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Problemas de combustão utilizando

Open∇FOAM
R

Rodolfo Rodrigues
16 de dezembro de 2009

1 Introdução
A combustão como um processo de oxidação de um componente, neste contexto chamado de
combustível, em produtos e energia térmica, encontra importante aplicações práticas. Um
processo de combustão, assim, detem um importante papel em uma variedade de aplicações
industriais. Neste sentido, em termos práticos, há muitas razões para que se modelar e si-
mular um sistema de combustão. A mais óbvia seria a de se obter informações quanto a uma
configuração específica tendo em vista a otimização. Contudo, otimização pode significar di-
ferentes coisas para diferentes pessoas. Esta pode significar maximizar a eficiência térmica,
minimizar a emissão de poluentes, maximizar as vazões, minimizar os custos ou uma combi-
nação destes (BAUKAL et al., 2001). Outro motivo para se modelar é o desenvolvimento de
novas tecnologias. Novas geometrias pode ser testadas relativamente mais rápidas da partir
da predição de modelos com um menor custo econômico.

1.1 Fluido-dinâmica computacional


A fluido-dinâmica computacional (CFD) é uma ferramenta numérica para simulação do fluxo
de fluidos complexos, transferência de calor e reações químicas de processos bi- ou mesmo
tridimensionais. Esta ferramenta tem ganhado popularidade nos últimos anos devido a uma
série de fatores. Uma mudança óbvia é o crescimento exponencial do poder computacional
que está disponível a um custo acessível para praticamente todas as empresas. A crescente
popularidade dos pacotes de CFD é que eles estão agora disponíveis a um custo razoável,
o que normalmente inclui algum tipo de suporte técnico ao usuário, tanto no uso geral do
código, bem como para a aplicação às necessidades específicas do usuário. Tal como acontece
com a maioria das ferramentas deste tipo, o aumento da adoção dos códigos levou à aceitação
pela comunidade de engenharia (BAUKAL et al., 2001).
A partir do momento que se opte por adotar um pacote de CFD, algumas considerações
deve ser avaliadas na escolha do que melhor se adapte as reais necessidades do seu usuário.
Entre estas considerações, pode-se citar a facilidade de uso, a capacidade de montar a geo-
metria e gerar malhas, a eficiência e robustez das técnicas numéricas implementadas e, por

1
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fim, a amplitude dos problemas físicos que o pacote pode resolver. Esses fatores dependem
muito do grau de desenvolvimento e do investimento colocado no pacote. Não há dúvidas de
que atualmente os pacotes de CFD mais desenvolvidos são os comerciais justamente devido
ao tempo de engenharia gastos em seus desenvolvimentos. Existem muitos códigos de CFD
gratuitos disponíveis, contudo normalmente estes possuem uma área de aplicação limitada
(SILVA, 2008).
Além disso, os códigos para solução de problemas de CFD necessitam de ferramentas de
geração de malha e visualização gráfica de resultados (pré- e pós-processamento) de modo a
se tornarem úteis. Geralmente os códigos de CFD livres não inclui estas duas ferramentas.
Apesar disso, existem vários programas específicos para geração de malha e visualização de
dados, contudo o usuário deve despender de um grande esforço para interligar estes com o
código de CFD (SILVA, 2008).

1.2 Objetivos
Tendo em visto o que foi apresentado até aqui, este trabalho tem por objetivo uma avaliação
geral de um pacote de CFD disponível de forma livre para ser aplicado a problemas de
combustão. O pacote de CFD aqui escolhido é o Open∇FOAM R
(OpenCFD Ltd).1 Para
tanto, é feita uma apresentação dos princípios básicos de uso ferramenta e dos seus recursos
disponíveis para resolução de problemas de combustão. É também feita uma análise da
possibilidade de expansões e desenvolvimento de novos recursos dentro do próprio ambiente.
Por fim, um exemplo disponível no tutorial é apresentado e discutido para as condições
originalmente impostas.

2 OpenFOAM: CFD toolbox


O OpenFOAM surgiu em 1993, com a criação do FOAM (Field Operation and Manipu-
lation) por Henry Weller e Hrvoje Jasak no Imperial College de Londres. A ideia inicial
era ter uma ferramenta para se fazer operações com campos tensoriais. No ano de 2004 o
FOAM teve seu código liberado sob licença GLP (Gnu Public License) e passando-se a cha-
mar OpenFOAM (Open Field Operation and Manipulation). A partir de então houve um
enorme crescimento de usuários que, além de poder usar os solvers padrões do pacote para
casos gerais envolvendo fluidos newtonianos (escoamento compressível e incompressível, esco-
amento laminar e turbulento, escoamentos multifásicos, etc.), podiam também construírem
solvers específicos para os seus problemas de interesse.
Para Favero (2009), o OpenFOAM é hoje um conjunto eficiente e flexível de módulos
escritos em linguagem C++ que pode ser usado para construir:

• Solvers para resolver problemas complexos de engenharia que envolvam operações e


resoluções de campos tensoriais,
• Utilitários para pré e pós-processamento de dados,
1
URL: http://www.opencfd.co.uk
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• Bibliotecas para serem usadas pelos solvers e utilitários, tal como bibliotecas de mo-
delos físicos.

Há pouquíssimos trabalhos a nível nacional que utilizam o OpenFOAM dos quais,


podem-se citar Silva (2008) e Favero (2009). A nível mundial, workshops 2 são organizados
anualmente desde 2006. Nestes encontros, usuários discutem e expõem seus projetos utili-
zando o software. O último OpenFOAM Workshop ocorreu na cidade de Montreal no Canadá
de 1 à 4 de junho de 2009.

2.1 Introdução e princípios básicos


Para os usuários comuns do OpenFOAM, ou seja, aqueles que usam os solvers que já estão
implementados no software a simulação pode ser dividida em nas seguintes etapas:

1. Gerar a estrutura de diretórios necessária para efetuar a simulação. Cada caso deve
seguir uma estrutura de diretórios que contém os arquivos que armazenam as informa-
ções necessárias ao mesmo. Estes arquivos possuem as informações como a descrição
da geometria, detalhes da malha, condições de contorno, parâmetros para os métodos
numéricos e as propriedades físicas do problema. Esta estrutura é representada em
detalhes na Figura 1. Até a versão 1.5.x a criação e edição desta estrutura poderia ser
feita pelo aplicativo FoamX3 .

2. Pré-processamento: geração da geometria e da malha e definições de parâmetros da


simulação. A malha surge da discretização do domínio em uma quantidade definida
de subdomínios. O OpenFOAM não possui um editor CAD para construção da
geometria do problema. As informações sobre a geometria são armazenadas e podem
ser editadas em um arquivo. Então, a partir deste arquivo são criados e estruturados
os dados da malha em pontos, faces e células.

3. Solução numérica do problema: nesta etapa o modelo utilizado é resolvido de acordo


com as condições impostas. Nesta etapa é feita a resolução numérica das equações
do modelo. O OpenFOAM utiliza arquivos executáveis chamados de solvers para
realizar tal propósito. Os solvers contem os modelos para resolver o caso pretendido e
as informações de todas as rotinas de cálculo a serem executadas.

4. Pós-processamento: visualização dos resultados. O OpenFOAM possui uma ferra-


menta para o pós-processamento dos resultados que é denominada paraFoam, adaptada
do software de código aberto ParaView4 (Kitware, Inc.), para visualização científica.

2
URL: http://www.openfoamworkshop.org
3
URL: http://www.opencfd.co.uk/openfoam/doc/FoamX.html
4
URL: http://www.paraview.org
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Figura 1: Estrutura de diretórios e arquivos necessários para uma simulação (FAVERO, 2009).

2.2 Aplicações à problemas de combustão


Há disponíveis 8 solvers específicos para combustão. Abaixo, estes são apresentados separa-
dos em 4 grupos:

• XiFoam: Combustão compressível pré-misturada/parcialmente pré-misturada com mo-


delagem de turbulência.

• rhoReactingFoam, reactiongFoam: Combustão com reação química com/sem massa


específica baseada em pacote termodinâmico.

• PDRFoam: Modelo PDR (porosity/distributed resistance) para tratar de regiões contendo


“bloqueios” que não podem ser resolvidas pela malha.

• engineFoam, dieselFoam, dieselEngineFoam, coldEngineFoam: Combustão interna


em motores para caso de motores a diesel e spray, e combustão à frio.

