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ALVORADA | 22 de Janeiro | 2010

INTEMPÉRIES 9

RESPONSÁVEIS ESCOLARES tornearam dificuldades para poder assegurar o início do segundo período

Coberturas arrancadas provocaram problemas


N
André Carapeto João Cipriano
ão há memória de um peração das instalações sido
dia assim. Os proble- realizado por uma empresa. Os
mas causados pelos prejuízos foram suportados pela
temporais ficaram bem visíveis Direcção Regional de Educação
em alguns estabelecimentos de de Lisboa, uma vez que não
ensino do nosso concelho. Na houve ainda a transferência da
Escola EB 2, 3 Dr. João das escola para a Câmara Municipal
Regras, a maior parte do telha- da Lourinhã. “Houve uma
do voou. Alguns estilhaços das colaboração muito rápida entre a
telhas acabaram por atravessar a Escola, a Câmara e a Direcção
rua e partir alguns vidros vizi- Regional, de modo a remover o que
nhos das marquises e janelas dos restava da cobertura, porque cau-
edifícios fronteiros. Houve tam- sava-nos uma enorme preocupação”,
bém um automóvel que foi frisou Pedro Damião.
atingido. Os custos serão assu- Na Escola EB 2, 3 de Ribamar
midos pelo Ministério da Edu- os problemas foram ainda maio-  PREJUÍZOS: obras na Escola Dr. João das Regras e o barco da Escola E.B. 2/3 de Ribamar que ficou danificado pelo mau tempo
cação. Também várias telhas de res, razão pela qual houve ne-
um dos pavilhões desaparece- cessidade de atrasar o início do
ram na madrugada do dia 23 de segundo período lectivo por tuídas inúmeras lâmpadas. Di- samente, nenhum vidro foi instalações escolares. “Até já
Dezembro. Registaram-se ainda três dias. Segundo a directora verso equipamento foi atingido partido durante a intempérie. estamos habituados. Há uma
várias infiltrações das águas da do Agrupamento de Escolas e pelas águas das chuvas, alguns No Agrupamento de Escolas infiltração muito grande no telhado
chuva pelas paredes. A par dos Jardins de Infância de Ribamar, videoprojectores, impressoras e Dª Joana de Castro, os prejuízos e, desde Fevereiro, que nada foi
vidros partidos, “estes foram os Margarida Beja, “quando chegá- scanners que ficaram literal- foram menores. Na Escola EB 1 feito”, lamentou o responsável
maiores estragos”, referiu ao AL- mos à escola depois do Natal estava mente encharcados. Nas restan- da Marteleira o telhado caiu e escolar ao ALVORADA. Quan-
VORADA o director do Agrupa- completamente cheia de água a parte tes escolas e jardins-de-infância os alunos tiveram aulas nas do chove os funcionários
mento de Escolas e Jardins-de- virada a Oeste do primeiro andar ”. os problemas registados foram instalações das piscinas da auxiliares têm que retirar a água
Infância D. Lourenço Vicente, A biblioteca, a sala TIC e as imediatamente resolvidos. O associação local. Na Escola EB 2, e são colocados vários recipien-
Pedro Damião. Houve necessi- restantes quatro salas ficaram refeitório retomou normalmen- 3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira tes, como caixotes do lixo, para
dade de intervir rapidamente inutilizáveis, em consequência te o trabalho, tendo os alunos apenas se registaram várias te- receber a água que cai. “Há o
para que as aulas não fossem das 93 telhas de lusalite que de Ribamar almoçado nas insta- lhas partidas num balneário e al- risco de alguém cair e magoar-se”. A
prejudicadas, o que foi conse- ficaram quebradas. “Foi tudo lações da Casa do Oeste, cedidas guns estores inutilizados depois autarquia assegurou à escola
guido pelos responsáveis da substituído porque não se aproveitou especialmente para o efeito. A de sofrem as agruras do vento. que tem um orçamento para as
escola. A instituição abriu como uma única telha”, sublinhou a reparação dos estragos foi Nada que tenha impedido o obras, mas as mesmas tardam
estava previsto no dia 4. Muito responsável escolar. “O auditório assegurada pela Câmara Muni- normal reatamento das aulas, em ser realizadas. “A última
contribuiu o facto da intem- ficou também numa desgraça e a cipal da Lourinhã, que é res- frisou o director Joaquim Mene- informação que tive foi que as obras
périe ter ocorrido durante as água a cair parecia uma cascata”. ponsável desde o ano passado zes. Contudo, continua a da eram para ser feitas durante as
férias escolares. Entretanto, um A instalação eléctrica teve que pelas instalações escolares. autarquia reav de outras obras, férias do Natal… mas não foram
dos pavilhões esteve sem cober- ser desligada porque estava em “Houve uma intervenção rápida”, porque continua a chover há feitas”, lamentou Joaquim
tura, tendo o trabalho de recu- curto-circuito, tendo sido substi- destacou Margarida Beja. Curio- quase um ano a esta parte nas Menezes.  P.R.

INVERNO CHUVOSO ALAGOU OS CAMPOS E IMPEDE A SEMENTEIRA DA BATATA


Alguns agricultores do nosso concelho, com predominância vão semear e os que o podem fazer não vão fazer tão cedo”, lado, devido ao ano invernoso”, justificou.
na freguesia da Moita dos Ferreiros, estão a sofrer devido ao ou seja, só vão semear em Março e para a segunda campanha A Lourinhã é o concelho da região Oeste e do distrito de
excesso de água nos solos que impede fazer a sementeira de do ano, com colheita prevista entre Junho e Julho. Lisboa que mais batata produz. Os mais de 500 agricultores
batata. “Dezembro e Janeiro é o período mais forte para António Gomes, que é também director-geral da Louricoop, a de batata produzem por ano entre 50 a 60 mil toneladas de
semear batata, mas com esta chuva não é possível”, única cooperativa agrícola do concelho da Lourinhã, adiantou batata, indispensáveis para abastecer os principais mercados
sublinhou o presidente da Associação Interprofissional de que houve agricultores que nem chegaram a comprar batata do país e alguns mercados externos.  Lusa
Horticultura do Oeste, António Gomes, para quem o “excesso para cultivar, como demonstram os “40 por cento a menos de
de chuva” está a trazer problemas para a agricultura. vendas de sementes de batata” na cooperativa. “Na última
Segundo o dirigente associativo, “há agricultores que já não campanha quem produziu batata perdeu dinheiro e, por outro

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