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cesse. Assim, vai em busca de um aliado, pois as tentativas que fez no lograram
xito. Alis, este o motivo de no ser denunciada a primeira agresso. A mulher,
quando procura socorro, j est cansada de apanhar e se v impotente. A esta
realidade deve atentar a Justia, que no pode quedar-se omissa, achando que a
mulher gosta de apanhar. Pelo contrrio, a submisso que lhe imposta a e a
falta de auto-estima que a deixam cheia de medo e vergonha.
Chegou o momento de resgatar a cidadania feminina. Para isso, se fazia
urgente a adoo de mecanismos de proteo que coloque a mulher a salvo do
agressor. S assim ela ter coragem de denunciar sem temer que sua palavra no
seja levada a srio, que sua integridade fsica nada valha e que o nico interesse
do juiz seja, como forma de reduzir o volume de demandas em tramitao, no
deixar que se instale o processo.
A Justia deve, sim, botar mais do que a colher na briga entre marido e
mulher, deve assumir a posio de pacificadora, o que significa muito mais do que
forar acordos e transaes. Deve impor medidas de proteo como a frequncia
a grupos teraputicos, nica forma de conscientizar o agressor de que o LAR um
Lugar de Afeto e Respeito.