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Fevereiro de 2008
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIA E LETRAS DE ARARAQUARA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA
Fevereiro de 2008
“...que hoje o que era impossível parece
ter se tornado possível e que parecem transitáveis
as vias que antes eram consideradas impraticáveis.
E a experimentação, a aventura e o risco foram
restituídos ao terreno do fazer – e não
simplesmente ao terreno do malfadado esperar...”
Abril de 2001 Quebec, Canadá Cúpula 25000 Oposição à criação de uma Zona
Econômica da de Livre Comércio continental.
OEA –
Organização dos
Estados
Americanos
Junho de 2001 Goteborg, Cúpula da União 20000 Além dos protestos que já
Alemanha Européia estavam se tornando habituais,
verificaram-se também
confrontos com a polícia.
“Numa rede só subsiste aquilo que tem consistência pela sua própria
verdade, não pela autoridade de quem propõe. Essa é a diferença
fundamental de uma ação que nasce numa rede. Ela não nasce
porque o chefão mandou fazer, e sim porque é uma boa proposta,
que é assumida, que depende da adesão das pessoas. (...) Acho que
isso significa uma mudança de paradigma. A luta política no mundo
de hoje tem características diferentes. Não há necessidade de ser
unificada. A unificação tem muito a ver com a ordem,
homogeneidade. É preciso trabalhar com a heterogeneidade. A rede
é uma organização muito mais forte do que a pirâmide exatamente
por causa disso, porque ela se baseia numa opção de todos os seus
membros e eles só fazem coisas às quais aderem por convicção.
Então, não é uma unidade, é uma co-responsabilidade em torno de
objetivos pelos quais as pessoas lutam. Quando você tem que fazer
uma massa enorme se mobilizar, é preciso que ela esteja formada
por pessoas conscientes do processo que está sendo vivido. Caso
contrário, pode-se até alcançar o objetivo visado, mas ele se expõe à
derrota posterior” (Whitaker, 2005: 100).
6 A questão das redes tornou-se um dos temas de maior saliência nos debates da sociologia. No
Brasil, Ilse Scherer-Warren tem uma publicação entitulada “Redes de Movimentos Sociais”,
datada de 1993. Mais recentemente, Euclides Mance publicou um texto acerca das “Redes de
Colaboração Solidária”, que teve tradução também na Itália.
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forma.
A ideia-chave é a criação de redes, que o FSM está particularmente
equipado para construir a nível global. Existe atualmente uma eficaz
rede de feministas. Pela primeira vez, em Nairobi, foi instituída uma
rede de lutas laborais (definindo o conceito de "trabalhador" de forma
bastante ampla). Está em formação uma rede de ativistas
intelectuais. A rede de movimentos rurais/camponeses foi reforçada.
Há uma promissora rede dos que defendem sexualidades
alternativas (o que permitiu que os movimentos gays e lésbicas
quenianos afirmassem uma presença pública que se tinha mostrado
difícil antes). E há redes em funcionamento em arenas específicas
da luta - direitos sobre a água, luta contra o HIV/Sida, direitos
humanos.
O FSM está também a lançar manifestos: o chamado Apelo de
Bamako, que expõe toda uma campanha contra o capitalismo; um
manifesto feminista, actualmente na segunda versão e que continua
a evoluir; um manifesto laboral que está a nascer. Haverá sem
dúvida outros manifestos como estes, à medida em que haja novos
fóruns.
O quarto dia deste encontro foi dedicado essencialmente a reuniões
destas redes, cada uma das quais decidiu que tipos de acções
conjuntas poderiam levar a cabo - no seu próprio nome, mas sob o
guarda-chuva do FSM.
Finalmente, dedicou-se atenção ao significado de se dizer "outro
mundo". Houve discussões e debates sérios sobre o que quer dizer
democracia, quem é um operário, o que é a sociedade civil, qual é o
papel dos partidos políticos na futura construção do mundo. Estas
discussões definem os objectivos, e as redes são uma grande parte
dos meios pelos quais estes objectivos serão realizados. As
discussões, os manifestos e as redes constituem a postura ofensiva”.
(Wallerstein, 2007).
7 O Conselho Internacional deliberou que o Fórum de 2006 seria policêntrico, ou seja, aconteceria
simultaneamente em três continentes. No caso das Américas, a escolha da sede recaiu sobre a
capital venezuelana. Na Ásia, a sede foi a capital do Paquistão, Karashi, e na África, Bamako, no
Mali.
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Diz Borón.
8 A crise que se abate hoje sobre o dólar, enquanto unidade de referência monetária internacional,
não era ainda evidente, apesar de que os Estados Unidos, ao final do governo Ronald Reagan já
se convertera “de principal credor do planeta em primeiro devedor do universo!”, na expressão de
Borón (1998).
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9 Sobre as políticas de ajuste estrutural do FMI, comenta Joseph Stiglitz: “As decisões eram
adotadas sobre a base de uma curiosa mescla de ideologia e má economia, um dogma que por
vezes parecia apenas velar por interesses criados. Quando a crise chegou, o FMI prescreveu
soluções velhas, inadequadas, ainda que “padroões”, sem considerar os efeitos que exerceriam
sobre os povos do países a que se aconselhava aplicá-las. Rara vez vi discussões sobre o que
fariam com as políticas com a pobreza; rara vez vi discussões ou análises cuidadosas sobre as
consequências de políticas alternativas: só havia uma receita e não se buscavam outras opiniões.
A discussão aberta e franca era desanimada. Não havia lugar para ela. A ideologia orientava a
prescrição política e se esperava que os países seguissem os critérios do FMI sem reclamar”.
STIGLITZ, Joseph E. El Malestar em la Globalización. Madrid: Taurus Pensamiento, 2002, p. 16.
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dos sócios independerá da capitalização que tenham feito no banco, numa espécie
de gestão com alguma similaridade em relação àquele pretendido pelas
cooperativas.
d) Sintetizando
O que viemos apresentando até este momento, refere-se ao apontamento
de que ao longo destes primeiros anos do século XXI, as condições da ação social e
política conheceu alterações significativas ante o ambiente de desesperança que se
via na década precedente.
uma vez que a realidade transcende a experiência, mas mais que isso, implica numa
atitude equivalente ao suicídio.
Diz ele:
“O sujeito prático não pode atuar a não ser que seja um sujeito vivo.
É preciso viver para poder conceber fins e encaminhar-se para
eles... Viver é também um projeto que tem condições materiais de
possibilidade e fracassa se não conseguir realizá-las... A decisão
sobre os fins é uma decisão sobre a concreção do projeto de vida
dos sujeitos e não se esgota numa relação formal meio-fim (como
opina Max Weber)... Nem todos os fins concebíveis tecnicamente e
realizáveis materialmente segundo um cálculo meio-fim (da razão
instrumental) são também factíveis: só aquele subconjunto de fins
que se integra em algum projeto de vida...
2.1.1. Campanha pelo Perdão das Dívidas Externas dos Países Pobres
Dentre eles, merece destaque o movimento em favor da redução e do perdão da
dívida externa dos países pobres. Esta campanha teve especial repercussão nos
anos imediatamente anteriores ao ano 2000, sendo conhecida com a Campanha do
Jubileu 2000, sob a inspiração da tradição bíblica, segundo qual, no ano jubilar, as
dívidas todas eram perdoadas e, em consequência, os escravos libertados. Esta
campanha encontrou enorme eco na África, ajudando a estruturar-se uma forte rede
de organizações dedicadas a promover discussões, debates, mobilizações e
produzirem eventos políticos sobre o problema da dívida.
11 Na situação brasileira atual, as taxas de juros pagas ao mercado pelo governo em função do
volume e do perfil do endividamento, ainda mantém enorme distância quando comparadas
àquelas pagas pelos governos europeus ou mesmo norte-americano. Este fenômeno evidencia-se
especialmente no caso das taxas pagas para o endividamento interno, uma vez que a dívida
externa passou por imortante melhoria do seu perfil nos últimos anos. Esta distância entre nossas
taxas de juros e aquelas pagas pelos governos dos outros países explica a atração elevada de
recursos internacionais que tem vindo ao país, num movimento constante nos últimos anos.
Quando comparam-se os países da Europa entre si ou com o Japão ou Estados Unidos e Canadá,
verifica-se que a distância é muito menor, e nestes casos, a aplicação da tarifa de 1% proposta
tornaria muito difícil o a circulação de capital especulativo. Deste modo, Tobin esperava conter o
fluxo desse tipo de capital, não de todo, evidentemente, mas em grande parte.
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de manter o pleno emprego, elevando em termos reais, os salários e demais
remunerações do trabalho” (Belluzzo, 1999: 100-101).
12 Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais. Redes, ongs e movimentos sociais
colocam em xeque o modelo de desenvolvimento financiado pelo BNDES e criam a
“Plataforma BNDES”. http://www.rbrasil.org.br/content,0,0,1981,0,0.html. Acesso em 22/02/2008.
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importância de ampliarmos essa discussão e introduzir outros elementos que não
somente uma discussão pontual do Banco, mas também uma questão mais
propositiva, não no ponto de vista de um questionamento, uma crítica, mas também
na identificação de estarmos construindo propostas para o Banco” Este Seminário
teve como designação “o BNDES que temos e o BNDES que queremos” e, segundo
Badin, pode ser considerado um marco no surgimento de uma plataforma
apresentada pelas organizações e movimentos do Banco designada de “Plataforma
BNDES”.
