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comparao mesmo que superficial entre programas dos exames vestibulares das
melhores universidades brasileiras e os ndices de livros didticos tradicionais fornecem
elementos que parecem confirmar este fato. A simbiose to grande que, muitas vezes,
difcil saber quem cpia de quem, visto que a influncia entre ambos mtua: os
vestibulares se propem a avaliar o que ministrado no Ensino Mdio e os livros, por sua
vez, s contemplam aquilo que cobrado nos vestibulares! Muitas propostas de inovao
em ensino de Fsica, trazidas na forma de cursos de formao continuada, seja de
enfoque conteudista ou metodolgico, esbarraram em resistncias geradas por prticas
docentes tradicioais induzidas e mantidas pelos vestibulares.
Passados trs dcadas de pesquisa em Ensino de Fsica seria importante avaliar o
quanto ela foi capaz de modificar essa situao. Se retornarmos s origens da rea no
Brasil, interessante constatar que a Pesquisa em Ensino de Fsica est de alguma
maneira vinculada a era dos Projetos de Ensina. Os grupos que, na dcada de 1970,
elaboraram os projetos de ensino de Fsica, tais como o PEF (Projeto de Ensino de
Fsica), o FAI (Fsica Auto-Instrutiva), Projeto Piloto (UNESCO), PBEF (Projeto Brasileira
de Ensino de Fsica) constituram-se na base da comunidade de pesquisadores da rea.
Inspirados no modelo americano de produo de materiais instrucionais em grandes
equipes, que teve no PSSC seu maior exemplar, os projetos brasileiros comportavam
uma dimenso educacional at ento ausente dos materiais instrucionais disponveis no
mercado. Como afirma Pinho-Alves,
O perodo ou, como denominamos, a era dos projetos, foi extremamente frtil
BIBLIOGRAFIA: