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O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
CAPÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.165/96
Art. 1º - O art. 6º da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes
inciso XII e parágrafo único:
"Art. 6º - ............................................................................
XII - a falta generalizada de acessibilidade ambiental ao transporte coletivo, aos
logradouros públicos, moradias, edifícios para uso cultural, de lazer, de ensino, de
trabalho, de serviços e outros locais de interesse coletivo, por pessoas com mobilidade
ou condições físicas distintas do padrão mediano.
Art. 2º - O inciso XII do art. 7º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se
ao artigo os seguintes incisos XXIII, XXIV e XXV:
"Art. 7º - ............................................................................
XII - a criação de condições para preservar a paisagem urbana e a adoção de medidas
para o tratamento adequado do patrimônio cultural do Município, tendo em vista sua
proteção, preservação e recuperação; (NR)
...............................................................................................
XXIII - a promoção do desenvolvimento econômico e social compatível com os preceitos
de qualidade de vida e de consolidação da cidadania;
XXIV - a consolidação do Município como centro de excelência e referência em cultura,
turismo, design, educação, esporte, lazer, artesanato, ciência e tecnologia, mediante
otimização de sua infra-estrutura e serviços básicos e de suas políticas de investimentos
e financiamento de geração de ocupação e renda, sob a ótica da integração regional;
XXV - a criação de meios para promover, implantar, supervisionar e preservar a
acessibilidade ambiental ao transporte coletivo, aos logradouros públicos e edifícios de
interesse coletivo, inclusive para pessoas com mobilidade reduzida."
Art. 3º - O art. 8º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:
"Art. 8º - ........................................................................
Parágrafo único - Deve ser promovida a integração dos órgãos municipais, estaduais e
federais e de entidades, visando ao incremento de ações conjuntas eficazes para
alcance dos objetivos estratégicos do desenvolvimento urbano.”
Art. 4º - Ficam revogados os incisos V, VI, VII e XV do art. 9º da Lei nº 7.165, de 1996, passando
os incisos II, IV, XI e XIII a ter a seguinte redação:
"Art. 9º - ...........................................................................
II - o incentivo ao desenvolvimento do turismo receptivo, tanto no que se refere à
implantação de equipamentos turísticos, como à criação de programas que visem o
incremento do turismo de negócios, de eventos e de lazer no Município;
................................................................................................
IV - a regularização, a manutenção e a promoção das atividades de indústria, comércio e
serviços já instaladas, definindo os critérios para tanto, conforme legislação vigente;
................................................................................................
XI - a priorização de planos, programas e projetos que visem à geração de ocupação e
de renda, contemplando o incremento da economia popular;
................................................................................................
XIII - a implantação de programas de incentivo à tecnologia, à pesquisa e ao
desenvolvimento de segmentos produtivos do setor da construção civil,
preferencialmente em áreas passíveis de adensamento e/ou que se pretenda revitalizar
por meio de parâmetros construtivos definidos em lei, adotando novas tecnologias
alternativas ambientalmente corretas; (NR)"
Art. 5º - O art. 9º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, e XXIII:
"Art. 9º - ..............................................................................
XVI - estímulo à instalação de atividades produtivas em Belo Horizonte, integradas com
os Municípios vizinhos, de forma a compartilhar racionalmente o espaço da Região
Metropolitana;
XVII - a criação de mecanismos que transformem Belo Horizonte em centro convergente
da economia local e regional e em agente articulador de intercâmbios nacionais e
internacionais;
XVIII - o incentivo à pesquisa e produção de tecnologia de ponta, associadas à
instalação e ao desenvolvimento de indústrias, serviços e atividades comerciais que dela
fazem uso;
XIX - a viabilização de política de financiamento, por meio de parcerias para a
elaboração de projetos, captação de recursos e a atração de investimentos diferenciados
em função das excelências;
XX - a criação e promoção de programas e mecanismos que possibilitem a inserção, em
parâmetros legais, de atividades da economia popular e informal;
XXI - o incentivo a projetos econômicos que estejam vinculados aos planos regionais e
locais;
XXII - o estabelecimento de política de qualificação profissional, observando os planos
locais e regionais, para a geração de ocupação e renda;
XXIII - o incentivo à industria de reciclagem, reaproveitamento e reutilização de resíduos
sólidos."
Art. 6º - O art. 10 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso
VIII:
"Art. 10 - ..............................................................................
VIII - promover o levantamento das terras griladas e das áreas de propriedade pública
dominiais no Município, priorizando a política habitacional em sua destinação;"
Art. 7º - O inciso VII do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte
redação:
"Art. 11 -...............................................................................
Art. 8º - O inciso II do art. 12 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 12 - ............................................................................
II - priorizar a circulação de pedestres, garantindo-lhes segurança, acessibilidade
ambiental e conforto; (NR)"
Art. 9º - O inciso X do art. 15 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se ao
artigo os incisos XII, XIII, XIV, XV e XVI e §§ 1º, 2º e 3º:
"Art. 15 -..............................................................................
X - criar o arquivo de imagens dos bens culturais tombados no Município, sejam eles
imóveis, móveis ou integrados; (NR)
..............................................................................................
XII - promover campanhas educativas que visem à promoção e proteção do patrimônio
cultural e que cheguem efetivamente a toda a população;
XIII - promover a integração entre os órgãos municipais, estaduais e federais e com
outras entidades visando ao incremento de ações conjuntas eficazes de preservação,
recuperação e conservação do patrimônio cultural;
XIV - incentivar estudos e pesquisas direcionados à busca de alternativas tecnológicas e
metodológicas para a área de restauração, conservação e proteção do patrimônio
cultural;
XV - elaborar a caracterização e o mapeamento das áreas e bens tombados de Proteção
da Memória e do Patrimônio Cultural e de suas respectivas diretrizes.
XVI - promover estudos com vistas à proteção das manifestações culturais populares.
Art. 10 - A Subseção IV, da Seção II, Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida dos seguintes arts. 16 - A e 16-B:
Art. 16-B - O Executivo deverá identificar, por meio de estudo técnico, os ângulos de
visada privilegiados de trechos de significativa beleza cênica da Serra do Curral,
definindo as áreas de interferência nestas visadas.
Art. 11 - Os incisos XV e XVI do art. 18 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos XIX e XX e § 5º:
"Art. 18 - ..............................................................................
XV - pavimentar as vias locais, mistas e de pedestres estabelecidas na classificação
viária com revestimentos que tenham a maior capacidade possível de permeabilização,
devidamente compatibilizados com o solo local e o sistema de drenagem previsto,
conforme atestado emitido por profissional habilitado; (NR)
XVI - promover, em conformidade com as políticas de trânsito, a permeabilidade do solo
nos canteiros separadores de pistas e nos passeios de vias públicas, através da maior
preservação possível dos canteiros já existentes, contemplando não só as suas espécies
arbóreas como também as suas áreas ajardinadas, e através da implantação de pisos
permeáveis nas áreas restantes destas faixas, além de estudos para as adaptações
necessárias nas faixas centrais e laterais e em passeios de vias públicas ainda não
ajardinados; (NR)
..............................................................................................
XIX - implantar áreas de travessia e de circulação de pedestres, de modo a criar faixas
de percurso conforme parâmetros de acessibilidade ambiental;
XX - implantar programa de reserva de estacionamentos em logradouros públicos,
garagens e espaços privativos para o comércio e a prestação de serviços de interesse
público para veículos de pessoas com mobilidade reduzida.
.............................................................................................
§ 5º - A recomposição das pavimentações das ruas que possuem capacidade filtrante,
assim como a pavimentação das áreas de estacionamento não cobertos, deverão ser
feitas mantendo as características definidas no inciso XV deste artigo."
Art. 12 - A Subseção IX da Seção II de Capítulo III do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida dos seguintes arts. 21-A e 21-B:
Art. 13 - O inciso XXIV do art. 22 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-
se ao artigo os seguintes incisos XXV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXII, XXXIII, XXXIV,
XXXV, XXXVI e XXXVII:
"Art. 22 - ..............................................................................
XXIV - gerenciar e tratar os resíduos sólidos gerados pelo Município, promovendo,
inclusive, campanhas educativas e políticas públicas que visem a contribuir com o
reaproveitamento, a redução, a reutilização e a reciclagem destes resíduos; (NR)
XXV - exigir a recuperação das áreas degradadas e garantir a indenização decorrente de
danos causados ao meio ambiente.