“...não apenas deve, mas precisa abrir suas portas ao diálogo com a
sociedade, sob pena de, caso rume em sentido contrário, ser
totalmente capturado pela lógica de mercado, o que esvaziaria o
caráter público indispensável ao financiamento de um tipo de
desenvolvimento, como já dissemos, democrático e justo com a
maioria da população brasileira. Alguns sinais desta captura são
visíveis. Eles estão na escolha do desembolso financeiro como único
critério de eficiência do Banco e na própria perspectiva de eliminação
de riscos, características de um banco privado comercial e não de
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um banco público de desenvolvimento. Em nossa opinião, o BNDES
tem de passar a trabalhar com um conceito de políticas sociais,
quando da concepção de medidas estruturantes e abandonando de
vez a idéia de que o S de sua sigla signifique resquícios de políticas
compensatórias. É fundamental que esta orientação política se
transforme em prática, nos financiamentos do BNDES. Afinal, se a
maior fonte de recursos do Banco provêem dos trabalhadores e das
trabalhadoras, é necessário criar condições para que eles e elas se
beneficiem destes repasses compulsórios”. (Plataforma BNDES,
2007: 2-3).
“...o Banco do Sul precisa ser baseado em uma lógica que não seja
dominada por critérios financeiros, mas sim de complementaridade,
reciprocidade e solidariedade a partir de outras estratégias de
desenvolvimento diferente das políticas neoliberais e
desenvolvimentistas. O Banco não pode condicionar o acesso a
crédito a projetos essencialmente rentáveis, a indicadores
macroeconômicos ou a contratação de determinadas empresas a
serem executoras dos projetos. Assim sendo, o Banco não deve
apoiar os projetos de liberalização comercial e financeira e
privatizações (ou as Parcerias Público-Privada - PPPs) propostos e
apoiados pelas IFMs como por exemplo, a Iniciativa de Integração da
Infra-estrutura Regional Sul-americana (IIRSA). Pelo contrário, o
Banco deve servir como proteção aos países do Sul dos impactos
negativos da globalização econômica e política apoiando o
desenvolvimento interno e regional autônomo.”
Além disso, deve-se atuar para que recursos do FAT, dos Fundos de
Desenvolvimento Regional e do BNDES, possam ser acessados pela
Economia Solidária. Urge a criação de um programa similar ao
PRONAF, com acesso diferenciado aos recursos, com taxas
escalonadas em função de características e porte dos
empreendimentos, com prazos alongados e com carências que
auxiliem na maturação do empreendimento. Nesse sentido, propõe-
se a criação do "PRONADES" - Programa Nacional de
Desenvolvimento de Economia Solidária. Sistema "agregador" das
várias possibilidades de finanças de economia solidária em todas as
políticas setoriais e econômicas. (I Conferência Nacional de
Economia Solidária, 2006)
2.2.2. INAISE
INAISE é uma rede que envolve grupos de atores financeiros de toda a
Europa, especialmente, mas que já conta com membros associados também na
Ásia. Principalmente integram-no as organizações que se especializam na oferta de
serviços financeiros com vistas ao financiamento da economia social, mas também
da economia solidária. Habitualmente, são bancos sociais, que primam por um
conjunto de valores distintos do mercado bancário convencional, de forma que
procuram realizar sua atividade bancária tendo como horizonte o princípio de uma
economia que valorize a vida humana e o bem estar das pessoas, preocupando-se
com a saúde, a segurança e a promoção do desenvolvimento e da cultura. Ocupam-
se de apoiar o comércio justo e agem movidos pela convicção de que é necessário
dar transparência à utilização do dinheiro captado dos seus clientes.
17 Assim exprime-se Paul Singer (2002): “Os membros têm de depositar sua poupança na
cooperativa para constituir o seu capital de giro. Precisando de mais dinheiro para atender às
necessidades de capital dos membros, a cooperativa recorre ao mercado, a partir do princípio da
responsabilidade ilimitada, que Schulze-Delitzsche traduzia no velho lema “todos por um e um por
todos. Todos os empréstimos feitos pela cooperativa destinam-se a financiar investimento
produtivo. A Garantia dos empréstimos era basicamente o caráter dos membros que os recebiam.
