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Cutaways
No momento da gravação de determinado vídeo, obter pequenas cenas
extras: se alguém está dando uma entrevista , gravar alguns segundos de
algum detalhe como as mãos do entrevistado gesticulando por exemplo; se o
que está sendo gravado é um jogo de handball, gravar alguns segundos com
cenas do público assistindo, pessoas caminhando ao redor da quadra, close
do símbolo do clube, etc... Estas imagens, chamadas "cutaways" , que podem
ser capturadas não exatamente no mesmo momento em que o assunto
principal está sendo gravado, são extremamente úteis no momento da
edição: não só servem para cobrir algo que saiu errado na gravação principal
(pessoa passando na frente do entrevistado por exemplo) como também
para quebrar a sequência do assunto principal trazendo maior leveza ao
resultado final. Uma dica útil portanto é trazer um bom estoque de
"cutaways" a cada evento gravado.
Defrag
Este utilitário deve ser executado periodicamente no micro: a velocidade no
acesso aos dados gravados em um HD é um dos ítens mais importantes em
edição de vídeo e a mesma pode ser diminuída se os dados estiverem muito
fragmentados no disco.
deslocando o som de uma cena para outra
deste efeito, conhecido como "sound bridge" é muito comum no cinema:
alguns segundos antes do final da cena 1, troca-se seu som pelo som da cena
2. A atenção do expectador é despertada pelo fato dele passar a ouvir um
som que não tem ligação alguma com a cena que ele está vendo, por exemplo
o som de uma música dance enquanto alguém pára de escrever em um
escritório e olha ao longe. A curiosidade do expectador é satisfeita quando
ele vê a cena seguinte, que mostra pessoas dançando em uma danceteria, ao
som da mesma música tocada ao final da cena 1, que não foi interrompida.
Distorção causada por pixels retangulares x quadrados
O aspecto visual de cada pixel, em termos de altura - largura, varia
conforme o sistema utilizado. Assim, enquanto no formato DV NTSC os
pixels são retangulares ("em pé", na proporção 1:0,9), em imagens criadas
através de softwares gráficos em computadores os pixels são quadrados.
Isso faz com que desenhos e gráficos criados com esses softwares fiquem
com aspecto "espremido" lateralmente quando exibidos na TV. Esse efeito é
mais visível em imagens circulares, especialmente em círculos e
circunferências, que mostram-se com formato ligeiramente oval ao serem
apresentados na tela da TV. Uma dica para contornar isso é trabalhar, no
software gráfico, com uma área (canvas) na proporção 720x540 pixels ao
invés da tradicional 720x480. A seguir, fazer o desenho dentro dessa área,
mantendo o formato circular normal. Pronto o desenho, após selecionar o
mesmo, produz-se um "esticamento" no aspecto lateral até que suas pontas
esquerda e direita toquem nas margens da área canvas utilizada. O círculo,
se for o caso, ficará distorcido (alargado). Porém, no momento da exibição
na tela da TV, como existe a diferença de proporção nos pixels, a imagem
720x540 será transformada em uma imagem 720x480, eliminando assim a
distorção.
HD separado
Em um micro dedicado à edição de vídeo, o ideal é possuir-se dois HDs
separados: um deles para os programas e o sistema operacional e o outro
somente para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de
edição. O trabalho com HDs separados, mesmo que um deles seja externo,
possui várias vantagens. O sinal de vídeo ocupa muito espaço e ter o sistema
operacional / programas livres dessa competição melhora a performance
geral do micro. A desfragmentação periódica do disco leva menos tempo: só
é necessário desfragmentar o disco de dados, não o sistema inteiro. Se o
disco for externo, fica fácil transportar os dados de um micro a outro.
Permite o uso da formatação do disco de dados, ao invés da
desfragmentação. E permite ainda, se houverem vários HDs externos, o uso
de HDs diferentes por projeto.
HD separado: cálculo de espaço
Quando se trabalha com HDs separados na estação de edição, um para o
sistema operacional e programas e outro só para armazenar os vídeos a
serem editados ou em processo de edição, uma dúvida comum pode ser o
cálculo aproximado de quanto espaço este HD separado deva ter. Para
tanto, alguns fatores podem ser levados em conta. Na captura de conteúdo
no formato Mini-DV para o micro, em ".avi", cada 5 minutos de vídeo ocupa
em média pouco mais de 1Gb de espaço em disco. Assim, pode-se considerar
14Gb para 1 hora de conteúdo. No entanto, este espaço é o mínimo
requerido e, para um conteúdo com essa duração, deve-se reservar mais
espaço em disco, para criação de trechos a serem extraídos desse conteúdo
para trabalho em separado, para armazenar versões renderizadas (uma hora
de conteúdo MPEG2 para gravação em DVD pode ocupar até 5Gb), para
poder capturar materiais adicionais enquanto está sendo feita a edição do
primeiro e outras situações parecidas. No exemplo acima, ao invés de 14Gb,
três ou quatro vezes mais é um valor que pode ser escolhido para se
trabalhar com maior folga. Por outro lado, a regra principal sempre deverá
ser o tipo de trabalho a ser feito, ou seja, se ao invés da expectativa de
trabalhos de 1 hora de duração este tempo for bem menor, ou for maior, os
cálculos acima devem ser adaptados para acompanhar o dimensionamento de
espaço requerido.
