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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE

BARRANCOS

Projecto Curricular de Escola

2009/2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS


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P ROJECTO

C URRICULAR

E
DE

scola

Triénio: 2009-2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


2 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

ÍNDICE

PREÂMBULO ..................................................................................................................... 4
1. O PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA .................................................................. 5
2. PRIORIDADES EDUCATIVAS ....................................................................................... 6
3. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................... 8
3.1. ÁREAS CURRICULARES E CARGA HORÁRIA SEMANAL ................................... 8
3.2. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES ................................................... 9
3.2.1. Área de Projecto ................................................................................................ 9
3.2.2. Estudo Acompanhado ..................................................................................... 10
3.2.3. Formação Cívica.............................................................................................. 11
4. MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO ....................................... 13
5. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .............................................. 14
6. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS.......................................................................... 15
7. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE ......................................... 16
8. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS .......................................................... 17
9. ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO
CURRICULAR DE ESCOLA ............................................................................................. 18
9.1. RECURSOS / ESTRATÉGIAS ............................................................................. 18
9.2. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA .............................................................. 18
9.2.1. Estrutura ......................................................................................................... 19
9.2.2. Mecanismos de avaliação da sua implementação ........................................... 20
10. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA ....................................... 21
ANEXO............................................................................................................................. 22
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ÁREA DE PROJECTO ................................................................ 24
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTUDO ACOMPANHADO E APOIO AO ESTUDO.............. 26
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO CÍVICA ................................................................... 27

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


3 TRIÉNIO 2009-2012
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PREÂMBULO

A nova reorganização do currículo do ensino básico pressupõe que o papel da escola e


dos professores não se situe essencialmente no terreno da execução mas, sim, nos da decisão e
da organização. Assim, a gestão curricular por parte da escola processa-se, por sua vez, em
vários níveis: da própria escola, da turma e do professor. Ao decidir sobre a organização das
diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a definição de
perfis para as ACND e TIC, a escola está a definir o seu projecto curricular, um dos instrumentos
fundamentais do projecto educativo de escola. Estas decisões são orientadas pela análise da
situação e dos problemas concretos, pelas prioridades que a escola estabelece para a sua acção
e pela mobilização dos recursos humanos e materiais de que pode dispor. No entanto, a
responsabilidade directa de organização e condução do processo ensino/aprendizagem compete
aos agentes educativos que trabalham com cada grupo de alunos/turmas. Por isso, o projecto
curricular de turma é um elemento central na gestão do currículo. É na turma que o conjunto das
experiências de aprendizagem pode ganhar coerência, tornando a articulação entre as diversas
áreas do currículo uma realidade. Gerir o currículo significa analisar cada situação e adaptar,
diversificando as práticas e metodologias de ensino para que todos aprendam.
Assim, no 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico o Projecto Curricular de Turma é elaborado e
acompanhado pelo Conselho de Docentes (1º ciclo) e pelo Conselho de Turma (2º e 3º Ciclos),
sob a coordenação respectivamente do Presidente do Conselho de Docentes e do Director de
Turma, tendo como base os pressupostos e as linhas orientadoras definidas neste Projecto
Curricular de Escola. Naturalmente, a cada professor cabe a responsabilidade de tomar decisões
adequadas e de conduzir o trabalho concreto dos alunos, enquadrado pelos órgãos colectivos em
que está integrado.

Este documento resulta da revisão do Projecto Curricular de Escola existente, tendo sido
elaborado no final do ano lectivo 2008/09 por um grupo restrito de professores da escola. Na sua
base estão o Decreto-Lei nº 6/2001 (rectificado pelo Decreto-Lei nº 209/2002 de 17 de Outubro), o
Despacho Normativo nº 1 de Janeiro de 2005 e outros documentos consultados sobre este tema.

O Projecto Curricular de Escola articula-se com o Projecto Educativo de Escola e constitui


a matriz para a posterior elaboração do Projecto Curricular de Turma.

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1. O PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

O Projecto Curricular de Escola constitui um documento definidor das estratégias de


desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola.

A concretização do Currículo Nacional e do Projecto Curricular de Escola é feita através do


Projecto Curricular de Turma, que os adequa ao contexto de cada turma. Este documento será
concebido, implementado e avaliado pelo respectivo Conselho de Turma, pela reunião de
Departamento do 1º Ciclo e do ensino Pré-Escolar, tem papel de coordenar, o professor titular de
turma do 1º ciclo, o educador e o director de turma dos restantes ciclos.

A orientação curricular nacional fundamenta-se em três níveis de competências a desenvolver ao


longo do ensino básico: competências gerais, competências transversais e competências
essenciais.

Nas Competências Gerais à saída do Ensino Básico, o aluno deverá ser capaz de:
 Mobilizar saberes culturais, científicos, e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano;
 Usar adequadamente linguagens de diferentes áreas do saber cultural, científico e
tecnológico para se expressar;
 Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar pensamento próprio;
 Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e
para aquisição de informação;
 Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a
objectivos visados;
 Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
 Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
 Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
 Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
 Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal, promotora de saúde e da qualidade de vida.

As Competências Essenciais dizem respeito a cada uma das áreas disciplinares e disciplinas.

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2. PRIORIDADES EDUCATIVAS

De acordo com o Projecto Educativo, consideram-se como prioridades:

 Valorizar a identidade do aluno, desenvolvendo os valores fundamentais para a vida em


sociedade;

 Desenvolver o espírito de cooperação;

 Consciencializar a comunidade educativa na formação do jovem;

 Co-responsabilizar os alunos pelo sucesso/insucesso da sua aprendizagem;

 Melhorar o desempenho dos alunos nos Exames Nacionais de Língua Portuguesa e


Matemática;

 Sensibilizar os alunos para as grandes questões da actualidade;

 Implicar a comunidade docente na necessidade de uma mais profunda e sistemática


coordenação pedagógica ao nível dos Departamentos, do Conselho de Turma e do
Conselho de Docentes;

 Reforçar a preparação da comunidade docente no âmbito dos métodos e técnicas de


estudo e de trabalho;

 Proporcionar Apoio Pedagógico de acordo com as necessidades dos alunos;

 Alargar e dinamizar projectos de âmbito escolar, local e nacional;

 Reforçar a articulação dos conhecimentos, de forma a propiciar uma visão interdisciplinar e


integrada do saber;

 Promover hábitos saudáveis no âmbito da alimentação e prevenir o consumo do álcool,


tabaco e drogas;

 Proporcionar a todos os alunos condições para o desenvolvimento de todas as Áreas de


Expressão, TIC e Língua Estrangeira e outras actividades de enriquecimento curricular;

 Implicar os Encarregados de Educação/Pais, no acompanhamento dos seus educandos e


na sua participação na vida da Escola.

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Para a implementação destas prioridades educativas devem ser considerados os seguintes


aspectos:

 As metodologias e actividades devem ser diversificadas, promovendo várias


aprendizagens (nomeadamente através da Sala de Estudo e de actividades de
substituição, tutorias e Apoio Pedagógico Acrescido);

 Os alunos devem participar nas actividades e problemas da Escola, conseguindo-se assim


uma integração efectiva dos mesmos na comunidade educativa e estabelecer objectivos
pessoais a longo prazo;

 A educação para a cidadania, como desenvolvimento de uma consciência cívica, deve


permitir a interiorização das elementares regras sociais, com relevância para a abordagem
dos temas: educação ambiental e educação para a saúde;

 A utilização das tecnologias da comunicação e informação deve permitir aos alunos


adquirir saberes imprescindíveis na actual sociedade;

 Os Encarregados de Educação/Pais devem acompanhar e participar na vida escolar dos


seus educandos;

 Os alunos do 9º ano de escolaridade deverão frequentar obrigatoriamente mais um tempo


semanal nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, tendo em vista a preparação
para os exames nacionais;

 Nas áreas / disciplinas com menos taxa de sucesso deverá ser promovida a co-docência;

 Possibilitar aos alunos a iniciação à Língua Espanhola devido à ligação quotidiana com a
Espanha.

