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Vera Lemgruber Psicoterapia Breve Integrada SPST eter Orer eee Te pao eh aalogaga wa pila Miia Hale Gato ~ CR 1/0251 sun es 73072350 BES PORTO ALEGRE, 1997 34 vera temgrater “Tanto a experiéncia obtida nos Estados Unidos com as mudancas que cestavam ocomendo na Psiquietia caminhavam para uma abordager ‘mals objetva do Uatamento des problemas mentais quanto essa vivencia fhum contexto s6co-cconbenico diel no Bras, levarant-me a uma me Ganga de postra frente 4 minka cartel profissional, desisindo do curso ‘de formagio em psicanilice © optando por fazer o curso de Medicina para, aisim, poder exereer 2 especialdade de Psiquiata. Dessa forma, Etscava ter acesso 20 tio das mecieapSes pelcotopiess, quc, na oeabio, festavam fend cada ver mals aprimoradas, com inenga0 de Vea integra fas numa sbordagem psicoterapcutica que rsultsse mais dinimica © mas eficaz, "Neste contetio, a publicagio de uma nova edicto revisa e atualizada do livro Prcoterapia reve: Tecnica Focal passow a signfcar ui marco fdos 20 anos que percori na frea da PB. Ma, da mesma forma jue mts foisa mudou nestes 20 anos, também considerel necessirio adaptar 0 ‘Sonteddo do lire, que fi havia ‘sido publiado ht 12 anos. Por isto que, Sevido a5 diversas alterapoes © ntmetos acrescimos fits, o limo desxou {de ser oma revisio e atulizacao do primero, trsnsformando se cm Out, {que conskderel mais apropriado denominar Fsicoterapia Breve Inicerada, de forma a sallentar, desde 0 pr6prio titulo, 0 caminho percoride pela Pi, nesta otias decadss, ‘Rerelto que, no momento atval da chamada “Década do Ctrobro", a Pi, tuegrada seta. a forma mals adequada de abordagem para mutcs “istibios mentas. sea posebilidade de tratamento, que fol enormemen- fe faciiada nos uiumos 10 anos apos o desenvolvimento de medicaroes [eicotdpicas do tipo ISR Gnibvlorsseetvos de receplaszo de serotonin), ‘om 6 langamente, em 1986, do clondato de Huatetina, anuidepressivo ‘Sonhecido sob o ome comercial de Prozac, marcou 0 advento de ams fer em que se tornou tals Tcl a assoclagao de mmedicagoes eeazes, com [poucos efetos colateras, a pacientes que anteriommente pao se benefici- arian €a possblidade de inegracao de psicoterapiave medicag20. Neste ‘ontexto, 2 sbordagem psicoterspeutic integrada representa 0 est1gio ‘aval da PD, resultado do camino que vem sendo percorrido pela PB. picodindmia, desde fia origem, na tentativa de abreviar 0 tatamento pscaualico, aué 0 estigio aual de possbiidade de potencializacso do Eonhecimento do psiquismo humano, ofund das descoberas de 5. Freud € claborados em sua meapsicologla, com os recentes desenvolvimenies ‘© aprimoramentos da farmacoterapia moderna HISTORICO DA PSICOTERAPIA BREVE As Quatro Revolugdes da Psiquiatria CO desenvolvimento da PB. est inserido 90 contexto da Revolucdo Cientt- (fica da Pouquitria, que & coneidersca 2 Quarta Revolurao Piguidirica, De acordo com Louzi Neto ea, até o século XVII a idenificacto de doentes mentais era efetuada através de eritéros sociocultras imprect 50s e fot somente a partir da insttugao, na Europa, de locas para o cid ‘do de doentes ments, que pd ter reconhecido © carter medico de Us pemurbagoes. A escola francesa de Philipe Pinel (1745-1826) instal Bras de funcionamento hospital, enfaizando o cuidado dos doentes ata ‘vet de principio humaniaris, 0 que fot charado de Primetra Revolugao ‘Pit ogunda Revalupdo Ptqudiiafol relizada pela Pig lem principalmente por intermédio do trabalho © do esforg nosoprafien real ado por Emil Rriepelin (1895-1929), um dos grandes responsivels pelo esenvolvimento da Piquiatsa moderna, [No final do século passado, Sigmund Preud (1856-1939) promoveu 0 movimento peleanalitico, que poderamos considerara Teretra Revolugao ‘Poiquiairica,itroduzindo 9 Concelio Ge insconsciente © da sexualidade {infant que representavam tama ruptira na forma de compecender a men= te humana. Nese periodo, ¢ alé meatdos do seculo XX, de acordo com Fisenberg °C.) a pscanalise era viualiente 0 Glco og se oust. Suas deta cram interessanes © auatam os alunes mais brifuantes. Sua teoria ‘esava construida de tal forma que refuti-la era impossivel. [Neste témino do sécilo XX, a Psiguiatrla est stavessando a chama- ‘da "Deeatla do Cazebre”, conseqhaca da Quarta Revoluedo Psigquidiica, Vera Lamgruber ja origem remonta & Revvuedo Boqutinica da Psiqutatria, ocorida em deste céculo, quando os psiquatasfranceses). Delay e ). Denker iveram wma Substinela chamada clorpromazina. A parr dai, hou: © deservolvimcato de novas substincias de agto paicoativa, 10 36 ipsiceien, mas também antidepressivn,aniimaniea eansioliies. Ape ‘de 70, surgis um movimento, cbamado de Revolugdo Clenifica da ‘ve buscava ma maior clentfiidade na abordagem ca doen: ‘ga mental como uma tentatva de resposta 20 movimento questonador da Anipsiquiairia, da década de 60, movimento este que era liderado pelos poiqulatiasingleses RD. Lang e D. Cooper. A antipekquintria considersva ‘fue a oenga mental nto fazia parte do dominio da Medicina, mas sim, das Giéncss Socials, questionava nto 6 os uatamentee palqulsticos vigeates fa época, como tambem a validade des dlagnésticos psiquiticos, que, de corto com esta visio, serviam somente pars rotulayao c estigmatizag 30 ‘cial dos individos com problemas mental. ‘Para Eisenberg, “Os pllares da Psiquatiapslcanalitica foram abal ‘dos por um terremoto no inicio da década de 50. O tratamento das psico ‘22 fol radicalmente mudado pela série de descoberas ao acaso de drogas ‘om aco psicoatva e o nove arsenal trapeutico teve varias consediéncl- Sona pte, permtindo resting os epstdios pices agudosc minimis $s recorréncias. Como as novas drogas eram especias, 4 lassie2@20 @ 0 lagnéstico passaram a ser questOcs elinices importantes G.). Este renascimento Kralpelineano es relletido nas claslficagoes psiqutitrieas Inedernas que se desenvolveram do DSMtlll de Assovagio Paguidtses ‘Americana ‘Ao comentar a classifcagSes peiguiftricasatuais, Janet Williams ro fere-se2 piada que diza que, A que a palava agnestico significa "aque ‘que no sabe" co prefixo grogo “a” signifies diss vezes, a palawra “diag” Inastico™sigifcaria "aquele que nao sabe duas vezes mai, ressaltando que, pelo conteiro, « palaves diagnéatin significa conlhecimento pro undo e entendimento das causas dos dstiyblos. Indica tambem que, de ‘certo modo, pinda istra yma triste verdade em Peiquatia & de que no ‘se tem ainda o conhecimento da etiologia ou do processo fisiopatologico dda maria dos distsbios mentaisAponta, ainda, pars 0 fto de qc, 3p. ‘sr de ter sido mato dcutdo, nao's por médicos peiquatra, mas por soeislogos, peicdlopos,fileofos da céncis fursts, 0 proprio conceit de distro mentais6 velo 2 ser mals adequadamente abordad no ink ‘da década de 70, época em que se colocou a questio de cassear ov 80 © homossexualismo como uim problema mental, quando, eo, corres lum posicionamento espectico que acabou resultado na defingio de dis ‘tbio mental ‘A definigao de distzbio mental que atalmente consta da intro do DSMrV™ diz que “cada um dos disitbios menkais € conceitalizado ‘como uma sindrome ou padelo comportamenal ou paicoldgico clinics Patcotrapia Brow grad 17 ‘mente importante que ocorre em um indivduo € que est associtdo com Sofrimento (por exemple, siatoma doloroso) ou incapaciiagao (pot exem plo, prejuzo em umd ov mas areas imporantes do funcionamento) ou om im riseo tgnificatvamente sumentado de sofimento atual, more, ‘dor, defciéncia ou uma perda importante de liberdide. Aléan disso, ess Sindrome ou padrlo alo deve ser meramente uma resposta previsivel © Ccuturalmente sancionada atm determinado evento como, por exemploy 8 perda de um ente querido. Qualquer que esja a canea original, cla deve cor Considerada no momento como ums manifesacao de uma disluncio comporamental, psicoldgica ou Biologia no individ. Nem 0 comport ‘mento que apresnta desvies (por exemplo, polio, religioso ou sea), ‘hem coniltos primariamente ene © individuo e a scciedade sto distroi. (os mental, a menos que o desvio ot coalilo se sintoma de uma dsfuiga0 po individuo” "A Quarta Revolucdo Psiguidinca teve iniclo, poranto, em 1972, com 0 desenvolvimento e 2 publicagto dos cnitélos dlagaésticos de Feighner", 1 que, a partie dai, houve um grance impulso para a pesaui= sade definigoes especifias detalhadas de diverens categoria lagndsticas, tendo sido elaborado, em 1978, 0 RDG (Resarch Diagnostic CGriteria), por Spitzer, como parte de uma Forca Tarefa da Associag20 Psiquidtrica Americana (APA). A APA buscou, enldo, desenvolver una ova classificacto que felletise 0 estigio de desenvolvimento atingido pela Psiqulatria em relaga0 aos distirbios mentals, publicando, em 1980, 5 DSMEIIT (Diagnostic and Statetical Manual of Montal Disordors ‘Fred).” #ssa nova classficagao teve wm grande impacto no 6 1 Poke smerieana, mas no resto do mundo psiquidiica, A tendéncia na ia passow a ser, poranto, ade procurar uma abordagem descri- tivale objetiva na clasifcagao dos problemas mentale que permitsse ‘Que diferentes profssionais da 4rea de sade mental pudessein identify hr os diversos distérbior mentals © ainda assim manter suse aborda lgens pestoais para entender e lidar com eles, Com esta onientagao, f= Fim realizadas, pela APA, as revises para 0 DSMIILR e para 0 recente DSMLIV™, c fol também elaborada, pela Organizaga0 Mundial de Saude (OMS), a! CID-10 (Classifieagao Internacional das Doongas — 10" reve S10). A CID-10%, que foi concluida em 1992, passou a ser oficialmente ‘cmpregada no Brasil a partir de janeiro deste ano ~ 1996. ‘Yeinos, portanto, que, até ates da década de 80, posturaste6sicas divergentes separavam 2 Psicandise Classica da Psiquiairia classiea Porem, os obstieulos aparentemente intransponiveis enire estas dss vertentes foram diminutios, lato pela infkiene'a da postura objetva Dragmdtica da Revolugdo Cienafica dos anos 70, como tamben pela feagio provocada nas formas adicionais de atamento pecoterapédtice elo Movimento Comuntidrio dos anos 60, o qual questionava a post (Glo wadicional da Pascanslise, com seus Istamentos longos e indivics. 5 al 51S Vere Lengruber als, Dentro deste contexto, diversas abordagens psicaterapeuticas fo- fam desenvolvidas, tn como, dentre outas, o picodrama, a terapia Famay, 2 gestlterapia, a bioenergetca e prineipalentea terapia cognit= ‘va Paralelamente 2 essas muclangas ns abordagem tecrica da Peiquia. tila, howve, 3 parle da Revolugdo Biogutimica dos anos 50, 0 posterior primoramento de recursos farmacol6gices atamente sofisticad, prin= Invel pura todos que a nevessagsem,estimulando, assim, o= atendimentos ‘que foscem répidos, efetos e eficientes. Com loo, ressalta que a PD. Blanefada ¢ breve poreacolh © nto por falls Cy design, nor by defaull) Experiéneia Emocional Corretiva Experiéneta Global ‘Alexander € French* deram malor importinca 8 experéncia emocional em Comparagaa com a compreensio intelectual, dentro do. processo [sicoerapeutico, Baseadosniso, desenvolveram o conceito de BEC, que para eles era estencial fim de que fosse possivel ocorer modiicavoes fovemas nos pacientes. 'O terapeuta em PB, deve procuca facitar E.G, tentando fazer 0 paciente revivenciar, dentro do ambiente seguro do relacionamento ferapéuticn © em creunstnctss fvoravess,sityagdes emocionas intolera- velo pasado, © paciente pode experimentar sews confitos onginas na Telagio terspeutiea de uma forma mito menos intensa do que na relaglo original ata encorsjr a EEC, 0 terapeuta assume intencionalmente uma stude bastante diferente daquela pessoa que partcipou do conilto org fal. Porém, seo comportamento do paciente se mantém dentio dos seus r BO venaemgrubor padroes habits, o terpeuts val reap de acordo com a realidad ata Bom abjetve de lazer o patente compreender nsiectuaimente e perce’ Eersuas dtocdescognias, avalandos uracenalidadc ea Inadoquayao de evs eagous emocionas. S pretpo 2 EEG. fol colocado por Alexander © Tench como scodo a expettncin clissica do personagen Jean Valjean, a obea era Ee Viaor Tago, Ordiserdve's cata crv 18G2e talent adaptada como Show musical de heoadway, Xa ors, Victor Fogo descreve wma expen. {ae vida do persoagenn Jean Valen, qc, endo tentado roubar Ge um ‘Slope, conte tanstorndo po ter sic rtsdo por ele de uma forma execfclonaimente bondoss, Rompe-se o quill inferno do. persona: See scocunaio 2'zor hoa um mundo howl sofendo, eno, ma Sedan de personaldade aqua comega ase manta logo no niente Seguin, em! que, apée roobir © nezarse a devolver unt moeda a una Crea jean Vaan deseaperado s procua da sma para eta opm are dino, ict, o se deve considera ese expernca como puramente .A=> ¥ => Bates significa, por exemp, que dite de um objeto ve ease edo srg a impulse prs age; Gus val desencadear © movimento de Fuga ‘Guldo F:Alcander fala'nd ELC, cal ae referndo 3 ea experiencia ‘Bebal, quc envelve tanto os species emoconala quanto oe cognavos, soltivos'e de cho. Uso da Transferencia e da Contratransferéncia "AEC. € umm viatcia concen na tlasto com o terapeuts, onde 0 Posen: tm a posbladc de eexperimenta emotes taumitcns 60 sd dco dc um contexte de sce eases de consent Bs conscicunnente planet pelo tropes Por meio de mei oo da eraferoncin otcrapca pod deters doar wr posh Sone aqucla da poston sinicatva to psioo do pace, Cn © orto» sarcoma de eso saps emocioal icorrapia Breve mucrada_ 31 Esse fto itd permitr 20 paciente lidar com a vida de forma diferente da ‘que viaha fazendo. De acordo com Alexander, C..)0 