Faculdade De Ciências Sociais E Aplicadas – Facisa
Celer Faculdades Curso: Publicidade E Propaganda Acadêmica: Beatrice Andréa Gasparetto
Resenha do livro Casos e Coisas – Duda Mendonça
Através do livro Casos e Coisas, o autor busca explicar e mostrar a influencia de
algumas pessoas, como amigos, o eleitorado e a própria esposa do candidato, para a campanha. Explica atitudes que ajudam e atrapalham o candidato, além de mostrar como PT evoluiu como partido. Fala ainda sobre a comunicação da campanha, em especial na TV e no rádio, como a mesma deve ser planejada e como o debate pode ajudar ou atrapalhar o candidato. Quando se fala da campanha, a primeira coisa a ser indicada é um estudo aprofundado das pessoas que se deseja atingir, no caso, as pessoas que já votam no partido, para que não se erre na forma de tratá-las. Depois buscamos as pessoas que indecisas, que precisam ser conquistadas. Através das informações conseguidas com os eleitores é possível observar os pontos fortes do candidato e o que precisa ser melhorado. O autor diz mais para frente que o voto não deve ser comprado e sim, conquistado. Conhecendo os eleitores, e cativando cada um deles que o candidato alcançará com maior facilidade a vitória na eleição. A partir do momento que se conhecem os pontos fracos, é preciso aplicar algumas mudanças ao candidato, nenhuma de forma brusca e repentina, mas de forma gradual, de modo a fazer o público se acostumar com a nova imagem do candidato. Também se recomenda não criticar os adversários, e sim falar de melhorias, sempre realçando a própria imagem. Para mostrar como bater de frente com os adversários ele conta a evolução do PT, e como a diminuição da violência e o aperfeiçoamento na comunicação fez o partido evoluir. Ainda sobre o candidato o autor fala sobre a comunicação constante e como isso ajuda a eleger, tanto pela lembrança das pessoas, quanto pelas informações de melhorias. Quando se comunica o que está sendo feito, em especial para o candidato que querem se reeleger, de forma constante, as pessoas conseguem observar os benefícios. Quando não existe uma comunicação clara e constante, existe o risco de que quando se faça alguma forma de comunicação, os eleitores deixem de acreditar nos projetos do candidato. Na parte que o autor fala sobre TV, ele busca realçar a importância que existe em passar com clareza a ideologia do candidato para a equipe, para que a mesma possa executar da melhor forma o programa a ser apresentado. Ainda é citado como ela torna o candidato conhecido, e como as pessoas absorvem mais facilmente as informações transmitidas. Assim, quando se faz referência a linguagem televisiva o livro diz que o texto precisa ser claro, falado e não lido, sempre lembrando da maior expressividade que é esperada do candidato. Sempre usando a emoção para atrair os telespectadores. No livro são mencionadas explicações sobre pesquisa quantitativas e qualitativas, sendo a quantitativa a que busca as preferências de determinado grupo e a qualitativa que estuda um determinado grupo que representa uma camada da população. O autor ainda diz que é necessário ter sempre pesquisas atualizadas, trazendo agilidade para as respostas do candidato. Quando se fala do jingle e do slogan nota-se que são fundamentais e que só podem ser utilizados pelo candidato. Especificamente sobre o jingle, explica-se que é um discurso cantado e que precisa atingir o candidato antes dele pensar. Quando se fala sobre programa, o autor volta a realçar a importância da TV e de como uma estrutura padrão ajuda o eleitor a identificar o partido na TV ou no rádio. Ainda cita a necessidade de constante atualização do programa e de como ele precisa divertir o público, para chamar a atenção do mesmo. A mesma coisa é esperada das inserções, só que de forma reduzida, às vezes sem a utilização do candidato. Sobre debates o livro deixa bem claro que não se deve gritar, que o candidato precisa estar muito bem preparado para não transmitir insegurança, nem se perder do conteúdo. Aqui o que mais conta é o carisma, a sinceridade, o preparo e a capacidade de comunicação. No rádio exige-se um programa mais envolvente, por possuir uma audiência dispersa, sem frases longas nem textos complicados. Observa-se a necessidade de repetição nas informações, para fixar as mesmas, sempre colocadas de formas diferentes para não se tornar enjoativa, sempre lembrando de transmitir as mesmas idéias no rádio e na TV. As imagens veiculadas do candidato precisam passar a impressão de austeridade e simpatia, levando em conta a região do país para adaptar o figurino. Indicam-se os familiares e amigos para escolher as fotos do candidato. O livro simplifica muitas informações sobre o marketing político e o marketing eleitoral, pois o autor já possui experiência e prática, falando com maestria dos assuntos e clareando assuntos que a maioria dos livros traz de forma rebuscada, às vezes até mesmo confundindo as pessoas que lá buscam novas idéias e informações.