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3. ESTRUTURA CURRICULAR

3.1. ÁREAS CURRICULARES E CARGA HORÁRIA SEMANAL

Gestão Horária do 2º Ciclo:

Carga horária semanal


Disciplina 5º Ano 6º Ano
Língua Portuguesa 2,5 2,5
Inglês 1 1,5
HGP 1,5 1,5
Matemática 2 2
C.N. 1,5 1,5
EVT 2 2
Ed. Musical 1 1
Ed. Física 1,5 1,5
A. Projecto 1 1
E. Acompanhado 1,5 1
F. Cívica 0,5 0,5
EMRC 0,5 0,5
TIC 0,5 d) 0,5 d)
Total 17 17

Gestão Horária do 3º Ciclo:

Carga horária semanal


Disciplina 7º Ano 8º Ano 9º Ano
Língua Portuguesa 2 2 2 a)
Língua Est. 1 1,5 1,5 c) 1,5
Língua Est. 2 1,5 1,5 1
História 1 1,5 1,5
Geografia 1 1 1
Matemática 2 2 2 a)
C.N. 1 1 1,5
C.F.Q. 1 1 1
Ed. Visual 1 1
1,5
Ed. Tecnológica 1 1
Ed. Física 1,5 1,5 1,5
A. Projecto 1 1 b) 0,5
E. Acompanhado 1 1 1
F. Cívica 0,5 0,5 0,5
Introdução TIC 0,5 d) 0 1
Total 17,5 17,5 17,5

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a) Deverão os alunos frequentar semanalmente mais 1 tempo de quarenta e cinco minutos nestas
disciplinas, conforme consta no Projecto Educativo.

b) Esta área curricular não disciplinar é leccionada pelo docente de TIC.

c) Este tempo lectivo é leccionado na disciplina de Inglês e é resultante da oferta de escola, pois as TIC
passaram para a Área de Projecto;

d) Oferta de escola.

3.2. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

A Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica são áreas do currículo de


natureza transversal e integradora.

Face à inexistência de programas para estas áreas entendeu-se necessário fornecer aos
professores um conjunto de orientações que constituam uma referência para o trabalho a
desenvolver.

O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma,
desempenha um importante papel no desenvolvimento das actividades a realizar, adequando
aquelas orientações, ao perfil da turma e às características dos seus alunos.

3.2.1. Área de Projecto

A Área de Projecto visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da articulação


de saberes de diversas áreas disciplinares em torno de problemas, ou temas de pesquisa ou de
intervenção de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.

Na Área de Projecto sugere-se a concretização de:

 Actividades de exploração de situações educativas específicas;

 Actividades destinadas a desenvolver a produção de uma obra relacionada com o trabalho


realizado noutros espaços curriculares (Feiras, Exposições, Jornal Escolar,...);

 Actividades de natureza lúdica ou destinadas ao convívio;

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 Actividades destinadas a prestar um serviço à comunidade;

 Utilização das TIC deve ser reforçada no 8º ano de escolaridade, daí que a leccionação
desta Área deve ser efectuada pelo professor TIC.

Os projectos desenvolvidos servirão para:

 Desenvolver competências sociais;

 Ligar a teoria à prática;

 Realizar aprendizagens e desenvolver as múltiplas capacidades do aluno;

 Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes;

 Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos


diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares;

 Desenvolver áreas de expressão escrita, oral, tecnológica e artística;

 Desenvolver as capacidades de selecção e tratamento de informação;

 Desenvolver a iniciativa, a persistência, a criatividade e a responsabilidade;

 Aumentar a auto-estima e a auto-confiança;

 Criar metodologias de trabalho, sabendo estabelecer etapas e prioridades;

 Desenvolver e aperfeiçoar o trabalho individual e de grupo.

