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Cuidados Paliativos
Confrontar a morte
U n i v e r s i d a d e C at l i c a E d i t o r a
LI S B OA 2 0 1 0
ndice
Prefcio
Introduo 11
Primeira Parte
Cuidados Paliativos:
a resposta ao sofrimento da pessoa com
doena incurvel ou em fase terminal de vida 23
Segunda Parte
Cuidados Paliativos:
a resposta dos servios de sade
ao sofrimento da pessoa com doena incurvel
ou em fase terminal de vida 83
2. Desafios no acompanhamento da pessoa
com doena incurvel ou em fase terminal de vida:
dilemas ticos em cuidados paliativos 121
Concluso 139
Bibliografia 157
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as necessidades espirituais, em que adquire particular relevncia a necessidade de redefinio do sentido da vida face
iminncia da morte.
A situao de crise que se gera obriga a pessoa gravemente
doente a desenvolver um processo de adaptao situao
de vida que atravessa, o que tem sido problematizado por
diversos autores, entre os quais se destaca Kbler-Ross (1981,
2008)2. Nas diversas obras que publicou, Kbler-Ross serve-se
de exemplos reais de doentes que acompanhou no fim de
vida e as fases que enunciou tm sido amplamente utilizadas
e mobilizadas, inclusive, para a abordagem de pessoas com
doena crnica antes de atingirem uma fase avanada e/ou
terminal. Esta autora considera que a pessoa que experimenta
um processo de doena grave, incurvel e progressiva passa por
diversas fases na adaptao situao que vive. A compreenso
destas fases pode facilitar a relao entre a pessoa doente, os
seus entes queridos e os profissionais de sade, contribuindo
para um melhor processo de cuidados. De um modo geral,
estas fases so:
1 Negao, em que a pessoa tenta contradizer, para
si prpria, a realidade da situao que est a viver.
Durante esta fase, a pessoa tende a agir como se nada
de estranho estivesse a passar-se com ela, no admitindo
a realidade da sua condio, nem, to-pouco, aceitando
qualquer tipo de dilogo sobre este assunto. Esta fase
de negao , na maior parte das vezes, temporria,
e funciona, sobretudo, como uma estratgia de defesa
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