principio da EEC. uma dietriz conscientemente plancjada das reapSes emocionals do piSpue terpeta ‘20 material do paciente(contratransforencta), de forma fal que exergs ans ‘¢lo contsira 205 efetos prejdiciais das attudes dos pai ‘© fenomeno da contratansferenca ~ rea;a0 emocional do terapeuta ‘em resposta 2 comunieato verbal ou a0 Gomportamento do pacieatt 40 favorecer uina maior compreensio dos procesvs internas do pacient, va facta ao teapeuta, nama PB. a escolha de autudes a sesem tomas no relacionamento com 0 paciente, dando origem a E-E.Cs. produtias. Em Pi, a reagao contatransferensal, apde tr sido devicamente pro- ‘cessids internamente pelo terapeuts, ¢ ulizada por esse como wim elemento ‘amas no entendimento do funcionamento pseologico do pacient, obj tivando HEC. Ademais, eli € amiide apontada e identifeada, a fim de permit 20 paciente tr aio. apenas uma vivéncia corrctiva na. sltuaelo Terapéutica, como também pereeber, no seu eotidiano, son tendéncia em proturar impor deteminados pals # outa gus sgt de son “Em PB, vrs freqUcntemonte 6 recurso ds metaintervensio, expli= ‘cando-se 20" paciente o porque de ter se lancado mio de deterinados Fecursos no procesto terapoutico, acreditando se ser efcrs path esol ‘Gio dos conitos do paciente a swa paruelpaczo ava na ters Experiéncta Relactonal Mantemos 0 wio do trmo EEC. em rspelto so seu crador: Contd, onsideramos que o conceto de F Aletsnder seta mais bem explicad Se designado coma ExpondnctaReacional Covrtiv je que expe una Série de mudangas ¢ eesirturagbesinternas ocomdas em fangio de de- terminadas expertncis de rlago entre indiviuon. algo que 93 pode ‘corter deni de um conteso de elactonamentoiterpesoak Mio Sts {tngindo ao relacionarsenoterspeuticoc padenda ceorer cin outa ‘ses de flaca trpesoal na ia aa do pacer ‘A relagto terapéuten fem, por sia crstoiticas prprian, Condigbes de maior ambigitade do cue ta tlagas habia ds psn ema © conhecimento, por pare do teraputs, da orgem dos problemas ds Paclente, permite que ele tenha mafoes pesibidadesde\Henear S039 Hitudes, fim de gerr stuaptes provocadorse de EEC Com iso, ‘aco rapes ant me ono privogeda no serio de poet Sccr um nator nimero de EEG ‘Como i um iterogo de nlvéncas matuas das acsses terapeuicas das expertenctns devi, tora-seimpreasndivel, pars 9 bom sndemen secre: era Lomerber {a0 process psicoterpéutic, que 0 patente poss potenciaizaro fe Mode Fass BE Co materia conta que ver opotontdae de vvendiar o eatiano. As EEGs iesterapi so consideradas agentes cxtaizido- Tongue propia e accrum moras riaes © expongncins Denfcaa na Sass pacente CEECS exraterapeuteas, que, aguas veves, podem Te mean ser plancjadss pelo trapeuta, A repercussto deo EECx do Siavimne sobre « petonalade co indvidiva vert igual OU as Vezes 2e team do ie an Pin ee apa a pose de. Alexander, que enfazaa to relabesiterpesscals¢ fs stages dz ealidade exema, ais uma ver fora a onodonis patna fica que proponba uma desinculagao do materia 2 sr analsido nas ee erapouicas das stuagocs de vids real A posts picanaca cast ‘Sredvoga que o proceso de tstimerto se di semente durante a bes Squllucas Poni, Alsandcr French se opuseram a esa posture dizendo fue as srssdes mu frequents dos tratsmersos pkcanalicos casseos pet ‘Biuan que os pacentcs viuscin a expenéncas do codano da vida el “Astsnder poson se contro a restiqao do arsenal terapeutico a ten cas que lvasseintstaientoslongos e intensive, como secs Fossem © Aine recurso terapeutica dsponive. Pars ele, 0 presuposi segundo © {ual o proceso tcrapeutico se lita As seasdea de tatamento tem como Sr momerozosatimentosnjusifescament prolongs ua ‘Tcgneesuilsinencis cm sssbes daa, Per ns, ae sombea somansis podernm ser sulsentes ou t€ mesmo preferencas, fi que eventuaimerte ‘PScseows alias poem vir ase tomar um inconveniene em rlio 2 ‘Sea, Lim stent muito asiduo pode dar 20 pasente opertunidade ‘Setagints tntaves de EEC. no cotdano, eubeivinde as ples experen ‘Gas segura da sussbes craps, de tl forma que a neurose de wanste feacis podesa servir finaltlade dt newrose originale com sso aastat © fren ua partparao mas feta ma vida fsa oso de Alexander ESeguica hoje cn dt pelosproisnonais que tabla na inks de PB, de" forma que. de atordo com Badman ¢ Gorman, pscaallstss tet dma cocararo process pacorrapestico como sempee Ut, area, isso, ue nig haja problema eo manter wstamentosprolongidos, en eam ae preistonls que dam com sbordngem de Pi aren {fe o process paicoterapeutico pass scr contrprodutvo, sob cents cr nates, especialmente se cle mut longo também os plcanalisas ‘enderam 3 achar que mudancas pscolgieas ho podem ccorrer simples fhcnte eat bse de Cupercncas do cocano, enqusota que teapenta uc strabalkam com Pb. tema ceneza de que mudngaspscolopicassanicst- Sizonodins-da nto sto mas, sendo sé mesmo mevikive. Alem disso, 05 “Pelcaalitastendem a vero proceso tapeutico como 0 aspecta mais fmaportante da vida do pacieat enquanto que os profasionsis de PE. ‘cheat a trap como somente ma das mus auvidades importantes “com ae quaaio paciente ea cnvolrilo. Psicoterapia Breve Ptegrada 33, Potencializagdo das Experiénctas Emocionats Correttvas Intraterapéuticas e Extraterapeuticas Para o bom andamento do processo palcotarapéutico torna-aeinprescindl- vel que o paciente possa potencializar 6 efeko de suas EE.Cs na teapla ‘com as que tver a oportunidade de vivenclat no ‘los no esteior Um més antes hava feto ums apendicectomia de urge fa, Sentindo'se mult abalada com iso". Quando retomnou da viagem, lima amiga havia morido repentinamente c, na missa do dia dela seta bs sintomas desertos na quelxa, Na semana seguinte, teve novamente oS Sncsinossintomas numa sfuagie corqucis de seu eotidano. Reta que, 2 partie da, sent o que denominon de “day aie sentindo-se *deprimi- {dd e-ansiosa por estar tendo uina docnga™ Hd seis anos vinha fazendo tratamenta pscinaiicn, "mas a snalsta recusou-se 2 medicar, optando pot Fear questonando © que havesa por tris daqueles sintomas". Sempce ha- via dormida bem, mat spascou for medo da noe, de ter alguma cous", Scordando de midrugads com intensa senagao de angistia ¢ com med fe que podia se maar Como os sintoaas comegaram a plorar, sua analist Indicou'um poigutats, ques medicou com Clonazepam 0,5, pela tanh 2 noite, a que, segunda a. paciente, tenia do tim “ete aagroso™ Entuctanto, interompeu a medleagio apés um mes, pols votou a "se sentir 5 vom iomenter them como antes". Dots meses depo's, novamente sentu-se angustada ‘Shin modo de nao so controlar. Resolves, nesta ocasto, encerrar 0 tat Frerto psicanalfucoe retornar ao pstquitra. ste repetis a mecieagao ste Flor que porem nio sorts efeto desta ver Procurou-me, endo, por saber {oe fazia um tratamento integrado de medicacao e pslcoterapi, pols est preocupads por estar depeimida demas, j-que “punca tha sido assim “Histria pesoal¢ familiar. Nasceu de parto normal, teve um desenvolv- Iento pricomotot adequado, Sempre fol muito extiovertida e desde pe- {quena feve bnstantes amigos © convvio socal intenso. Estudou em bons Colegiog e fol excelente akuna. Tove uaa sélida educagao rligica ¢ sen pre formato cerinha", ealega que por sso nunea se perm “tomar um [porte ou experimentar qualquer tipo de droge, por medo de perder 0 ‘ontole de si mesma". Assim, “ficou apavorada quando comecou a seat (f siomas de panico® ‘casou-se 408 22 anos, tem quatro filhos com idades varando entre 16 €1 Gove ® onsen todon“saudlvels, bons alone, bem edcados™ ‘Tem nt “ids social tensa em fangio ds atvidade profasional do mario, Formov-se em um curso superior com bom rendimento, porém mo exer- fou a profi pus se dedicar fail Quando ug que os fos fl ‘Stacam em idade easlar © que povlena Gecieaeae 4 8 propria, inc ‘tara falda, onde também se destacou como ta as melhores al fas ho finalzai @ curso, engrvidou oramente, 8 senting, com Tio, em condgbes de sssomir novamente uma caret profssionl¢ de Eulindo que, desta ver, ria dediear-se 3620 bebe © ambicne fantiar€ bastante harnBnico, Da tc feito “ums opgio por So ealasde-vid", scommpanhando e spoisndo marida em si caren prolisional. Da ui apoio bastante grande tambern aos fos em suas Stade esolare fe! sci, Costsmam var com os tos, pelo menos tims vee por no. Levamn wna via soil otea, com um flaGanatenio fecimo, procpalmente com 2 familia do maco, qe € muito uni, porém resulta que tuo "ts vores crunsalgunn problemas antem avidade itlecnal fora dolar, partespando, como voluntia, de diversas atidades de caridade ieconhice “ter mato preconceito contra oso de medicecio psicesropic, “imudangas sloplisicas"~ nas quals se procura modiicar 9 melo para que ele se ajste is necessidades do individuo, 7 © Ttoca de ambiente” ~ nas quai 0 individuo pode ptar porum ‘outro ambiente que the seja male adequado, eartman sallentou que nem sempre uma conta racional ésindnitmo de uma conduta adaprada, jique ha situagdee nas as as conduta rcon fxs sio akamente perturbadoras da adapiacao e, pelo contri, a8 vezes Ini condutas iracionats que sto fondamentie pact 2 deuagao do melo ambiente "A PB, procura sjudaro individu em sua adaptago 20 melo, sumen- tando sua capacidade de fazer uso da tres modaldades scapiativas Ji ‘das. O objetivo da PB é certamente oda reestratragto eforalecieh to-do ego do paciente e vtliza 2-A:7. como ulm suport inportante para atingito, ‘As fungoes autOnomas tém uma grande importincia ao processo de adaptacio do ego 2 realidade extorna. A possbicade do ego recone {estas fungdes auténomas, bem como 2s outas fungdes do ef, representa que € designado qo orte A sequin, spresentamor 4 detetinagto das fungoes do ego, conforie fropesta por Bellack e Small”. S40 Nove a5 Fungoes dessa 1. Adaptagto A realidad, que é obsorvada pela adequagio da ate de do individuo a sua mavizcaltral. 2, “Teste de realidade, que representa a capacidade de diferenciagao centre dados externos Cobjeivos) © dados snermas (subjetvos), que envol. ‘ve percepgbes ¢julgamentor. 3. Sentido de relidace, que envolve a diferenclacto entre 0 eu € 0 resto do mundo, lugares tempo. “4.” Contole dos impulsos, que representa a regulagto dos impuisos 5. RelagOes objetais, que incluem a qualidade © a intensidade do Felacionamento de algaém com outiae pessoas. 6. Processo de pensamento, que Prowide com o amacurecimento da crianga até o estglo do pensamento sbarat, part da adclescéness, 7. Fungoes delensivas, que servem como barreiras contra estimulos externas. intemnosamescudores, como ss descrias por ns Freud (repyee $0, repressio, oomagao veativa,olamento, anula—ao, projec, intro}, sublimagio, dealizgio, idenificipae com o agressot rcionaliza;30). Vor Lemgrubor Se.8._ FungOes aut6nomas, como percepeo, meméria, motricdade, lin suagem, que ce presume sere selatwamente indeperentes de confite 9. Fungo sintética, que tenderiaa se sobrepor as demats que eo yolveria 2 capacidade do ego em manter as Fungoes necessilag spt ‘¢80 a vida de uma forma geral ‘Aidentifcagao da parte saudéve do ego, que definisia uma boa extruti 1 mental € importante para sindicagto de PB, i que part. o sucesso de lim tratamenio em PB, € imprescindivel o estabelecimento es ums, bos ‘AT, © esta se bascia principalmente na capacidade de conjlangat hiscs, originada ds relagbes significativas postivas das fase nical do desenvu Vimeato infant, conforme propasto por E. Ericksone teorzado pelos eat Giosos da Teoria das Relagbes Objetas Psicologia das Relagdes Objetais De acordo com Bleichmare Bleichmar, 0 conceito de ego era impreciso até ‘surgirem os tsbalhos de Hartman, que propos 4 distncao do ego cone ‘uma subesirutirs da personalidads e sof mulas veses taluside como oh _répeio ou imagem desi mesmo, que sera composto no 36 do eo, mas lambem das estrutras do ide superego. Os eaudor de Hartman vio ter ‘uma importincia fundamental no desenvolvinento da Teoria das Relagdes ‘Objetais ena Psicologia do Sef jque ditinguem o fato de que sopocte 420 investimento do objeto nao sera © Investment do eBo €, imho pies, UUnnento do sof. As escolasatvais de Psicandlise que se eriginarein de Por cologia do Ego mudaram a Eafase que era dada aos ivesthticnton do coo para 0 estudo das relagdes de objeto © do vinculo bebt com mie, see felacdes emocionas, formando o grupo da Psicologia das Relagoes Objet, ‘Como herdeios da Psicologia do Ego, que fezem parte do supe ds Psicologia das Relagdes Objeas,encontramos, de acordo Gom ita Cann, {0 Leto", principalmente M. Mahler, com seu conceito de separigior Individeagto © ©. Klemberg, nos Estados Unidos, e, poxtriornrnte, H Kohut, com a Psicologia do See a teora solfobjeto « tambern oviros 'eérieos britnicos das Relagbes Objetas, alm de M Klein. De scondo com 4 autora, tis tecnicos Couxeram sie contriluigdes enftizando a ie Dortinca do ambiente objetal no desenvelvimento psicologleo do indivi. «luo: Falrbalm, negando valor 8 busca de prazer defendals por freed, {brsiderou a libido como buscadora de objeto, silientando a necesede Ae estabelecerrelagdes objets, das ais se obtéan apoio, Bowlby, Focal SESE ie endl Si Racca phases ee New Sa Cera S| Pcotorapa Bre Inicgrada_ 85 2ando panicularmente © apego a objets signiicavos, slienta 0 valor do vinculo afetuoso que fornece umn sentimento de sepurances Wianicot conceituou a “mie suiclentemente boa’ como o objeto capa de prover lum ambiente sustentador (Holding), favorecedor do desenvolvimento ps. colégico saudivel, € Guntip,cuja contrbugzo fol a de salentat 2 impor- ‘ancia do objeto para 0 desenvolvimento do ego ow se