O Conselho de Turma desempenha um importante papel no desenvolvimento das actividades


desta área, nomeadamente na tomada de decisões, planificação, acompanhamento e avaliação
do(s) projecto(s) interdisciplinar(es).

3.2.2. Estudo Acompanhado

É uma área que visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de trabalho que
lhes permitam realizar com crescente autonomia, a sua aprendizagem.

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma.

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As actividades a desenvolver no âmbito da Área do Estudo Acompanhado devem contribuir para:

 Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas


características individuais;

 Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;

 Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de


concretizá-las em actividades;

 Orientar os alunos na auto-avaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo.

O Estudo Acompanhado deve centrar a sua acção no desenvolvimento das competências


transversais, uma vez que são estas que representam, de forma significativa, a estruturação do
conhecimento de modo integrado.

3.2.3. Formação Cívica

É um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos


alunos, assim como sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade. O seu
objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da
consciência cívica dos alunos.

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às


características e interesses dos alunos; a sua operacionalização é da responsabilidade do Director
de Turma.

São aspectos a desenvolver:

 A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade de vida;

 O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;

 Usar regras de convivência social;

 Reconhecer o valor do trabalho;

 Ser solidário;

 Conhecer e valorizar a identidade nacional;

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 Saber ouvir os outros e emitir juízos de valor.

São conteúdos relevantes:

 Higiene e Saúde;

 Segurança;

 Direitos e deveres do consumidor;

 Respeito pela diferença;

 Cidadania/civismo;

 Prevenção rodoviária;

 Educação sexual;

 Democracia;

 Ecologia;

 Preservação do Património;

 Direitos Humanos;

 Solidariedade e Voluntariado.

Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atractiva e criativa. Assim, devem utilizar-se
estratégias como Assembleia de Turma, debates, exposições, análise de notícias, colóquios,
trabalhos de pares e em grupo.

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4. MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO

As modalidades e estratégias de apoio educativo caracterizam-se por contribuírem para o reforço


das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são mais
evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola
assegura os seguintes tipos de apoio:

 Tutorias;

 Apoio pedagógico acrescido;

 Sala de Estudo;

 Apoio psicológico e orientação escolar e profissional;

 Apoio individualizado para alunos com necessidades educativas especiais;

 Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso;

 Adaptações materiais e físicas.

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5. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

A Escola oferece a todos os alunos actividades que lhes permitam a ocupação de tempos não
lectivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas actividades de natureza
lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa.

Podem enumerar-se as seguintes:

 Clube de Saúde e Ambiente

 Clube do Desporto Escolar;

 Actividade Física e Desportiva;

 Visitas de estudo;

 Jornal Escolar;

 Cantinho da Matemática;

 Exposição de trabalhos;

 Feiras do Livro;

 Diversas actividades no âmbito de cada disciplina;

 Actividades no âmbito da Protecção Civil;

 Inglês (1º, 2º, 3º e 4º anos);

 Educação Musical;

O conjunto destas actividades deverá fazer parte do Plano Anual de Actividades.

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6. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Aplica-se a legislação em vigor, referida no preâmbulo, que regulamenta a avaliação das


aprendizagens dos alunos do Ensino Básico. Para os anos não terminais de ciclo, aplica-se o
mencionado no regulamento interno da escola em vigor, ou seja, os alunos podem transitar de
ano de escolaridade, quando obtiverem 3 níveis inferiores a 3 em quaisquer disciplinas, incluindo
nesta uma área curricular não disciplinar.

Os critérios de avaliação, para as áreas curriculares disciplinares e actividades de enriquecimento,


foram definidos em Grupo Disciplinar e/ou Departamento Curricular e Conselho de Docentes e
foram aprovados em Conselho Pedagógico, constituindo referenciais comuns na Escola. Os
mesmos devem constar nos dossiers dos respectivos departamentos.

