Irq é uma sinalização recebida pelo processador enviada por algum
dispositivo requisitando atenção imediata.
Por exemplo: o mouse para se mover, pede ao processador para calcular todos os passos necessários para tal tarefa.
A impressora para imprimir, recebe ordens do processador, o drive para girar precisa de comandos vindos
diretamente do processador. Mas se tudo isto for pedido de uma só vez, quem o processador atenderá primeiro ????
Para desfazer tal complicação foi inserido nos computadores de padrão PC-AT o recurso IRQ.
IRQ são canais que cada dispositivo tem com o processador, estes canais estão enumerados de 0 (zero) a 15 e a
regra é simples: Os canais de menor número tem maior prioridade (os mais novos tem prioridade dos que os mais
velhos) e isto resolve o problema acima envolvendo o mouse, impressora e o drive, basta saber quem está no canal
mais prioritário para o processador, assim ele atende um por vez e pronto ! Todos estão felizes.
Vale a pena ressaltar o seguintes tópicos:

Se dois dispositivos chegam ao mesmo tempo para pedir atenção do processador ele atende um, depois o outro.
Dois dispositivos podem usar a mesma IRQ desde que não seja ao mesmo tempo
Se dois dispositivos acessarem a mesma IRQ ao mesmo tempo o provavelmente o processador travará.

3.4.1. Quando recebida um interrupção o que acontece ?


Para você entender bem direitinho esta história aqui vai os passos que o processador faz quando recebe uma
interrupção:

Processador recebe um interrupção


Processador verifica a prioridade desta interrupção
Processador “viu” que esta interrupção é prioritária
Processador guarda na memória tudo que está fazendo no momento
Processador atente a interrupção
Após terminar de atender esta interrupção prioritária o processador:
Retorna da memória a situação anterior
Continua a fazer o que estava a fazer antes

Para fechar este assunto, aqui vai a tabela de IRQ de um PC-AT. Você pode verificar em qualquer micro usando
programas de diagnósticos que serão vistos neste curso.

IRQ DESCRIÇÃO
IRQ0 Temporizador – Relógio do Sistema
IRQ1 Teclado
IRQ2 Usada internamente pelo processador
IRQ3 Interface Serial (Com2 e Com4)
IRQ4 Interface Serial (Com1 e Com3)
IRQ5 Interface Paralela (Lpt2)
IRQ6 Controladora de discos flexíveis
IRQ7 Interface paralela (Lpt1)
IRQ8 Usada internamente pelo chip CMOS (bios)
IRQ9 Placa de vídeo
IRQ10 Reservada (não usada)

Dailson Fernandes Página: 21


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

IRQ11 Reservada (não usada)


IRQ12 Reservada (não usada)
IRQ13 Coprocessador aritmético
IRQ14 Controladora de disco rígido e cd-rom (IDE)
IRQ15 Reservada (não usada)

3.4.2. A confusão entre IRQ2 e IRQ9


No antigo IBM PC XT, existia apenas um controlador de interrupções. A linha IRQ2 era ligada a um dos pinos do
slot ISA, e podia ser utilizada por placas de expansão. Nos PCs modernos, o IRQ2 não está disponível, sendo usado
para a conexão com o segundo controlador de interrupções. No pino do slot ISA onde antes ficava ligado o IRQ2, a
IBM colocou uma nova interrupção, a IRQ9. Por isso muitos fazem confusão entre IRQ2 e IRQ9. Em placas atuais,
quando o manual faz referência ao uso da IRQ2, entenda que na verdade o correto é IRQ9, já que o IRQ2 está
indisponível. Graças à substituição do IRQ2 pelo IRQ9, placas de expansão de 8 bits que antes usavam o IRQ2 nos
velhos PCs de classe XT, puderam funcionar nos slots ISA de 16 bits, fazendo uso da IRQ9.

3.5. DMA (Direct Memory Access)

A Sigla DMA quer dizer: Acesso Direto a Memória e também faz parte das portas de comunicação. Este recurso é
utilizado por poucos dispositivos mas é muito valioso na tarefa que se propõe.
A filosofia é: Dispositivos acessarem a memória RAM (a memória de processamento) diretamente sem “incomodar
o processador”, deixando-o livre para executar outras tarefas. E porque acessar diretamente a memória RAM ? O
Fato é simples. Quando um dado está na memória RAM é porque ele já está processado , pronto para ser utilizado
pelos dispositivos, geralmente todos os dados para ficarem “prontos” para serem utilizados passam primeiro pelo
processador que o coloca disponível na memória RAM para que “todos” usem, e se eu consigo “jogar” um dado na
memória RAM diretamente sem passar pelo “crivo” do processador, isto quer dizer que ganhei em velocidade e
desempenho.

3.5.1. Controlador de DMA


Quem controla todo este acesso é um circuito denominado : Controlador de DMA que fica dentro do Chipset na
placa mãe que você estudará posteriormente. Ele que cuida de informar ao processador tudo que está acontecendo
em relação aos acessos a memória dos dispositivos que usam DMA.

3.5.2. Quantos canais de DMA existem ?


Até agora 8 , são enumerados de 0 a 7

3.5.3. Quem usa DMA ?


Atualmente as unidades de disco flexível (drive A: e B:) a placa de som e o próprio controlador de DMA.
Uma nova tecnologia incorporada aos HD’S chamada UDMA (Ultra-DMA) trouxe também o este dispositivo para
o seleto grupo dos que usam DMA.

CANAL QUEM USA


0 PLACA DE SOM
1 PLACA DE SOM
2 DRIVES
3 LIVRE
4 CONTROLADOR DE DMA
5 LIVRE
6 LIVRE

Dailson Fernandes Página: 22


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

7 LIVRE

3.5.4. Como Visualizar a Situação das Portas de Comunicação do PC

Se você quiser visualizar como anda a situação atual das IRQs e DMA do seu micro faça o seguinte:
1º PASSO: No Windows 95 ou Windows 98 vá ao ícone Meu Computador e pressione o botão direito do mouse.
Em seguida escolha a última opção: Propriedades. Vai aparecer uma tela semelhante a esta:

2º PASSO: Clique aqui em


Gerenciador de Dispositivos.

Irá aparecer a seguinte tela:

Dailson Fernandes Página: 23


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

3º PASSO: Clique
aqui em Propriedades.
E finalmente desfrute da visualização das IRQs, DMAs, Portas de E/S e Memória do seu micro.

Dailson Fernandes Página: 24


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Outra maneira ainda mais completa de ver a situação das portas de comunicação e de todos os periféricos do seu
microcomputador pelo Windows 98 é através do Menu Iniciar / Acessórios / Ferramentas de Sistema /
Informações sobre o Sistema. Aparecerá a seguinte tela:

No Ms-Dos digite: MSD, logo após a letra Q e aparecerá a seguite tela:

Para sair do MSD tecle F3.

Dailson Fernandes Página: 25


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

4.Como manusear equipamentos


Usuários ou técnicos inexperientes podem, ao invés de consertar, estragar mais o PC se não o manusearem
corretamente. Devemos lembrar que estamos lidando com computadores, que são equipamentos extremamente
delicados. Apesar de muitas placas, drives e componentes serem baratos, mesmo assim são sensíveis e necessitam
dos mesmos cuidados dispensados aos equipamentos caros.
O principal, e mais importante cuidado a ser tomado por quem manuseia equipamentos é o seguinte:
Antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, seja ela de chips, placas, cabos, conectores, periféricos e drives de
qualquer tipo, todos os equipamentos devem estar desligados

4.1. Conexão de Periféricos


A maioria dos chips e placas ficam danificados permanentemente caso sejam removidos ou colocados com o
computador ligado. O mesmo se aplica a periféricos. Quando uma impressora, mouse, teclado, scanner, ZIP Drive
ou câmera são conectados ou desconectados, devemos desligar o computador e o periférico, caso este possua
alimentação própria. Se esta regra não for respeitada e mesmo assim nada for danificado, trata-se simplesmente de
uma questão de sorte.

4.2. Para conectar uma impressora ou equipamento com alimentação própria:


a) desligar o computador e a impressora ou equipamento.
b) conectar o computador à impressora ou equipamento pelo cabo apropriado, prendendo por seus parafusos.
c) ligar a impressora ou equipamento e, logo em seguida, o computador.

4.3. Para desconectar uma impressora ou equipamentos com alimentação


própria:
a) desligar o computador e, logo em seguida, a impressora o equipamento.
b) desconectar o cabo.
c) ligar o computador.

A regras para conexão e desconexão de impressoras aplicam-se a outros equipamentos que possuem alimentação
própria, como scanner de mesa, ZIP Drive externo, câmera digital, etc.

4.4. Para conectar mouse, scanner manual, teclado ou joystick:


a) desligar o computador.
b) conectar o dispositivo, prendendo através dos seus parafusos, se for o caso.
c) ligar o computador.

4.5. Para desconectar mouse, scanner manual, teclado ou joystick:


a) desligar o computador.
b) desconectar o mouse, scanner ou teclado.
c) ligar o computador.
As regras acima valem também para qualquer tipo de dispositivo que não possua alimentação própria, como por
exemplo, câmeras de vídeo, canetas digitais, leitores de códigos de barra, etc.

