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DIREITO COMERCIAL
AULA 1
originárias. Separar o que são bens e o que são serviços nunca foi uma tarefa difícil.
Com o surgimento da Internet tornou-se mais obscura essa diferenciação. Bens são
corpóreos enquanto serviços não o são. Como ficaria, entretanto os chamados bens
virtuais, as compras por essa rede seriam encaixadas em bens ou em serviços? Ou
se enquadrariam nos dois ao mesmo tempo? Programas de computador ficariam
classificados em que? Ainda existem muitas dúvidas sobre essas questões que a
doutrina não conseguiu resolver. O que temos claro é a entrada forte e bem clara da
figura do empresário em suas mais variadas formas de manifestação de atividade
empresarial.
Existem ainda as atividades econômicas consideradas civis. Seriam aquelas
exploradas por quem não se enquadra no conceito legal de empresário, por quem
presta serviços diretamente sem a figura de uma empresa, por empresários rurais,
pelos profissionais liberais, intelectuais e dos empresários não registrados na Junta
Comercial ou das Cooperativas.
A empresa não se confunde com a pessoa do empresário bem como também
não pode ser confundida com o local onde ela está estabelecida que é o
estabelecimento empresarial. A Empresa também não pode confundir-se com a
Sociedade. Separam-se os bens sociais e dos sócios que são distintos dos da
empresa, regra geral. O que se pode é utilizar o termo empresa como sinônimo de
Empreendimento. Convém assinalar que há determinados atos que isoladamente
são reputados civis, mas quando praticados por empresários para atender às
contingências do seu comércio, se tornam comerciais. É o que ocorre, por exemplo,
quando um comerciante adquire um balcão, não para revender, mas para expor
suas mercadorias, tal ato se torna mercantil em virtude de estar ligado às atividades
do comerciante, no exercício de sua profissão, e, por isso, é chamado ato de
comércio por conexão, por dependência ou acessório.
Portanto, ao conjunto das normas que regulam os atos considerados
empresariais e todas as suas atividades como pessoas que exercitam em caráter
profissional tais atos, é que se dá o nome de Direito Comercial. Acrescente-se,
ainda, que o Direito Comercial não resulta apenas de leis ou outros atos dos poderes
públicos, mas abrange, também, certos usos e costumes praticados pelos
empresários e que ainda não foram regulados pelo poder público.
A dicotomia do direito privado, em civil e comercial, impôs-se pelas necessidades
sociais. O direito comercial regula os negócios em massa, enquanto o direito civil se
ocupa dos atos isolados. Dentro do direito privado, o Direito Comercial é um dos
ramos de maior vitalidade, modernizando-se rapidamente, em contraste com o
Direito Civil.
MATÉRIA COMERCIAL
ATOS DA EMPRESA
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO
a) capacidade civil;
b) atuação em próprio nome;
c) não estar expressamente proibido de comerciar. Do conceito se observa que o
comércio pode ser praticado por qualquer pessoa capaz, que atue com profissional
idade em seu próprio nome, desde que não expressamente proibida por lei, seja ela
pessoa física ou jurídica. No primeiro caso, temos o "comerciante em nome
individual"; no segundo, a "sociedade comercial".
Essa teoria caiu por terra, pois agora conforme já colocado o contexto em que se
inserem as atividades econômicas, atualmente é maior com a conceituação de
EMPRESÁRIOS e a Teoria das Empresas. O conceito de Empresário, núcleo do
moderno Direito Comercial, está compreendido no conceito de fornecedor. Todo
EMPRESA E EMPRESÁRIO
NOME EMPRESARIAL
neste caso, assinar sob o nome de Livraria Amazonense e sim sob a firma Pedreira
& Cia. Ltda., para que a sociedade se obrigue.
Além das alienações ou morte de um dos sócios o nome empresarial pode ser
alterado por outros motivos, sejam eles: alteração de categoria do sócio,
modificação do tipo de sociedade, ou ainda por estar acontecendo lesão a outro
empresário.
No tocante às sociedades anônimas, cujo nome empresarial é sempre uma
denominação, e às sociedades por quotas de responsabilidade limitada, às quais é
facultado utilizá-la, o regime legal é diferente, porque, sendo o nome comercial
formado por expressões de fantasia, sem utilização de nomes de sócios ou de
acionistas, a denominação, nesses casos, não goza da mesma proteção legal de
atributo da personalidade, podendo ser alienada com ou sem a empresa a que se
liga.
O nome empresarial não tem prazo de existência, de modo que perdura
enquanto existir a pessoa jurídica.
ESTABELECIMENTO PRINCIPAL
REGISTRO DO COMÉRCIO
REGISTRO DA EMPRESA: