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  • Fagundes, A. J. F. M. (1985) - Descrição, Definição e Registro de Comportamento PDF

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    Fagundes, A. J. F. M. (1985). Descrição, definição e registro de comportamento.pdf

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    di 21
    Anténio Jayro da Fonseca Motta Fagundes descricao, definicao e registro de comportamento AxIce Prefico 11 Aprsentsto 13 Introdugso 17 1 ~ Linguagem para deseo e regio de comportement Necessidade de obsrvagto disse registro de fomportameato~ 19 Tinguagm siettica ~21 ‘Alguma carstristics de uma inguagem ‘entiies = 22 DDesrig lenin einguagem cotidiana — 27 Reguto curso de comportamentes ~31 ‘Alans catados paras abserayao de ‘omportamento = 35. 2 Detinigo de eventos comportamentis ‘G entbelecinento de definigaes omportamentas — 39 Orietagdesprtias pra oestabelecimento de stnigbes 47 teniendewbserrago registro de comportamento 1 Regio de ovento — 31 2. Rept de duns — 53 3. Regi vinteeios — 54 2 Resist por amortragem de tempo ~5T §, Teeiem mists 58 6. A souha da técnica aproprads — 60 5. Teputio de produtos de comporiamento ~ 61 B tndleygo Ge ceuntincia do comportamento ~ 62 Coat de conconténca entre obmeaors 1. Concoraneia quando stata de um Comportaento dos observadores ~ 63 2, Gonvordansa quad se tata de vrow ‘Somportsmente cou obseradores~ 67 3, Untpumorindices de Concordanca ~ 69 Rogistradores, Programa de tabaos observaconais 1, Regisradores de omportamento ~ 73 2, Progra de balhosobseracionals— 78 blopraiaconsultada ~ 81 peice I: Exemple de pesquisa observacionl ~ 83 pence 2: eros de wevsto Linum inten (Cap 2) — 96 Regatre curva (Cap. 1) 98 Defiaito de compottamento, (Cap. 2) — 100, Regio de brent e Regio Durslo, (Cap. 3) ~ 102 Cielo de Concordanca. (Cap. 8) ~ 100 Regio a Intenso por Amostage de ‘Tempo. (Cap. 3) ~ 108 ‘Ceo de Conoondinca I (Cap 4) Registro ‘Totes por Amesteageat "117 8, Rephtradores (Cap-8)— 114 | | j PREFACIO A publicagso do uma sre de textos em Portupits que vist fumirizar © aina com 0 método ¢ a tenise de obwragto Uo ‘comportamento human ¢ uma inci wuspiclos. A apresenaggo nfo so divalgard 0 que tm sido produzido aqui, come demonstrat ¢ Importancla © utlade da obsenasso, como isteumento do esudioso 40 comportamento, sea ele pesqusadr, profesor, psccogo escolar CComurnaa agar una analog ente © aprender & 0 aprender 4 obsrar Iniisiments, tanto @ candidal. 3 motorista como a observador achard impossvel realizar de ais 50 ver, parlelameate ou em seqdéneiyordenad,tantos comportameats dos ras simples 205 mais complexos. Aos poucos, ele ai eoaseguinio veneer suas difeuades © por fim cle veificat que € copar de exesilar todos 6s movimentos, anaisr, prove, sar snd aprecin = paiugen: 90 cao do abservador ~ 2 shuezs do comportamento humane Morgoida H. Wind ivTRoDUGAO 0 estado ds obsenagso ente nis, | obseragso comportamental nfo é coish nova, como ateslam rralhon bem entigor de Darwin, datados de 1473, Tue, de 1877, {oh realaados por Goodenouh, no ano de 1931, Thomas, Loomis ¢ Arrigton, em 1935, ¢ Buhle, em 1940. Esses tes ultimos so apontados, por Ferea (1967), como endo de grande inportncl por bem eles Sus, provivelmente,comesaram a ular 9 obsrvdor coma tnshumento- de posquis ass cenchs soc De uns tempos a esa pacte ~ e,princpalmente na década de 70 contos de posgmadugio e multas ds feuldade de Palcologa do Bras fim dace a devia importing hteragao comportamenta Prom Ufo ¢0 numero cresente de dsciinas, voltadas pura o estado da ‘bsvasto de comporlameato huang © tla, que te sido inchidat nos tus cuculos ov do grande namero de disciplinas que em seu ‘programa passaram a conte nogoes eTecncas de observayto ‘lompartamentl Em vista dis, 0 pasoal ormado nests contos de povaraduayso & faculdaderpasiou atvar cm seus diferentes losis de trabsho, como ‘oli, eitieas e muitos outros, aplicando esses conkecimentos © FeqUereedo que colgsse colaboradores tambem 0 flessom, tormando-s flat propeon incenivadors e Wadiadors desis ‘dis Ede tl forma fue, prsenfemente,cntros de posgraduseao facades Je diferentes Sess também passaram 3 vlorar ¢' ier em seus eariclon Ascipins ou programas para estudo © aplcayio de nogoese tenis de Shseragdo comportamenia, Eo que sve, sualmente, ae da Pecologs, em Edueasso, Medicina, Enfermagem, Assstéca Socal, Fis, el, como atestain os tabaltos que tem sido apesentados em reunidessietiins da SBPC ~ Sociedade Braue pura 0 Progzeso ds Giznce, SPRP ~ Sociedade de Psicologa de Ribeiwo Preto e outrs, tem como indmers revises ténicas de Pacologa © de vers eas de ‘ontesiment Livros sobre obserasso Infelzmente, até 9 momento continusmos com pouco mateiat btsico teadundo para o portugues qunse, que +0 Mutt e Mutt (1974) € Pevucualizados, So hontosss excedes: Mejias (7973) ¢ Danna ¢ Matos seca Ser tone ar de meno, pr sxc Vist 3, SEB emmos de tan spread (oe Aas (um bm saa wie ct pe Vm SE Aer Dante 984 ~ edn), eno ae sre, rs de ra nino « damandt de coecimenoe so ea ge Sts plo eget: pce et, cm soe oho Tous puens de slg ep, We sit Toad oes de eco mi enemphe moto raPcomo texto introdutono em gums faculdades de Sfo Paulo, tendo: fo soe a to deel ave ma mle tor oe ee eS emcee 198)» pint de Se SS Nah EBRCON eo tr eine 9 site an a 1 LINGUAGEM PARA DESCRICAO E REGISTRO DE COMPORTAMENTO. 1. NECESSIDADE DE OBSERVACAO DIRETA E REGISTRO DE COMPORTAMENTO © prictlopn pode wr considerado como um esuioso do comportamenta, Costumekamente a cooperso & roqusiada pars Ihnulse a modicapso de compartment. Em detcrminada ocait, fe pole ser procurde por uba professors que dessa que seu sno fgus Inais weil e no receio pane brincar com on cOleas. Numa out ‘Sportnignde, tale sot slicado pels mogs odes que etd Usposta Udo, a fim de pedee uns quilinhos e deta’ e ser chamada de ordachs. (No penbe que fOr egulvoco, pois 0 plcologo disp de "Wenbusefeaes pars a obtengzo da peda de peso!) Numa outa ve, Ec industnal que pocura 0 pscdlogo, qucrendo obter 0 melhor esempenho de seus operiion, de modo's sumenlar 4 producto de sia fabian ‘0 'pscologo escolar, clinico ou industrial para resolver problemas como ests pole neceslisr de Idencus de obervaeso diets © resto 4s comportamento. Tanto para que ele propno observe ¢ reste 0 Sonportmento que prelende modifies, como part trina o seu cents, Sin runllares ou peowas lgaite 4 seu cents: para que les Props ‘haere e rgistem o comportamento que deve se alerado. (Obieragio preva de comportamento também & importante para utes pessoas, que podetam sor denominadas de "modiicadores Je Somportamento", entre sls pals, edewores, treads do pessoal, ‘ste Seu trabalho podera tomarse mai efsiente se realzasem fbservagoes plancidas e a5 regstasom adequadamente. Por exemplo, © pul que se-qusia de a esposa nfo saber lidar com 0 foe 2 08, fue Hor por qualquer cos. Se cla fose astride a obsovar as, Geasoes ea que o fo chor, quantas vevesv faz vem que ‘ounatncias ito acontece, alee descobrase ago mas ob menos asin 1 cnanga chor quando quer ubler uma coisa qae ndo conseie = Ehors'mais om presen dit mie do ave de outras psoas: © = depos que o patoto comeya's choar,quase sempre a mde fez © fue ek quer. Dante desis sonatas, tmos msio camino anda, duponde de ums hipotese part flea 0 extamento #35 emprcendi: Papen sender ean tat ocabes ero ue foe bata 3 mi estes dane oe gam mater ete comportamento indeslivel, Possveiments Fone eee sei asi tenar 2 mse 2 ouvir 0 chore © nO cae Gejos dn enya, de forma 2 extinguit 0 comportamento atelier Sosane o tatamento, observayoes contineaar a er fet de toma ae veer #4 tales adotads obteve bom resultado. “dius neste exemlly 2 ubligade do uso da obsera5to comportement, Mas nan apenas a area de modifeasio seepsttamento que 2 cberaqio e repro comportamentl ¢ Sareea Obscrvagdo veto sf0 tes tambem como insrumento anor Un bom wimera de lentes fem feito uo deles,Ciemoe se reetigans O famos Darwin, jem 1872, publica os resultados de aren eee bon devrtaspengubas obsecacionas 8 rexpsto we Big das emoyors, Nick G. Bluton Jones, Rober A. Hind Sipe Kan Weick ¢ muitor outros tem dediado pate de si et eis pestis wilzando para iso divers tenis de Bommagio © resto de comportamento TWIG Som tengo, tert nada que os peagusadores citados « romes etrangatos cenit, poderse-4pergntar, “E 05 brass nfo coms dat Cauna que ehgamos i! Os nosss pesgusadores tabs wee eraalhosutlieando 2 oberacio comportameatal Citemos a te ara arinstudes onde se enconiam atualmente: Marga WPikihtt (Geet de Educayto de Habiidades Bascas ~ Sa0 Palo), sa ould Rosset Pereira (Faculdade de Medicina do USP Wa So pratoyTeweea Pontual de Lemos Mette (Univesiade de Belay que Manos vem fazendo e inentvando 2 reaizaeS0 de tints fou uabalhos com wtiaajdo de observagZo de comportamente Peete el Vater Hugo Je Andre Cunha e César Ades (ambos da Unieridage de Ss0 aula) que tem feito 0 mesmo, princisinente (quanto A observagto do comportaneato animal Pols creams querendo dar Ws mfoziaha 0 “aprendir de feiiceuo"s isto €, 20 arendis de pacdogo eJou modificador de etsreaento slow pesquaador que esta fro estar al tags ane Agui vos chcontard gua “dias” de como f2zt par. anaes daniever, deine © opstrr comportmentos Bom provto, no eA obverento conportamentel& importante pane 04 pacbogos, smodincctoes de comportansnta ¢ pesuandore,serindothes 6M um Meteo de taba para obteniao de dados que, tre outrat cots ‘Muientem ona’ comprotnsio 2 respelio do comportamento sob Teeentorte que ftom 2 tvontamento de hypescs 04 » ‘iubelecimento de diagndrtco: ¢ que pennies acompenbar 0 ‘desenrolar de uma inervngio ou totamento etestar sous sft desea et eter ou LINGUAGEN CIENTIFICA Propane isda, mas far eaaando, Woe bets gue au ocr ‘Ue caractertsticts proprits, devido 40 uso costumizo de palaveas, spore ea de ana Or decom a tant ‘Palen também na faguagen Siesta foneettmos aos 9 Pub cate eats hat pode fr amt ngage pate deer svat « tis fovea de Plog Lend vou fr um encnpo ore ® abaemondescomportamenas devo ser decay wllonde ‘uma linguagem cientifica, mt 5. ALGUMAS CARACTERISTICAS DE UMA. TINGUAGEN CLENTIFICA Dente as carateristcas que poderiam ser requecidas de uma Hnguagem cena, destacuemos qual ugrids por Cunha (1976): ‘objetiaade; clareede exaidae; concise: e er afimatia ow dicta, ‘Obprividade, Certamente 4 caratritica evened inguin gue ‘estos chamando de cleatico € objetmdade- Uma lnguagem & ‘bjetiva quando atcmae apenas » couse fatoscfetivamente oserados Cots e fos vies, andes, plpive,degusivels, cetivel, ent, peveptivele pelos seniids, endo que, ds modo geal, hi predominio do fe € perebido pla viso ¢ aig, visto srem os setigos gue fuleate mats wtllzamos, Desta fou deaarse de lado 10805 as Srrprsites abjelvas «as inleprlicSes penta levis ert cont 3) Fons ¢ {alos pereeptiveis pelos semtisox ‘eyamos um excmplo. Se voce est Tendo um romance, podria encontar siguma passage semeBante 4 ea Paulo est setado mest dm ar, Tom Frente 76 eaafas de come vans e uma quarts ands pela motadeOstnta Sin olkar de profenda metancolin "Mo faz nada, Prtiament, sou Unico repetitive gesto € o de evar 0 cope 4 boca. AS veces, lla © copo para Yer ae nee ands Jat cure, As wiry psoas, que se movinentam dota vol, nO pirecernexitir para ek, Si0 apiagto de supertiie que 0 Perturbas tte quletade de suds dguasprofundas, Mas que velo?" Paulo we move! Acompnha ateatsmente 3 fgracos crntura que, pasando pelo dee, fol senlarse 2 mes 10 Indo. Algo de inexplicivel se dou. Seu ol tgor refuge! Ede nega que briltan seus olhos Se move nguietos de ina lado 1Vouto,ftando oF minuaos movimentos do roxio. 84 moet neantaora. Ni verdade, todo 0 seu ser parce transormado. "Quem sera formogs evista?” Como pide cansfrmilo Fine Acsbouse a novels. Quem guter saber o final, auarde 0 proxi capitulo. Por orn, Dain chamar 4 stengao pte igus pects dese reli. Esta se vendo que ago sta de uma deseo ‘lentils, mas de trecho com algum aspecto de literatura. Se 9 omportamento ge Paso fone objeto do ua dessa senile, © felt sera bem diferente, Tver que se sep Paulo est sentado 4 mess de um bar, Tem # sia feats quatro urafas com rotuos de cenej tts raza © una pela meade Praticument, stu Unico © repetitive gosto € 0 de evar @ c090 4 boca Teds vez volls 9 roxto em rego ao copy. Duss pesoae pasa, andando em torno de sia mest, Eaquant ele man 0 Fost’ os los fs, ytador pare wm mesmo pont da ea rulo se move. Seu rosto se volta em seo # uma tnage ‘que, pasando ao ldo doo, vl senarae 4 mest que eld a0 do sik, Seus cos se mavem repetitvaments dem lado out, Imantendo 9 rostoonentadn part @ fost du mg que se move partum lao para © outa, ra, dst, sabouse « “poesia” da estria! Que wit. Un reato siento no pode yer "poeta", mas deve sr feo mama Unpgem bjt. A eigto revista Ce melhonds?) Of “tagéda” de Paulo exh 4 impreses sbjtnas do autor, quando diz que © Ulla Je nose teri mde meancaiaprofunda ee tomo Sets que mga ea Sek cot que a fess be psam put ie Pal orca Igo exstie para se: Exch, uaimenter a conpurapio com ar fgate peti ap profundas de aigum mar sisal por sar ura et fra A aio nao um Tato observa, Unt tipo e interpreta subjetia, que ¢ Hill dese incre, &o auc se poderia‘hamat defination” Asontece wo casted, ghando we da: “otha pire copo para verse et in hd ech” ‘erfo que Paulo podcria (et olhado for east dist, Mat nie ¢ ‘biting dzeto, ¢ que cle posers ter ido outios motes, quando ‘hou’ copa Ror exemple peri olar para verse havi eum aa Sera, ou pam cerca de que nfo cal nema most nose Presiow liquid, ou poderia tr olhado sim nenhamn naa espe ‘Algumas eie, os Flos tm aparenea de fmlno, cmon omespondan 1 reidade dos fatonExemplo: “Fulano gafau'® m0 no Sete aspire tro ego, Eng a Gamo” Nee ca, statis de um relato centifio, sea preervel ze “Ful ceca 4 mo no bolo a caja Reto o leo © entegouce a Belyanos Bee one Sere pil» aaa Ga so 8 ge Sblnhe, nos excmplosabito, onde o elt dea de ser desig objiva de comporamesto ae tons intepetanto Subjetie&repoto de tat comportmenton. ~"Mararinha quebrou ova ¢ shou par vera se ua ge "Ele permaneceuparado muito tempo na esquns por ito Serespondc, no pineio cao: “Para vtfear sua me estva bana emo segundo: “Por so extava iusto" acertou Muito bem! Carers exatio, © texto a respi do hipotético Paul tambon ve peta pat enaros ta ens o npr Cec. a Ceriumeate nem Itersto fan obiagéo de sr clo ot compres esr exato ou preeaa.Algumas vcees a bee de su ‘ont reac exaamente na tenes dost erates, De cera oma, ¢o caw de""D, Casmumo", de Machado de Assi A inprecsto Ge estas stuagdes decrias pelo autor tem inteado oy extudioos be ‘robe tomandoa mats feat, “Sendo stim, € jancivel que o auposto rato Tenks dito que Paulo conserva um “olhar de profunda melancl™ De imediso, Dodest der que bto € una ipresdo alba. Mas tambemy 30 Does argumentar gus, de fat, igo se pam no smblane dle © no {Sv‘olar, de modo s kvaro exter, ut observa cen, 48 Impresato de que havin ister Nese exo, tat mosifieagics co SEmnblane e 0 ofhar devermn ser deseay dtahadamente ‘outs pont, afmase que "yrss pesos se movimentam vola dl Pau" Qantas pesous stim “viras™? © ideal seri indicat 0 ‘numero exato ou sproximado, "Se movimentan”. 0 que isto quer Ste Seni go a pens pa, anano® in tt es fieendo sinisiea ov movimentando a mo 1 frente Jos wines de Paulo? ‘Tido to podets ser sonsderado come "movinentarse” ‘arezne exatiso afo,portanto,necedrias a um rato eentiico para que nio fgue divita 3 repel do que se ater ue. ‘Sibunhe nos dae exemplor a) pals) que inoome() eo faa de exaiio, Tene responder, antes Je ver a8 resposas dads « = “Be permancea parato muito tempo na exquins” =O pit deu um pequeno aumento u Joe" vito tempo"? Um Respostar: “muito” e “pequeno", O.que é " equeno aurneato™? in, duas horas ou 30 minutos? © que constitu De centavos, com eruzewos ou © que? Selatan tudo, mito bem, 9 contest, eet o texto Brevidade on concisfo, Se a descigfo do nosso literato fons um telato cinta, poderimos dizer que o homem est pior que certos Jogadores de fulebo mats cometer falas Jo que jopam, tal come el mais comele eror do que cseeve.”» Outta siposta alia) nfo € Bve ‘0 cones, Por exemplo, quando incu 3 comparasio com as Sve Drofundas eat sperticais: quando se perguata: nas © que ve)? fauando coments que “algo de inexplicivel s dea", ec. Todas ests ‘Algumins vere, 4 brevidade ow conesto deve osder gar & repetifo, edundinca ou explicagdessditonais, a fim de que a clareza Pa feja mantida, Desa forma, se se deserevere que “Beltano epanhow © lapis € 0 pe © ecreveu”, poderseia pergunar: com 0 prime, con © segunilo, ou cor ambos? Num reato ciemifico, poder sr neces Saber com’ qual dels € que excreveu, Ne linguagen Comm seis lntieconomico, © uso de certs expicagbes Adisonais, men um rlt0 ‘tentfico pode ser utls ou aé mesmo ladipensives, ‘Um outro exemplo: “Marea folate a mena de Caos © pegou o seu tivro™. Poderseia perguatar: 0 livmo de quem? De Marci ou de Carlos? Seria methor dizer. "Marca fol até 4 sness de Carlos ¢ petou i Tero dee" fou lo de Caos, Nas linhas etm ranco, eesereva oF segunte relatos, tornandowos mais brever ou concn. = °0 sito deu um plo © foi air a quase um meto do lca Foi um pul espeacuar™ _ ~ ‘Carlos disse: venta ci! O garoto foi até ele. Tratase de um s1foto muito obediente™ Notese que, no primeio exsmplo, a indeseso de que o yito fei sir a “quate um metro do focal” pods ser juslficad, pos quendo ‘fo se dispde de meios pra uma mensuagio precisa, scovacave lima indicago aproxinada, Respostas. Pre cong 0s exemplos dados,bistaro elimina ‘lima fase de cade um. Ser iret ou afrmatia, $6 se deve desiever © que acontee ¢ nao 9,aue deina de acontecer, Ein outas palais a descrigio deve ser Teta de mancia dicta ou afirmatva, deixandese de apelar pas» nesgao, Como diziaem else umn profesor que tive, "ss gente fos fase tudo @ qe ndo atontece, ngo hater, no mundo tel, tina c pare, ‘ue bastasem”. No inécho refeente 4 Pl, © nosso eto dhe {ue ele “ho i nada” Ora, por que nio incr que Paulo nfo eto litando, no estava endo gl, go esta farendo eo, ete. te? Por Sina, a frase seguate, da desrgdo, ess apresetada de mance neta ¢ sfomatva: “Prticamente Seu uni e teptivo gosto & 6 te eae avo ca”. Resales, ambi, que 0 "paticamente™ pode mr tito, NSO ¢ 0 nico gosto ~ fer © copo 4 boca = musa & sa ‘requente. Se nao fo contado quantss vezes ti pesto fl repel, 2 2s . a tu ¢ usar ou uma medida aproximada ot, “ssindo pol ant sar como aparece no tent plana “praisamen rmoifgue of sess dat 4. ian a as em tron, egos a seehie iera a san estos de mane wen uma ® pata, Poueo rm enino sain chorando, som dizer una 3 Da opis welt batts em slg seo cone aS gab vow yam ae para Baio, charwou & one pra "ese pera ae seis = ot Ey chorando, Pouco depos, voll © bat > (arto, mem. #1) rang (aro rave, olhando pars cp, cham & inte para vr" urs fh conte 9 sins das conegies sn peste rn ne sane Ces eis con ue noma) 0x40) li wee jd corrigay, tudo bem, Caso contrisio fagao antes de ler ° i goues derail” : ‘contra a exatidio, pois: fee dop « “pan ver” pecan o ee rr cent, quanto temo doe 0 rm Serer no seindo reno, o Que o got queria gue ut HE ro, no ed So pine Gee 2 eeu a Ttirando, Voto gat mua ean” Ou “2 ie at ctr owes Seg tro wo Tan etn re air + gag de TMP. Sefer cima, ou estimar a sua duragfo; “cerca de meio minut Sep vata” sone ot anda desc, ola sr aera Fee ea ei tore ohn 2 ia ee pu veto" Ou: “olhando para clay dist: mle, chacr Pepa dat "ol Nest poet oe Si sm ou pb Soir iso ou falta de can ma ase opr fa de ai rat comma Na reat sam renin a ta cam pee oe Fm 9 i Sih ps ema” ain a 2 cepts posse. E por i gus dt tao valor 30 "© Na descrsdo cientifice de comportamentos, eves procurar se) ser ov mais objeto posivel, tudo expresar com careza © cones, enrerendivee 0 que econtcce, ne squdncl em Que foot se Sucndom, de mac deta 4 ofmativa, 4. DESCRIGAO CENTIFICA E TINGUAGEM COTIDIANA. ‘A lnguagem que usunos ei nossa vide dil, 2 Unguagem cologual, omalmente se apresentarepeta de subjetiidades © Inpreeisoes.Além de outros Tatores, contrib paraiso 0 flo de cada pales possi mulliplos synificades Tantos e tas, que certo esudiose Scisfent 3 ingungem como urna "Tonte de ml entendidos” © concuis Sr um verdadeio mage 0 (ao de consegurmot nos fazer entender. AAlsn de interpretagden subjetivae @ imprecisties,» Hnguagem otiians faz uso de exposes desnecesaras, e outros recurs, que 4 opbem 3 Tigusjar cient or fis raze, c uma vee que € de capital importincia que picologos, moucadores de comportamento c pusqusadars So Tagan ntender adequada © plement, @ necesri que deinem de Iado-3 linguagem cotdidiana ou cologual e utliem 4 clentific, quando {oscrevem suas obseragGer ou zelitam seus estador. f iguslmente neces, como veremos mais adsnte, ae vefina os comportamentot {os quas dem se refent. Do contro, poderzo eta flando de cols: ‘ierentes quand firmam estar se refering umn mesma co, ‘0 longo costume que fomos no uso da Unguagem cologuil consis, 40 enanto, uma difiealdade 20 aprendizado de ms Hinguager ‘antics. Donde a ager necesito or teunamento especial para que a aja edguinds, 'Nio se pode pretender nem que deitemos de utilizar» linguagem Ostenta um olhar de profunda melancolin a ) Pratcument, seu snico io faz nada, Peticaments, se Snica «© repetitive gesto € 0 de lear 0 copa & boct ats vezes 0 de lvar © copo & boca, As vezes si linegZ0 30 cope, “ ’ ara ver se ncle ainda hs cere, Duss pesoas Saas” pesoas pasum, endando ue 6 movie ncan. em tomo de aia mess, Ta volta a eoquanto ele pirecem io exstirpard le ‘mantém o rosto © 04 olhos fixos, sn yuledos pars umm mesmo ponte do ps9 ot ) Fue agitasao de supertiele que nfo perturbam ot ) 2s wiste quietude de sas dat profundss 2 ) Paulo se mote ( 2 Was que vejo?” Paulo se move! swum Se Foto 56 volts em depo 0.8 Gonos) ume moet equ, pasando do ado dee, vi snare 2: Re, fan a lao Sle, vai snare ot mes, aque est ao lado ds dele. Fa mest do ado, 0 ) “Algo de inetpicvel se de, 0 F pois seu oar refuge! 0 ) 2 de agra que britam seus thos 0, Sees olos se move repetitivamente : Se tower inguieos o.de on lad 2 outro, Pode um lado # outo, ° rmantendo o rosto orientado pars finde 0 D. 9 ros 1s minlmos movineios do rosto 30 0.da moga que w move de wma tado Fda mos 0. para outro ( od ) Na verdade, todo 0 seu ser parece transormado 0 ) Quem seri a nda eratuat 2 > Como pide transormilo asin, 0 > 2 tgo abruptamente? Cite dots adjetWos, dente os utlizados na nareativa Respondendo &’pergunta Yonlada, voce poderia ter indicado dois dentres estes "raciost™, “minimos”, “encantadora” © "linda", ‘Caso quota tesar sus compreensio a respeito das ids principals \deseavolvides até aqui, no presente texto, voce pode fesoWer 0 Exercicio que ve encontra st ane, mo final do vo, REGISTRO CURSIVO DE COMPORTAMENTOS: A observagao precisa de-vomportamentos, feta dirtumente, 3 ber, qwando 0 obeerador se coloes frente a0 se ujeito baer, ¢ seni a tabslhos de psicdlogos, modiieadores de comportariento Demuiadores,O repstro desss observagGestumblmn se reves de Imporinea, aa medida em que felts anise posterior, dificultundo 2'juio do esquecimento, Uma forma simples de regina ¢ 9 denominado ursio", gue ser explicado a seguir Baseamente sb ree no que s falou anteloomente sobre “descnjao de comportanento”- Outs formas Se regio tem no deenvolvidas AS que mals'nosieresm serdo presotadss no Capitulo 