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III Workshop Desafios e Perspectivas da Inclusão Digital na Sociedade da Informação:

Elementos para uma Estratégia Abrangente


Brasília, 14/15 de dezembro de 2009
Anais do Evento

Sérgio Amadeu
Sociólogo, Pesquisador da área de Comunicação e Tecnologia no Lato Sensu da
Faculdade Cásper Líbero
Ambientes livres e usuários ativos: até onde vai a inclusão dos
cidadãos na web 2.0
Resumo: O conceito de Web 2.0 é questionado, já que o mesmo segue a
lógica de produção de software. “A web 1.0 tinha um grau de interatividade
pequeno e limitado. Aparece, então, a websemântica e a necessidade de
“ensinar” a máquina o sentido dos objetos que estão colocados na web.” O
pressuposto é o seguinte: se estamos vivendo uma superação do que foi a
revolução industrial, fato exemplificado com exemplos de dispositivos de
armazenamento, o que mudou foi a habilidade de processar símbolos,
alterando a comunicação pelas tecnologias da informação. A Internet
aumentou nosso poder de falar, mas a dificuldade está em conseguir atenção,
em ser ouvido. A rede deixa de ser analógica, consolidando uma meta
linguagem digital, permitindo juntar em um único canal línguas e imagens,
dando passagem a tudo que não tem existência física. A convergência digital é
a divergência de meios, pois a demanda social é pela convergência. “O digital
permite a reconfiguração rápida. Permite as pessoas se comunicarem,
fundirem os seus conteúdos e expandirem a inteligência coletiva”. No mundo
das redes o digital é a base da recombinação e da reconfiguração permanente
por parte dos usuários, fato exemplificado com uma comunidade de tradução
livre que traduz legendas em 24 horas. Nesse cenário, o software passa a ser o
mais importante, o intermediário mais geral da nossa comunicação, não sendo
neutro, como um pedaço de papel, possui códigos e limitações por causa de
ideologias de seus programadores. A Internet sempre foi uma rede social que
junta humanos e máquinas. O formato proprietário de empresas de software
impede que consigamos ler daqui a 10 anos nossos arquivos digitais, o que
não acontece com o que escrevemos em uma folha de papel. Dois modelos
conflitantes são destacados, o da supremacia do software proprietário e o da
crescente força do conhecimento em redes abertas. E a Internet é uma rede
aberta, uma rede distribuída, cuja inteligência está na ponta. Na Internet não
precisamos de autorização para criar absolutamente nada, o Twitter, por
exemplo. Podemos criar coisas para a Internet e não para o Windows. E a
Internet é uma rede aberta. Devemos, portanto, incentivar a cultura da
liberdade de modelos de inclusão digital. As maiores audiências da Web são
sites baseados em software livre, não estando, portanto, a CNN e nem a Rede
Globo. A rede incentiva, portanto, o comportamento participativo, levando a
uma mudança que privilegia a autonomia e não o aprisionamento lógico,
devendo-se apostar na auto-organização. (resumo acrescentado)
Obs: Palestra não transcrita por problemas na fita.

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