4.6. Para desconectar chips, placas ou cabos internos


a) desligar o computador.
b) desconectar a placa, chip ou cabo interno.
c) ligar o computador

Uma outra boa prática é desligar o computador para fazer também conexões mecânicas. Para aparafusar ou
desaparafusar drives de disquetes, discos rígidos e drives de CD-ROM, fonte, conectores seriais ou qualquer outra

Dailson Fernandes Página: 26


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

peça presa por parafusos, o computador deve ser antes desligado. Uma peça metálica qualquer, como por exemplo,
um parafuso, ao cair sobre uma placa pode causar um curto-circuito caso o computador esteja ligado, causando
danos irreversíveis.
Igualmente importante é o correto manuseio de cabos. Ao retirar qualquer tipo de cabo, devemos puxar sempre pelo
conector, e não pelo cabo. Puxando pelo cabo, as ligações elétricas entre o cabo e o conector são desfeitas, causando
mau contato. Essa regra é aplicada para qualquer tipo de cabo:

cabo flat de drives de disquetes, drives de CD-ROM e discos rígidos


cabo do teclado
cabos das interfaces seriais
cabos da fonte de alimentação
cabos da rede elétrica
cabo do mouse
cabo do scanner
cabo do vídeo do monitor
cabos das conexões do painel do gabinete
cabo da impressora

Deve ser lembrado que todo cabo tem uma forma certa de encaixe. Uma ligação invertida pode, em certos casos,
causar dano. Muitos conectores têm um formato tal que impede a ligação errada. Isto é particularmente verdadeiro
naqueles que ficam na parte exterior do computador. Já as conexões internas, por exemplo, as ligações de cabos flat
nas respectivas placas, muitas vezes não possuem esse tipo de proteção, já que teoricamente devem ser manuseados
por quem sabe o que faz.

4.7. Eletricidade Estática

Quando estamos com o corpo carregado de cargas elétricas e tocamos uma peça metálica, uma parte da nossa carga
é transferida para esta peça. Durante essa transferência surge uma pequena corrente elétrica (lembrar que a corrente
elétrica nada mais é que o movimento de cargas elétricas). Se o corpo metálico a ser tocado for um pino de um chip,
o mesmo será submetido a uma corrente instantânea acima da qual foi projetado para funcionar. Muitos chips
podem ser danificados com essa descarga, principalmente as memórias, processadores e chips VLSI. Devemos
então evitar tocar nesses componentes e também evitar que nosso corpo acumule cargas elétricas excessivas. O
corpo humano acumula cargas elétricas nas seguintes situações:
Em ambientes muito secos. Locais como Brasília, onde a umidade relativa do ar é muito baixa dificultam a
dissipação das cargas elétricas existentes nos objetos. Uma sala com ar condicionado também tem o mesmo
problema.
Em salas com piso de material plástico, carpete ou piso suspenso. O chão, quando feito de um material de melhor
condutividade, como cerâmica ou mármore, facilita a dissipação de cargas elétricas. Por essa razão, um bom
laboratório de eletrônica deve possuir piso de cerâmica, mármore, granito ou algum material similar.
Quando o técnico senta em uma cadeira forrada de plástico, recebe parte da carga elétrica acumulada na cadeira.

Dailson Fernandes Página: 27


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Para manusear placas e chips deve-se, antes de mais nada, realizar a descarga eletrostática. Pode ser feita de forma
muito simples. Basta tocar com as duas mãos, as partes metálicas do gabinete do computador. Esta descarga pode
ser feita também pelo toque em uma janela de alumínio, não pintada.
Uma outra forma segura de trabalhar com material eletrônico é usar a pulseira anti-estática. Desta forma o técnico
fica permanentemente aterrado e seu corpo não acumula nenhuma carga estática. A outra ponta do fio pode ser
presa à chapa metálica do gabinete do PC.
O corpo humano acumula eletricidade estática à medida em que a pessoa anda, senta em uma cadeira, retira um
casaco, abre uma porta, ou mesmo quando toca em um outro material já carregado com eletricidade estática. Ao
tocar em um componente eletrônico, as cargas estáticas são transferidas rapidamente para este componente, uma
espécie de "choque" de baixíssima corrente, mas o suficiente para danificar parcialmente ou totalmente os circuitos
internos existentes dentro dos chips. Esses chips podem danificar-se imediatamente, ou ficarem parcialmente
danificados, passando a exibir erros intermitentes, ficando sensíveis a temperatura, e podendo até mesmo
queimarem sozinhos depois de algum tempo.

4.8. Como pegar nas placas

Ao manusear placas você deve manter a ética de um bom profissional.


Sempre ao receber uma placa de uma outra pessoa, pegue-a como se fosse uma bolacha cream cracker cheia de
manteiga, sempre pegando pelas bordas. Veja por exemplo como se deve pegar em uma placa mãe. Escolha a
maneira correta ! Sempre !!!

Abaixo mais algumas ilustrações envolvendo alguns equipamentos do hardware:

Certo ☺ Errado

Dailson Fernandes Página: 28


Montagem de Microcomputadores
ESCOLA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

Certo ☺ Errado

Certo ☺
Errado

Errado
Certo ☺

Certo ☺ Errado
Para evitar o dano aos componentes eletrônicos, o mínimo que devemos fazer é segurá-los de tal forma que seja
evitado o contato direto com nossas mãos.
ELETRICIDADE ESTÁTICA É COISA SÉRIA !!!

Dailson Fernandes Página: 29

Potrebbero piacerti anche