3. au sr pneu € também hamado de seit contaun ne ee eTocs cm Ge 0 083 Si tg av racomentapos fines pre a eis ngage Soll Ca a ol ttn dem rpstio cio fein Senne este de So Palo po de peda, one 0 San Cade Miao isthe de repato dominos J a a er te 10 rans gue foam obser as om movie mente PS Quso8 © nA eecbnrvaan pee evens = comes OH sha compat otha de reistro Sete eases bm e acl a encontam 4 cams ¢ 4 eradormudos remunias eSen fe'a aoe sons 15 POU, | 2 rang, dado scins. A partie dle (sto durante vros dis « com 9 Sutra ‘oiangs) deobras qu eo conjinto don comportamentos ‘usher cites howptalizada,eaolhendose um conn de omporamenios a seem obsrvados postesormente,wlzandose teomas de ropstos mas reco. Si se spontow 8 siiculade que 08 restos cusivos presenta auanto aos Comporaentos obsvadon! ‘nem fodor slo sfetvamente Shots, ow ponjoe oor perecbomos fps, ou pomue oi tm Sisente port que to sj regatrago, aia que Sorevindament. As Sezer um tl problema ¢ conornao at sedi em gue, prowaments, {este anotrsd um conn de eoaportametn, por fxemplo, wie ‘toutes ov conportamentor motores ga 0 qua eto fr, use {one far ao de um Brvador, dino «ele 0 que sconce, em Yez ‘Tiara eevee Um questo contado, parece pert sempre a Suantfcegao dos vegseos Um rg une desifo, um Feito @ Shou consnto de nimeron Dat dificaldade que olrece quando Se Prd compare etn coe fats por Geena Inependentey ou sc dialdade pam a qunleyso dos dalox As irk queso dexter no apt 9, ve pres hor 9 wanes, © 0 regitro cursvo & um relat, feito numa linquagem clentifca, do quet pence na egitim que or ft te atom Experientia i eo st, dane ma snenos ? minutos, Pia tent, sane li 6 usando 3 Fol de ‘Regio dada sar, i anotando,conforme oretases dads scons 0 que fee spun qoe vot tlhna (0 stent dt sau ooltta de tbulno, © pesson que sntagef sun fen ao nibs, 0 aprcsentador Ge algun progam de TV, et). V4 ‘bievsada'o que vf ou ouve anote logo em apa, Voeé 3 ‘Seino roto dose aujelto a hora de repr © gue ‘vit procurard scorer rida remmidamcae Regine tudo o que far seo que voc obser © ma seagénci em que os Jats se Ho, : ‘reir, fage aotagies areas ov 6 tne couieadas. A segs, paste «lnpo 0 qe cxteveu e complete ou steeper es pr eer i Tmportante: se rlato final sO deve conte cos prebidas pilos sus senids, ts intrpretsbes, por exemplo, deve ser exch Urteia'o texto, cao nfo stole lesbo). Antes de comerar 2 3 snmryasto propiamente dit, preeache os Kens que coastam do ‘eyalbo da Fotha de Keys Fol de Regio Siruplo de observ: Gadiqse eq suse © sis a Stor excmpl. "atuag. de ella hy con Sms de ala" de sip go exten”, "Ue Kzer so im se coaversh mum bat", etc) Bit Inlet do beer! no Tino Duragao tor Data eee Teen Usada Registro Cussvo 18 parte: segisto provsiio (exscinboy 34 6. ALGUNS CUIDADOS PARA A ‘OBSERVAGAO De COMPORTAMENTO Agora que voo! Jt aprendeu a tenica de reisro cusvo pura ‘observa e registrar comportanentos, € dese esperar que, mu medida do neces, sala por af a faxelo, E pars iso pode wr de grande uae 4s recomendigOes que seguem, na vee que So fruto da expesenci de ‘muitos pesqusadores que tntaran obserar © relat comportamentos, Pineipalmente ei sitajées natura. Tals recomendagSes cetamcnte faclitardo 0 seu tabalho e aumentardo a sua elicione, prvenindo ue ‘vou! de cabepadas desnecesiras. 2) “Recomendase um certo tempo de ambient do observador 4 sudo, ants que lie seus tepstros propramente dios. Por ‘xenipo, se se pretende obserar ovens efm uma sla de aus, convsia (gue © abservador fome 4 sala do aula vanos dase nela permanecese or corto tempo, antes Ge dar incio aos seus relstios. Ista permute que © obserador se ambiente, bom como, eprinipamente, que 0s suetos Se'scostumem com a preseaga do posquisidor ') _O-obserrador deve permancer « uma ditinci do syeto gue permita viualzardo adequada dos vomportamentos desejados. De modo feral, nJo coxtuma set mute proxins do sujeto, fim de no saree ho desempenho dele. ‘) Mantenhare 0 obserador num atitude dscreta, procured ‘ado demonstrar ostensvamente que est a observar.O aiberse Sbsenad, costums modifies x natraligade ou sspontaneklade do Sujeto ent Seu desempento. 44) O observador deve procurar nfo inerferir na snap, mmostandose indiferente cu “neuto” a posses soleagbes dos Sujeitos. Com crangas, por exemplo, € muito comum que els procure intetagi com o'bservaar. Em algunas oeasides, © observador inter planeada & dativeradamente na stuagfo, pomue Ou ta intervengto € 0 proprio Dbjeto de seu esd, ou € neoera para a obtengso de dor Auionas, No primeio cato se enquidra pesuis eetuada por EpvEibesett.(0 autor se aproximava devum estranho e sofia para ele, wsto pretender obverar a reaqso do sito 40 sro de uma pesos Ihe fose descoahecda Se enquadra no segundo caso o tabstho do pesqusador que, 8 spondo de cerasinformayses a respeito do comportamento do Seb Sujet, passa tenlar ou expefimentar como o comportamento s ‘modiied em fngso de datemminadasinerferéncas que par # fer Nests exemple, temos Hustacdo da possbildade da obscrajto so allar 38 Antes de iniciar a obtengio de repsros. 