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slidas. Isto seguido pelos preos das aes russas que estavam sendo cotadas na
bolsa de valores de Paris.
A linguagem destas figuras est muito mais clara, mais precisa, mais convincente, mais
sria do que as consignas fabricadas pelos social-revolucionrios de Reval, os
mencheviques de Berlim (Martov e Abramovich) e os anarquistas de Makhno, seus
aliados. Makhno exige (ou, mais corretamente, exigiu) sovietes livres. Martov e Dan
exigem sindicatos independentes e uma completa mitigao da ditadura. Petrichenko
quer sovietes sem comunistas. Chernov defende uma Assemblia Constituinte. O
general Kozlovsky no se apressa em falar da monarquia, mas oferece meramente os
seus servios para atirar nos bolcheviques. Milyukov, no seu peridico de Paris, tambm
no est interessado, por enquanto, nas consignas emitidas por Petrichenko e Dan, mas
aguarda sua oportunidade e coleta (muito tarde, que pena!) dentre os financeiros e
capitalistas russos situados no exterior milhes de francos para ajudar aos rebeldes.
Enquanto isso, a bolsa de valores europia anota calmamente, de caneta em punho: Em
Petrogrado os mencheviques esto causando um alvoroo; as aes da Putiov Works
subiram a um valor de 10 francos. Chernov promete abrir a Assemblia Constituinte;
outros 5 francos marcaram em alta. Em Kronstadt a artilharia falou em nome dos
sovietes contra os comunistas; isso significa que os capitalistas belgas podero voltar
aos seus trabalhos e minas no Donbas uma alta para essas aes de 20-30 francos.
Fontes:
Original: http://www.marxists.org/archive/trotsky/works/1921-mil/ch61.htm
Traduo: http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/12/341736.shtml