XXVI - criar um sistema de informações relativas ao meio ambiente;
XXVII - estimular e apoiar a participação dos cidadãos e de suas entidades
representativas nas ações de controle ambiental, promovendo a implementação de
ações de educação ambiental em planos, programas e projetos governamentais e não
governamentais;
XXVIII - promover o conforto acústico na cidade por meio de ações do poder público
municipal, em parceria com empresas, organizações não governamentais e comunidade;
XXIX - ampliar a rede de monitoramento da qualidade do ar e incentivar o uso de
combustíveis alternativos nos veículos automotores, notadamente nos táxis, carros
oficiais, assim como aqueles que prestam serviço à municipalidade, criando a frota
verde;
XXX - definir, através de regulamentação própria, diretrizes para a implantação de
parques, praças e demais áreas verdes da cidade, englobando aspectos de ocupação e
preservação do patrimônio natural do terreno;
XXXI - elaborar plano diretor de áreas verdes e arborização da cidade, com
caracterização e mapeamento destas;
XXXII - criar mecanismos de incentivos que favoreçam parcerias com a iniciativa
privada, no tocante à implantação e manutenção de áreas verdes;
XXXIII - promover, em consonância com a política habitacional do Município, ações de
resgate ou recuperação de áreas verdes públicas invadidas e de ações que coíbam
futuras invasões;
XXXIV - estimular e adotar, quando possível, tecnologias alternativas ambientalmente
corretas nas ações desenvolvidas pelo setor público e privado;
XXXV - adotar os aspectos da dimensão ambiental nos empreendimentos urbanos,
levando-se em conta, na sua elaboração, indicadores de conforto e sustentabilidade
ambiental, como forma de melhorar a qualidade de vida da população;
XXXVI - promover política adequada de implantação de áreas verdes nas vilas e favelas;
XXXVII - exigir das instituições e dos concessionários dos serviços públicos a guarda,
garantia de integridade, tratamento urbanístico, manutenção e conservação das faixas
de domínio e serviço sob sua responsabilidade."
Art. 14 - A Subseção X, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida do seguinte art. 22-A:
Art. 15 - Os incisos I, II e VII do art. 23 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos IX, X, XI, XII, XIII e XIV e §§ 1º, 2º e 3º:
"Art. 23 - ..............................................................................
I - articular, em nível metropolitano, o planejamento das ações de saneamento e dos
programas urbanísticos de interesse comum, de forma a assegurar a preservação dos
mananciais, a produção de água tratada, a interceptação e o tratamento dos esgotos
sanitários, a drenagem urbana, o controle de vetores e a adequada coleta e disposição
final dos resíduos sólidos; (NR)
II - fomentar o desenvolvimento científico, a capacitação de recursos humanos e a
adoção de tecnologias apropriadas na área de saneamento, criando condições para o
desenvolvimento e a aplicação de tecnologias alternativas; (NR)
.............................................................................................
VII - garantir a todos o atendimento do serviço de saneamento e o ambiente salubre,
indispensáveis à segurança sanitária e à melhoria da qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de assegurá-lo; (NR)
......................................................................................
IX - subordinar as ações de saneamento ao interesse público, de forma a cumprir sua
função social;
X - promover a coordenação e a integração das políticas, planos, programas e ações
governamentais de saneamento, saúde, meio ambiente, habitação, uso e ocupação do
solo;
XI - buscar a permanente melhoria da qualidade e a máxima produtividade na prestação
dos serviços de saneamento, considerando as especificidades locais e as demandas da
população;
XII - utilizar o quadro epidemiológico no planejamento, implementação e avaliação da
eficácia das ações de saneamento;
XIII - assegurar a participação efetiva da sociedade na formulação das políticas, no
planejamento e controle de serviços de saneamento e a promoção de educação
ambiental e sanitária, com ênfase na participação social;
XIV - estabelecer mecanismos de controle sobre a atuação de concessionários dos
serviços de saneamento, de maneira a assegurar a adequada prestação dos serviços e
o pleno exercício do poder concedente por parte do Município.
"Art. 24 - ..............................................................................
II - assegurar a toda a população a coleta, interceptação, tratamento e disposição
ambientalmente adequada dos esgotos sanitários;
III - definir as áreas e ações prioritárias a serem contempladas no planejamento dos
serviços, considerando o perfil epidemiológico;
IV - promover o controle da poluição industrial, visando o enquadramento do efluente a
padrões de lançamento previamente estabelecidos. (NR)"
Art. 17 - Fica revogado o inciso II do art. 25 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os incisos I e III a
ter a seguinte redação:
"Art. 25 - ..............................................................................
I - assegurar o abastecimento de água a toda a população, com qualidade compatível
com os padrões de potabilidade e em quantidade suficiente para a garantia de suas
condições de saúde e conforto;
..............................................................................................
III - implementar mecanismos de controle da qualidade da água distribuída à população.
(NR)"
Art. 18 - O art. 25 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos IV, V e
VI:
"Art. 25 - .............................................................................
IV - definir as áreas e ações prioritárias a serem contempladas no planejamento dos
serviços, considerando o perfil epidemiológico;
V - controlar as atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras das águas nas
bacias dos mananciais de abastecimento, articulando ações, se necessário, com outros
Municípios da Região Metropolitana;
VI - promover campanhas educativas que visem a contribuir para a redução e
racionalização do consumo de água."
Art. 19 - O art. 26 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos IX, X e
XI:
"Art. 26 - ..............................................................................
IX - promover o gerenciamento adequado dos resíduos de serviços de saúde, de modo a
evitar danos à saúde e ao meio ambiente;
X - controlar os efeitos potencialmente danosos ao meio ambiente e à saúde nas áreas
de armazenamento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos;
XI - promover campanhas educativas que visem a contribuir com a redução, reutilização
e reciclagem do lixo."
Art. 20 - Ficam revogados os incisos III, IV e V do art. 27 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os
incisos I e II a ter a seguinte redação:
"Art. 27 - ..............................................................................
I - promover a adoção de alternativas de tratamento de fundos de vale com a mínima
intervenção no meio ambiente natural e que assegurem acessibilidade, esgotamento
sanitário, limpeza urbana e resolução das questões de risco geológico e de inundações;
II - elaborar o cadastro completo do sistema de drenagem, que deverá contar com
mecanismos de atualização contínua e permanente; (NR)"
Art. 21 - O art. 27 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos VI, VII,
VIII, IX e X e parágrafo único:
"Art. 27 - ..............................................................................
VI - inibir ações que impliquem na expansão de áreas impermeáveis;
VII - implantar tratamento urbanístico e paisagístico nas áreas remanescentes de
tratamentos de fundos de vale, privilegiando as soluções de parques;
VIII - elaborar diagnóstico da drenagem urbana no Município, enfocando os aspectos
relacionados à prevenção e controle de inundações, às condições de risco à saúde, ao
risco geológico e à expansão do sistema viário;
IX - implementar um sistema de monitoramento que permita definir e acompanhar as
condições reais de funcionamento do sistema de macro-drenagem;
X - buscar alternativa de gestão que viabilize a auto-sustentação econômica e financeira
do sistema de drenagem urbana.
Art. 22 - A Subseção X, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida do seguinte art. 27-A:
Parágrafo único - A política de controle de vetores deve ter como premissa básica a
articulação das ações dos diversos órgãos afetos ao saneamento básico."
Art. 23 - Os incisos V e VI do art. 29 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter a seguinte redação:
"Art. 29 - ..............................................................................
V - criação de programas que visem a estabelecer parcerias com a sociedade civil, no
intuito de recuperar áreas degradadas, por meio de replantios e outras medidas;
VI - adoção de processos construtivos adequados, em concordância com as diretrizes do
laudo geológico-geotécnico respectivo. (NR)"
Art. 24 - A Subseção XII, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa
a vigorar acrescida do seguinte art. 30-A:
"Art. 30-A - Para os efeitos desta Lei, considera-se como habitação a moradia digna
inserida no contexto urbano, provida de infra-estrutura básica de serviços urbanos e de
equipamentos comunitários básicos."
Art. 25 - Ficam revogados os incisos IV, VI, VII, VIII, XIII e XIV do art. 31 da Lei nº 7.165, de 1996,
passando os incisos III e V a ter a seguinte redação:
"Art. 31 - ..............................................................................