0 observador deve ‘procure ie amblentardiuaydo « permite que o sujeto se acostume oor sua presen deve permanecer a urn dtd razadvel do suet, ‘mantendo-se mina ateude naura “dicela” sm iterferencts na Supa, 2 menor que tl interfernci seit proprio obleto do etudo siya sorte mayen de discordancia ene os observadores, decorrentes de ‘pala ocoréncis de stuagges novas © ngo previa, da ‘incroga de lasalzasdo dor obseradore, & maior oa menor eapacidade ‘low teino doa observadores, fey Alma de gontas, tanto quem define, ‘avanto quem observa, todos somos falvels. Eo que diz 2 cangto popula "Perfo, 6 Deus. E ole la..." ‘Em vista da fnalidade cipotfica ou da particular sinuapto para @ qual @ defini © proporta, els deve ser maitabrongente Ou menos Paras defin um comportamento devese, primevamente ‘obsomio direiomente, endo recomendével, dias depos, volar @ Dbserédo e refer a defines, pedindo 3 colepes que lekmmna € lapontem sas posivelsjahas, Aconschase,ygualmente, recomer® ahuda {de cbseradores que regs o comportamento definido © com 06 quas Se posse diseutr ‘es dicordaneias que porventure corram so TECNICAS DE OBSERVACAO DIRETA E REGISTRO DE COMPORTAMENTO xistem diverse mansiras de se eeestra¥ as informagdes gue captamos mediante 0 uwo de observaeu0 sstematica, Uma dels, 0 IRevuuw Cursbvo i (01 tatada, a0 final do Cap. 1. Sabemos que o Tegstio casio uma form de Feo do que acontece como sujeto tue obseramos, na seqiencia ein que of fos se cedem, cuidando-se fe's6 usar uma linguagem clentiica, ‘Analisaremos agora, otras ténieas de regstro que, diferentements do registro curso, empregam no 4 linguagem mas formas gaficas rnumericas para fepresentar os comportamentos obsevatos. Ente cls, So de particular inferese pars nos os reystros de Evento, Duragio, Inenalos, Amostragem de Tempo o outas que denominaremos Técuicas Mistas, por combinarem elementos das que foram cltadas. 1, REGISTRO DE EVENTO Primeiramente s escothe sn ow mais comportamentos 2 serem observados, Depois, fais comportamentos sio deseritos ou denis, Consoante as novmds téencae dadat no Cap. 2 Alum das denies, Costumam sr eetabelesidor alguns cniérios para se consderar quando 0 Comportamento definio corte ou no. A Segut, efelusse um ontagem de freqhéncla das vezes em que ofs) comportamentots) fsclhido() ocoeetm). Exemplo Fol de Retiro Situapdo de observepdo: iotervalo de aula, no pitio da faculdale Sufefo: Carls (oniverstrio, com cerea de 20 anos) Tnfeo: 21hIS Términos 21h30" Durspdo: 15 min Tienico: Regisuo de Eveato Dat: 16/2/1981 Comportagiento obserado- andar 2G st Peta Camilertse“aular"a locomogto do suite, relizada Ineante 0 deslocamentoallernado dos pes, no soo. Vonerio de eumréne: std requerido que o syeto, pale ho mimo 5 sepundos, pura se consider possivel uina nova ocortenca, ‘A-menor untdde de ocorrnciainclat 0 dslocamento de um dos ps, seguido do deslocamento do outto pe Comportamento | _Freaiénet | Tow ‘andar HIT 7 Verificase que © sijeito sob observacio, durante os quinze minutos de duraeio da seta, snow 7 vezes. ( cxténos estabsleidor sto meras conveneses, Muitos poderiam prefer a utlizapio de outros critros em ver desss. Sun uthdade, Eontido, parece clara: duas pestoas, que obserasem 0 mesmo suelo, ‘spor ‘de elementos objtios para decidiem quando dizer que eld beorrendo um andar minino © quando dizer que voltou 3 andar, ou que lima nova ovorrencia deve ser regstreda (bstria que paras, no ‘inino, durante 3 segundos, como se convencionou a defniso) (0 us de critéios suplementares contibui para esclarecer 2 propria ‘efinigt e, pos, para aumentar a probabildade de que observadores Independeates coneordem quando dizem que 0 eomportemento ocore Ou, enzo, que nfo ocore. E9, de modo geal, € muito importante fm estudos clinics e-em pesquiss centifieas NO exemple dao, 0 friério de parar 3 segundos faciitou a tansformarao do "andae™, que Bode se io como un somportaenio contin, em shia Sree fue permitem contagem de Trequenca. Se viriot comportamcatos esvesiem sendo observaos 30 mesmo tempo, todos eles seriam definides (inchindose 0 estabelcimento de ‘nites para ocorencia, we fase o cts) e a gessraria uma lint Ga Folha de’ Registro para cada comportamento. Por exeipla Comportamenso | Fregiéncia | Tort naar eT 7 converse Her | 9 focar em auém | 11) 4 ajtar os Gowler | J / 3 sitar soups | 1 2, REGISTRO DE DURAGAO, ‘Ta como no repro de evn «as demi tenis que sr nalts a seguir, © fepsro de durqso requer, inilalmente, = ‘tinigdo dos couportamentos sero observads c, mils vere, & {nears de eelenosde ovorréncia, Depos, observase anota'e 2 ‘Garaylo dos comportamentos. Para iso, ui cronometo € preferivel & lim eld comum, Para exempliicar,utizemos a catepors omportamental dsfinida anteviormente: “andar” emporio | ata Capos) [Toad andar [10-33-1614 73 we Verfcase que 0 suitto andou 73 segundos, ou sea, | minuto © 13 sepundos, durante 0 tempo em que esteve sob obserayd0. A mane omoro tempo foi marcado*, dandove a durugio de cada ocoménci permite que se siba também’ nomero total de ocorréncas. Neste Exemplo howe quatea ocoréncis. 0 suelto, portant, aniow untro Nerese0 leedurante I mine 13 seg e-0 registro uiizado tornouse time mistura de Teistro de evento © de duro, Seo unico specto que % pretende medi € 2 duracdo, uma rmaneira tas simples pode ser adotada pars se proceder 10 regio este capo indispensivel 9 uso de um cfondmet, dotado de un“ tnais mostadores cumulation Bastar diparar 0 ctonemetro no inicio ‘Seams ocorrenca,inertompélo 20 final da mesma e disparto 10 inicio de outa oeortenca. E-ussim por dante. O mosirdor cumulative Indicuia apenas, © total de todas a5 gcorncias. No exerplo anterior, tiga dage-diponivel sera: “andar” = 73 segundos Experimentereaiar um segisro de duragio, Providence tipi um cfondmetro ou religio convencional. Fscolba um sujito sa P ane tea crear guna os or ees oe BS tes seesns ican cemer feat w : ee ee om 33 sttewlmente, vi anotando, no espago livre abate, a dud de gum compoitamento scoinio e detiigo proviamente. Peta indeagro de tempo, adote ua das tres manera sugenidac Antes se comejar, preenoka 9 esboyalno da Fotha de Regi Fotha de Registro Sitapdo de ob 0660: ecenenennn = Sieito “(Se souber, indique o nome do sajeito ow suas inicas © Ue 8 cariteristieas principals, come" sexo, dade, escolaridade et) Inicio da obserap to Durapgo total Teeniea de obser Comportamerto obserao Definizao do’ comportamento Gitério() de ocorréncia (ease necessirio} ‘Durapto (em segundos) | Total 3. REGISTRO A INTERVALOS ors efetuar um Registo a Intrvalos,devese usar uma ftha ‘usdrielada ou umm fos comuln Sniida em