HDs de tipos diferentes
O ideal, ao acrescentar HDs adicionais a uma estação de edição, é eles
sejam do mesmo tipo do já existente, ou seja, todos IDE ou todos SCSI.
Cada tipo normalmente trabalha com padrões próprios de cabeamento e
especificações técnicas eletrônicas / elétricas que podem, em algumas
situações, acarretar problemas para o bom funcionamento da máquina como
um todo.
Linha de ação
Ao enquadrar uma cena em que pessoas estejam caminhando em
determinada direção, deve-se ter o cuidado de não cruzar com a câmera a
linha de ação. Esta linha é uma linha imaginária que segue o trajeto
percorrido pela pessoa. Se a câmera está situada do lado esquerdo da
pessoa por exemplo, a mesma aparecerá na imagem caminhando do lado
direito da tela para o lado esquerdo. Se a seguir for editada outra tomada
da mesma cena, porém com a câmera situada do outro lado da pessoa (ou
seja, do outro lado da linha de ação), a pessoa aparecerá na tela caminhando
do lado esquerdo para o direito. Embora a pessoa não tenha alterado o seu
trajeto, para o expectador ela parecerá estar 'voltando'.
Assim, deve-se sempre ter o cuidado de não juntar imagens em que a
câmera tenha cruzado a referida linha e, se isto for absolutamente
necessário, a falsa sensação de retorno pode ser diluída na mente do
expectador se as duas cenas forem intercaladas com uma cena neutra
(cutaway).
Quatro características básicas
Para um HD ser usado em edição de vídeo 1) capacidade: quanto mais,
melhor. Vídeo ocupa muito espaço no disco - dependendo da qualidade
armazenada, 10 minutos podem chegar a ocupar 1 Gb de espaço. 2)
throughput (pronuncia-se 'truput'): é a velocidade com que o HD consegue
ler e gravar informações. É expressa através da menor taxa de
transferência de dados constante que o HD consegue sustentar (sustained
data transfer rate), sendo que esta taxa deve ser de pelo menos 3 Mb/seg
- o ideal é 5 Mb/seg. 3) tempo de acesso: é a velocidade com que o HD
consegue localizar a posição específica dentro do mesmo onde os dados
serão lidos ou gravados. Na escolha entre dois HDs, quanto menor este
tempo (que pode tornar mais ou menos demorada a rendição de efeitos e
transições p.ex.), melhor. 4) r.p.m. (revolutions per minute), é a velocidade
de rotação do disco. Para edição de vídeo, pelo menos 7.200 rpm é o
recomendado.
Sincronização simples
De mais de uma câmera em um evento em que serão utilizadas mais de uma
câmera e a gravação será feita na fita existente em cada câmera (ao invés
de em um gravador externo) é possível de maneira bem simples sincronizar
as gravações, facilitando o trabalho posterior de edição. Basta apontar as
câmeras, ligadas e gravando, para um mesmo local onde é disparado um flash
comum utilizado em fotografia (a gravação nas câmeras não pode ser
interrompida a partir deste momento). Na edição, com o avanço /
retrocesso quadro a quadro será possível sincronizar com precisão as fitas
através do clarão do flash disparado.
Micro dedicado
O micro destinado a edição de vídeo deve, se possível, ser utilizado somente
com esta finalidade; a instalação / desinstalação e uso de outros softwares
(editores, Internet, etc...) pode causar conflitos / interferências no
funcionamento correto da configuração de edição.
