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Pedagoga, mestre em Gerontologia, doutora em Servio Social com foco em polticas sociais.
as pessoas, o meio.
Estudos mostram que o envelhecimento no corpo humano no acontece
de modo uniforme; clulas, tecidos e rgos envelhecem em ritmos e
momentos diferentes; sendo varivel de pessoa para pessoa. Um livro clssico
que trata dessa questo : Como e porque envelhecemos, de Leonard Hayflick,
a primeira edio foi publicada em 1997 pela editora Campus, no Rio de
Janeiro
A seguir uma reflexo de Hayflick (1997, p.:129) a esse respeito:
sabemos,
avanos
tecnolgicos
possibilitam
que
empresas
como:
dos mesmos atributos e que remetem para uma representao geral que lhes
comum.
Em relao pessoa idosa, no Brasil, o critrio cronolgico, estabelecido
a partir do nascimento do indivduo, adotado para definir direitos. A
legislao brasileira considera idosa a pessoa maior de 60 anos. Isto requer
reflexes. Se, por um lado, o critrio cronolgico tem sua importncia, uma
vez que h leis que asseguram direitos para esse segmento, por outro, no
possvel caracterizar uma pessoa apenas a partir da varivel idade cronolgica,
uma vez que h outras.
A dimenso cronolgica no leva em considerao a histria de vida do
sujeito. Uma histria interpretada e reinterpretada numerosas vezes pelo
sujeito, elaborada no no tempo cronolgico, medido em dias, meses e anos
(kronos), mas, sim, em um horizonte de possibilidades do
ser (kairs), expresso criada pelos antigos gregos para se referirem ao
tempo vivido, sentimentos e memrias acumuladas pelo indivduo na sua
interao com as pessoas, o meio. O fato que no somos a somatria de
dias, meses e anos. Somos as experincias que vivenciamos no processo de
nossa individualizao, dentro de um tempo histrico.