casas, AS als Indicario‘s intenalos de tempo, da Guage sempre ua, gue vee col para divi o tempo de observapi, A esol da duragao de ala inteialo ait, ntemalos da 9-4 30 segundos slo malo ‘des, sndo mais comuns intals de 10 ou 1S scaundos Ein cadh atl, anoteae se ocone of 10 0 comportanento Notes que estamos alando de “ocorensi” (0 Somporamente corsa 4 cau) “nio-coréncs” (0 comportmento fo ocores) em ee ds ftequencia abso (o comportement ocorreu tntasyecn tua meas cts), Exempliiquemos, reprodringo pare de una Foth de Regs A ebnat.0 Compurtanent ein pode © "ana finido anerormente), eo tempo Se obseragio podeis sr 2 minutos, Sidotandoseinterratos de 10 Seunos de durydo om cate ea sa Legenda: X = ocoréncia ‘io ocoréncia Tnenalos (cm segundos) Minutos [Oa 10 [11 a 20[21 » 30]31 a a0] jeg: eae 7 ees Fxaminandose o rissio efetuado,constatse que o oso hipotitco aujelto andou 5 vezes em dois minitos, ee dat quis m0 pameio minuto. Notese, novameate, que a indicigfo aqui ¢ de ocorencia” e nfo do “froquenciaabsoluta”. Desta forma se, por texemplo, entre © 110 ¢ 0 209 segundos (segunda casela) 0 sijeito fivewe andudo e parado (conforme o eritério estabeecito de, no enloimo 3 segundos) ¢ yollase 4 andat, no se indicarls XX (Guas oconencis ‘na egunda casio, mas apenas uma, como de fato se anotou, ‘No registro 4 intervals, 0 observador, otha para © suelo durante fodo 0 tempo, 98 desviando alhar nos momentos de indica ou a8 ‘corneas ou a8 nfo-ocoréneins, cuidando com atengzo dos limites tempor dor interilos Em eerss situagtes, € posivel 4 utiinacdo de tum grivador que, ao final de cada interval, Yeansita um ruldo Saatterisico grevado previamente em uma fits, e, asim, indique ao fobseryador quando terminado cada interval.” E recomeadivel que as “ndo-cortencss” seam indicadas cexpicitamente com um snal qulgues, por exemplo, 0 a0 horizontal CSique te usou no registro scima, Quando no se dots um sina fxplleto, deivando-e a caela em branco, cortese © sto ou de DPluarpos alguna easea ou de anotarmes wma ocorrenca em casla rad, Vamos fazer um registro a intervalos? Apenhe um tips € papel quariculado (ou faga caselas em papel Comum, ow uilize © apago 4 preparadd, alxo). Escolhs 0 comportamento a se obserado\s define, Escolhs 4 dirapso dos intenlos, 3 adolar (por exemplo, 15 segundos), ndicando-o acima das cass. E bom ss nnerar 0 comego de cada linha, para indicar os minutos. Escoina Nita” a ser observada, Oke para cla ¢ 8 cadt 18 segundos aca uma marca cm sea ret” ov °X" (ocorrenca) ou (nio-corncia). "Otho vivo" no Seu religi, ou entS0, pega a slpuém que, a cada 15 sp avioo do temmino de cada intervalo, Como se rita de um weno, basta que 4 durapfo total Sea de 2 a ‘4 minuton, Comes Fotha de Registo* Situaydo de obserapio (onde s© encontta © Sujeito © 0 que fx): Siete” ome” iniciais' earacterisicas principal) enisa a absorp 4. REGISTRO POR AMOSTRAGEM DE TEMPO bem semelhante 20 repsto a interalos. Diferem enquanto, no registo por amostragem, © observador em yer de observa o sueio, durante © tempo todo de cada interio, 9 faz 30 final dele. Por fxemplo, em ver de fcar ollundo 0 sujet desde O até 15 sepundos, Aleve fanéto somente ao final do intwalo, exatamente no 150 segundo No tempo restante, o obserador far o que bem entende, menos olhar © ujelto, Se ot iniersios otaos forem de 15 em 18 sndos, 8 ‘thatd'no 158, no 300, no 439 sepundo, assim por dante "A grande'vantagem do reisto por amostragem & Uiberar 0 ‘obserador para outras avdades, fora dos momentos que deve observar & revistat, Assi, um profestr, enquanto dé aulis, pote ~ por fxomplo 4 cada 10 minutos — olhar pars os) auno(s) visada(), Yorifiear so est(40) aprestatendo ou no of) comportamonto(s) de seu Interesse fazer 0 regsto compotente ASsim, quase que sem Inlerrapgao ele minstrara a aul TEmibora escolht da duragso do intervalo sea rzzoavelmente attra, recomendase adolar duro mals esta para 08 omportamentor que, normalmente, team alls reqiéncla € mais lone para os que apresentom (eqincla mais bulxa (Biju, Peterson e Ault, 1368). A'razZo € simples, Como em cada intervalo Sc repstra apenas tums ecortncis, a quantiade de ocoréncis, num certo perlodo de tempo, € detenainada pela durugdo dos intervals adotados. A saber: forem usados intervalos de 30 segundos, em 1 minuto 56 sero ser pomivels 2 ocortncias; mas se forem de 5 segundos, no mesmo perlodo ‘de I mito poderto se anotadae 12 ocortencias. Baty forma, para se haja ma boa’ corespondencia entre a quantidade real de ocomténcas © tguela que ¢ registra pelo obscrrador, devese adotarintervloe curtor pata comportamentos ja freqiéncia # alt © intervals longos para 0s fe Treqieneia asta ‘Outea vantagem do rcs por amostragem: permitr 20 observador ser muitfsino disereto dante de seu sujelo, que apenas de ver ein (quando precisa ofhar para cle. imagines namvorando mum Jardim pUblic, Se algum obsrvadorestiver smpregando a téenica de rite por amostragem para ver 0 que voot faz, sexd mais dficmente folado do que se emprezise 4 tenica de fegsto cursive ow reso 2 interalos Concorda? Int: ON Rin es Drago ta see Dad 7 Comportamento obser Befniio. ~ Ttevalos Mia ois | 130 | aias | 460 1 : ES a odes tale vac te Nephi 9 aoe n60 dee Fae aa 37 Inapwrete feta um registro obseraciona! por amosteazem ate toy Ivoceds como $e explicos logo acim FM vez de olbar rdf aursnte 0 tempo tade, fap somente ao final de cada inceralo. eventos que presencia, sO que o faz diviindo o temo em intervals Feulares, por exemplo, de I minuto, Neste eago, a Folha de Reyistto ‘iearia disposta dessa manci Aes Registro Cursive Minuto a Minuto Situplo de Obserapdo: (onde estée 0 que far @ sicit}: ‘Seaiénsia dos Comportamentor Sujelto: (nome ow inicais © caracteristicas principas) 5 (0 sijeito)escrve. Para de esrever¢ perpunta quantes | Ticniea de Observagdo: hhoras so. Carlos