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seqncias, afinidades; e que fornece o pronto dentro de sua casa. A professora paulista
Anna Maria Balogh resume por onde circular as relaes e as teorias televisivas:
A televiso resultado de um complexo processo de evoluo e entrelaamentos
entre os campos de tecnologia, das comunicaes e das artes (...). Aos hibridismos
citados, vo se acrescentando inovaes tcnicas e expressivas, como as propostas
da linguagem publicitria, dos videoclipes, da computao grfica. 2
A velocidade proposta pela televiso reflete a velocidade que propomos ao nosso
prprio tempo. Tempo este da massificao de gostos, desejos, informaes e objetivos.
Na televiso, as narrativas se complementam e se interrompem, construindo sentidos
atravs de blocos de tempo, sempre usando da alternncia entre o real, o ficcional e o
fragmentado. Sempre com duas formas diferenciadas de abordagem, em busca do
conjunto. Um produto de mdia, com influncia social e tambm de referncia, como
coloca o pesquisador Arlindo Machado:
Esquematicamente, pode-se abordar a televiso (da mesma forma do que qualquer
outro meio) de duas formas distintas. Pode-se tom-la como fenmeno de massa, de
grande impacto na vida social moderna, e submet-la a uma anlise tipo sociolgico
tipo para verificar a extenso de influncia. [...] Mas tambm se pode abordar a
televiso como sob um outro vis, como um dispositivo audiovisual atravs do qual
uma civilizao pode exprimir seus contemporneos e seus prprios anseios e
dvidas, suas crenas e descrenas, as suas inquietaes, as suas descobertas e os
vos de sua imaginao.3
A televiso usa diversos sentidos para interagir com o sentido de quem est disposto
a estar a sua frente. Na linguagem prpria da televiso, a linearidade se equilibra com a
descontinuidade, em busca de atingir seu foco especfico - que est no espectador.
BALOGH, Ana Maria. O discurso ficcional na TV: seduo e sonho em doses homeopticas. EdUSP,
2002
A linearidade est presente nas narrativas, nas fices, nos boletins, nos comerciais,
nas notcias, nos musicais sempre abraando o tempo atravs da relevncia da
informao. Novelas, seriados, especiais, adaptaes literrias e teatrais, noticirios
especficos e/ou matrias especiais so alguns exemplos do uso da condensao da
informao para melhor entendimento do espectador. A seqncia bem vista,
populariza a fidelizao e parelha o tempo com o do espectador.