A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares e actividades de enriquecimento, expressa-se


numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, a qual pode ser acompanhada,
sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. Os
tópicos a avaliar são os que constam de Ficha Informativa entregue, no final de cada Período
lectivo, aos Encarregados de Educação/Pais (ver anexo).

O processo de avaliação deverá contemplar modalidades de carácter globalizante, interdisciplinar


e transdisciplinar, de acordo com a utilização e integração de conhecimentos das várias áreas
curriculares. Deverá também contemplar a aquisição de competências transversais,
nomeadamente a autonomia, o sentido de responsabilidade, a capacidade de organização, o
domínio da língua portuguesa e o domínio das tecnologias de informação e de comunicação.

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7. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE

As nomeações de Direcções de turma, Coordenador dos directores de turma, Director de


Instalações, devem ser atribuídos a docentes dos quadros de nomeação definitiva da escola, no
caso dos directores de turma, estes devem acompanhar a turma até ao final de cada ciclo de
ensino. A leccionação das Áreas Curriculares não Disciplinares far-se-á do seguinte modo:

1º Ciclo - O Apoio ao Estudo deverá ser leccionado pelo docente titular de turma.

2º Ciclo - Área de Projecto e Estudo Acompanhado devem ser atribuídas a docentes de áreas de
formação diferentes. A Formação Cívica a qualquer docente da turma, preferencialmente ao
Director de Turma.

3º Ciclo - Área de Projecto e Formação Cívica, a sua leccionação deve ser atribuída a qualquer
docente da turma. Estudo Acompanhado, a sua leccionação deve ser atribuída preferencialmente
a um docente de Língua Portuguesa ou Matemática.

As nomeações dos Coordenadores de Departamento deverão recair nos professores titulares dos
respectivos departamentos e terão a duração de 4 anos; o cargo de Coordenador dos Directores
de Turma será atribuído ao Director de Turma que possua experiência de desempenho no cargo,
sendo o mandato de 4 anos.

As coordenações de clubes deverão ser atribuídas aos docentes que já têm experiência
profissional na sua dinamização, em anos lectivos transactos, tentando dar continuidade a este
tipo de projectos.

Na distribuição de serviço docente deverá ser tido em conta a continuidade pedagógica em todos
os níveis de ensino, nomeadamente no ensino pré-escolar e no 1º ciclo.

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8. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

Dado o reduzido número de alunos por ano de escolaridade, não se torna necessário estabelecer
critérios para a constituição de turmas, existindo apenas uma por cada ano de escolaridade,
devendo contudo ser assegurada a continuidade de grupos e os interesses de ordem pedagógica.

No caso de constituição de grupos, no Jardim-de-infância, deverão ser as Educadoras de Infância,


no final de cada ano lectivo, a elaborar a sua constituição. Para o referido processo, poderão ser
auscultados os Pais/Encarregados de Educação. Os grupos poderão ser definidos de acordo com
as idades dos alunos. Se possível constituir grupos etários heterogéneos. A constituição de
grupos, poderá, no entanto, como já referido, ser flexível em função do interesse pedagógico e
das características das crianças.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

9. ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO


PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

9.1. RECURSOS / ESTRATÉGIAS

Além de uma diferente forma de pensar e agir de toda a comunidade educativa a implementação
do Projecto Curricular de Escola exige recursos materiais imprescindíveis a uma desejável
melhoria da qualidade de ensino. Assim, considera-se necessário:

 a dotação de todas as salas de aula com material didáctico diversificado;

 a adequação da Biblioteca às novas exigências das diversas áreas do currículo;

 a dinamização de uma sala equipada com meios informáticos, para que os alunos possam
utilizar as tecnologias da informação e comunicação;

 a existência de um inventário, permanentemente actualizado, dos equipamentos


audiovisuais existentes na escola, passíveis de serem requisitados para utilização nas
actividades lectivas;

 implementação de um centro de recursos multimédia na biblioteca escolar, para a criação


de materiais didácticos de apoio às diversas áreas do currículo;

 Criação de uma ecoteca na Biblioteca em colaboração com a CMB.