Pause/rec
Quando várias cenas em sequência são gravadas utilizando "pause/rec",
pode-se observar no momento da edição a falta de alguns quadros
(correspondentes a 1 a 2 segundos de gravação) que não foram gravados
após ter sido acionada a tecla "rec". Na realidade, ao ser acionada a tecla
"pause" a câmera efetua um ligeiro 'backspace', retornando a fita alguns
quadros para trás e permanecendo em standy byneste ponto. Ao ser
acionada a tecla "rec" a câmera recomeça a girar a fita a partir deste ponto
(localizado 1 a 2 segundos atrás do ponto de interrupção) porém sem gravar
nada (daí a perda de quadros referida acima). Somente após atingir o ponto
de interrupção é que a gravação tem início. Esta operação, conhecida como
pre-roll, tem a função de evitar distúrbios na imagem causados por
desajustes nos pulsos de controle gravados na fita (control-track). Ao
retroceder um pouco para retomar o avanço da fita, a câmera age como um
corredor que tem que passar por determinada marca no chão a uma certa
velocidade, e retrocede para obter o 'embalo' e controle de velocidade
necessário. Na realidade ao retroceder, além de garantir a velocidade
correta da fita no ponto de reinício a câmera também relê os pulsos da
control-track para recuperar o sincronismo dos pulsos de controle que serão
gravados a partir desse ponto. Assim, a dica é lembrar que a retomada da
gravação nunca será instantânea a partir do momento em que "rec" é
acionado, tomando-se o cuidado de acioná-lo alguns segundos antes do início
de cada cena.
Títulos x aparência
Dos mesmos na TV quando gerados no micro deixar sempre margens de
segurança nas bordas: o aparelho de TV 'corta' sempre um pequeno pedaço
da imagem, tanto na direção vertical como na horizontal.
Títulos x cores
Evitar cores facilmente saturáveis no monitor de vídeo, como o vermelho
por exemplo.
Títulos x cores na TV
Quando gerados no micro verificar sempre através de um monitor de TV as
cores, antes de efetuar a gravação: a maioria das cores não é reproduzida
da mesma maneira no micro e na TV, em termos de tonalidade, brilho, etc...
Títulos x efeitos
De iluminação sobre papel títulos impressos em papel, quando gravados,
permitem efeitos interessantes obtidos através da iluminação dos mesmos.
Assim, colocando-se por exemplo uma lanterna deitada, acesa ao lado da
borda do papel, é possível criar efeitos de fachos de luz iluminando as
letras lateralmente. Variações podem ser obtidas com o uso de mais de uma
lanterna ou com celulóides coloridos sobrepostos às mesmas. É possível
também movimentar lentamente a lanterna durante a gravação (facho
'varrendo' o texto de alto a baixo), ou destacar a rugosidade da textura do
papel colocando-a muito próximo da superfície do mesmo. Opcionalmente a
lanterna pode ser trocada por uma luminária elétrica.
Títulos x gravação
No VCR a partir do micro se o micro possuir saída de vídeo NTSC, basta
conectá-la à entrada de vídeo do VCR (normalmente plugs do tipo RCA); a
imagem mostrada na tela do micro será gravada na fita. Se esta saída não
existir, é possível conectar ao sistema um aparelho denominado scan
converter, que converte o sinal de imagem do micro (non-interlaced) para o
sinal de imagem utilizado no vídeo (interlaced). A saída do sinal de vídeo da
CPU do micro, antes ligada no monitor de vídeo, passa a ser ligada na
entrada deste aparelho, que divide o sinal e emite dois sinais em sua saída.
Um deles é direcionado para o monitor de vídeo do micro, o outro para a
entrada de vídeo do VCR.
Títulos x impressão
Em papel brilhante evitar imprimir em papéis (para impressora jato de tinta)
do tipo 'papel brilhante' para impressão de fotos e gráficos e também em
filmes para transparências: estes tipos de materiais refletem a luz
facilmente, tornando mais difícil a eliminação dos reflexos.
Títulos x impressora
Jato de tinta desenhar em um microcomputador títulos para depois imprimí-
los em uma impressora de jato de tinta colorida gravando-os a seguir pode
gerar bons resultados. Após a impressão, a folha deve ser deixada de lado
por alguns minutos até a tinta secar completamente, tomando-se o cuidado
extremo de não curvá-la / flexioná-la: o papel assimila facilmente
ondulações permanentes, difíceis de serem removidas. Estas ondulações, no
momento da gravação, ficarão visíveis uma vez que a iluminação utilizada
sempre é a lateral.
Títulos x legibilidade
Na TV quando gerados no micro a resolução da tela de TV é menor do que a
do micro: títulos que se parecem ótimos no micro podem não ser bem
legíveis na TV. Para tanto, evitar tipos pequenos, com detalhes e muitos
recortes e verificar sempre o aspecto do mesmo em um monitor de TV
antes de efetuar a gravação.
Títulos x posicionamento
Quando gravados a partir de papel títulos impressos em papel podem ser
posicionados em um suporte de partitura para serem gravados ou então
fixados em uma parede. Outra possibilidade é no chão ou na superfície de
uma mesa. Em todos os casos descritos é imprescindível o uso de um tripé
para fizar a câmera e esta deve ser posicionada de modo que a linha que liga
a lente da câmera ao papel fique perpendicular ao mesmo. Se isto não for
feito, ocorrerão distorções nas linhas retas das letras. Ainda em favor da
estabilidade da imagem é o uso do controle remoto (se a câmera o tiver)
para controlar o Rec/Pause durante a gravação. Alguns controles permitem
até mesmo ajustar o nível do zoom utilizado.
