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perspectivas1
Hugo L. Ribeiro
Pensando
musicologia
como
cincia
musical
(musikwissenchaft),
explicado
atravs
anlise
metodolgica
dos
procedimentos
cientficos. Nesse sentido ser racional o que Rorty define como ser metdico; isto
, ter critrios para o sucesso estipulado [antecipadamente].3 De outro lado h uma
linha pragmtica que, longe de estipular uma dicotomia entre objetividade e
subjetividade, v a cincia a servio da sociedade, onde a verdade de certa forma
relativa.
A anlise musical, influenciada pelas correntes tericas e filosficas desse
mundo cientfico, uma vez que se encontra inserida dentro dele, pode tambm ser
vista sob esses dois ngulos: como um processo, cuja ao meticulosa leva a
possveis respostas; ou como uma ferramenta, cuja finalidade est intimamente
relacionada ao problema previamente levantado.
Ao se examinar um produto musical de um ponto de vista exclusivista, onde
h somente uma verdade e essa verdade s poder ser descoberta atravs da escolha
do mtodo correto, aplicado de forma correta, poder-se- incorrer no risco da anlise
musical ter como nico mrito provar a si mesma e, sob uma redoma cientificista
eleger verdades que no tenham relao como o todo social que a cerca. No entanto,
uma anlise inclusivista, na qual diversos pontos de vistas so aceitos como
possveis, e a relatividade atribuda aos resultados, s vezes contraditrios entre si,
pode gerar um receio quanto validade do mtodo, da anlise, e do analista.
Fica ento a pergunta: se ambas opes incorrem em questionamentos e
problemas inerentes sua prpria natureza, como podemos optar por uma linha
exclusivista ou inclusivista frente anlise musical? Simples. No podemos.
sabido que contradies so inseparveis do comportamento humano, e mais
ainda, existe sempre uma gra nde possibilidade de que todo estudo empreendido