III - priorizar a inclusão em programas habitacionais das famílias comprovadamente
residentes no Município há pelo menos dois anos;
..............................................................................................
V - promover a implantação de planos, programas e projetos, por meio de cooperativas
ou associações habitacionais, com utilização do processo de autogestão e capacitação
por meio de assessorias técnicas; (NR)"
Art. 26 - O art. 31 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII:
"Art. 31 - ..............................................................................
XVI - promover o acesso à terra e à moradia digna para os habitantes da cidade, em
especial os de baixa renda;
XVII - possibilitar a melhoria do padrão das edificações nos programas habitacionais
destinados à população de baixa renda;
XVIII - considerar os indicadores de conforto e sustentabilidade ambiental nos
programas habitacionais;
XIX - utilizar processos tecnológicos que garantam maior qualidade e menor custo da
habitação;
XX - articular, em nível metropolitano, o planejamento das ações relativas à política
habitacional, objetivando a busca de soluções para problemas comuns ligados à
habitação, sobretudo nas áreas conurbadas;
XXI - assegurar a articulação da política habitacional com a política urbana,
considerando suas diversas políticas setoriais;
XXII - estimular a realização de parcerias entre o poder público e sociedade civil na
implementação da política habitacional;
XXIII - promover a construção de moradias, com características de adaptabilidade às
condições de acessibilidade ambiental de pessoas com mobilidade reduzida, sem que
isso implique em qualquer reserva percentual das unidades habitacionais."
Art. 27 - O inciso I do art. 32 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 32 - ............................................................................
I - promoção do assentamento da população de baixa renda em lotes já urbanizados,
preferencialmente em áreas próximas à origem da demanda; (NR)"
Art. 28 - Fica revogado o inciso IV do art. 32 da Lei nº 7.165, de 1996 passando o artigo a vigorar
acrescido do seguinte inciso V:
"Art. 32 - .............................................................................
V - regularização fundiária obrigatória na implantação dos novos assentamentos."
Art. 29 - A Subseção XII, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa
a vigorar acrescido do seguinte art. 32-A:
Art. 30 - Ficam revogados os incisos XVI e XXI do art. 33 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os
incisos II, IV, VI, X, XI, XII, XVII e XIX a ter a seguinte redação:
"Art. 33 - ..............................................................................
II - desenvolver o turismo de eventos e negócios;
................................................................................................
IV - estabelecer e manter sistema de informações sobre as condições turísticas,
atrativos, equipamentos, infra-estruturas, serviços e locais de interesse turístico;
.................................................................................................
VI - promover e orientar a adequada expansão de áreas, equipamentos, instalações,
serviços e atividades de turismo, hospedagem, entretenimento e lazer, em condições de
acessibilidade ambiental para todos, inclusive pessoas com mobilidade reduzida;
.............................................................................................
X - apoiar e colaborar no desenvolvimento das artes, das tradições populares, da cultura
popular e do artesanato;
XI - criar e manter sistema de informações e de publicações turísticas, nos moldes e nos
parâmetros internacionais;
XII - colocar, em pontos estratégicos, placas de sinalização e identificação dos locais de
importância turística e cultural, com padrões internacionais;
..............................................................................................
XVII - colaborar no desenvolvimento das atividades culturais, estimulando a dança, a
música, as artes plásticas, o teatro e o cinema;
.............................................................................................
XIX - incrementar os convênios entre Municípios, estimulando o intercâmbio social,
político, cultural, esportivo, turístico e ecológico; (NR)"
Art. 31 - O art. 33 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XXII,
XXIII, XXIV e XXV:
"Art. 33 - ..............................................................................
XXII - promover os recursos turísticos de Belo Horizonte junto aos mercados estadual,
nacional e internacional;
XXIII - promover ações para um melhor tratamento e aproveitamento turístico da Serra
do Curral e da Pampulha, mediante a implantação de equipamentos turísticos geradores
de novas demandas que proporcionem a criação de ocupação e renda e que se
constituam em atrativo diferencial, considerada a preservação ambiental;
XXIV - estimular a implantação de equipamentos turísticos, de esporte e de lazer que
visem ao desenvolvimento do setor;
XXV - estimular novas alternativas de hospedagem para atendimento a um segmento de
mercado de baixa renda."
Art. 32 - O inciso II do art. 36 da Lei nº 7.165, de 1996, passa a ter a seguinte redação:
"Art. 36 - ..............................................................................
II - promover a distribuição espacial de recursos, serviços e equipamentos, para atender
à demanda em condições adequadas, cabendo ao Município, prioritariamente, o
atendimento ao ensino fundamental e à educação infantil; " (NR)
Art. 33 - Os incisos III e VIII do art. 37 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter a seguinte redação:
"Art. 37 - ..............................................................................
III - promover, junto com a comunidade, a implantação, o desenvolvimento e a melhoria
das creches;
..............................................................................................
VIII - promover o acesso dos portadores de deficiência às novas edificações destinadas
a serviços regulares prestados pelo Município, bem como a remoção das barreiras
arquitetônicas, de locomoção e de comunicação das já existentes. (NR)"
Art. 34 - Os incisos II, IV, VI, VIII e X do art. 38 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova
redação, acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos XI, XII e XIII:
"Art. 38 - ..............................................................................
II - promover a implantação do Museu da Imagem e do Som e de espaços e centros
culturais públicos regionalizados, de centros de referência, entre os quais o da cultura
negra, bibliotecas, outros museus, bem como consolidar aqueles já existentes, em
condições de utilização por todos; (NR)
.............................................................................................
IV- realizar sistematicamente pesquisas, estudos e levantamentos sobre a produção
cultural da cidade, de forma a se produzirem indicadores efetivos para a formulação de
políticas para a área; (NR)
...............................................................................................
VI - promover e apoiar iniciativas de fomento à produção cultural e de capacitação de
recursos humanos para ações de preservação e promoção do patrimônio cultural da
cidade; (NR)
...............................................................................................
VIII - criar um calendário permanente de eventos culturais de qualidade na cidade, de
forma a estabelecer um processo de intercâmbio e de consolidação da cidade como pólo
cultural; (NR)
...............................................................................................
X - estabelecer estratégias de informação e divulgação da produção cultural da cidade,
em toda a sua diversidade; (NR)
XI - incentivar o processo sistemático de participação popular na área cultural;
XII - promover uma política de intercâmbio internacional do setor cultural;
XIII - promover a acessibilidade ambiental para todos, incluídas as pessoas com
mobilidade reduzida, aos equipamentos e às formas de criação e difusão cultural,
mediante oferta de rede física adequada."
Art. 35 - O inciso III do art. 39 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 39 - ..............................................................................
III - promover a acessibilidade ambiental para todos, incluídas as pessoas com
mobilidade reduzida, aos equipamentos e às formas de esporte e lazer, mediante oferta
de rede física; (NR)"
Art. 36 - O art. 41 da Lei nº 7.165, de 1996 e seu parágrafo único passam a ter a seguinte
redação:
"Art. 41 - O Executivo deve elaborar, em até 12 (doze) meses após a promulgação desta
Lei, projeto de lei instituindo o Plano Estratégico de Diretrizes de Intervenção em Vilas,
Favelas e Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, com indicativos gerais de ações
necessárias à recuperação sócio - urbanística - jurídica dessas áreas.
Parágrafo único - O Plano Estratégico terá como objetivo traçar diretrizes gerais e
prioridades para a intervenção nas vilas, favelas e conjuntos habitacionais de interesse
social. (NR)"
Art. 38 - O inciso VIII do parágrafo único do art. 45 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar
acrescido da seguinte alínea "d":
"Art. 45 - .........................................................................
VIII - ................................................................................
d) a preservação do conjunto arquitetônico e urbanístico tombado."
Art. 39 - O parágrafo único do art. 45 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do
seguinte inciso XII:
"Art. 45 - .........................................................................
Art. 40 - O art. 46 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VII:
"Art. 46 - ..............................................................................
VII - devem ser previstos mecanismos de incentivo ao investimento privado para
remoção de barreiras arquitetônicas e para a construção de edifícios adequados ao
acesso e utilização por pessoas com mobilidade reduzida, mediante a redução dos
tributos."