termes que ela, come Freud, vsavam como sinSnimos, agi da fort sel obgeo, eiada pos ‘Heinz Kohut, centralizindo suns Klas sobre o soe a fungao do narclsemns « das relagdea narcisicas (ou solfcbjetls) arcaleas a estruturagao nota a patologica do ser humatio. No estudo destes concetos da Psicologia das Relagdes Objetais, pode- se perceber que eles estlo na hase do coneetta de EEC, que fundaments 4 téeniea focal em PB. Vemos wmbém, de scerdo com Gilicen™, que Ferencei preocupaya-se com a relacio terapeutiese, introdusindo a ent a ava, stribuis 20 "objeto analista” um papel preponderante no atamen: toga leva ena asa dlp precones quo ac entes parecem refletr durante tratamento, Alem dso, 2 Enportaneia a abordagem da Teoria das Relacoes Olyetais pars o embasamento teste ‘da PB, pode ser também observada em M. Mahler quando ela postula 8 necessidade de se estabelecer com 0 paciente "() uma experiencia simbiotica comretva, em uma relag20 com um terapeuta que lease A re- ‘onsirugto de uma relacao mais paresis com a simbidtics com a propria sme", da mesma maneirs que Alexander havia postulada a necessidade 6 estabelectmento de EE.C;'importincia da Tetra das Relagoes Objetais ¢ também resaltada no wabalho de Patricia Della Selva, sostrando o signi: ‘cado da teoria do apego na P.®, AANEXO MODELO DE ANAMNESE E EXAME PSIQUICO PARA AVALIACAO E PLANEJAMENTO EM PSICOTERAPIA BREVE” Objetivo Ese trabalho surgis da percepo da dificaldade que alguns peoissonais da area da sade mental, noudameste os psicologes, tem em colher € ‘onganizar dados que auxliem a reconstigto da historia do paciente por ‘melo da elaborapao da chamada técnica de anamnese ‘Com este tabalho tentamos ausiiar aque que pouco ob nenhum ‘contatotveram na realzacao dessa técnica, explcanda seus vrlos lens, ‘na medida do possvel, contebuindo com eselaecimentas que subsidiem 3 Inclusto ou nao de determinadosfatos neste ou naguele ket constante Go ‘Como também fol observada a necessidade de mais excarecimentos priticos que permitissem 20 profisional em treinamsento aioe facade e Eulonomia nt chaboragio excita de seu tabalho, entamos acrescenta, 20) Final de cada em, exemplos de redacto. [As bases deste uabalho esto firmadas nos apontamentos das aulas sminisradas pelo Dr. Anchyses Lopes para o curso de Pscopatologla I, bem Baca seabed pec sn is Yom a Se de Pal do evn ei il el aC a ie ea rs Vera Lemarubor Psicerrapia Brow nigrada 89. No conte transversal, enquackariamos a quctea principal do sueto, a biowria da sua doenga aual ¢ @ exame psiqulcn que dake fone 8 epost preprada pela Dra, Vera Lemgrabere em sus alas para {@.curso de Psicopaologia I, ambos da PUGH. ¢ bem ne taba a Prof. Leme Lopes ~ “Tecnlcd do Diagndstco® (© modelo de anamnese aqui usd € o biomédleo eisio © esper epee, tore mals fl a organiza es realiaao dese {Een por aqucles que deseem obey, de veun pacientes, ides ane pa _Abitem wen ponto de pactida mals lato para a reconstrughode ate hae ‘a5 ¢ complemento & Eompreensi psledinanicn ‘em Fangio daquito a que se propoe, porém a estrutura bites que aqehood colocada ¢ aquels davanamnese médias cassis Nele consti s Hewat ssasto do paciente; 0 motivo da consulta ou quiches que 0 teat a0 médios (8 terapeuta; a histéria da doenca atual,« hitUra pesos; histone fae liar (estas duas poderto vir sob 6 mesmo tule ~*Flcteia Peasoal ¢ Paar liar"); a histéria patologiea pregressa, um exame patqulco, tee sien picopatol6gica; uma hipotexe de diagnentico nosoligh, ‘Alem disso, de nosso inteesse que, as a anatnnese propriamente dita, conste uma proposipto de uma hipétesepsicodinamicy uk planch meni para que se conduza o caso e una breve descrgao da oroneay terapeutica junto 40 paciente em questa, ‘Alguns cuidados terio que set tomas ao se fazer urna anamnese: — As informagdes fornecidas pelo paclente devem corstar como de ‘sua responsabilidad. Da na redacio, serem usados verbs rome relat, declarar, informar, tendo 9 pactente como sicko dele, ‘Be: “Paciente informa ter medo de sar 8 nua torial, Gotees {expressbes como: "conforme relat do paciente.-" "de acordo cena ecaragees do paciente.” sip usadas, semprc Com o lntue de aclarar que o que estive serdo regisrado © bascado no que & Informado pelo entrevictade Sempre que forem usadas expressdes do entrevistado, esas virto * centre asp ‘Depois de identificado o paciene, no tem! da anamnese, apacece- 20 apenas as suas primatasinkcals 20 long do Tepito. [Na medida do possivel, 20 longo deste trabalho, tentaemos apontar ‘outras clades, Gabe lembrar que mio & objetivo deste trabalho um curso de pslcopatologia, mas, sim, a tentava de unformizar ae informagsee colle, das nas enttevistas iniciais com os pacientes, para Que delay sete salog roveito no auxilo terapeutica A tas pacientes ‘Apréxima etspa srs o desenvelvimento da namnese propriate dt. Anamnese ferme vem do arego ana (remontae) € minests (meméra). Para nd, a anamnese & a evocagio voluntiia do passido lets Pele Pocono, ‘orentagao do medico ou do texpsta cena [para que co poses delincar su histo, ‘Ao entrevistador inexperiente cabe lembras o euidado em no tans- formar a coleta de dacos em “interzogatcrio polcal™ Um equilte ne ‘ewralkdade, respeto © solideriedade ap pacientc deve ser mead Biclente devo perecber oimteresse do entrevisador e nl screen f€mocional com 2 sua stuagto, 1. IDENTIFICACAO Em uma anamnese, caby-se por fazer dois cortes na vida do paien sum longlaidinal ou biogrifco ¢ outro transversal ou do eipweages No gore longitudinal, podemos localizar os reylsfor ts nian Faas e patolozicd regress, {Qs dados sto colocados na mesma linha, em seqiéncia (lipo procuraga0). Dela constam os seguints tens Somente as incas do nome completo da paciente, uma vex que, por ‘extenso, consaréo mesmo do seu prontusrioc heuade wager Gee RL Lo 90 Vera temerutor dade em anos redondos (ex. °35 anos"; ‘cor: branca, negra, pads, amavela; nacionalidade, gr2u de instristo: snalfbeto, alfabeizado, primeico, segundo ou ferceiro grau completo cu inom a rofissto, {estado civil— nto necessaiamente a siuario legal, mas s¢ 6 pac. cee se considers ou nio casado, por exemplo, nim siwacae de cn or exemplo,, sod = Feligao; = némero do prontuaio. 