A documentação do OpenFOAM conta apenas com um manual do usuário (User’s


Guide 5 ) e um manual do usuário desenvolvedor (Programmer’s Guide 6 ). Sendo que não
há uma documentação apropriada dos solvers disponíveis. Existem apenas um esboço de
documentação o qual é gerado automaticamente pelo aplicativo Doxygen7 a partir dos
5
URL: http://foam.sourceforge.net/doc/Guides-a4/UserGuide.pdf
6
URL: http://foam.sourceforge.net/doc/Guides-a4/ProgrammersGuide.pdf
7
URL: http://www.doxygen.org
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5

Figura 2: Estrutura de solvers para combustão (OpenFOAM-1.6.x Documentation).

códigos fontes dos solvers. A Figura 2 mostra um esquema dos solvers para combustão
obtida da OpenFOAM-1.6.x Documentation 8 gerada pelo Doxygen.
Os solvers para combustão são baseados na modelagem proposta por H. G. Weller e
colaboradores (WELLER et al., 1998; TABOR; WELLER, 2004)9 que utiliza a abordagem de
flamelet laminar com filtros condicionais para criar um conjunto de equações de transporte
representando o processo de combustão. Este modelo representa uma abordagem alternativa
aos tradicionais modelos baseados em densidade de superfície de chama em que a distribuição
de chama é representada por uma função de densidade de chama enrugada Ξ e nos quais
os efeitos de estiramento e curvatura de chama são tratados através de uma equação de
transporte para a velocidade de chama perturbada. Este modelo utilizada a modelagem LES
para turbulência como uma clara extensão de aplicações de sucessos anteriores da mesma
proposta porém, utilizando RANS (WELLER, 1993).
O solver XiFoam e diretamente baseado nesta abordagem de forma que os demais solvers
são derivados deste último em essência.
O OpenFOAM ainda inclui uma biblioteca de reações químicas em fase gasosa que
podem ser lidas como dados de entrada no seu formato nativo de esquemas de reações ou,
opcionalmente, pode-se utilizar arquivos externos no formato padrão do software comercial
CHEMKIN R
(Reaction Design, Inc.)10 . Isto vem a facilitar a simulação da combustão
utilizando-se de mecanismos químicos mais detalhados através de um formato de entrada de
dados já bem tradicional e facilmente encontrados na literatura.

2.2.1 Modelagem de Weller para combustão turbulenta


Um modelo matemático completo da combustão turbulenta compreende a conservação de
massa, momento, energia e frações de massa de todos os componentes envolvidos em reações
químicos. Aplicando uma massa específica ponderada, filtro espacial para as equações gover-
nantes resulta nas equações LES. Para fechar estas equações, são necessários modelos para
a escala sub-malha (SGS) de tensor tensão, vetores de fluxo e dissipação, bem como para as
taxas de reação filtrado. Os SGS de tensor tensão e os vetores de fluxo não são os únicos
para os fluxos reativos, e os modelos padrões podem ser aplicado. A principal dificuldade
em LES para sistemas reativos é o tratamento adequado da zona de reação, uma vez que
8
URL: http://foam.sourceforge.net/doc/Doxygen/html
9
URL: http://www.cfd-online.com/Forums/openfoam-solving/59260-where-find-theory-weller-flamet-
combustion-model.html
10
URL: http://www.reactiondesign.com/products/open/chemkin.html
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as escalas características para os processos de reação estão abaixo da largura do filtro sendo
assim, modelos de taxa de reação SGS são obrigatórios.
O modelo proposto por Weller et al. (1998) utiliza a abordagem de flamelet laminar
com filtragem condicional para criar um conjunto de equações de transporte que representa
o complexo processo de combustão. Segundo os autores, a abordagem já provou ser bem
sucedida para RANS aplicada a uma série de problemas de combustão.
Condicionando a equação de continuidade, sobre o estado de gases não-queimados antes
da filtragem, uma equação de transporte para a parte resolvida da fração mássica de gás
não-queimado é obtida:

∂ρeb
+ ∇·(ρ̄U
eueb) = −ρu Su Ξ|∇b| (2.1)
∂t

onde “–” e “∼” representam variáveis filtradas e ponderadas pela massa específica respecti-
vamente, a fração volumétrica de gás não-queimado b é relacionado com eb por ρu b = ρeb e Ξ
é a sub-malha de chama enrugada. Após algumas simplificações, os autores chegam a uma
equação reduzida:
∂Ξ z}|{
+ Us ·∇Ξ = GΞ − R(Ξ − 1) + (σs − σt )Ξ (2.2)
∂t

onde G e R são parâmetros.


Uma abordagem espectral é aplicada para a modelagem da interação chama-turbulenta
na qual o enrugamento da chama é decomposto em sua escala de comprimento do espectro.
No entanto, a solução das equações da evolução espectral aliada as equações de transporte
para Ξ é custosa e modelos algébricos são considerados mais apropriados. A abordagem
utilizada é baseada na correlação de Gülder para velocidade de chama (GÜLDER, 1990):

Ξeq − 1 0,28 Ξ∗eq − 1


G=R , R= (2.3)
Ξeq τη Ξ∗eq
r
∗ u0
Ξeq = 1 + 0,62 Reη , Ξeq = 1 + 2(1 − b)(Ξ∗eq − 1) (2.4)
Su

onde τη é o tempo de Kolmogorov, u0 é a intensidade da sub-malha de turbulência e Reη é


o número de Reynolds de Kolmogorov.
É assumido que a velocidade de chama laminar está em equilíbrio com as taxas de tensões
locais e resposta linear resultando em:

Su∞ = Su0 max(1 − σs /σext , 0) (2.5)

onde σext é a taxa de tensão na extinção. Infelizmente, as escalas de tempo químico de


chamas pobres podem ser comparáveis as escalas de tempo de tensão e transporte que, neste
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caso, o equilíbrio local não pode ser assumido sendo requerida uma equação de transporte
completa.
Por analogia com o transporte de uma chama enrugada, a velocidade de chama laminar
z}|{
filtrada e esperada ser transportada a velocidade superficial de chama filtrada Us . Assu-
mindo que a escala de tempo da taxa de tensão é 1/σs e a escala de tempo químico é tal que
com t → ∞, Su → Su∞ então:

∂Su z}|{ (S 0 − Su )
+ Us ·∇Su = −σs Su + σs Su∞ 0u (2.6)
∂t (Su − Su∞ )
Assim, o modelo de chama enrugada pode ser simplificado substituindo a equação (2.2)
de Ξ pela expressão de equilíbrio (2.4) e ainda pela substituição da equação (2.6) de Su pela
expressão de equilíbrio (2.5).

3 Estudo de caso
A exemplificação do que foi visto até aqui é feita com a simulação de um problema disponível
no tutorial do OpenFOAM. O problema escolhido foi a versão 2D do experimento de Pitz
e Daily (1981) da combustão turbulenta em uma canaleta disponível em $FOAM_TUTORIALS-
/combustion/XiFoam/les/pitzDaily. Utilizou-se a versão 1.6 e as condições iniciais e de
contorno já pré-determinadas.

3.1 Problema de Pitz & Daily (1981)


O caso em questão é uma chama pré-mistura de propano–ar com uma razão de equivalência
de φ = 0,57, estabilizado em uma camada turbulenta de cisalhamento livre formada logo
no recuo da entrada (Figura 3). A velocidade média, pressão e temperatura na entrada são
uo = 13,3 m/s, po = 1 atm e To = 293 K, respectivamente, resultando em um maior número
de Reynolds de 22.100.
A configuração experimental consiste de uma seção de pré-mistura retilínea seguida por
uma contração suave para um meio da sua altura, uma etapa de expansão para a seção de
teste e um spray de água de arrefecimento convergindo para a região de saída. Nas simulações
a região de contração suave é omitido e nenhuma tentativa é feita para representar os efeitos
da pulverização, no entanto, a região de saída de convergência está presente a fim de que a
condição de contorno de saída seja suficientemente longe da zona de recirculação.
Todas as simulações partem de uma condição de repouso e as características do fluxo ins-
tável assim evoluem naturalmente. A estrutura da malha de 320.000 células está concentrada
na região da camada de cisalhamento e perto das paredes do canal e agrupadas em outras
regiões. Às condições de entrada de Dirichlet são usados para todas as variáveis, exceto p,
para o qual uma condição de Neumann igual a 0 é aplicada. Alguns aspectos da topologia
dos fluxos são ilustradas na Figura 4. Já a Figura 5 mostram as fotografias de Schlieren para
sistema experimental original de Pitz e Daily (1981) para 3 condições de fluxos diferentes.
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R
8
x2
h inlet
section

1.32h
x1
h

0.81h 3h 8.12h 3.31h

(a)

(b)

Figura 3: (a) Esquema da geometria do sistema (h = 0,0254 m) junto com (b) uma repre-
sentação instantânea do fluido não-reagido para a isosuperfície U 1 = 0 que separa a camada
de cisalhamento da região de recirculação e contornos de vórtices (WELLER et al., 1998).