Art. 41 - (VETADO)
Art. 42 - O Título IV da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do Capítulo V - Dos
Programas de Revitalização Urbana, constituído pelo seguinte art. 74-A:
CAPÍTULO V
DOS PROGRAMAS DE REVITALIZAÇÃO URBANA
§ 5º - O Executivo deve estabelecer ordem de prioridades das áreas objeto dos projetos
de revitalização urbana, considerando parâmetros de importância urbanística, histórica,
habitacional, econômica, social e de lazer.
Art. 43 - O Título VIII da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes artigos 3º e
4º:
"Art. 3º - Deve ser instituída pelo Executivo Comissão Técnica para analisar as
condições geológico-geotécnicas frente ao crescimento urbano e as situações de risco
potencial e efetivo.
Art. 44 - O Anexo II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar com as alterações representadas no
Mapa componente do Anexo I desta Lei.
CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.166/96
Art. 45 - O art. 14 da Lei nº 7.166, de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:
"Art. 14 - .........................................................................
§ 1º - Os parâmetros urbanísticos das zonas referidas neste artigo são os constantes do Anexo IV
desta Lei.
§ 2º - Na ZE Pampulha, a altura máxima das edificações é de 12,00m (doze metros) medidos a partir
do terreno natural em qualquer ponto.
§ 6º - Nas ZE's Pilar, Engenho Nogueira, Jatobá e São Francisco, não se aplica o disposto no art. 51
da Lei nº 7.166, de 1996.
§ 7º - Nas ZE's Pilar e Engenho Nogueira, os afastamentos laterais e de fundos das edificações são
de no mínimo 3,00m (três metros) para lotes com mais de 20,00m (vinte metros) de testada, devendo
ser observadas nos demais lotes destas ZE's, bem como em todos os lotes situados nas demais ZE's
estabelecidas por esta Lei, as disposições dos arts. 54 a 58 da Lei nºº 7.166, de 1996.
§ 8º - Na regularização das edificações comprovadamente existentes na ZE Pilar antes da vigência
desta Lei, poderão ser adotados os parâmetros urbanísticos da ZAR-2.
Art. 47 - O art. 15 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:
"Art. 15 - ................................................................................................
Art. 48 - Fica revogado o inciso VI do art. 16 da Lei nº 7.166, de 1996, passando os incisos I, II, IV
e VII a ter a seguinte redação:
"Art. 16 - .................................................................................................
I - sujeitos a inundações enquanto não forem tomadas providências que assegurem o
escoamento das águas; (NR)
II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública; (NR)
..................................................................................................................
IV - nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as
condições geológicas não aconselham a edificação; (NR)
..................................................................................................................
VII - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis; "(NR)
Art. 49 - O art. 16 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII e
§§ 4º e 5º:
"Art. 16 - ................................................................................................
VIII - terrenos alagadiços;
..................................................................................................................
§ 4º - Nos casos de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a
47% (quarenta e sete por cento), exceto quando situadas na ZP.1, os lotes devem ter
área mínima correspondente a 4 (quatro) vezes a área mínima permitida.
Art. 50 - Os incisos I e III do art. 17 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter nova redação, passando
o artigo a vigorar acrescido de §§ 8.º, 9.º e 10, na forma seguinte:
"Art. 17 - ................................................................................................
I - a extensão máxima da somatória das testadas de lotes ou terrenos contíguos
compreendidos entre duas vias transversais não pode ser superior a 200m (duzentos
metros);
..................................................................................................................
III - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento
em parecer técnico:
a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00m (trinta
metros) em cada lado, a partir da margem;
b) num raio mínimo de 50m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'água,
ainda que intermitentes;"(NR)
..................................................................................................................
Art. 51 - O caput do art. 18 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 18 - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão
municipal responsável pelo meio ambiente os parcelamentos:
I - em áreas iguais ou superiores a 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados);
II - que acusem presença de cursos d'água, nascentes, vegetação arbórea ou sítios
arqueológicos;
III - que se enquadrem no art. 16 desta Lei." (NR)
Art. 52 - O art. 19 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido de § 2º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:
"Art. 19 - ................................................................................................
Art. 54 - O art. 21 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 14, 15 e 16:
§ 14 - (VETADO)
Art. 55 - O caput do art. 24 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
Art. 57 - O art. 27 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:
Art. 58 - O art. 28 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:
"Art. 28 - ................................................................................................
Art. 59 - O inciso II do art. 34 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 34 - ................................................................................................
II - execução e manutenção da infra-estrutura;" (NR)
Art. 60 - O art. 36 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VI:
"Art. 36 - ................................................................................................
VI - em ZPAM."
Art. 61 - O art. 37 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido de § 2º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:
Art. 62 - O inciso I do art. 38 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, passando o artigo
a vigorar acrescido de parágrafo único, na forma seguinte:
"Art. 38 - .................................................................................................
I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 17 desta Lei, a não ser nos
seguintes casos, conforme dispuser o regulamento:
a) regularização de situação existente de fato e de direito comprovada por
documentação anterior á aprovação desta Lei;
b) regularização de parte de lote;
c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento;
d) desapropriações;
e) impossibilidade física ou geomorfológica;" (NR)
..................................................................................................................
Art. 64 - O art. 45 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:
"Art. 45 - .................................................................................................
Art. 65 - Os incisos II, III e XIV do art. 46 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a seguinte
redação:
Art. 66 - O inciso III do § 2º do art. 46 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
§ 2º - ........................................................................................................
III - logradouro em declive em que o pé direito mínimo do primeiro pavimento seja de
3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) e o máximo não exceda 6,50m (seis metros
e cinqüenta centímetros);" (NR)
Art. 67 - (VETADO)
Art. 68 - O § 2º do art. 50 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, passando o artigo a
vigorar acrescido de § 6º, na forma seguinte:
"Art. 50 - ................................................................................................
"§ 6º - Quando exigido o recuo de alinhamento, não será considerada, para aplicação da
taxa de permeabilização, a área do terreno resultante do referido recuo."
"Art. 51 - .................................................................................................
§ 1º - O afastamento frontal mínimo das edificações na ZHIP não pode ser utilizado
como área de estacionamento ou guarda de veículos nem para a instalação de
elementos construtivos, exceto - desde que continue possível o livre trânsito no local -
pilares de sustentação, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor." (NR)
Art. 70 - O art. 51 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 3º, 4º e 5º:
§ 3º - (VETADO)
Art. 71 - O inciso I do art. 52 da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se ao
artigo inciso IV, da forma seguinte:
"Art. 52 - .................................................................................................
I - em áreas destinadas a estacionamento de veículos ou de uso comum, cuja laje de
cobertura se situe em nível inferior à maior cota altimétrica do passeio lindeiro ao
alinhamento do lote, devendo ser garantida, na área delimitada por este afastamento, a
continuidade do passeio nos terrenos situados na ZHIP, na ZCBH e nos lindeiros a vias
de ligação regional ou arteriais;" (NR)
................. ................................................................................................
IV - em edificações vizinhas a bens tombados, por indicação do Conselho Deliberativo
do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, ouvido o órgão responsável pelo
trânsito."
Art. 72 - O inciso II do § 5º do art. 54 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação,
acrescendo-se ao parágrafo inciso III, da forma seguinte:
"Art. 54 - ................................................................................................
§ 5º - .......................................................................................................
II - a edificação respeite a taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento) da
área do terreno, sendo facultada taxa de ocupação superior para níveis de garagem no
subsolo;
III - o ponto de referência para definição do H seja o ponto médio do passeio. (NR)"
Art. 73 - O art. 54 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 7º e 8º:
"Art. 54 - ................................................................................................
§ 8° - Para terrenos em aclive, o H poderá ser considerado pelo ponto médio do plano
paralelo ao perfil do terreno ou pelo plano paralelo ao perfil do terreno em todos os seus
pontos."
Art. 74 - O § 5° do art. 59 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, ficando o artigo
acrescido do seguinte § 7°:
"Art. 59 -..........................................................................................
Art. 75 - O art. 61 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos §§ 2º e 3º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:
"Art. 61 - .................................................................................................
Art. 76 - O caput do art. 63 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, ficando o artigo
acrescido de § 2º e passando seu parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:
"Art. 67 - ..............................................................................................
Art. 78 - O art. 67 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 8º, 9º, 10 e
11:
"Art. 67 - .................................................................................................