1. QUEIXA PRINCIPAL (QP) ‘Nese item, explic-s 0 motivo pelo qual 0 pacente recone 20 Set cm busca de atendimente, Cao o pace aya vias queken, eee fuel que mals o incor e,preferencalmene, cm ans i Secs Devese colon nte spas e nas palveas do paiente oval, TO em sero que fags dt mia vids Acho Que € culpa do I. HISTORIA DA DOENCA ATUAL GDA) ‘Aa oe usta apenas da doonca prquica do pacene. Registra 08 sine tomas mais igniicatves,« epacs em que comeqouo dieitin cens spread sa comics loro es Indagise se houve instalaao sdbta ou propesiv, se algum fito desencadeon a doenga ou episodior semelfanes au pad ‘conelacionados dag atoms sais) “SAIS Q¥e pudessom ser ‘Agua coisa fxr prever 0 sumpmento da doenga? Fouve alguma akerasao nes eres, ‘comporamento peed Oa guna ses haben, comp ov ua as providéncias tad? jAreigua.e sf cteve cin ratamento, come fol realizado quais on sezulndos btdos, se houve ernagbes «suns catore Den coms IRE, Mslmente. Pede-se ao paciente que explique, o mais claro e dow, Thado possivel, 0 que sente. oe aoe : - B Imporaniclembra que a se fazer o elatoexcrto deve haver uma ‘tonologia dos eventos morbidor (do ms artigo panto tows ace stcerapa breve miegrada Aqui também si0 anotados, se houves, os medicaments tomados pelo paciente (ouas doses, duragio e uso). Cxso no tome femedkio, aie Iie-ser "Nao faz uso de mesleamento ‘Neste item busea-e, com relagto A docnea pxiquica, “como” ela se manifesta, com que frequenci ¢ intensidade e quis ttamentos tnt. doe IV. HISTORIA PESSOAL (HP) CColocs-s, de forma sucinta,separando-se cada t5pico em parigrafos, da- ddos sobre‘ infincia,educagao, escolardade, relacionamento com os pai, felacionamento social, aprendiaado cobre sexo... ent, tado O que 5. fefere 2 vids pessoal do paciente Nio se titulam esse tpicos, spenas relatase s que te rofere cia um deles “Aprectamse a5 condigoes: = De nascimento e desonvoloimento: gestacho (qvadros infecciosos, ‘waumatismes emocionais ov fscos, prematuridade ou nascinento ter mo), parto (normal, uso de {ceps, cesarlana), condigoes 20 rascer.Se 0 [cient fol uma exlanga precoce ou lent, dentisto, deambulagto Cato de andar ou caminhan), come fol o desenvolvimento da inguagem © 9 excreta (sina e Feze. "Ee: “Paclente declara ter nascide de gestaglo a termo, pao nor mal.” = _ Sintomas newréticosda tyfancta:medos, texto aotumo, sonambu- lism, sonléquio Galardormindo), taamdes (gagueira), enurese not na, condutas Impulsivas Gagresst0 ou fuga), chupar dedo ou chupeta (ate {que idade), ser uma erianga modelo, cists de nervositoo, tyes, roer Shas, TBe: "AF informa ter tido muitos pessdelos © insGnis,além de ser ‘uma ctanga isolada até 05 9 anos.” = _Bcolardade snot comero ¢ evolugto, rendimento escola, spe- slats aptidbes ¢ difculdades de sprendizagem, rlagbes com profesores © Sole ope mas caine oy ide deren, omar de Bt s amizades,populsidade, interesse por espetes, esc facto, 70% pe cAfra ter ido escola a pir doe 10 anos, A que\nio havin cesoolas prOximas 8 sua casa." ou “ARs ter freqentado reglarment & tscola, sempre com kdade © apreadizado compat. — _Lembranca sndicatva: perguntae 40 paciente qual svalembean- ‘2 antiga mais sgnifcativa que conseguc recordar. © objetivo € obscrvar a apacidade de estabelecer vincules.além do aUxlio i compreensio da Iigneto pasado-presente Ver Lemaruber x: *Fol quando minha mae estava linpando uma janela, bateu com, 2 cabora e cat no hilo. Era tanta sange que pence! que la eave rien Nessa epoca, eu tinh 3 anos" Sl bora paca de aparc30 dos primeitos sina; ngs ler, 8 historia’ menstrual (menarea: egularidade, duragdo ¢ quanlidade ties qiaménios; clicas © celaleias ateracbes pelquices, como nenonising, ‘emotvidade, mabilidade, depressao, menopian Ex: *Paciente relata que os primelios sins a puberdade econerem ‘208 onze anos © que obteve informaoes sobre merstiwaghon Fe Mittra secua aqui se regitram 2s prmetras informagtes que o Dacinte obteve © de quem: as primeiras experiencia mastutboterag, wie {io da atividade sexval jogos sexusis, atkude ante 6 sexo opens naib, ‘des, namoros; experiencia sexuals extraconjugsisy homossssealion ae parades e recasamentos, desviog caval, Bx: “Teve sua primeira experiénela sexvala0¢ 18 anos com seu namo ‘ido, mantendo, desde entio, elacionamentos eterossexuaissatsitcrog ‘com outros namorados. = _,Prabalbo: registrar quando o paciente comesou a rabalhar, dife- fentes empreges « fungdes desempenhudas (sempre em otdem cronalogh, (), reguaridade nos empregos e motivor que levram v pacieate eee algum does, stisfaeio no uabalho, ambicoes e circunstancss economies sts, aposentzdoria, Bx. *Conia que aos 20 anos obteve seu primeita trabalho como con ‘ador numa empresa tensportadors 7, idbiton uto de Slcoo}, fame ou quaisquer outras diogas. Caso ‘to fara uso, assinalar: “Nao faz uso de alcool, fino ou qualsqeer ones drogas. Y. HISTORIA FAMILIAR (HE) Q tem deve sbrigar as relagdes fantlares (comeca-se peta flagio do pa lente). us “ fis tae; side; se motos, cas data dofalecimento, cup ie; personalidad; recaotments, se hour, de cada ui dice teak Se hi cto de doenea mentale im dees ou ames Ex: "AE 6. quin fho de uta pa de dee $e pa, LC, fslecido, em 1983, 208 70 anos, de infarto...". om [ frmdos Kdade; condigdes marals; ecupasio; personalidad. Inda {At se hé caso de doenga ment. Apenas refine per inal ieterapia Brew inegrace 93, Ex: “Seu iemaos sio: AM, 3¢ anos, sltero, desempregado, descito ‘como violento, nde se dé com cle” = Clnjuge:tdade, ocupacto e personaidade; compatible; vida sexual igider on Impoténei, medias sticoncepcionsa "Bx: AF. coabla maralmente com Gy 39 anos doy, deserta como carinhosa e boazinha 7 ~ fos mime; Wades; aide; personalidad. Tanibém efei-sé ape as peas nical Bx: “Tem dois hot: J, de 8 anos, corando a 2 série do I gay, pontato como “arinhoso, ss cobra demas de mine da minha mle = lar neste questo, descreve-se, em povcae pabvrs, = atmosfera fanny, os aconteciments mais importantes durante os pene aos & ‘eles que, no momento, exo Mublizand toda fan as slagoes ‘parents ene ste destes com o pace Ex: "Quanto 20 seu lay dir nao s0 adapta muito bem 3 filha mais veh, que € muito desobedicnte.” "No gous Jo alec faa ois ile hs muitas pessoas Gocrica. Nunca 6 demas lembrar que se evte o estio romanceado € opines pessoais por parte de quem fara anamnese, Frases curtas © ojeting com, {endo dati eaten, faltaso a dprecnete co cases A sea alavras do paciente ser produva na medida em que se quota expla, ‘de mancire Sbeiva e car, alguma stvasao ou caticisen relevant, VI. HISTORIA PATOLOGICA PREGRESSA (HPP) [Nesta etapa, invesigam-se os antecedentes méxbidos do paciente. Dever constr somente as doengas fists Viroses comons dz tinea, deemaios, convulsdes e sus freqlénets docngas, operagbes, aldentes, (aumtamoe (anfomas, datas, duragao), Internagdes e tatamentos, VIL. EXAME PSIQUICO (EP) ‘AXé aqui, tivemos um relato feito pelo paciente e, em alguns casos, outros ddados chides por familiares ou pessou que o acompanha 2 entrevista, [Nosso traballo foo de registrar c organi tas informagdes ‘Neste ponto da anaes, cesa este relto do paclete © passa-se a ter 0 registro da observacio do entrevistdor ou terpeuta, no momento dats) entrevista). 