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Teologia da prosperidade: porque a odeio tanto?

Posted: 01 Mar 2010 11:30 AM PST


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Por Leonardo Gonçalves

Desde que comecei a minha militância cristã, tenho tido muitos choques com alguns adeptos da
teologia da prosperidade. Com a promessa de riquezas, carros mansões e de uma saúde de ferro, os
pastores adeptos desse movimento iludem os “fiéis” manipulando-os ao seu bel prazer.

É muito interessante notar que nos círculos da heresia da prosperidade, a benção do crente sempre
está relacionada a algum tipo de sacrifício financeiro: o famoso “toma lá, dá cá”. Deus, nesse sistema
teológico mercantil, é uma espécie de banco de crédito: Você dá o dinheiro pra ele, para depois receber
o investimento de volta com juros e correção.

Muitos adeptos dessa teologia são telepastores e tele-evangelistas que vivem pedindo dinheiro para
manter um programa no ar. O programa deles está sempre fechando as portas por falta de patrocínio,
mas a verdade é que esses programas levam anos no ar e nunca fecham. Seria um milagre? Sim, talvez
o milagre da multiplicação de marionetes, de novos parceiros-fiéis, socios-contribuintes do Show (da
exploração) da Fé.

Acho que o que esses telepastores precisam, além de um bom óleo de peroba para passar na cara, é
de uma aula de cristianismo bíblico. Se esses homens lessem a Bíblia, saberiam que Jesus nasceu num
estábulo emprestado, proferiu suas pregações num barco emprestado, montou num jumento
emprestado, recolheu o que sobrou dos pães e peixes num cesto emprestado e foi sepultado em um
túmulo emprestado. Só a cruz era dele.

Pedro e João, quando subiam ao templo para orar foram interpelados por um mendigo coxo que pedia
esmolas. Pedro disse àquele coxo: “não tenho ouro nem prata”. Creio que naquele dia o mendigo era
mais próspero financeiramente do que Pedro, pois é possível que ele estivesse esmolando ali há algum
tempo (o que lhe teria rendido algumas moedas). Contudo, Pedro e João tinham algo que aquele
mendigo coxo não possuia: “Mas o que tenho, isso te dou...”

Cada vez que leio a narrativa de Atos dos Apóstolos, fico ainda mais revoltado com o que os modernos
pastores estão fazendo com o cristianismo. Nos tempos do cristianismo primitivo, ser pastor significava
tornar-se alvo. Eles eram os primeiros a morrer em tempos de crise e perseguição. Hoje é diferente: ser
pastor significa ter status. E os crentes? Estes eram humilhados, aprisionados e açoitados, lançados às
feras; outros eram queimados vivos na ponta de uma estaca para iluminar os jardins do imperador. Vejo
isso e me pergunto onde está a prosperidade desses homens? Onde está a promessa de riqueza na vida
deles? Será que eles não eram crentes? Sim, o eram. E em maior proporção que muitos de nós, que em
meio à comodidade e ao luxo nos esquecemos de incluir Deus na nossa agenda diária.

E não é só na igreja primitiva que encontramos esses exemplos não: e o que dizer dos crentes de
aldeias paupérrimas da África, que padecem das coisas mais necessárias e comuns? Crentes que fazem
uma só refeição por dia e ainda agradecem a Deus pelo pouco que têm. Será que eles são
amaldiçoados? Será que a promessa de prosperidade não se estende a eles? Quanta hipocrisia!

Quando ouço falar de pastores presidentes que ganham 100 salários mínimos e de telepastores cuja
renda mensal ultrapassa a cifra dos milhoes de reais, ou ainda de salafrários que constroem mansões de
mármore importado em Campos do Jordão, meu coração entristece ao ver o quanto nos distanciamos
daquele cristianismo bíblico, saudável, puro e simples, que não promete riquezas na terra, mas garante
um tesouro no céu.

Definitivamente, não posso compactuar com essa corja de ladrões, vendilhões do templo e
comerciantes da fé. Não posso concordar com essa doutrina diabólica e anticristã que transforma o
evangelho em uma empresa religiosa, em uma sociedade onde o distintivo do crente não é o amor, mas
a folha de pagamento do “fiel”. Não consigo deixar de odiar esse sistema porco, imundo, onde o nome
de Jesus é usado para ludibriar os ingênuos. Também não posso deixar de desmascarar esses falsos
mestres, discípulos de Balaão, que por causa da paixão pelo vil metal vão além dos limites bíblicos e
profetizam o que Deus não mandou. Minha alma é protestante, e por isso não posso calar. Sei também
que há exceções, e que há muitos pastores que são sérios e não mercadejam a fé, mas acaso não são
as exceções a confirmação de uma regra?

Autor: Leonardo Gonçalves


Fonte: [ Púlpito Cristão ]

O Brasil, suas complexidades e a necessidade de se plantar igrejas saudáveis.


Posted: 01 Mar 2010 07:05 AM PST
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Por: Renato Vargens

O Brasil possui dimensões continentais e com ela as mais variadas realidades sociais, o que nos
proporciona um enorme desafio na evangelização e consolidação do trabalho evangélico. Realidades
como a do sertão nordestino, da população ribeirinha na Amazônia, das favelas do Rio de Janeiro e São
Paulo, além obviamente dos grandes centros urbanos, nos impõem a necessidade de trabalharmos com
afinco e determinação na pregação do Evangelho da Salvação Eterna.

Para dificultar nossa missão, nossas cidades são heterogêneas, repletas de sub-culturas diversicadas,
marcadas substancialmente pela violência e desigualdade social. Junta-se a isso o fato de que devido a
relativização dos valores morais e da familia, a população brasileira encontra-se submergida em pecado,
descontruindo a cada novo dia, os conceitos relacionados a moral e a decência.

Há pouco uma irmã em Cristo compartilhou que uma de suas amigas, com 23 anos anos de idade se
suicidou de forma brutal e violenta. Alías, é impressionante a quantidade de adolescentes que nos nos
últimos anos tem tirado a sua própria vida. Além disso, os pecados relacionados a sexualidade se
tornaram marcas indeléveis de uma sociedade que se encontra em estado de putrefação.

Diante do exposto sou tomado pela convicção de que a Igreja de Cristo necessita agir com intrepedez e
coragem na proclamação do evangelho. De fato, mais do que nunca precisamos anunciar o evangelho
integral do Senhor Jesus de forma inteligente a uma geração perdida que clama desesperadamente por
paz.

Para tanto, torna-se indispensável a capacitação e qualificação de pastores e líderes, bem como a
plantação de igrejas sérias e compromissadas com os ensinamentos das Escrituras Sagradas e que se
apresente a comunidade de modo contextualizado ,compartilhando o Evangelho do Reino de forma
relevante a nossa cultura.

Isto posto, estou convicto de que este é o tempo de Deus para que a Igreja de Cristo arregace as
mangas trabalhando com fé e ousadia cumprindo audacioamente o missão que o Senhor nos deu.

Pense nisso!

Autor: Renato Vargens


Fonte: [ Blog do autor ]

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Super resumo da espiritualidade alheia
Posted: 01 Mar 2010 06:52 AM PST
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A maneira com que as pessoas se relacionam com o culto comunitário a Deus reflete necessariamente a
natureza do relacionamento que possuem com a pessoa de Jesus. Simples assim.

Tentativas de se criar processos que facilitem a caminhada com o evangelho podem ser os maiores
inimigos da multiplicação de uma fé genuína. Isso ocorre por que as pessoas nascem com uma tendência
natural de valorizar o lado místico das coisas, quase sempre desprezando a compreensão que poderiam
obter através de suas ações.

Conheço muitas pessoas que pensam que o culto é o produto final daquilo que é a função da igreja na
vida das pessoas. Por este conceito estar invertido, criamos tantas anomalias espirituais… como os
parasitas (ou vampiros), que semana após semana recarregam suas energias sugando tudo que podem…
seja nas palavras que convém, seja na oração de encerramento; ou como os anestesiados que,
indiferente de qualquer coisa que Deus queira fazer, já estão confortáveis em se relacionar com o
evangelho e com as demais pessoas dentro de limites considerados seguros.

E esta análise não é novidade alguma. Da multidão que se aglomerava para ouvir pessoalmente os
ensinos de Jesus, o que mais havia era gente destes dois grupos. Quantos não o seguiram com o intuito
de usufruirem das multiplicações de pães, da cura das doenças e demais milagres? E quantos o seguiram
por que ele estava na moda? Ambos os grupos naufragaram antes da conclusão da obra da cruz.

Igualmente nós, precisamos saber em que grupo estamos.

Uma vez compreendendo que nossa vivência com o evangelho não deve se dar mais nestes níveis
superficiais, estaremos aptos a manifestar a natureza de nossa vocação. Os condenados caminhando
velozmente para a perdição inevitável. E os santificados, mesmo tentando seguir o curso da vontade
deste mundo, não conseguindo se distanciar da obra redentora da cruz. A diferença entre os dois é sutil…
mas reveladora!

Com a compreensão de que fazemos parte dos “salvos”, agora expressaremos nossa espiritualidade em
função de nosso relacionamento com a pessoa de Jesus. Nossa adoração se dará em cada pequeno
detalhe. E contaminaremos as reuniões públicas e as enfadonhas reuniões sociais/políticas que esta
geração insiste em chamar de igreja.

Uma fé genuína não é aquela que vê virtude na desgraça que a igreja se tornou. Mas é aquela que ignora
a instituição hipócrita e continua trabalhando onde as pessoas vivem. A igreja deve estar onde as
pessoas estão.

Autor: Ariovaldo Jr.


Fonte: [ Site do autor ]
Via: [ veSHAME Gospel ]
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