§ 8º - (VETADO)
Art. 79 - O caput do art. 69 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
Art. 80 - Os incisos I e II do art. 70 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a seguinte redação:
"Art. 70 - ..............................................................................................
I - empreendimentos não residenciais com mais de 120 (cento e vinte) vagas de
estacionamento;
II - empreendimentos mistos com mais de 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento,
excetuadas as correspondentes à parte residencial, calculadas de acordo com o art. 61
desta Lei." (NR)
Art. 81 - A Seção III do Capítulo V da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 71-A e 71-B:
"Art. 71-A - São admitidos no Grupo I os serviços de uso coletivo de iniciativa pública
com área superior à estipulada no Anexo X, desde que haja anuência prévia do
COMPUR.
Art. 71-B - No caso de aprovação de projeto em lote ou conjunto de lotes com frente
para logradouros de classificação viária diferente, poderá ser admitido para todo o
terreno o uso permitido nos lotes com frente para a via de maior hierarquia, desde que:
I - a área dos lotes com frente para as vias em que o uso pretendido é permitido
represente, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento)da área total do terreno;
II - sejam respeitados os parâmetros urbanísticos relativos a cada lote;
III - o acesso se faça pelas vias em que o uso é permitido.
Parágrafo único - A exigência contida no inciso III poderá ser dispensada mediante
licenciamento ambiental."
Art. 82 - O art. 72 da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 7º e 8º:
"Art. 72 - ..............................................................................................
Art. 83 - O art. 81 da Lei nº 7166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 1º e 2º:
"Art. 81 - ..............................................................................................
Art. 84 - O Capítulo VI da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 91-A
e 91-B:
Parágrafo único - A altura das edificações não poderá ultrapassar dois pavimentos,
prevalecendo as demais disposições contidas nesta Lei.
Art. 91-B - A ADE do Buritis é a área que, devido à precariedade de articulação viária da
região com o restante da cidade, demanda a adoção de medidas visando inibir o
crescente adensamento, cujo processo deve ser objeto de constante monitorização por
parte do Executivo.
Art. 85 - O inciso I do § 1º do art. 95 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo § 3 º, da forma seguinte:
"Art. 95 - ................................................................................................
§ 1º - ........................................................................................................
I - pagamento de multa, no valor correspondente a 250 UFIR (duzentos e cinqüenta
Unidades Fiscais de Referência) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento
irregular, considerando-se para esta finalidade a área cadastrada para efeitos de
lançamento do Imposto Territorial do terreno em questão;" (NR)
..................................................................................................................
Art. 86 - O art. 110 da Lei 7.166, de 1966 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 110 - O Art. 90 do Decreto - Lei nº 84/40 passa a ter a seguinte redação:
Art. 87 - O art. 114 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 114 - Os lotes regularmente aprovados em ZPAM ou ZP-1 com área de até 500m²
(quinhentos metros quadrados) poderão utilizar os parâmetros urbanísticos da ZP2."
(NR)
Art. 88 - O Capítulo VIII da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte art. 116-A:
Art. 89 - O Capítulo IX da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 13, 14
e 15:
"Art. 13 - As intervenções nas ADE´s de Interesse Ambiental devem ser analisadas pelo
órgão responsável pelo meio ambiente, até que legislação específica entre em vigor.
Art. 14 - Nos terrenos classificados como ZEIS-2, até que seja aprovada legislação
específica, serão adotados os parâmetros urbanísticos da maior zona limítrofe.
Art. 15 - No prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da promulgação desta Lei, o
Executivo enviará à Câmara Municipal projeto de lei estabelecendo novas ZEIS-2."
Art. 90 - As definições dos termos abaixo relacionados no Glossário constante do Anexo I da Lei nº
7.166, de 1996 passam a ter a seguinte redação:
I - Cobertura - Último pavimento de uma unidade residencial em edificação com mais de duas
unidades autônomas agrupadas verticalmente;
II - Pavimento - Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados o subsolo, o jirau, a
sobreloja, o mezanino, o sótão, a caixa d'água, a casa de máquina dos elevadores e a caixa de
circulação vertical;
III - Subsolo:
a) terrenos em aclive: Espaço de uma edificação cuja laje de cobertura esteja situada em nível
inferior ao do terreno circundante, no seu todo ou em parte;
b) terrenos planos ou em declive: Espaço da Edificação que atenda pelo menos a uma das seguintes
condições:
1 - O piso esteja abaixo do ponto mais baixo do alinhamento;
2 - A laje de cobertura esteja abaixo do ponto mais alto do alinhamento.
Art. 91 - Os Anexos II, IV e XII da Lei nº 7.166, de 1996, referentes ao Zoneamento, Classificação
Viária e Áreas de Diretrizes Especiais, passam a vigorar com as alterações representadas no Mapa
constante do Anexo II desta Lei.
Art. 92 - O Anexo V da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com os acréscimos indicados na
Tabela constante do Anexo III desta Lei.
Art. 93 - (VETADO)
Art. 94 - O Anexo VIII da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com as seguintes alterações em
relação à exigência de vagas para uso residencial multifamiliar em terrenos lindeiros a vias coletoras
ou locais:
I - 1 (uma) vaga por 3 (três) unidades, para unidades com área menor ou igual a 47m² (quarenta e
sete metros quadrados);
II - 2 (duas) vagas por 3 (três) unidades, para unidades com área superior a 47m² (quarenta e sete
metros quadrados) e menor ou igual a 60m² (sessenta metros quadrados);
III - 1 (uma) vaga por unidade para unidades com área superior a 60m² (sessenta metros quadrados).
Art. 95 - O Anexo X da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com a listagem constante do Anexo V
desta Lei.
CAPÍTULO III
DA REGULAMENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES CAUSADORAS DE
REPERCUSSÕES NEGATIVAS
§ 1º - O Anexo VI desta Lei relaciona usos não residenciais com as repercussões dos tipos listados
nos incisos IV a VI do art. 66 da Lei nº 7.166, de 1996 e as respectivas medidas mitigadoras, entre as
enumeradas no inciso I deste artigo.
§ 2º - As medidas previstas na alínea "f" do inciso I deste artigo serão exigidas, a critério do órgão
competente, sempre que houver interferência significativa na circulação de veículos ou pedestres.
§ 3º - A medida prevista na alínea "g" do inciso I deste artigo aplica-se a todas as atividades, não
sendo admitida a utilização de espaços públicos para o exercício das mesmas.
Art. 98 - Ao classificar uma atividade, nos termos do § 3º do art. 67 da Lei nº 7.166, de 1996, o
COMPUR deverá definir os tipos de repercussão que a mesma provoca e as respectivas medidas
mitigadoras a serem exigidas.
Art. 99 - Todas as atividades dos Grupos II e III são consideradas atratoras de veículos e devem
respeitar os parâmetros contidos no Anexo VII desta Lei.
Parágrafo único - As vagas referidas no Anexo VII terão, no mínimo, as seguintes dimensões, além
dos espaços necessários ao acesso, circulação e manobra de veículos:
I - estacionamento ou embarque e desembarque: 2,30m (dois metros e trinta centímetros) de largura
por 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) de comprimento:
II - carga e descarga: 3,00m (três metros) de largura por 9,00m (nove metros) de comprimento, por
4,00m (quatro metros) de altura.
CAPÍTULO IV
DA REGULAMENTAÇÃO DA ADE DE SANTA TEREZA
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 100 - A ADE de Santa Tereza é definida pela Lei nº 7.166/96 como área que, em função das
características ambientais e da ocupação histórico-cultural, demanda a adoção de medidas especiais
para proteger e manter o uso predominantemente residencial.
Seção II
Dos Parâmetros Urbanísticos
Art. 101 - Os parâmetros urbanísticos para a ADE de Santa Tereza são aqueles definidos pela Lei nº
7.166, de 1996, que não contrariem o disposto nesta Lei e aqueles definidos neste Capítulo.
Parágrafo único - Os parâmetros urbanísticos para a área classificada como ZEIS pela Lei nº 7.166,
de 1996 serão definidos em lei específica.
Art. 102 - Imóveis situados na ADE de Santa Tereza somente podem receber transferência do direito
de construir, nos termos da lei, proveniente da mesma ADE.
