Sei sulla pagina 1di 7

AULA 1 – CONCEPÇÕES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A SAÚDE PÚBLICA

COMO ÁREA DO SABER E DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

adoecimento
SAÚDE DOENÇA

- Adoecimento como processo de maior importância do que a definição da saúde ou da


doença em si.

SAÚDE

OMS: completo bem-estar físico, mental e social, além da ausência de doenças

Constituição 1988: direito de todos e dever do Estado, a ser garantido mediante políticas
sociais e econômicas

Concepção do organismo como um ecossistema:

Comunidade

Nação (sociedade)

Mundo
• Saúde como equilíbrio com o meio
• Saúde como item do bem-estar social (Welfare State)

• Saúde como manutenção das liberdades (Amartya Sen)

DOENÇA

Dimensões: Fisiopatológica ou funcional Dor


Mental Sofrimento
Simbólica (significados)

Incapacidade da medicina na redução do sofrimento humano

Conceito histórico de doença:

• Natural
• Material
• Concreta
• Extra-corpo

Teoria Miasmática:

- Os miasmas trazem a doença que invadem o corpo ou toda uma comunidade.

- Por diferenças individuais ou sociais as manifestações da doença diferem (sintomas


representam o resultado da luta entre um indivíduo e a doença)

- Limpeza dos maus odores, das águas, para expantar os miasmas.

EPIDEMIA
Abalo da medicina
Método de isolamento não resolve

Concepções Religiosas sobre a doença

Sobrevivem mulheres viúvas (bruxismo?)


Morrem os padres (castigo?)
Teoria Miasmática não explica ...

Surgimento do HOSPITAL como local de formação médica e centro de tratamento de


doenças:

Ordem do Governo para que médicos entrem nos Hospitais para:


- Separação dos marginais dos doentes;
- Subdivisão dos doentes por enfermarias;
- Estudantes de medicina observavam e anotavam todos os achados clínicos
associados;
- Primeiras classificações de doenças, baseadas na taxonomia vegetal

Surgimento da anatomo-clínica:

“Não há doença fora do corpo”


Associação dos achados de necropsia com os sintomas apresentados pelo paciente em vida
Quebra do mito dos miasmas

Bacteriologia e descoberta dos antibióticos

Aumento de sobrevida dos pacientes


Redução de mortalidade por causas evitáveis

• Doença como alteração do estado de equilíbrio do indivíduo com o meio


• Doença como uma resposta de falha corporal, perturbação/agressão a um órgão,
sistema, ou todo o organismo.

SAÚDE PÚBLICA COMO ÁREA DE SABER E DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Higienismo Ambiente como objeto medicalizável

Industrialização/urbanização

• Participação política como


Medicina Social instrumento de transformação de
saúde
• Movimentos de trabalhadores

Favelização, precariedade nas moradias

Movimento Político baseado em


Sanitarismo
estratégias profiláticas e focalização
das atividades nos pobres e excluídos
da população

SaúdeAvanço
Públicamicrobiologia reforça
importância do saneamento e controle
de vetores

• Intersetorialidade;
Nova Saúde • Multiprofissionalismo;
Pública • Uso dos avanços científicos e
tecnológicos em favor da melhoria
da qualidade de saúde;
• Valorização do local e do global;
• Olhar individual sem perder de
vistas o coletivo.
AULA 2 - A DIMENSÃO EPIDEMIOLÓGICO-POPULACIONAL E A CRISE SANITÁRIA
NACIONAL

• Epidemiologia populacional => fenômenos demográficos e sociais que tem impacto


no perfil de morbimortalidade e repercussões para a assistência médico-sanitária

Fenômenos demográficos e sociais atuais:

- ↓ mortalidade
- ↓ fecundidade
- ↓ crescimento populacional
- ↑ expectativa de vida
- ↑ população idosa
- Urbanização/ industrialização
- Precarização dos vínculos empregatícios
- Estilo de vida moderno:
- Exposição à violência
- Exposição à poluição ambiental
- Estresse
- Sedentarismo
- Alimentação inadequada
- Ganho de peso
- Fumo
- Utilização de álcool e alucinógenos ilícitos
- Extensão do trabalho até o lar c/ a virtualização das tarefas
- Acidentes de trânsito

Países desenvolvidos (séc XIX): alguns destes fenômenos já estavam presentes, o que
determinou uma mudança nas principais causas de mortalidade de Doenças
Infectoparasitárias (DIP) para Doenças Crônico-degenerativas e causas externas.
Consequências para a saúde...

Mudança nas demandas por serviços de saúde, principalmente devido a necessidade de


pronto-atendimento e serviços de acompanhamento de longa duração.

Assim, os Sistemas de Saúde precisaram se adaptar e implementar algumas tecnologias de


↑ custo

Doenças Incapacitantes:
- ↑ tempo ou recidiva de internações hospitalares
- ↑ utilização de serviços médicos
- ↑ utilização de equipamentos médico-hospitalares
- ↑ utilização de fármacos

DCD mais comuns:

- Doença Coronariana Aterosclerótica


- Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
- Cânceres
- Diabetes Mellitus
- Doenças bronco-pulmonares

Outros disturbios frequentes do estilo de vida moderno:

- Depressão
- Ansiedade
- Neurose
- Doenças Psicossomáticas
- Abuso de álcool e drogas (dependência)
- Distúrbios nutricionais
- Osteoarticulares (coluna)
Estresse social:

- ↑ ruídos
- Aglomerações
- Atividade laborativa insatisfatória indutores de adoecimento
- Insegurança, medo, solidão psíquico: isolamento, depressão

• Países de periferia capitalista sofrem transição epidemiológica atípica, com rápido


surgimento de DCD e incapacitantes, distúrbios sociais etc, com a coexistência das ↑
taxas de natalidade => explosão demográfica
• Nesses países coexistem por um grande período os dois tipos de causas de óbito:
DIP e DCD/ causas externas, dificultando a formulação de políticas públicas de
combate aos agravos à saúde.

BRASIL

Transição Epidemiológica Incompleta

- Grandes diferenças regionais e intraregionais


- Longo processo de transição
- ressurgimento de doenças erradicadas (malária, tuberculose, dengue, cólera)
- polarização epidemiológica (heterogeneidade entre grupos sócio-econômicos)

Principais causas de óbito no Brasil:

- Doenças Cardiovasculares
- Neoplasias
- Doenças Mentais
- Causas externas

Principais causas externas:


- Violência Urbana por armas de fogo, armas brancas e agressões, o que ↑ demanda por
atendimento médico de urgência e emergência

Potrebbero piacerti anche