4 Resultados
Os resultados simulados para os primeiros 0,5 s de processo são mostrados nas Figuras 6 e 7.
A Figura 6 a distribuição da magnitude da velocidade U em m/s na qual se pode destacar
a formação dos vórtice ao longo do deslocamento do fluido: região de maiores velocidades
nas beiradas e quase nula no centro. A Figura 7 mostra a variação da temperatura T em
K onde se pode observar claramente a formação e desenvolvimento da chama. Comparando
ambas as Figuras 6–7 pode-se observar a influência da temperatura sob a velocidade onde
as regiões de mais alta temperatura alteram a densidade do fluido local que por sua vez se
expande modificando a velocidade (fenômeno mais observável nos tempos 0,03 e 0,05 s).

5 Conclusões
O pacote de CFD OpenFOAM mostrou-se uma alternativa aos pacotes de CFD comerciais
ao aliar ferramentas de pré-processamento, processamento e pós-processamento em um único
pacote. A gama de aplicações são variadas de acordo com os modelos de sistemas/processos
disponíveis, que no OpenFOAM são chamados de solvers. Como foi comentado no decorrer
do texto, as aplicações especificamente para problemas de combustão envolvem um conjunto
de solvers praticamente com uma mesma teoria (chama enrugada Ξ). O recursos de se
importar arquivos externos para cinéticas torna interessante no desenvolvimento de simulação
de combustão com mecanismos cinéticos mais complexos. E por fim, a falta de um manual
detalhado tanto da teoria quanto da manipulação dos solvers torna a sua utilização bastante
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9

(a)

(b)

(c)

Figura 4: Visualização do domínio computacional mostrando (a) a temperatura média para


50 µs, (b) a magnitude instantânea de vórtices e (c) a taxa efetiva de reação (WELLER et al.,
1998).
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10

(a) Re = 1,5 · 104 a 74µs

(b) Re = 2,2 · 104 a 49µs

(c) Re = 3,7 · 104 a 51µs

Figura 5: Fotografia de Schlieren do fluxo reativo para φ = 0,57 (PITZ; DAILY, 1981).
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Figura 6: Simulação da velocidade U (m/s) para os tempos de 0,01, 0,02, 0,03, 0,05, 0,1 e
0,5 s (de cima para baixo) para o problema de Pitz e Daily (1981).
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Figura 7: Simulação da temperatura T (K) para os tempos de 0,01, 0,02, 0,03, 0,05, 0,1 e
0,5 s (de cima para baixo) para o problema de Pitz e Daily (1981).
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dificultada.

Referências
BAUKAL, C. E.; GERSHTEIN, V. Y.; LI, X. Computational fluid dynamics in industrial
combustion. Boca Raton: CRC Press, 2001. 630 p. (Industrial combustion series). ISBN
0-8493-2000-3.

FAVERO, J. L. Simulação de escoamentos viscoelásticos: Desenvolvimento de uma meto-


dologia de análise utilizando o software OpenFOAM e equações constitutivas diferenciais.
Dissertação (Mestrado) — Departamento de Engenharia Química. Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

GÜLDER, O. L. Turbulent premixed flame propagation models for different combustion


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PITZ, R. W.; DAILY, J. W. An experimental study of combustion: The turbulent structure


of a reacting shear layer formed at a rearward facing step. [S.l.], 1981. Disponível em: <http:-
//hdl.handle.net/2060/19810023603>.

SILVA, L. F. L. R. Desenvolvimento de metodologias para simulação de escoamentos poli-


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Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

TABOR, G.; WELLER, H. G. Large eddy simulation of premixed turbulent combustion


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WELLER, H. G. The development of a new flame area combustion model using conditional
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WELLER, H. G.; TABOR, G.; GOSMAN, A.; FUREBY, C. Application of a flame-wrinkling


LES combustion model to a turbulent mixing layer. In: 27th Symposium (International) on
Combustion. [S.l.]: The Combustion Institute, 1998.

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