Art. 103 - O coeficiente de aproveitamento é de 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) para as
edificações de uso residencial e de 1,00 (um inteiro) na parte não residencial das edificações de uso
misto e nas edificações de uso não residencial.
Art. 104 - A quota de terreno por unidade habitacional é de 50m²/unidade (cinqüenta metros
quadrados de terreno por unidade habitacional).
Art. 105 - A altura máxima permitida às edificações é de 15,00m (quinze metros) contados a partir de
qualquer ponto do terreno natural, exceto no caso de edificações situadas em lotes lindeiros às ruas
Hermílio Alves, Mármore e Salinas, às praças Duque de Caxias, Ernesto Tassini, Marechal Rondon,
Coronel José Persilva e ao largo formado pelas esquinas das ruas Quimberlita, Tenente Freitas,
Bocaiúva e Bom Despacho, em que a altura máxima permitida, a partir de qualquer ponto do terreno
natural, é de:
I - 9,00m (nove metros), até a profundidade de 20,00m (vinte metros), a partir do alinhamento;
II - 15,00m (quinze metros), no restante do terreno.
§ 2º - Excetuam-se dos limites máximos de altura definidos neste artigo os volumes correspondentes
às caixas d'água e casas de máquinas.
Art. 106 - A taxa de permeabilização mínima é de 20% (vinte por cento) da área do lote, não se
aplicando o disposto nos §§ 2º, 3º e 4º, do art. 50, da Lei nº 7166, de 1996.
Art. 107 - Tendo em vista a necessidade de composição volumétrica de nova edificação em conjunto
arquitetônico construído no alinhamento, considerado de interesse de preservação, é facultada a
construção sem afastamento frontal, desde que a nova edificação não ultrapasse a altura máxima
das edificações lindeiras e respeite os demais parâmetros urbanísticos.
Art. 108 - Os afastamentos mínimos laterais e de fundo dos pavimentos são os definidos nos arts. 54
e 55 da Lei nº 7.166, de 1996 não se aplicando o disposto no § 5º do art. 54.
Art. 109 - As edificações poderão ser construídas sem afastamentos laterais e de fundo até a altura
máxima de 5,00m (cinco metros).
§ 1.º- As edificações horizontais, destinadas ao uso residencial multifamiliar, poderão ser construídas
sem afastamentos laterais e de fundo até a altura máxima de 7,00m (sete metros), desde que a parte
da edificação sem afastamento não ultrapasse 40% da extensão da respectiva divisa.
§ 2.º - A altura máxima permitida na divisa deverá ser calculada tendo como referência de nível o
terreno natural em seus respectivos pontos.
Art. 110 - Na ADE de Santa Tereza, a Classificação de Usos é a definida pelo Anexo VIII desta Lei.
Parágrafo único - Além das atividades previstas no Anexo VIII desta Lei, é permitido o funcionamento
de atividades nos termos da Lei nº 6.831, de 17 de janeiro de 1995, estendendo-se a iniciativa a
autônomos.
Art. 111 - Será permitida a permanência no local de usos regularmente instalados em data anterior à
publicação desta Lei, mas não será permitida a emissão de novo Alvará de Localização para
atividade que não se enquadre nos usos permitidos para a ADE de Santa Tereza.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput no caso de uso não residencial regularmente
instalado em edificações aprovadas e a ele especificamente destinadas.
Seção III
Da Gestão Urbana
Art. 112 - Fica instituído o Fórum da Área de Diretrizes Especiais de Santa TEREZA - FADE DE
SANTA TEREZA - com o objetivo de acompanhar as decisões e ações relativas a essa ADE,
encaminhando sugestões às comissões temáticas do poder legislativo.
§ 5º - As reuniões serão públicas, facultando-se aos munícipes da comunidade local solicitar, por
escrito e com justificativa, a inclusão de assunto de seu interesse na pauta da reunião subsequente.
Art. 113 - Fica instituída uma comissão provisória, com a atribuição de convocar assembléia plenária
para a indicação dos representantes da comunidade e de efetivar a implementação do FADE DE
SANTA TEREZA.
§ 1º - Esta comissão é composta por 1 (um) representante da Administração Regional Leste, que a
coordenará, e por 3 (três) representantes da comunidade.
CAPÍTULO V
DA OPERAÇÃO URBANA DO ISODORO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 114 - Em conformidade com o Capítulo II do Título IV da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996,
do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte, fica aprovada a Operação Urbana do Isidoro,
compreendendo intervenções com o objetivo de promover a ocupação ordenada da Região do
Isidoro, através da implantação de sistema viário e equipamentos que dotem a região da infra-
estrutura necessária ao seu desenvolvimento econômico, ambiental e urbano.
Parágrafo único - A área da operação urbana prevista nesta Lei é delimitada no mapa constante do
Anexo IX.
Art. 115 - A Operação Urbana do Isidoro compreende intervenções coordenadas pela Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte e executadas em parceria com empreendedores particulares, tendo por
objeto:
I - implantação do trecho da Via 540 entre a Av. Cristiano Machado e a MG-020, excluída a
interseção da Via 540 com a Av. Cristiano Machado;
II - tratamento paisagístico das áreas públicas componentes do projeto da via, contemplando áreas
de convivência, praças e áreas verdes e calçadões;
III - implantação dos parques municipais previstos no plano urbanístico da região.
§ 1º - A Via 540 é uma via de ligação regional prevista para interligar a Av. Cristiano Machado e
MG-20.
§ 2º - Os parques municipais referidos no inciso III são áreas de domínio público destinadas à
conservação dos recursos naturais existentes, devido à sua importância no contexto ambiental da
região, à sua beleza e ao seu valor científico e de lazer.
Art. 116 - O prazo de vigência da Operação Urbana do Isidoro é de 6 (seis) anos, contados da
publicação desta Lei.
Art. 118 - Para efeito da presente Operação Urbana, considera-se outorga onerosa a possibilidade do
exercício do direito de construir com os parâmetros urbanísticos e admissibilidade de usos previstos
no Anexo XI.
Seção II
Do Plano Urbanístico
Art. 119 - O plano urbanístico em que se fundamenta a Operação Urbana do Isidoro engloba:
I - o plano geral da região, descrito neste capítulo e representado no mapa constante do Anexo IX;
II - as diretrizes gerais para o sistema viário básico da região, representadas no mapa constante do
Anexo X;
III - os parâmetros urbanísticos e a permissividade de usos específicos desta Operação, constantes
do Anexo XI.
Art. 120 - Para efeito da operação urbana de que trata esta Lei, a Região do Isidoro fica subdividida,
conforme representado no mapa constante do Anexo IX, em:
I - Área 1, passível de densidades mais elevadas e grandes equipamentos urbanos, em virtude da
existência de glebas extensas e contínuas com condições de relevo, declividade e drenagem mais
propícias à ocupação, inexistência de cobertura vegetal expressiva e previsão de condições
favoráveis de acessibilidade;
II - Área 2, em que a ocupação e o adensamento deverão sofrer restrições, por apresentarem
vertentes muito onduladas e predominantemente de alta declividade, ocorrência de linhas de
drenagem muito próximas, cobertura vegetal significativa e maior dificuldade de articulação viária;
III - Área 3, destinada à implantação dos parques municipais referidos no art. 115, III, sem prejuízo de
outras disposições desta Lei.
Art. 121 - As glebas situadas na Área 1 e Área 2 ficam submetidas aos seguintes critérios especiais
de parcelamento do solo, mantidas as normas gerais contidas no Capítulo II, da Lei nº 7166/96, de 27
de agosto de 1996, naquilo que com elas não conflitarem:
I - o percentual mínimo de espaços livres de uso público destinados a área verde é de 8% (oito por
cento) da gleba a ser parcelada, podendo este percentual ser reduzido para até 5% (cinco por cento),
a critério do órgão municipal responsável pelo fornecimento de diretrizes para parcelamento do solo,
no caso de projeto que apresente demanda especial de áreas para implantação de equipamentos
urbanos e comunitários;
II - 75% (setenta e cinco por cento) da área referida no inciso I será transferida ao Município
mediante depósito do respectivo valor no Fundo da Operação Urbana, devendo os recursos apurados
ser aplicados na implantação dos parques municipais previstos nesta Operação;
III - os terrenos identificados como não parceláveis, nos termos dos incisos III e IV do art. 16 da Lei
7.166 de 1996 serão considerados unidades de conservação e poderão ser computados para efeito
do cálculo de espaços livres de uso público, mediante parecer técnico ambiental favorável ao seu
aproveitamento como jardins e similares, a serem mantidos e custeados pelos proprietários de lotes
contíguos.