Como todos penhoravam juntos seus bens, era de interesse de cada um admitir como sócios
pessoas sóbrias, de hábitos regulares e frugais. Pois se parte dos sócios não honrasse seus
débitos, os outros sócios tinham que pagar por eles, com seu dinheiro ou propriedades. Cada
empréstimo era endossado por dois membros e vencia em três meses. Um princípio básico da
cooperativa é que sua porta estava sempre aberta a pessoas de valor, necessitadas de
empréstimos, sem distinçãó de profissão ou classe. Cooperativas com estes princípios passaram
a ser conhecidas como “Bancos do Povo” (MOODY e FITE, 1971, p.4-6). Apud: SINGER, Paul.
Introdução à Economia Solidária, p. 66.
movimento.
Tabela 2: Evolução do Cooperativismo de Crédito no Brasil
1996 2006 Variação
Ativos (bilhões R$) 1,5 30,2 1.913,3%
% Ativos no SFN* 0,3% 1,5% 400,0%
PL** (bilhões R$) 0,6 6,2 933,3%
% do PL no SFN 1,3% 3,2% 146,1%
Crédito (bilhões RS) 1,0 12,1 1.110,0%
% do Crédito no SFN 0,5% 1,8% 260,0%
* Sistema Financeiro Nacional **Patrimônio Líquido
Fonte: OCB – Organização das Cooperativas do Brasil
Já Luiz Inácio Gaiger (2004) tem uma abordagem mais otimista do papel
representado pelo microcrédito. Citando o Centro de Apoio aos Pequenos
Empreendimentos - CEAPE Ana Terra, Gaiger afirma ser esta organização a pioneira
no
19 GAIGER, Luiz Inácio. A economia solidária e o projeto de outra mundialização. Dados, 2004,
vol.47, no.4, p.809-10.
a formação de grupos solidários, cujos membros contraem
financiamentos de igual valor e se responsabilizam mutuamente
pelos débitos individuais. A marca distintiva do banco, a exemplo de
experiências internacionalmente consagradas, é a relação com a
clientela, personalizada no agente comunitário de crédito. Ao banco
incumbe aproximar-se do cliente, avaliar a solvabilidade do seu
negócio, calcular suas condições de pagamento e monitorar as
atividades financiadas, instituindo um relacionamento com base no
conhecimento pessoal e na transparência. Trunfo decisivo é a
aceitação de distintas modalidades de garantia para os empréstimos
contraídos: fiador ou avalista, reserva de domínio das aquisições ou
bens alienáveis, "avais solidários" e fórmulas mistas. São premissas
do trabalho valorizar a autonomia e a iniciativa própria dos
beneficiários, operar com eficiência e estabelecer vínculos
duradouros com a clientela”20.
20 Id.Ibid., p.810.
expansão é fortíssima, mas ainda assim, estima-se que o público alvo seja
alcançado em apenas 1/7 do seu potencial, em termos mundiais.
Por fim, encerraremos nos exposição sobre a diversidade das formas que
o movimento das finanças solidárias assumiu com a apresentação de uma forma
bastante elaborada de organização do movimento, que consiste na articulação dos
27 “...É comum nos pequenos municípios que seus moradores efetuem compras em localidades
maiores, transferindo a renda para outros pólos. Com o deslocamento, a economia local acaba
tendo seu desenvolvimento travado pela fuga de capitais.” Extraído do boletim eletrônico
Vermelho: http://www.vermelho.org.br/diario/2005/1107/1107_santana-moeda.asp. Acesso em
26/02/2008.
Bancos Éticos e Alternativos ou Bancos Solidários.
Conclusão
É este fator que explica que haja concomitância das práticas de lutas no
campo do organismos multilaterais internacionais, numa esfera do global, quanto na
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atuação com ênfase no local, como por exemplo, os movimentos de emissão de
moedas sociais, que visam reter na comunidade o recurso produzido e
transacionado ali mesmo.
Ainda que a solidariedade para alguns possa ser vista como sinônimo de
filantropia, aqui consiste em práticas de reciprocidade, igualdade e respeito à
pluralidade, implica o processo dialógico e participativo para a formação dos
consensos, das convicções e das deliberações, bem como no direcionamento de
toda ação no intuito de redução da pobreza e exclusão social.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Finança Global e Ciclos de Expansão. in: FIORI, J.L.
(org.). Estados e Moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis: Vozes,
1999. pp. 87-117.
BORÓN, Atílio. A Sociedade Civil depois do Dilúvio Neoliberal. in: SADER, Emir
(org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1998. pp. 63-118.
FIORI, José Luis. De volta à questão da Riqueza de Algumas Nações. in: FIORI,
J.L. (org.). Estados e Moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis:
Vozes, 1999. pp. 11-46.
SEN, Amartya. Sobre Ética e Economia. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
Internet
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INAISE. http://www.inaise.org
Instrodi. http://www.instrodi.org.
http://www.rbrasil.org.br/content,0,0,1981,0,0.html