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RELATÓRIO TÉCNICO

BORNAL DE JOGOS DA PAZ – CARBONITA/MG


FEVEREIRO / MARÇO / ABRIL
2004

INTRODUÇÃO

O Banco de jogos está ganhado forma aos poucos, assim como o Projeto Bornal de Jogos em
Carbonita, que vem conquistando um espaço cada vez maior na cidade.

Nestes três meses foram confeccionados 36 jogos, sendo que 6 foram doados para as três salas que
visitamos nas escolas: Escola Municipal José Maria Rocha, Escola Municipal de Santana e Escola
Municipal Miguel Arcanjo; o restante ficaram no banco e funcionaram com o sistema de empréstimo
do Banco.

Cerca de 47 crianças das 4ª séries das escolas municipais foram atendidas pelo projeto.

Neste período também foram entregues os certificados das oficinas que aconteceram em 2.003 e a
equipe do Bornal confeccionou 110 jogos para serem entregues junto com os certificados. Foi uma
cerimônia simples, mas que contou com a presença do Prefeito e do Secretário de Educação.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Reprodução dos Jogos

Os primeiros jogos que foram reproduzidos foram os que a equipe achou que dariam mais certo tanto

Projeto Bornal da Paz – Carbonita / MG 1


para eles estarem fazendo quanto para atender a faixa etária das crianças da 4ª série, que seria o
primeiro público alvo do momento.

Nota – se que há uma grande preocupação da equipe para fazer um jogo bonito, ainda falta usar
mais a sucata, para que assim como aconteceu com o colorir, possam aprender a transformar a
sucata também.

“Eu adoro fazer jogos é uma atividade muito interessante, a cada jogo construído a gente melhora,
inventamos jeitos diferentes para fazer o mesmo jogo, se formos comparar com os do início do Bornal
vai dar para ver a diferença, isto significa que estamos evoluindo.”
Adílson Guimarães – Agente jovem - Equipe do Bornal

• Visitas às Escolas Municipais

Os jogos começaram a ser testados com as 4ª séries das escolas municipais e estas são todas na zona
rural. Foram visitadas 3 turmas em escolas diferentes, foram levados para cada turma 6 jogos, sendo
que 2 eram um presente para a sala, (os professores da zona rural não participaram das oficinas) e 4
eram emprestados por duas semanas.

Foi explicado para cada professor e coordenador das escolas o que é o Bornal de Jogos, que agora
estamos na fase de testes; foi pedido a colaboração dos professores, na correção das regras, demos
total liberdade para eles estarem adaptando e até criando outros jogos.

Os professores ficaram interessados pelos jogos, e sua utilização. Ficou combinado que os
professores utilizariam os jogos por duas semanas e que os devolveriam junto com os guias de
acompanhamento( folha de avaliação dos jogos), preenchidos na última semana do mês de abril,
para quê, a equipe do Bornal junto com a pedagoga da secretaria de educação elaborassem os
gráficos dos jogos.

GERENCIAMENTO DO PROJETO

O gerenciamento é o que possibilita a realização do trabalho de forma mais acertada e eficiente, esta
forma de gerenciar é que dá o apoio necessário á equipe de acompanhamento.

Projeto Bornal da Paz – Carbonita / MG 2


Este gerenciamento no momento é de responsabilidade do CPCD, mas aos poucos vai sendo passado
para a própria cidade.

O gerenciamento é responsável pela realização do PTA (plano de trabalho e avaliação), e tenta


sempre atender aos interesses da equipe de coordenação local.

A equipe ainda necessita de um tempo maior desse gerenciamento, que tem sido presente e atuante.

DESEMPENHO DOS EDUCADORES

A cada dia a equipe do bornal vai se superando, a apropriação do trabalho vem acontecendo de
forma rápida, no começo havia uma certa insegurança na reprodução dos jogos, pois, usar sucata era
algo muito novo, colorir era uma dificuldade e esta dificuldade foi desaparecendo com a prática e a
troca de idéias, agora já até falam do projeto com mais segurança e prazer.

Esta equipe de 5 Agentes Jovens é responsável pela reprodução dos jogos e pelo acompanhamento da
utilização dos mesmos pelos professores.

Esta equipe está começando agora, mas já se nota que nela há um grande potencial, a alegria é
constante e o interesse pelo projeto também.

ENVOLVIMENTO DAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES

A comunidade tem se envolvido á partir do que as crianças levam para casa.

Os jogos trabalhados dentro da sala de aula foram reproduzidos pelas crianças, jogar com a família
tem sido um para casa da escola, o que de certa forma envolve a família, que, ajuda o projeto a
avaliar os jogos e sua eficiência. É uma experiência nova, mas, que já mostra um certo resultado
positivo.