Art. 122 - As faixas lindeiras à Via 540, com a largura de 150m (cento e cinqüenta metros) contados
do eixo da via, ficam sujeitas a tratamento especial no âmbito desta Operação, em virtude de seu
acesso privilegiado à via, e tendo em vista a valorização desta faixa como eixo de estruturação de
toda a área da Operação Urbana.
Art. 123 - O sistema viário básico da região do Isidoro, cujas diretrizes são representadas no Anexo
X, é composto por:
I - um sistema principal, constituído pela Via 540;
II - um sistema secundário, constituído pelas vias Arteriais e Coletoras previstas para a região,
conforme mapa constante do Anexo X, que servirá também como diretriz na concepção do sistema
viário local, a ser aprovado quando do parcelamento do solo.
Seção III
Da Implementação da Operação Urbana
Subseção I
Da Participação
Art. 124 - A implantação do objeto da Operação Urbana implica a participação dos seguintes agentes:
I - poder público municipal;
II - proprietários de glebas situadas na Área 1 e Área 2, que empreenderem o parcelamento de seus
terrenos;
III - proprietários de glebas situadas na Área 3, que formalmente renunciarem ao parcelamento de
seus terrenos.
Parágrafo único - O prazo máximo de elaboração e aprovação dos projetos é de 18 (dezoito) meses
contados da entrada em vigor desta Lei.
Subseção II
Da outorga onerosa
Art. 126 - Os proprietários de glebas situadas na Área 1 e Área 2 poderão beneficiar-se da outorga
onerosa estabelecida por esta Lei, mediante:
I - depósito em pecúnia no fundo da Operação Urbana do Isidoro, no ato de aprovação dos projetos
de parcelamento do solo;
II - transferência ao Município de terreno destinado à implantação parcial do trecho da via 540
previsto nesta operação;
III - implantação de trecho da via.
x
I - Área 1: contribuição = ─── A L (0,22 x 10-6),
2
onde 0,22 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à Área 1;
x
II - Área 2: contribuição = ─── A L (0,10 x 10-6),
2
onde 0,10 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à Área 2;
x
III - Faixa lindeira à Via 540: contribuição = ─── A L (0,68 x 10-6),
2
onde 0,68 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à faixa lindeira à Via 540.
§ 2º - O recolhimento das contra partidas estabelecidas neste artigo implica na adoção dos
parâmetros urbanistas constantes do Anexo XI.
§ 3º - O custo total x, definido no caput esta limitado ao valor de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco
milhões de reais) sendo reajustado de acordo com o art. 135, considerado a data da aprovação desta
Lei e a data da aprovação desta Lei e a data da contratação de cada operação urbana.
Subseção III
Dos Mecanismos Compensatórios
Art. 128 - Ficam os proprietários de glebas situadas na Área 3 autorizados a transferir o potencial
construtivo resultante do Coeficiente de Aproveitamento estabelecido pela Lei nº 7.166 de 1996.
Parágrafo único - A adesão do proprietário de gleba situada em Área 3 à Operação Urbana, nas
condições previstas nesta Lei, será efetivada pelo requerimento de UTDC's (Unidades de
Transferência do Direito de Construir), na forma regulamentar.
Seção IV
Do Fundo da Operação Urbana do Isidoro
Art. 129 - Fica instituído o Fundo da Operação Urbana do Isidoro, de natureza contábil, com
autonomia administrativa e financeira, com o objetivo de custear a implantação do trecho da via 540 e
dos parques municipais previstos nesta operação.
Art. 131 - Os recursos do Fundo da Operação Urbana do Isidoro serão aplicados em:
I - elaboração dos projetos executivos;
II - desapropriação de terrenos necessários à implantação dos objetos da Operação Urbana;
III - execução das obras previstas na Operação Urbana.
Art. 132 - O Fundo da Operação Urbana do Isidoro será gerido pela SUDECAP, em consonância com
as deliberações do Comitê de Acompanhamento de que trata o art. 134 desta Lei.
Art. 133 - Fica o Executivo autorizado a abrir créditos especiais no montante de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), para atender a instituição do Fundo da Operação Urbana do Isidoro, podendo ser
reabertos nos limites dos seus saldos para o exercício seguinte, nos termos dos arts. 40 a 43, 45 e
46 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Parágrafo único - O valor citado no caput refere-se à elaboração dos projetos executivos do trecho da
Via 540 e dos parques municipais previstos na operação urbana.
Seção V
Disposições Finais
Art. 134 - Fica criado o Comitê de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro, com atribuição
deliberativa e fiscalizadora da aplicação dos recursos oriundos da Operação Urbana.
Parágrafo único - O Comitê referido no caput será constituído por 4 (quatro) membros, a saber:
I - 1 (um) representante da SUDECAP;
II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Planejamento;
III - 1 (um) representante da BHTRANS;
IV - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Art. 135 - O custo de implantação dos projetos previstos na operação urbana será reajustado
anualmente, com base no Índice Nacional da Construção Civil - INCC, da Fundação Getúlio Vargas.
CAPÍTULO VI
DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DAS ZEIS-1 E ZEIS-3
Seção I
Do PROFAVELA
Art. 138 - O PROFAVELA tem como objetivo orientar as ações públicas ou privadas que impliquem
na urbanização ou na regularização fundiária das ZEIS-1 e das ZEIS-3.
Seção II
Dos Planos Globais Específicos para Intervenção Estrutural
Art. 139 - Fica instituída a figura dos Planos Globais Específicos a serem elaborados para cada ZEIS-
1 e ZEIS-3 sob a coordenação do Executivo, com aprovação do Conselho Municipal de Habitação -
CMH e ouvido Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR.
Art. 140 - Os Planos Globais Específicos para cada ZEIS deverão considerar três níveis de
abordagem: físico-ambiental, jurídico-legal e sócio-organizativo, elaborados concomitamente e
contendo, no mínimo:
I - levantamento de dados referente à situação jurídico-legal, sócio organizativa e físico-ambiental;
II - diagnóstico integrado da situação sócio-organizativa, físico-ambiental e jurídico-legal;
III - proposta integrada de intervenção social, física e de regularização fundiária;
IV - cronograma de implantação das atividades, com priorização de intervenções e estimativas de
custo; e
V - as diretrizes para Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo único - Para efeito de ordenação territorial, o Plano Global Específico para cada ZEIS-1 e
ZEIS-3 poderá subdividi-las em áreas de categorias diferenciadas, em função dos potenciais de
adensamento, da necessidade de proteção ambiental e das características de expansão das
mesmas, sujeitas a índices ou parâmetros urbanísticos próprios.
Art. 141 - Os Planos Globais Específicos poderão ser alterados mediante parecer favorável da
URBEL, que ateste sua necessidade e/ou conveniência, considerando-se a grande dinâmica das
áreas em questão, bem como a necessidade de adequá-los no decorrer do tempo à lógica de
desenvolvimento e crescimento das comunidades-alvo.
Art. 142 - Os Planos Globais Específicos das áreas ZEIS-1 e ZEIS-3 e suas eventuais alterações
deverão ser aprovados por decreto.
Seção III
Do Parcelamento do Solo
Art. 143 - Os projetos de parcelamento das ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aprovados pelo Executivo a título
de urbanização específica de interesse social, em conformidade com o art. 4º, inciso II, da Lei nº
6.766, de 19 de dezembro de 1979.
§1º - O sistema viário nas ZEIS-1 e ZEIS-3 compor-se-á de avenidas, alamedas, travessas, ruas,
escadarias, e becos ou passagens de uso comum, conforme a Lei nº 6.916, de 1º de agosto de 1995,
e será incorporado ao domínio público, uma vez aprovado o registro do projeto de parcelamento do
solo.
§ 4º - Somente serão aprovados lotes que tiverem frente de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
§ 5º - O Executivo estimulará o parcelamento do solo nas áreas ocupadas pelas ZEIS-1 e ZEIS-3,
sempre que necessário à implantação do respectivo Plano Global Específico e à melhoria da
qualidade de vida do conjunto da população, através de operações compensatórias, entre moradores
e Administração Pública, conforme previsto na Lei nº 7.165/96.