94 vera temgrubor No exame psiquico, as anciagées deverio ser fetas de forma que slguém de fora da area “Ps” possa compreende-as. Sf sus ongunizagao deve Gbedecer 2 determinados quesitos que, obtt- sgatoriamente, serio respondides pelo entrevistador. "Nunca € demas lembrar que tudo 0 que nio € observado no momen- to da entrevista fearé na HDA ov HPP. Exemplo: se 0 packets diz ser Insonia, isso constar da HDA. "Os topiccs seguintes apontam para os diferentes aspectos da vida pica do indivklao e dever ace investpados. A coleta desses dads, [em como ade todos of outros, podera se feta na ondem em que melhor patecer ao enluevistedor. Porem, po texto final, seri mantida uma ordem prcestabelecals, com a finlidade de factar 0 acesso a0 materia ‘Pars melhor organizagto, usa ae a forma de parigrafo para cada um os assuntos, sem pores itli-los. ‘No exame pulquico, nda se tsa formos téenicog 0 que se espera qe scja registrados so aspects objetvos que jusfiquem os trmos téeni- Coa que serto empregades posterionmente na scm The. "Packet apresentase inquleto demonstrando desassossego, mas podria ands controlar sua agitga0.” sso corresponde ao que se chama Fethipercinesia moderada”, Hate termo nao sera agai ullizado. Ele apare Sia sBimente na sumula quando ae estiver apontando 9 termo t€cnico {halcative da pelcometrcidade do pacient. fei inspec on speo ue team oes atic. 1. Apresentagaio Refere-se& impressio geral que © paciente causa no entrevistador, Com- preende: ‘4. Aparéncta tipo consttaciona, condigbes de higiene pessoal, ade. quacio dolvestuinio, cuidados pessoats. Nao Confundi Com a clase Social 2 que pertence 0 individuo: ‘Be tPaciente € alto, alétio e apresentase para a entevista em boas condi de hipene peel com ves adeqede, pore sempre com , _Atividade pscomotorae comportamento: mimica ~ tudes € mo- vimentos expressivos da feionomia (iste, alegre, ansioso, temeroso, des CEniindo, exquivo, desmuticn, medrovo, ec), gesiculagao Causencia ov ‘Geageroy motlidade ~ toda capacidade mofora Ginquiet, imével, ina Saekitde de manter-se em um determinado locaD, deambulacio ~ modo Be caminhr Genso, listo, lngado, amaneirado, encurvado, etc) -sicoterapia Brew Intgrads 95. rhc: “Sua mimica € ansios, torce 28 mos ao fla, levando-as a boca para rocr as unlnas.” ou "Seu Resta € dscreto. (G_Altude para com o entrevstadon cooperatvo, submis, arroganic, desconfalo apitco, superior, ado, inderete, host ben humors, Tin, “Moskrase cooperative, mae is-s a0 falar de sia medicagao." ‘d._Atividade verbal normalmente responsivo 2s de’eas do entrevis- tadon nto-espontines (ipo pergunta € fesposa), fala muito, exalado, 8 pouco e tcitumno. Oo SP malmente responsiva as debxas do entrevistdor, mas tor ase host quando algo € anotado em sua Bcha..” 2. Consciéncia io se trata de conscéncis como capacidade de ajuizar valores morais, Ee Shanumm sentido anuto. amplo, uma referencia 3 toda atividade pat Beta sof, € a eapacdade do indviduo de se dar conta do que es Scomendo dentro.e fora de si mesmo. Tere ents, aul seri a indicaglo do processo psiquico complexo, ‘que dSupar de imegar acontecimentos de um determinado momento num Ie dad de coordenacao o sinese- Na prtia, a conscléncia se reve a aaereeragao, covroncise pertinenca das resposas dadas ao entevitador aera desta conseiencla& traduzida pela lucider. Quando 0 pact cente Od deapentoy feeebendo.e devoWendo informaydes do meio ambien- PEE tau Lieto, no importando, para esta classiieagao, 0 teor de sua Iniegragio com 0 mei. Hae ice da conscitncia geralmente indicam dano cerebral orc leo is infeenagbes sensorais chegam amortecidas ou nem chegam & Oe tatidos de rebaixamento da conscéncia podem sen rebabxarsento ‘ou embotamcnto, crvagie 08 obaubilapo (que € um rebaixamento gers Se cimeetce de percobero ambien) e estritamento(perda da percep SESE tao com tra concentragao em um Gnico objetvo parlelo 3 rea- fide (Be: cstados de hipnetisma e sonambulismo) ‘Gabe a5 enucvistdoravalae 0 grau de alteraga0 da consciéness, ob- servanale seo paciete faz esforgo pars mantero dillogo elevar a entrevis~ eRe Peontusio mental interfere na exatidio das espostss, que <= Hus" tm lemidao, ov oe 0 pactente chega mesmo a cochiar, adormecer no curso da entrevista. “Sie lente que exbe estado alterado da consciénci, com fequéncia most gum prejutan taibém de orenta¢o, embora @ contérto nto ja verdadeit. Lomgrber Exemplo de como descrever pacientelicido nas entrevstas: “Paciente ‘presenta-se desperto durante as entrevstas, endo caps de tows Mae, ‘magdes Com 0 meso ambiente. 3. Orientagio Fode-se defn orirtacio como um complexo de funbes piquicas, pelo {ial tomamos consiéncia de situa veal em que nos coches ‘eda momento de ness vide ‘erento pode ser nila da svaltc2o do estado de consciénca encontr-se intimamente liga ogous de enpo ee copa Em geal, 0 pimcio seiko de onenacto ue se pete eco tem. po, depots 0 do espago, que envolvedeslocancnis« localisation on ‘tio mai grave, a desrtontaao Go propio ee demons eae ‘A orlentagao divide-se em: oe 2 Autoriquice:pacene econiece dados de Kentficas30 pessoal ‘© sabe quem & oe 8 Alopsiquca pacientereconhece os dada fora do ev no ambiente ~ femporal: dia, mts, ano em que eit; em que pate do dase ioe. liza (manha, tarde, noite); 7 ~ spac cape de igor em que se enconta, para que serve; a Cidade onde ests como Chegou No conauly ~ somatopsfguis: tera do exe corporal, como, por exem. Pl, os membros fansbmas dos amputacos’ nego ue toes ner lis @incspacdade de loealearo propio nares ou clacn Ex *Sabe forcoer dados de idenifcasto pessoal, informar onde se cnconta, 6, més © ano em que eat 4, Atengiio 4 atensao ¢ um processo psiquico que concentra a atvidade mental sobce determinado ponto, raduzindo um esforgo mental E resslads ae ee atividade deliberads e consciente do indivicuo loco da conseectn fim de inseris profundamente nossa ava no teal, sss energiaconcentrada sobre esse foco Catt inimamente ligada 20 oncentrat num feco).O paciente nao pode ter essas das hunger oes, ‘milantementeexaltdas (6 paciente maniaco, por examplo€ hnpenee PricorraplaBroveIntsgrada 977 hipotena), prem, pode tas rebabxactas, como no caso do sujet aut, esclerosido ou exquizaiénice catatnico. Tnvestige se assim = giengao normat ou euprossexis, normovigiincia; ~ bipervigtdncia: ocorre num exayero, na facade Com que 4 aten- ‘Glo € atrada pelos acontecimentos externos, ~ bipovgilancis¢ um enfaqueciinen significative da stencdo, onde. & dificl obrer a atengio da pacinte ; ~ Pipertonacidade a atengao Se adere em demasia aalgum estilo fou topieo; concentiaglo nim extent ~ biporenacidade: a atengio ve afasca com demasiads rapider do es timulo ot t6pico, [B: “Concentra-se intensamente no entrevistador € no que Ihe € dto, abstendo se completamente do que se passa h sua vote 5. Meméria £0 elo temporal da vida