Projeto Bornal da Paz – Carbonita / MG 3


ENVOLVIMENTO DAS ESCOLAS

O envolvimento das escolas com o bornal tem sido muito enriquecedor para ambas as partes ,
durante as visitas nas escolas, foi possível perceber o interesse de professores e coordenadores pela
metodologia do trabalho, a escola é uma importante parceira, é a ponte do trabalho com a casa e
com a comunidade em geral.

É claro que cada escola se envolve de forma diferenciada, mas todas têm sua parcela de envolvimento
positiva, usam os jogos, avaliam, reproduzem, envolvem a comunidade.

ENVOLVIMENTO DAS ENTIDADES

Desde a realização das oficinas em 2.003, o projeto está sendo apoiado pela secretaria de Ação
Social e pela secretaria de educação.

No começo de 2.004, foi proposto pela secretaria de educação, uma avaliação das atividades do
bornal, com as 4ª séries, a fim de ampliar a projeto para as demais escolas do município.

Este envolvimento é importante para se obter um trabalho mais eficaz e abrangente.

Através da secretaria de Ação Social os programas sociais também têm usado os jogos e contribuído
com a avaliação dos mesmos.

A prefeitura participa sempre que solicitada para as atividades, uma presença que apóia e valoriza as
mesmas na cidade.

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AVANÇOS OBTIDOS

Indicadores de Êxito

• Índices Quantitativos

36 jogos Criados
2 professores utilizando os jogos freqüentemente
6 jogos doados para as salas visitadas
03 visitas nas comunidades rurais
47 crianças atendidas

• Índices Qualitativos

Apoio da secretaria de Ação Social e da Secretaria de Educação


Jogos bem feitos, interessantes, criativos.
Equipe se apropriando mais e melhor do trabalho
Grande aceitação do bornal por parte das crianças e dos professores
Entrega dos certificados das oficinas realizadas em 2.003
Satisfação dos envolvidos ao ver os relatórios, fotos e falas suas. Aumento da auto estima á partir
da visualização do mesmo.
planejamento de mais uma oficina do bornal na cidade.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

Pequena divulgação do banco de jogos, e, conseqüentemente pouco uso do mesmo pelos educadores;

Pouco tempo dos coordenadores do bornal com a equipe de professores e educadores

Dificuldades de contatos com os professores para devolução dos jogos emprestados e dos guias de
acompanhamento.

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REFLEXÃO

Estamos começando aos poucos a fazer o nosso ritmo de trabalho, e, isto está sendo bom porque a
equipe vai construindo a sua maneira de trabalhar, seus medos vão sendo superados a medida que as
atividades vão sendo concluídas, como eu estou na cidade envolvido em dois projetos já houve
situações em que “os meninos”(agentes jovens) tiveram que ir sozinhos para as escolas, o que antes
era um “bicho de sete cabeças” depois virou uma coisa muito simples; este acompanhamento serviu
para elevar a auto estima, a apropriação das atividades e a transformação de grande parte da equipe.

A aceitação das crianças, professores e secretarias está sendo muito boa, isto tem nos dado a
oportunidade de fazer com que os jogos sejam utilizados por todos e inclusive as famílias das crianças.

O resultado deste trabalho tem sido enriquecedor para todos os envolvidos, é prazeroso, alegre,
criativo... Dá gosto fazer parte e ver os resultados.
Washington Rodrigues - Educador CPCD
Silmara Soares – Coordenadora do Projeto Bornal da Paz

ANEXOS:

• Brincadeira de Roda

Oh linda Roseira! Entrai, entrai oh linda roseira


Na mão direita tem uma roseira Pra fazer careta para quem não gostar
Que só deixa as flores E abraçar quem você amar!
Para o mês de maio

• Cantigas do Carboarte (festa cultural da cidade)

Bambuê

Casinha de Bambuê Auê, auê, auê


Forrada de Bambuá
Auê, auê, auê Menina diga teu nome

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Que eu quero dizer o meu Colhi a flor roxinha
Eu me chamo Seda Fina Que é triste como eu
Daquele vestido teu Menina não diga isso
Menina dos olhos pretos Deus pode lhe castigar
Sobrancelhas de veludo Faz arruda botar fulô
E as ondas do mar secar
Se teu pai for muito pobre
Tua beleza vale tudo Muito bem essa palavra
Fui no campo colher flor Que você me disse agora
Todo o campo floreceu Mereceu comer galinha
E docim de hora em hora