9.2. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

Antes do início das aulas, os Conselhos de Turma, o Conselho de Docentes do Pré-Escolar e do


1º Ciclo deverão reunir para elaborar o Projecto Curricular de Turma (PCT). Este implica
caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou projecto curricular de Turma do ano
anterior e da avaliação diagnóstica realizada pelos conselhos de turma e pelos conselhos de
docentes. Devem ainda preparar os meios para detectar os interesses dos alunos, com vista à
planificação das áreas curriculares não disciplinares.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


18 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

9.2.1. Estrutura

O Projecto Curricular de Turma do Pré-Escolar regula-se pela Circular 17/DSDC/DEPEB/2007.

O Projecto Curricular de Turma do Ensino Básico deverá ter a seguinte estrutura:

1. Constituição da turma;

2. Constituição do Conselho de Turma;

3. Caracterização da turma;

 Perfil da turma: contexto sócio-económico e cultural;

 Percurso escolar dos alunos;

 Dificuldades específicas em cada disciplina;

 Hábitos e métodos de trabalho e/ou estudo;

 Estratégias /actividades que obtêm maior sucesso junto dos alunos;

 Dificuldades de integração na turma;

 Problemas comportamentais;

 Interesses dos alunos.

4. Problemas reais da turma

5. Competências gerais a desenvolver nos alunos;

6. Competências a privilegiar em cada período lectivo;

7. Planificação das áreas curriculares disciplinares;

8. Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes áreas curriculares;

9. Planificação das áreas curriculares não disciplinares.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


19 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

9.2.2. Mecanismos de avaliação da sua implementação

O Conselho de Turma reunirá no início do ano lectivo, no fim de cada período lectivo e sempre
que necessário para avaliar a adequação e o desenvolvimento do Projecto Curricular de Turma.
De cada avaliação deverá sair um relatório elaborado pelo Conselho de Turma, devendo no final
do ano lectivo elaborar um relatório que foque o grau de cumprimento e adequação do projecto.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


20 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

10. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

A avaliação do Projecto Curricular de Escola deve ter lugar em reunião do Conselho Pedagógico,
no final de cada ano lectivo. Serão efectuadas reformulações em função da avaliação efectuada
por uma equipa de acompanhamento.

CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA DE ACOMPANHAMENTO

Esta equipa deverá ser constituída por:

 Coordenador dos Directores de Turma do Ensino Básico;

 Director da Escola / Presidente do Conselho Pedagógico;

 Coordenadores de Departamentos.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


21 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

ANEXO

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


22 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES E ACTIVIDADES DE


ENRIQUECIMENTO

(ÁREA DE PROJECTO; ESTUDO ACOMPANHADO; FORMAÇÃO CÍVICA)

(1º, 2º e 3º CICLOS)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

ANOS LECTIVOS: 2009/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


23 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ÁREA DE PROJECTO

SATISFAZ

 O aluno resolve, pontualmente, conflitos sem usar violência, respeitando as normas, regras
e critérios de actuação de convivência e trabalho;

 O aluno participa nos trabalhos de grupo e de turma, debatendo o plano de trabalho


adoptado em função do problema escolhido;

 O aluno apresenta, quando solicitado, algumas propostas e sugestões para melhorar o


trabalho da turma e do grupo, que constituam tomadas de decisão adequadas face ao
problema seleccionado;

 O aluno é assíduo e responsável pelo seu trabalho e faz todas as tarefas que lhe são
atribuídas;

 O aluno faz uma comunicação aceite pelos colegas e professor(a);

 O aluno pesquisa, selecciona, organiza e interpreta informação em função de questões


surgidas no trabalho;

 O aluno, quando solicitado, planeia, organiza e constrói instrumentos de trabalho úteis;

 O aluno utiliza, quando solicitado, as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas


individuais e em grupo;

 O aluno avalia o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos colegas.

