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Diagnóstico da Infecção VIH

Alguns ELISA mais recentes têm capacidade para detectar tanto os anticorpos VIH como
os antigénicos VIH (ver em baixo)

CLASSIFICAÇÃO ELISA:

(fonte de antigénio e formato)

1ª geração - lisados víricos

- culturas em linhas humanas de linfócitos T

2ª geração - Ags recombinantes expressos em sistemas bacterianos ou fúngicos

-oligopeptídeos sintéticos (15-20 aa)

3ª geração - Ags recombinantes ou sintéticos em formato de sandwich

4ª geração -Detecção simultânea de Ags e Acs

. Western Blot: Os anticorpos de VIH no soro de teste são detectados através da reacção
a diversas proteínas víricas. As proteínas víricas são inicialmente separadas em bandas,
de acordo com o seu peso molecular, num gel de electroforese. Estas proteínas são então
transferidas paraum papel de nitrocelulose. O papel é depois encubado com o soro do
doente. Os anticorpos VIH conjugam-se a determinadas proteínas de VIH. Os anticorpos
unidos são detectados através de técnicas colorimetria.

Testes rápidos: Existem vários tests rápidos disponíveis no mercado que envolvem
diferentes técnicas. Em Portugal, os testes disponíveis são de imunocromatografia de
fluxo lateral de membrana. Os testes rápidos são mais adequados para aspequenas
instituições de saúde onde são processadas poucas amostras por dia. Estes são mais
rápidos e não requerem equipamento especializado. Por definição, os testes rápidos
demoram cerca de 20 a 30 minutos. A maior parte destes testes não necessitam de
qualqeur treino especializado ou de instrumentos específicos. Os testes disponíveis em
Portugal (Certificado de Conformidade CE) têm uma sensibilidade de cerca de 100% e
uma especificidade superior a 99%. A grande vantagem do teste rápido é o facto de
permitir a obtenção de resultados no mesmo dia em que se faz o teste, reduzindo, desta
forma, o número de visitas pelos clientes. Outra vantagem deste teste é que os clientes
têm mais probabilidade de receber o resultado dos seus testes pela mesma pessoa que
fez o aconselhamento pré-teste.

Tabela 1: Características gerais e operacionais do Teste ELISA e dos Testes Rápidos


(adaptado de WHO. Rapid HIV Tests: Guidelines for use in HIV testing and counselling
services in resource-constrained settings)

ELISAs Testes Rápidos


Diagnóstico da Infecção VIH

Detecção (tipo de Anticorpos VIH no Muitos detectam anticorpors


amostra/espécime) plasma/soro VIH em sangue total (picada
do dedo) como em
soro/plasma

Sensibilidade e Varia com o teste; ELISAs e Testes Rápidos oferecem


Especificidade capacidades de diagnóstico equivalentes

Equipamento de Laboratório Micropipeta, washer, Nenhum ou mínimo


incubadora, (micropipeta)
espectofotômetro

Pessoal Técnico Técnico de Laboratório com Pode ser executado por


treino específico qualquer profissional de
saúde treinado parao efeito,
incluindo profissionais de
aconselhamento

Tempo de execução > 2 horas 10-30 minutos

Prazo de Validade do Kit Normalmente 12 meses Normalmente 12 meses

Condições de 2-8ºC Alguns 2-8ºC; maioria 2-


Armazenamento 30ºC

Volume de testes Maioria adeuqados a um Maioria adequados a


volume médio a volume pequenos volumes a
elevado elevados volumes

Ex. >40 a 90 testes por dia Ex. 1 a 1000 testes por dia

Diferentes requisitos para diferentes testes de anticorpos4

Existem várias situações em que os testes VIH são utilizados. A escolha do tipo de teste
deverá ser determinada pela avaliação de 4 factores: objectivo do teste; sensibilidade e
especificidade do teste; a prevalência do VIH na população a ser testada, e o seu contexto
de utilização.

Existem 3 objectivos principais para os quais os testes VIH são utilizados:

• Segurança de transfusão sanguínea e transplante de órgãos (para


segurança do receptor)
• Vigilância epidemiológica (para conhecimento da população)
• Diangóstico da Infecção VIH (para conhecimento individual)
Diagnóstico da Infecção VIH

A ONUSIDA e a OMS recomendam a distinção clara entre quatro tipos diferentes de


diagnóstico para a infecção VIH/SIDA1:

1. Rastreio obrigatório do VIH aos doadores de sangue e órgãos (para segurança


do receptor);

A política da OMS face a esta situação é evitar que o serviço de transfusão e


transplante se transforme num serviço de diagnóstico na ausência de um
serviço eficaz de teste clínico. Os testes (ou algoritimos) utilizados pelo serviço
de transfusão/transplante podem não ser os melhores para o diagnóstico
clínico do VIH.

2. Aconselhamento e Teste Voluntários (ATV);

Estratégia de prevenção primária, oferecida tanto em ambiente clínico como


comunitário, frequentemente a pessoas que estão conscientes de terem
praticado comportamentos de risco e querem conhecer o seu seroestado.
Normalmente, as pessoas que pedem ATV não apresentam sinais ou sintomas

3. Indicação de Teste VIH a qualquer pessoa que evidencie sinais e sintomas compatíveis
com doença indicadora de SIDA, incluindo a Tuberculose

4. Indicação de teste para indivíduos assintomáticos para o VIH com uma das seguintes
características:

a. Diagnóstico uma Infecção Sexualmente Transmissível,

b. Gravidez,

c. Em populações com elevada prevalência de infecção VIH

Diagnóstico VIH em Grávidas

A partir de 1998, a Direcção-Geral de Saúde integra o rastreio do VIH no contexto dos


cuidados pré-concepcionais2.

1 UNAIDS/WHO. Policy statement on HIV testing. Junho de 2004.

2 DGS – Ministério da Saúde. Prestação de cuidados pré-concepcionais. Nº02/DSMIA de


18/03/1998
Diagnóstico da Infecção VIH

No início de 2004, e através de Circular Normativa da Direcção-Geral de Saúde 3,


estabelece-se que: (1) sejam desenvolvidos esforços no sentido de se alertar os
cidadãos/ãs, em particular as mulheres em idade fértil, para as vantagens de efectuar a
serologia VIH antes e durante a gravidez; (2) os responsáveis pelos serviços de saúde
incrementem as medidas tendentes a garantir o acesso à informação e ao
aconselhamento sobre VIH/SIDA, assim como à efectivação voluntária do teste. Esta
circular estabelece ainda a calendarização pré-natal da serologia VIH após o
consentimento esclarecido da mulher.

Tabela 2. Serologia VIH para a grávida com base na Circular Normativa n.º1/DSMIA de
2004

3 DGS – Ministério da Saúde. Gravidez e Vírus da Imunodeficiência Humana. N.º01/DSMIA


de 04/02/2004
Diagnóstico da Infecção VIH

Período pré-concepcional Circular Normativa N.º2/DSMIA de 1998

1ª serologia realizadas até Repete às 32


14 semanas de gestação semanas
Duas serologias
1ª serologia realizada após Repete às 32
Período pré-natal
as 14 semanas de gestação semanas

Serologia não realizada ou desconhecida e Teste rápido


grávida em trabalho de parto

A periodicidade e o número dos testes podem ser alterados em função de situações clínicas específicas que o
justifiquem.

Os resultados positivos devem ser confirmados, com urgência, pelo método western blot

Deve ser estimulada a participação do futuro pai no aconselhamento e realização do teste

Características do teste

Os testes de diagnóstico não são 100% fiáveis. Cada teste de diagnóstico tem potencial
para apresentar falsos positivos ou falsos negativos. Um reconhecimento destes conceitos
é importante na comunicação dos resultados ou no desenvolvimento de programas
diagnóstico.

Sensibilidade:

Descreve a capacidade de um teste encontrar um “caso real”. Um teste altamente


sensível resultará em poucos casos de falsos negativos. Um teste de elevada sensibilidade
é utilizado em condições que necessitem absolutamente da não existência de resultados
falsos negativos (ex. Banco de sangue).

Especificidade:

Descreve a capacidade de um teste definir com precisão um verdadeiro “não-caso”. Um


teste altamente específico resultará em poucos casos falsos positivos. Testes muito
específicos são utilizados em situações em que existe a extrema necessidade de não
obter falsos positivos (ex. Diagnóstico individual da infecção VIH).

Valor preditivo:

A probabilidade de um teste particular conseguir determinar um caso real de infecção


varia com a prevalência da infecção numa população. Os falsos negativos serão menos
comuns nas populações com baixa prevalência. Correspondentemente, os falsos positivos
são menos comuns em populações com elevada prevalência.

Por outras palavras, em populações com elevada prevalência, uma pessoa cujo teste
resulte positivo tem maior probabilidde de estar verdadeiramente infectada; nas
Diagnóstico da Infecção VIH

populações com baixa prevalência, uma pessoa cujo teste resulte negativo tem maiores
probabilidades de ser verdadeiramente negativo.

Esta relação encontra-se expressa na tabela abaixo:

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