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Márcia Lima

Análise dos produtos:

Apple, Linux e Microsoft

A Apple vende iPods, iPhones, iMacs com um próprio sistema operacional. A Micrososft tem como
produto principal o sistema operacional Windows, mas também vende consoles Xbox, acessórios de
hardware, entre outros. Já a RedHat vende serviços de software para empresas e disponibiliza o
sistema operacional Linux (que cumpre as mesmas funções que o Windows) de forma gratuita.

As três empresas entregam o mesmo: um sistema operacional que vai fazer o computador funcionar. O
Windows custa aproximadamente R$ 900, sem contar o valor da máquina. O sistema da Apple, o
MacOS não é vendido separadamente e custa R$ 3 mil junto com o computadpr, em média. O sistema
da Red Hat pode ser distribuído de forma gratuita ou por não mais do que R$ 10, que é o valor do
envio. Roda em qualquer computador.

Quem compra o quê?

O principal fator que leva à compra do Windows é a cultura aprendida. Desde muito cedo temos contato
com este sistema, uma vez que é amplamente pirateado e utilizado. Qualquer curso de informática
básico inicia com Windows e o usuário acaba se acostumando com este, como se fosse o único.

O consumidor alvo da Microsoft, como se pode ver no site é o estudante médio, a aposentado, a dona
de casa, a família em geral, etc. Pessoas que precisam utilizar o computador mas não como prioridade
de trabalho e/ ou conhecimento e sim como ferramenta adicional ou de entretenimento. É um produto
fácil de ser assimilado, em qualquer lugar do planeta. O consumidor do Windows pode ser o vizinho que
acaba de comprar o primeiro computador ou o gerente da empresa, preocupado em checar e-mails e
escrever relatórios. Claro que há um preço por tais facilidades e não é barato. Mesmo que detenha a
maior fatia do mercado, o produto não pode ser considerado o melhor uma vez que apresenta inúmeros
problemas de compatibilidade e licenças.

Já o consumidor da Apple é o profissional ligado nas últimas novidades, podendo ser um paulista
publicitário ou um artista digital nova-iorquino. O produto é mais caro pois há o valor da marca. A
empresa aposta no design inovador e na qualidade acida de tudo, em cada um de seus produtos. Ao
contrário da problemática Microsoft, a Apple é símbolo de status, fabricante de objetos de desejo. O
marketing feito pela empresa é totalmente diferente da concorrência. Enquanto a Microsoft quer ser
acessível a todos, a Apple faz questão de manter o ar blasé, as tiradas irônicas e o círculo fechado de
consumo cool. O site da empresa aposta em grandes imagens de seus produtos e frases de efeito. Já a
Microsoft aposta em concentrar bastante informação, de modo confuso, inclusive, sobre todos os
produtos e eventuais promoções.

A propaganda já clássica da Apple é agressiva e direcionada ao Windows. Dois personagens, o rapaz


cool (Mac) e o gordinho desajeitado (PC) vão comparando características até que a empresa de Steve
Jobs comprova ser a melhor. Quem assiste à propaganda não quer ser visto como o personagem bobo e
cheio de problemas, O windows.

Finalmente, O sistema operacional da Red Hat (Linux) tem seu valor medido intelectualmente, e não
financeiramente. É praticamente restrito aos chamados "geeks", pessoas interessadas em informática.
Tem se tornado cada vez mais acessível no Brasil pois o sistema foi instalado nos chamados
"computadores populares". O usuário deste sistema é o geek, inteligente demais para o Windows,
geralmente adolescente, predominantemente do sexo masculino e interessado na informática como
"causa social", ou seja, prefere um sistema barato e funcional disponível para todos a um objeto de
desejo restrito apenas aos que têm dinheiro para arcar com o produto. Defendem a bandeira do
software livre, ou seja, usar programas similares aos pagos, porém de forma gratuita através do
trabalho de colaboração e não de pirataria.

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