diz: “Sto trés horas”, $ escreve. Desens a. ae \ ee ok [sae py Comportamento observado: 2 |S escreve. Para de escrever, pie o Hépis na boca. Coga a Defi | sve com aunts. Intervalos Intervalos ] Registro de evento por minuto ou fragdo de minuto uta tenica mista bastante uizaa em Pcl, © que vost un [ts | 20 [4s [oo] [in [15 | 20 [as] oo deve tut malo om saecios de bors, cng & Raps de ; 7 1 ren tom a dnt do tmpo ences, por exe Frminuto ow 13 segundes, © emprego dest ultimo tipo € recomendado ip ‘quando comportamento oconre cam uma reqdeneisrlaivamente al, Registro de Evento Minuto «Minuto | 7 ° Mia Freghéadia Total | Tort Awmulado | T Ue ee |e 5 10 [ } pit pete rere ts | | a 2 fai 3 5, TECNICAS MISTAS i Repsto de Evento de 15 em 15 Seguados As cinco téenicas que acabamos de desceversfo fandameatsis. L 7 INTERVALOS Total [otal Acumulado Cuanion so ent Shaler eae dct com cues cpenin de esto] to ene tee feomy 3 Bets que ehamaemoy Je "ens mt taliban | 1b a oo i eee [it iG 8 ‘Uma das tdeniss sts € 0 registro curva feito em perfodo de tempo estipulado. Asim abserador anota de maneia cursiva todos 58 59 © Parse observapio dria + ragtny se sonportanen, podemor langar mio das teenie ersten tur, he entre drapdo, Inieralos © por mostra se tou, cnt, de Rens mas que Sembina in a, a | ero curio dione a defado préta dos eomportamentos 4 srom observa © permite a abseropao de main clases de ‘spose Henica requerom defini pris € se prestam ‘biemagao de-um mimero menor de clasts de respstes. Por out lado, nquanto 0 epsro curve & uma nsracdo dos fos obsemados, wsindo pane ito © lnguagem, ar demas téemicas quontican oF fas ‘bteradas, fatendo uso de snus grficos ou numer. “A ESCOLHA DA TEENICA APROPRIADA Yimos existiea vinas tenlcas para cbsowvacto dicta « resto de comportamento. A escolsa de qual dla dave er wads dependey de Spins ators, Entec eles, of objetivas especfizos 2 scram alingidos com ‘of dados restates dos reestvos Asin, se quero saber © mero de ees que alti repetedeterminada palavra, um regis desvent, se Imostatia adequado. Por outro lado, se-o meu iors & vena 52 8 ema pesoa rpete a paiva mai Yeues no nicl de uina conversa — fu seit de que forma o referio comportamento dstibui no tempo tale © fepsto a intervals toja mals core, ‘Outro fator que pode nos ajudar na escolha da toniea a usa & 2 sunwreza do propo comportantento ser sad, Por exemplo, 08 Comportamcstoy divatvol em unidades discetaspermitem 2 wiles Sle'qualquer dss tenica apontadas,enquanto on gle 4 apeesatam ‘somo continues ago se prestam para 0 Repisto de Evento © podem Feuer um Repsto de Duracio. “Fala por exemplo, pode ser tio Como um comportamento continuo. Por ssp nao seta sigifieativo ‘izeese que abuém alow 3 yeze, » gue outes pesca falou 12 vets, ‘dado que s primeira pode ter falado durante mei hors, enquanto que 4 Segunda pode tr falado poucos minutos, embore mais yeas ‘A natueza da stuapgo de obserayao também pode fair na sscolka da Leni de regs. Durante uma aula expostiva 0 proplo profesor pode usar teenies de amostagem, mas nfo 2 curv, ‘Outros fatores, ainda, contibuem pata escola da tenica de berajao e rexisto, Por excinplo, preferénet pesaal do moicador {e'comportanento ou pesqubador, maior prea ou compeléncla els, "© A eicolhe de melhor Henioa depend, ene outros ator, dor ‘objets di obtervagdo, a natureza do comportamento em estado, da sitio em que ele ocore, ds preerénca peso do peaqutador, sia Imai prea ete 7. REGISTRO DE PRODUTOS DE COMPORTAMENTO. Atgumas vezes pods sr Gl ou mesmo necesirio que a observa luc sein ois quanto 4 proto Go comportamtento, tm ver be Opn comporamento. Asin, pode sr dif Te obsctano ‘tants cont ou operas mafemicas uma eran realee Mae oe Pritico,findo o seu tabatho,sinplanente sootarssp ner de fonts que ela realzou numa folta ov eaetna Opcraien metesitk ‘sos, desenho, escultr, pnts ou obras roaltancs do abalae Seven so exemple de produton permanente, idle "predstst or restr de lgumatviade'¢ “permanente” deve ss soe Carierseatwunente dursdouro ‘ns onttee de reais, a como © faz mo Rego de trenton adequada para se anotarproduos penmanentes ean pd onstatar quanta plates lguem escevet, quant buses ee 8 elutes, quantas mudas plant © aercior ou guano: searo8 @ Sst pinto, “Aine nareago abo, o- sens que se izem 4 prodon ‘comportamento, e = fot batides & mdaina ater + maguine = eoloca ldathos Seloscoloetdor em cartas iris calocados = conse ninhos 7 Gola slo em surtas 8 desentos 9 — nos construidos 10 desea. Sio produtos de comportamento os itens 1-4. 5-869, Pa utes fonmas de produtos ermanentes, por vers de ands intro do prcdnn, modus de fomparamene o eae ‘lim ecroteseuh (ete) on tian © sere Sana forma, pode ct neceso saber ais verte mise sey, lane oa cama ~o que € dif de Comte por ahenaga ket do comportamento, mu tora fist weaicr, Geman dite seo enol cad molado Uengol mols ate ie Somportament), ow qual 4 guandade boos Rage cee tm Eamundongo sibmetdo sma staacto de punine Soe teat st 4s met uamento do tipo paviovisme + renvespondente ou ent gy a ae connportannanta, pode ser ail a rs peamanentes de comportamento. fe stb da observagao dir samaagenn de fregiéncia de pel fair ss observagdo, € uma prdtica que se tem mostrado ‘natitora rm trsbalhos observacionais. Dessa forma, qualquer que seja "We esulida para se proceder aos rests se anota 35 ‘usnanldncias que pareseram importantes para a ovortéenci do “anpontamento. Por exemplo, s€ estamos preocupados com a biixa poduyio de uma segfo Je determinada indstta, nfo seria Suficiente 0 feuistro de quem trabalha © quanto tempo 0 faz"A indicacso de certas Sfcunstineiy de andy mas taba © quan menos tao jez nos levaste a conch que 08 Operdrios tabalham mais quando Fulano'¢ seu aiperbor de iabalhe eo farem menos quando Beltrano

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