SATISFAZ BEM

 O aluno resolve conflitos, sem usar violência, respeitando as normas, regras e critérios de
actuação de convivência e trabalho;

 O aluno participa activa e oportunamente nos trabalhos de grupo e de turma, debatendo o


plano de trabalho adoptado em função do problema escolhido;

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


24 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

 O aluno apresenta propostas e sugestões para melhorar o trabalho da turma e do grupo,


que constituam tomadas de decisão adequadas face ao problema seleccionado;

 O aluno defende os seus pontos de vista fundamentando as suas opiniões e respeitando a


opinião dos outros;

 O aluno é assíduo e responsável pelo seu trabalho e faz todas as tarefas que lhe são
atribuídas;

 O aluno faz uma comunicação clara e com rigor, utilizando as formas adequadas ao
conhecimento resultante da interpretação da informação;

 O aluno sabe pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica,


em função de questões surgidas no trabalho;

 O aluno sabe planear, organizar e construir instrumentos de trabalho úteis;

 O aluno sabe utilizar tecnologias da informação e comunicação das tarefas individuais e


em grupo;

 O aluno sabe avaliar e controlar o desenvolvimento nas tarefas que se propôs realizar,
individualmente e em grupo (auto-avaliação), bem como o trabalho efectuado pelos
colegas (hetero-avaliação).

NÃO SATISFAZ

A menção “Não satisfaz” é aplicável aos alunos cujo nível de desempenho não se integre nos
itens referidos nos parâmetros acima apresentados.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


25 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTUDO ACOMPANHADO E APOIO AO ESTUDO

NÃO SATISFAZ

 O aluno revela pouca autonomia na realização das aprendizagens;


 O aluno não apresenta um método de estudo estruturado, mostrando falta de organização
e trabalho;
 O aluno não encontra frequentemente estratégias para a resolução dos seus problemas.

SATISFAZ

 O aluno mostra uma certa autonomia na realização das aprendizagens e na resolução dos
seus problemas;
 O aluno revela um método de estudo e de trabalho organizado;
 O aluno encontra frequentemente estratégias para a resolução dos seus problemas.

SATISFAZ BEM

 O aluno mostra uma grande autonomia na realização das aprendizagens e na resolução


dos seus problemas;
 O aluno revela e utiliza um método de estudo adequado e apresenta um trabalho
organizado;
 O aluno encontra com grande facilidade estratégias para a resolução dos seus problemas
e revela-se muito trabalhador.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


26 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO CÍVICA

NÃO SATISFAZ

 O aluno mantém uma deficiente relação com os colegas;


 O aluno mantém uma deficiente relação com os professores;
 O aluno tem conhecimento das regras estipuladas no regulamento interno da escola mas
não as cumpre;
 O aluno não revela nenhum interesse pelos problemas individuais e sociais.

SATISFAZ

 O aluno mantém uma relação satisfatória com os colegas;


 O aluno mantém uma relação satisfatória com os professores;
 O aluno tem conhecimento das regras estipuladas no regulamento interno da escola mas
revela por vezes alguma dificuldade no cumprimento dessas regras;
 O aluno revela algum interesse pelos problemas individuais e sociais.

SATISFAZ BEM

 O aluno mantém uma relação muito satisfatória com os colegas;


 O aluno mantém uma relação muito satisfatória com os professores;
 O aluno tem conhecimento das regras estipuladas no regulamento interno da escola e é
cumpridor dessas regras;
 O aluno interessa-se bastante pelos problemas individuais e sociais.

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


27 TRIÉNIO 2009-2012
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

Final do Documento

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28 TRIÉNIO 2009-2012

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