• Lenço Branco – Canto das Lavadeiras

Mas cadê meu lenço branco... Ô lavadeira Fui descendo rio abaixo... Ô lavadeira
Que eu lhe dei para lavar... Ô lavadeira Como desce o lambari... Ô lavadeira
Madrugada madrugou... Ô lavadeira Procurando amor de longe... Ô lavadeira
E o sereno serenou... Ô lavadeira Que o de perto eu perdi... Ô lavadeira

Não tenho culpa do que se passou Fui descendo rio abaixo... Ô lavadeira
Deu uma chuva muito forte Numa canoa furada... Ô lavadeira
E o lenço carregou Arriscando a minha vida... Ô lavadeira
Por uma coisa amada... Ô lavadeira
Mandei caiá meu sobrado... Ô lavadeira
Mandei, mandei, mandei... Ô lavadeira Mas cadê meu lenço branco... Ô lavadeira
Mandei caiá meu sobrado... Ô lavadeira Que eu lhe dei para lavar... Ô lavadeira
Caiá de amarelo... Ô lavadeira Madrugada madrugou... Ô lavadeira
E o sereno serenou... Ô lavadeira
Morena você se lembra... Ô lavadeira
Da noite que se passou... Ô lavadeira
Madrugada madrugou... Ô lavadeira
E o sereno serenou... Ô lavadeira

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• Memória de uma Visita

No dia 05 de Abril fomos á escola Pedro Santana, primeiro conversamos com a professora, aliás o
Washington que falou quase tudo e eu anotei algumas coisas, falamos para a professora sobre os
jogos e ela adorou a idéia, disse até que iria reproduzir os jogos com os seus alunos, então doamos 2
jogos e emprestamos 4 que serão devolvidos para nós no dia 28/04.

Ficamos conhecendo os alunos e fizemos uma brincadeira com eles (abóbora faz melão), depois
conversamos sobre a brincadeira que não teve uma participação boa dos alunos que eram muito
tímidos. Então decidimos que quando chegarmos numa sala que os alunos forem tímidos, iremos
escolher uma dinâmica mais simples como coelhinho sai da toca, etc. Acho que quando voltarmos lá
os alunos não vão estar tão tímidos com a gente e a visita será mais animada; não culpo os alunos
porque eu também estava tímida.

Depois da visita, ficamos esperando a Vanderlúcia (pedagoga), terminar a reunião com os professores
e como a professora não estava na sala resolvemos brincar com uma turma. Brincamos de “A dança
da Caroxinha”, “Peixe Vivo”, “Andoletá”, etc. estávamos preocupados com o horário e pedimos aos
meninos que fossem para a sala, eles acharam que era para ir embora, para eles não irem embora o
Washington começou a contar uma história e os meninos se acalmaram.

Uma aluna então levantou e me deu um coração de papel e depois o resto da turma se levantou e
foram me entregando um tanto de corações, eu fiquei surpreendida, mas também fiquei muito feliz
com o gestos deles, é bom saber que a gente é bem aceito em um lugar.”
Maria de Fátima Amaral (agente jovem)
Equipe do Bornal

• Encontro em Januária

Memórias

“Carbonita tem um convênio com a Cáritas Brasileira, Regional de Minas Gerais, este convênio é
especificamente um intercâmbio de vários projetos, que atendem Crianças e Adolescentes de vários
municípios. O nosso projeto chama-se Central de Atendimento à Criança e ao Adolescente.”

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De 2 em 2 anos acontece o “Nosso encontro”, onde todos os projetos se encontram para discutirem
sobre determinado tema e para participarem de várias oficinas temáticas. Neste ano o “Nosso
encontro 2004” aconteceu em Januária de 12 a 14 de março.

Toda a programação foi feita por uma comissão de 5 adolescentes onde José de Assis do Projeto
Agente Jovem e eu Simone Souza do Projeto Cidadão do Amanhã fizemos parte. No final do mês de
outubro de 2003 foi feita uma reunião preparatória com a comissão em Diamantina/MG e ali, nós
decidimos onde seria feito o encontro, sobre qual seria o tema e quais as oficinas temáticas teríamos.
Foi onde me lembrei do curso do Bornal de Jogos que tivemos em setembro de 2003, oferecido pelo
CPCD.

E foi assim que sugerimos a idéia de realizar um oficina de criação de jogos educativos com sucata, a
coordenadora da Cáritas gostou da idéia e pediu para que nós mesmos coordenássemos esta oficina.

Quem ficou responsável para coordenar esta oficina foi a equipe do Bornal de Carbonita que é
formada pelos Agentes Jovens.

A oficina aconteceu no dia 13 de março, participaram 15 adolescentes de outros projetos e cidades,


eles adoraram conhecer os jogos: Segredando, Corrida do Afeto e Caminho da Cultura, houve alguns
atrasos e por isso não tivemos muito tempo, então os participantes se espelharam nos nossos jogos e
reproduziram outros com algumas diferenças.

Todas as pessoas que estavam na platéia na hora em que apresentamos os jogos de Carbonita,
gostaram muito e queriam brincar com eles.

Foi muito bom ver que nós conseguimos passar, não só para os adolescentes da oficina mas para
todas as pessoas do encontro, a idéia de usar jogos do Bornal da Paz, que são feitos de sucata para
trabalhar com as crianças dos projeto de outras cidades.”
Simone Maria de Fátima – Conselho de Direito

“Durante os dias 12,13,14 de março estivemos em Januária para participar de um encontro, onde o
tema eram Políticas Públicas e eu fui representando o projeto Bornal de Jogos da Paz, durante este
encontro houve várias oficinas, uma delas foi a de Jogos educativos, que foi realizada por mim e pelo
Deusdete ( Monitor do Agente Jovem), apresentamos o jogos e brincamos com um grupo de 15

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adolescentes e a partir das discussões estes jovens teriam que elaborar outros jogos para serem
repassados para os demais participantes.

Levamos 03 jogos: Segredando, Caminho da Cultura e Corrida do Afeto. As pessoas que estavam
participando do encontro se mostraram muito interessadas pelo Bornal e querem saber mais sobre
ele.”
Maria de Fátima O. Amaral
Equipe do Bornal

• Causos

“Nas brigas de escola, tinha as rinchas dos da cidade com os da roça, havia o “Pequizeiro Valente”,
um pé de pequi que nós batizamos assim, a gente ia pra lá e tirava o uniforme da escola e ia brigar.

Briga de escola antigamente era divertida, um punha o pé e um falava cospe aqui no chão, um cuspia
e o outro pisava e ficava nisso, tinha uns mais danados que colocava a mão entre os dois brigões e
falava para cuspir, quando a gente cuspia ele tirava a mão ai a briga esquentava, o problema era
quando chegava em casa era outra surra...

As brincadeiras que eu conheço é de muito tempo atrás. Eu conheço a brincadeira da burrinha hoje já
é diferente tem até nos parquinho, mas lá na roça a gente “infincava” um cedro no chão, pegava um
pau chamado imbaúba, roliço, colocava em cima, ficava igual uma gangorra, mas só que a burrinha
a gente rodava ela pra ver quem agüentava ficar mais tempo nela, para ficar melhor passava sebo, pó
de carvão que nisso a madeira até cantava.

Fazia pulador também, é assim com uma varinha e duas forquilhas para ver quem pulava mais alto.
Para não machucar tinha proteção bagaceira, a gente moia cana em Junho e aproveitava a bagaceira
para colocar em baixo da burrinha e do pulador, ficava bem macio.
Não tinha prêmio quem ganhasse virava “galo”...

Era bom na minha época de escola porque cada um trazia a sua merenda de casa ai tinha rapadura,
queijo, doce de leite, mamão, pamonha... a gente fazia a rodinha e comia aquilo todos juntos. Hoje
nas escolas já tem merenda, antes era dificuldade, mas não era sofrimento era muito divertido.

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Eu lembro que a camisa era chamada de “Mariposa”, porque era fininha, para durar muito as mães
pegavam cipó de São João e Massambé(ervas nativas), juntava tudo com folha de maracujá e socava
no pilão -que tinha que lavar bem lavado senão a roupa ficava com cheiro de café-, depois de socar
espremia tudo e deixava a roupa de molho, a roupa ficava tingidinha. A gente usava a roupa a
semana toda e sábado era o dia de lavar, não tinha guarda – roupa, tinha era um torno era chegar
da aula e pendurar a roupa no torno para a “Mariposa” não sujar.

Em 1955 só tinha 1 professor que explicava tudo, linguagem, aritmética, história do Brasil, cada turma
tinha 1 livro só e a gente tinha que estar com tudo na ponta da língua. O 3º ano valia muito, já
entrava nele em aritmética fazendo conta de fração, raiz quadrada, nota fraca era 5 que hoje vale 50.

Eu lembro que os mais velhos iam para o Paraná e quando eles voltavam traziam livros, 1 pessoa só
emprestava o livro pra todo mundo e nas roças as pessoas se reuniam para ouvir a histórias, tinha a
história do “Pavão Misterioso” era uma história de amor, ai, cada dia lia um pedaço dela ai a gente
ficava tão curioso que ia no outro dia pra saber o que que aconteceu.”

José do Rosário Corrêa - 58 anos


Conselho de Direito - Produtor Rural - Vereador

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Desenho da burrinha

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