psiquica (passado, presete, future). A meméeia Permite a integracio de cada momento, fd cinco dincnabes petiioale ao seu funcionamento: perespedo (maneim tomo o sujeto perccbe oa tos attades em seu cotidiano e os recontece peiquicamente, faxaydo (apace dade de gravar imagens ns memon), consersagdo (reertne tido que & Sujeto guarda para o resto da vids; a meméria aparece como umn ode c lum processotipicamente afetiva), evcardo atalizacto dos dado Taos nem tudo pode ser evocado), Cabe remsaltar aqui que nada € fade ¢ tevocado de maneira andrquic hl dependéncia das associagbes que esta bbelecem entre si Semelhanca, contrase, opasiao, contigtidace causal. dade) & reconbecimento(reconheclmenta do anagram {imagem recoxds 4a) como tal ~ € 0 momento em que fica mais aifel detecar onels & quando determinado fato aconteceu no tempo € no eSpace) {A fungto mnésica pode ser avalzcla pela apides, prec ¢ ceonolo- ala das informagdes que o proprio paciente dé, assini Como 4 obsertacso {a capacidae de facto. © exame da meméria passada (retrégrada) faz-Se Com perguntas s0- bee o passado do paciente, data de aeontocimeatos importantes Contra 8e8 nas informagbes podem indcar difculdaces, ‘Com relagao 8 memira recente (anterégrads), podem sctfitas pex- untas rapldas e objetivas, como "O que vort fez hoje” Ou der un as meso de 4 ou 5 algarsmos ou uma série de olyetes’e peclr parce o paclente repita apés alguns minutos, se houver necessidade, Fara o exame da memotia de reiengie pode-se peti a0 paciente que ‘epitaalgarismos na ordem dicta ¢ depots fnverea, 98 vera temgruber ‘A maior parte das alteragoes da memérla& proveniente de sindcomes organics Gamnésin,hiper ou hiponinesa) ‘Bx: "A. € capaz de fornecer dados com cronologia corres; conse- ave lembrar de informarées recentes, como i proxima consulta com se posquiatra. 6. Inteligencia © que se faz nessa avaliacto da inteigénca a0 & o que chamames “uma svalagi fina, realzada por meio de testes. soais pa ve consaat Se 9 Pciete est dentro do chamado paca de nocmaldade.Iterssa a auto ‘Romia que o pacietetenha, a sua capackace Inborata ‘Quando houversuspetta de diet ow pers itlectivs, a informa ses posdem ser obtida pecindo-te the que exphkque um tabaliy que eae, alguma stuagao do ipo: ce ver que lava ia esead, comed Por onde que dlina aigmas pales arts rai concteas comno ere Fie mab abuts como “ocrare, gue easing! nga, como, por exempl,"o ue & mts pease, qulls de lglg code chambre ee ‘A conscencia a intliginia © a mem esto slocadas ent as fu ses patquieas de base fc "Durante as entrevitas peroebe se que o paciene tem bos cap clade de compreenito, esabelecendo reise € resposas adequate Spresentand asghte ‘Uin def inelecsivo oigttena) ¢ diferente de uma per intel, conde apis o desenvolvimento paiquico ter mingldo 8 plenitude oxote tims baba, indicandosluromes onanocerebral ence ina steraao de consclncia pods indica um quodro organocerebral 2gado, Ung eragio de einen cme pod ea i Se Dganocerebal crénicn, 7. Sensopercepcao £. atrbuto pstquico, no qual o indivdluo cefletesubjetivamente a realida 4c objetva. Purcamenta-se na capacldade de perceber e semtt Neste ponto, investigam-s_os transtomes do cu soneorahmente >rojetados,simultineos a percepeao verdadelra Ou Sef, experenesa i ‘Gras ou alcinatrss que sto acompanhadss de profundisaleragdes do Ilusto € a percepcio deformada da realidad, de um objet real © oresente, uma interpretagao ertOnea do que existe Pscoerpia Bre Iniegrada_ 99 Alucinagio € uma faloa percepglo, que consis no que se poderia dizer uma “percepcio sem objeto, 2ceita por quem fz a experéncia como ‘oma imagem de uma perceprao normal, dadss as suas carscerisicas de Corporeidade, vivacidae, nider Sensoral, objelividade e projegio no es ago extero. ‘Sto slgniicativas as alucinapbes verdadeiras Caquelas que atendem a todas as earacteriicas da percepeto em estado de lucides), as pocudo. alucinagoes (mats representagao. do que realmente percepeao, of relatos ‘ho vagon, as aluelnagbes com diflogo em tecei pessoa, fenbunenos de fepetigio ¢ eco do pensamento, sonorizacio, owve vozes. ‘he slucinagbes peclem se auaiivaa, audiv-vecbale (ais comuns), visuals, olfatvas, gustaivas, cenestesicas (corpora, sensiblidade visceral), ‘inestésieas Gmovimento) "As penguntas que exlarecam essa andlse poderto ser fetas a medida ‘que # oportunidad aparega.Porém, nto.se pode deixar de nvestigar cost Pletamente esse ter, “Algumas pergunias sto sugeridas: *Acoptece de voc’ olhar part wma pesson e achar que € outta “Jd teve a impressio de ver pessoas onde penas exist sombras ou uma disposieao especial de objtor" "Voce se ‘eagana quanto 20 tamanino dos objetos ou pessoas”, "Sente zumbidos nos ‘uvidos?, "Ouve vores”, O que dizem!, ‘Drigem re dirtamente 2 voce (ge referem a voce como ee ou ela -Falam mal de voce”, “Kinga "De qu" Tem tido vise" “Como slo, “Ve pequence aniaais comen ddo.na parede ou fos"; "Sente pequenes animals correndo pelo Corpor etm sentido cheiros estranios? Ex: Relata sear um vazio na cabega, mas que “€ bom, pots 0 igo pos problemas da vida" e “ouvir uma vor que ihe diz ser um dea." ‘Caso o piciente mo apresente nenliuma stua¢2o digna de nota neste stom, pode'se eegistrar: "Ni apeesenta experiancias lusSrias ou lucinal las 8. Pensamento "exe ptm odorata ont ano capt de aie ‘iss posbidades de acaptarse 40 melo. f por ele que se laboram con ‘chon, ariclamse ins, constidise, compiorse, Shuclonamae prcble: ‘mas, claboram-sc conhecimentos aquldon, eas trnsfomra se © est se ne hem da anannese ¢ deatnado 8 invesigapio do ca, fora come do pensment0. Aqu se faz uma anise ds discus do pacints 2. Guo: Tate da velocidade com que o pensments & expres c pode indo acclrado a0 reardado, pasando por Yaa = Fuga de islaspaciente muda de asso0t0 a todo instante, com ‘oncutios ou thes dar continsidade, noma acclergao vatclogien do flaxo do pensamneno, forma exten do taguifserenes ‘como sa mania va ~ Intereptagdo on boquete bs waa intsrapgao beusca do que vi. tha falndo e 0 paciente pode retomar 0 nsunts come ao Aivease intertomprdo(comun na esqulzofenta) ~ Prolsidade € um dscursodatslbsts,cheio de rodciose rept , om wa cet ereunstancaidade, hi init de lens Eomentios nto-perinentes so ques eal faa = Descarrlamenta hi uinamudangs sibs do que se est fslindo. ~ Pereveracdo i uina repeigso dos mesmos Gntcbdos ek pony ‘mento (comin nas deena) 4 Forma: Na verdad, € um conceito dificil de se explicaz Porém, ppode-se dizer que a forma é a mancia como o contclde do pemsamnenend ‘expresso, O pensamento abriga um encadesmento coerente fe Wisea k twa cata afetva, que ane pela comunicgio Hd im eek ‘As desordens da forma povlem ocorrer por: pertas (orgies) ov

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