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Resp: Trata-se de prática abusiva por parte do Banco. Neste caso, o Sr. José tem
pleno direito de ingressar em juízo requerendo a revisão do contrato para que sejam
essas taxas retiradas. Quanto às que ele pagou em excesso serão devolvidas, em
dobro. Quanto ao Banco encerrar sua conta pelo fato acima mencionado, trata-se de
uma abusividade, cabendo perdas e danos.
2) Srª. Carmem comprou um forno micro-ondas para ser utilizado em sua casa.
Passadas duas semanas o produto começou a apresentar vícios de qualidade.
Procurando o fabricante do forno, o mesmo disse a consumidora que levasse
o bem a um dos seus agentes credenciados para sanar o vício. Questiona-se:
b) Caso o problema não seja resolvido dentro deste prazo, que direitos terá o
consumidor? (2,0)
Resp: O consumidor poderá optar em: Trocar o produto; Ficar com o mesmo, porém,
tendo direito a desconto, ou ainda pedir seu dinheiro de volta.
3) Srª. A Maria se viu atraída por uma publicidade exibida na TV, que oferecia
uma suntuosa gargantilha de ouro se resolveu comprar o produto por telefone.
Ao receber o colar, ficou frustrada, pois o mesmo era muito singelo, porém
resolveu usá-lo na mesma noite do jantar de noivado do seu afilhado. Neste
evento ninguém fez qualquer comentário sobre o colar.
Passados mais 05 dias, Srª. Maria resolveu devolver o colar. Ligou para a
distribuidora dizendo que o produto não era o que pensava.
Porém a atendente lhe informou que o produto estava exatamente com as
mesmas especificações da oferta na TV, inclusive quanto ao peso, tamanho e
espessura, portanto, não aceitava devoluções. Analise o caso segundo o CDC.
(2,0)
Resp: Segundo análise o CDC, a Srª Maria tem plena garantia de devolver a
gargantilha no prazo de 07 dias após o recebimento, seja por qual motivo for. Isso
se dá em compras feitas pela internet e, telefone e a esse prazo de 07 dias se dá o
nome de prazo de Reflexão. Pouco importa se ela usou. Se ele estiver intacto,
poderá devolvê-lo. Quanto ao frete, há divergência. Há decisões favoráveis e
contrárias ao pagamento do frete pelo consumidor.
Resp: O caso discorre sobre a prática de venda casada. A qual, nosso ordenamento
reprova. Trata-se de uma prática ilícita, já que não se pode obrigar ao consumidor
adquirir um produto, por está interessado apenas no outro. Não se pode condicionar
a venda de um produto a outro.
1)Srª. Silvia, dona de casa, com 60 anos de idade, foi abordada por um
representante de uma editora através do questionamento “se ela queria ganhar
um brinde?” ao dar atenção ao representante, o mesmo questionou se ela
tinha cartão de crédito, e acabou lhe vendendo a assinatura de uma revista.
Silvia recebeu imediatamente 05 exemplares de revistas.
Pode-se avisar que houve alguma prática abusiva no caso acima? Qual seria a
medida cabível? Justifique. (2,0)
Resp: Senhora Sílvia foi levada a erro pelo momento de fragilidade. Neste caso ela
terá direito ao cancelamento de sua assinatura, principalmente devido à falta de
informação por parte do vendedor. É uma prática que se assemelha a estelionato, já
que o fornecedor se aproveitou do momento de fragilidade da Senhora Silvia. Ela
não precisa cumprir com esse tipo de obrigação, pois neste caso, isto se equipararia
à amostra grátis.
De acordo com as normas do CDC sobre a defesa coletiva dos interesses dos
consumidores, relacione os principais fundamentos de sua ação, citando ao
menos 3 legitimados para sua propositura (2,0).
Resp: Neste caso, todos os consumidores da empresa Vevo são prejudicadas por
esse tipo de prática abusiva que é a venda casada, tratando-se, portanto de um
interesse coletivo. Assim, eu como consumidora posso pleitear tanto
individualmente, como coletivamente.
PROVA 06
Resp: Trata-se de vício de qualidade. Neste caso, Kalene pode pedir a reparação do
produto ou um abatimento no preço. Caso ela opte pela reparação e esta não for
possível, ela pode pedir que o produto seja trocado, ou mesmo que receba seu
dinheiro de volta.
3)Logo em seu artigo 1º, o CDC dispõe que “o presente código estabelece
normas de ordem pública e interesse social”. Comente tal dispositivo. (2,0)
Resp: O Art. 1º do CDC fala de ORDEM PÚBLICA. Concluímos que o sentido dado
a essa expressão é de que se trata de uma norma que está acima da autonomia das
partes. Os Direitos ali assegurados não podem ser transigidos pelas partes. É o
reconhecimento da hipossuficiência do consumidor. O CDC surgiu no sentido de
reconhecer que existe uma parte fraca na relação: CONSUMIDOR
↔FORNECEDOR. Assim como as normas trabalhistas são protetivas do
empregado, o Direito Consumerista são normas protetivas do consumidor. Elas vêm
para suprir o desequilíbrio da relação. Os desiguais devem ser tratados na exata
medida de suas desigualdades.
PROVA 07
Resp: São plenamente nulas, já que o fornecedor não tem direito de se eximir da
responsabilidade, além do mais, esse tipo de direito não é disponível.