Títulos x posicionamento de elementos
O olho humano está acostumado a ler, nas culturas tradicionais ocidentais,
da esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim, ao compor imagens
em um título, como fotos, palavras, etc..., essa forma de leitura deve ser
respeitada. Na verdade, o que deve ser feito é prever que o espectador irá
procurar ler dessa maneira. Assim, dispor, por exemplo, um texto com
várias linhas no centro de duas imagens menores do que o comprimento
vertical do mesmo, uma à sua esquerda e outra à sua direita, fará com que o
espectador veja a imagem da esquerda, começe a ler o texto, pare para ver
a imagem da direita, volte para o texto, ou então veja a imagem da
esquerda, depois a da direita, depois volte para o texto. Um arranjo melhor
e mais lógico consiste em colocar as imagens à esquerda, mais acima, depois,
á direita, mais abaixo o texto. Este é somente um exemplo, simples, mas a
dica é seguir a regra da leitura para uma melhor comunicação.
Títulos x projeção de slides / transparências
Na montagem de títulos, uma opção interessante pode ser o uso de um
projetor de slides ou de transparências. Projetar a imagem do slide sobre
objetos - cortinas, paredes com textura, etc.., pode gerar efeitos
interessantes. Outra opção é projetar sobre a pele de uma pessoa e captar
a seguir a imagem. No caso do projetor de transparências, após gerar as
letras do título no micro e imprimí-las nas transparências, projetá-las sobre
objetos diversos - um pedaço de madeira, um tecido extendido, etc... A
idéia é compor na imagem, o fundo - superfície da madeira por exemplo -
com as letras. Colocar a câmera ao lado do projetor se não for desejada
distorção na imagem ou não, se a distorção fizer parte do título a ser
montado. Pode-se trabalhar com o foco do projetor, a distância do mesmo à
superfície onde a imagem se forma, etc...
Títulos x vampirismo
No momento de colocar algum título sobre uma imagem, deve-se ter em
mente que o título, e somente ele (suas letras), é importante. Programas de
edição permitem o uso de efeitos os mais variados possíveis, como colocar
uma moldura ao redor da imagem com o título ao centro por exemplo. Como
opção, essa moldura pode ser animada, com variação de formas e cores. O
resultado final é que a moldura acaba chamando mais a atenção do
expectador do que o próprio título, "sugando" sua atenção, daí o termo
"vampirismo" para esse problema. Existem diversas situações e variações de
vampirismo. Letreiros podem ser utilizados durante um programa para
indicar por exemplo o nome de alguém concedendo uma entrevista. Neste
caso, sua única finalidade é informar o nome e por isso, deve ser o mais
simples e discreto possível. O expectador deve ter sua atenção desviada
somente para ler o título e voltar a ver a imagem, e não para ficar
observando alguma animação interessante efetuada sobre o mesmo. Já na
abertura de um programa por exemplo, tudo o que se quer é chamar a
atenção sobre o título, caso inverso, onde ele é o mais importante e
portanto pode receber todo o destaque possível.
Títulos x viagens
Gravar alguns segundos de closes de placas indicativas dos locais, setas
indicativas na estrada, placas colocadas em parques, ruas, postes, etc... pode
render excelentes títulos no momento da edição.
Títulos x tamanho
Da tela ao colocar um título no trabalho deve ser levada em conta uma
margem em todos os lados (superior, inferior, esquerdo e direito); os
aparelhos de TV geralmente 'cortam' alguns centímetros das bordas da
imagem, uns mais, outros menos e um título perfeitamente ajustado em uma
das margens pode ter sua leitura prejudicada quando exibido. Uma regra
segura portanto é deixar sempre uma boa margem nos lados.
Títulos x tempo
Na tela títulos devem ser mantidos na tela o tempo suficiente para que o
público possa lê-los mas... como calcular este tempo? Uma regra simples é
calcular o tempo lendo o texto em velocidade menor do que a habitual,
imitando alguém com leitura vagarosa; se para este tipo de leitura o tempo
for suficiente, com certeza também será para os demais assistentes.
Títulos x zoom
Para títulos gravados a partir de papel impresso, posicionar a câmera entre
2 a 1 palmo de distância do papel permite a utilização de um nível adequado
de zoom - dependendo do tamanho das letras. A idéia aqui é de que se a
câmera está muito longe do papel, será necessário aproximar o zoom, o que
diminui distorções ópticas típicas da posição grande angular, porém deixa a
câmera mais vulnerável a imagens tremidas, se acidentalmente a mesma for
movida. Por outro lado, se a câmera estiver muito perto do papel, o ajuste
do zoom necessário pode ser grande angular, causando as distorções citadas
acima.