Art. 144 - Para o parcelamento do solo de cada ZEIS deverá ser elaborado:
I - levantamento topográfico planialtimétrico cadastral; e
II - pesquisa sócio-econômica, físico-ambiental e jurídico-legal, de forma censitária.
Art. 145 - Não será permitido, nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3, o parcelamento do solo nas seguintes áreas:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, a menos que sejam tomadas providências para
assegurar o escoamento das águas;
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 47% (quarenta e sete por cento), salvo
apreciação técnica que ateste a viabilidade do parcelamento;
IV - em terrenos em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não
aconselham edificações;
V - nas áreas em que a degradação ambiental impeça condições sanitárias suportáveis, até sua
correção; e
VI - em áreas estabelecidas por lei como preservação histórica e ambiental.
Art. 147 - Para aprovação do projeto de parcelamento do solo, integral ou parcial, das ZEIS-1 e ZEIS-
3, o interessado deverá encaminhar ao órgão da Administração Municipal responsável a relação de
documentos constantes do Anexo XII desta Lei.
Parágrafo único - A planta ou plantas integrantes do projeto de parcelamento serão elaboradas de
acordo com as diretrizes técnicas fornecidas ao interessado pela Administração Municipal.
Art. 149 - A partir da aprovação do projeto de parcelamento do solo da ZEIS respectiva, o Lote
Padrão servirá de parâmetro para modificação de parcelamento, sendo aprovado o pedido quando
gerar diminuição da desconformidade existente entre a área do Lote Padrão e a área dos lotes cuja
modificação de parcelamento se pretende.
Art. 150 - Os pedidos de modificação do parcelamento do solo aprovado para as ZEIS-1 e ZEIS-3
serão instruídos com os documentos constantes do Anexo XII desta Lei.
Art. 151 - Nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3 os lotes deverão atender às condições básicas de habitabilidade,
acesso e segurança, resguardando a área mínima de 40m² (quarenta metro quadrados) e área
máxima de 250m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), exceto:
I - aqueles destinados à implantação de atividades institucionais promovidas pelo Poder Público ou
de uso coletivo, classificados nos Grupos I, II e III do Anexo X da Lei nº 7.166/96; e
II - aqueles destinados a reassentamentos de famílias moradoras da ZEIS em questão, definidos
quando da aprovação do parcelamento do solo da ZEIS
§ 1º - Os lotes com área inferior ou superior aos limites acima definidos deverão ser objeto de
avaliação técnica específica realizada por Comissão Técnica da URBEL, a ser instituída pelo
Executivo, bem como aprovação da URBEL que:
I - ateste as condições básicas de habitabilidade, acesso e segurança, condições estas que deverão
ser analisadas em conformidade com sua destinação de uso, para os lotes com área inferior a 40m²
(quarenta metros quadrados); e
II - justifique a conveniência e/ou necessidade de aprovação de lotes com área superior a 250m²
(duzentos e cinqüenta metros quadrados);
§ 2º - Sempre que necessário à melhoria da qualidade de vida do conjunto das famílias moradoras
das ZEIS-1 e ZEIS-3, deverá ser promovida a redivisão das áreas densamente ocupadas
estabelecendo-se, inclusive, medidas compensatórias às benfeitorias atingidas.
Art. 152 - As normas relativas ao Lote Padrão, ao uso e a ocupação do solo de cada ZEIS serão
objeto de decreto específico, que também aprovará o projeto de parcelamento do solo da área.
Seção IV
Das Normas Específicas de Uso e Ocupação do Solo
Art. 153 - As condições de uso e ocupação do solo de cada núcleo, integrante das ZEIS-1 e ZEIS-3,
serão regidas por decreto específico, visando:
I - assegurar a observância de padrões mínimos de urbanização, segurança, acesso, higiene,
salubridade e conforto das edificações;
II - orientar a regularização das edificações já existentes;
III - orientar o projeto e a execução de reforma, ampliações e novas edificações;
IV - orientar as categorias de uso permitidos, bem como sua localização; e
V - evitar o processo de expulsão indireta dos moradores da ZEIS, provocado pela valorização do uso
do solo, decorrente da implantação de atividades.
Subseção I
Dos Usos Permitidos
Art. 154 - Não serão permitidas atividades econômicas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 sem alvará de
funcionamento e localização.
Art. 155 - Os usos permitidos nas ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aqueles constantes das Normas
Específicas de Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão, quando se tratar de áreas já
regularizadas.
Parágrafo único - As ZEIS-1 e ZEIS-3 ainda não regularizadas deverão seguir os parâmetros nesta
seção discriminados.
Art. 156 - As ZEIS-1 e ZEIS-3 são predominantemente de uso residencial sendo admitidos também
os usos não residencial e misto, nos termos do art. 64 da Lei nº 7.166 de 1996.
Parágrafo único - As atividades de uso não residencial deverão ser caracterizadas na categoria de
uso misto, salvo em casos especiais em função das características dos lotes ou regiões no interior
das respectivas ZEIS, em conformidade com o decreto específico das Normas de Uso e Ocupação
do Solo da área.
Art. 157 - As atividades permitidas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aquelas constantes do Grupo I do
Anexo X da Lei nº 7.166 de 1996 e deverão ser compatíveis com o uso residencial e observadas,
para cada ZEIS, as condições de ocupação e características locais e ainda:
I - a repercussão produzida pela atividade no local e em seu entorno imediato, nos termos do art. 66
da Lei nº 7.166 de 1996;
II - a possibilidade da geração de emprego e renda, em conformidade com a situação sócio -
econômica dos moradores da ZEIS; e
III - sejam atividades com área total utilizada de, no máximo, 125m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados), exceto para as atividades classificadas como Serviço de Uso Coletivo.
Parágrafo único - As atividades não previstas no caput deste art. deverão ser objeto de parecer
técnico da URBEL e demais órgãos competentes.
Art. 158 - O licenciamento de atividades nas ZEIS-1 e ZEIS-3, dependerá de parecer prévio da
URBEL no qual serão consideradas as diretrizes definidas no artigo anterior, não se aplicando o
disposto no art. 67 da Lei nº 7.166 de 1996.
Parágrafo único - O parecer mencionado no caput poderá vincular a instalação da atividade à adoção
de medidas mitigadoras previstas no art. 69 da Lei nº 7.166 de 1996 e no Capítulo III desta Lei.
Art. 159 - Os decretos específicos das Normas de Uso e Ocupação do Solo das ZEIS-1 e ZEIS-3
definirão as atividades permitidas para as edificações em consonância com as diretrizes do Plano
Global Específico de que trata o art. 4º desta Lei, bem como com o disposto no seu art. 20.
Subseção II
Da Ocupação do Solo
Art. 160 - Nos lotes ocupados por mais de uma família, o parcelamento e a titulação serão precedidos
de Estudo Básico de Ocupação efetuados com a participação dos moradores, para definição das
frações ideais respectivas, quando necessário.
Art. 161 - As obras de novas edificações, reformas e ampliações das existentes estarão sujeitas às
disposições do decreto específico, que fixará parâmetros urbanísticos necessários à ocupação da
área, tais como os Coeficientes de Aproveitamento do Solo, os Afastamentos, as Alturas Máximas
permitidas nas divisas dos lotes, as Taxas de Permeabilização e as Quotas Mínimas de terreno por
unidade habitacional, exceto aquelas destinadas a reassentamentos em áreas acima de 1.000 m²,
que deverão seguir os parâmetros de ocupação do solo da ZEIS-2.
§ 4º - A altura da edificação, para efeito de definição da altura máxima permitida é entendida como a
distância vertical, em metros, entre a laje de cobertura e a laje do piso do primeiro pavimento.
Art. 162 - Ficam proibidas as aberturas nas paredes sobre as divisas laterais e de fundos, e a
execução de quaisquer elementos construtivos da edificação que se projetem sobre via pública, ou
que acarretem o lançamento de águas para o lote vizinho ou diretamente nos acessos de uso comum
e vias públicas.
§ 2º - As águas pluviais provenientes de telhados deverão ser captadas por condutores e canalizadas
sob os passeios até as sarjetas, não sendo permitido o seu lançamento na rede de esgoto sanitário.
Art. 163 - Ficam proibidas novas construções, acréscimos, ou quaisquer intervenções que, mediante
laudo técnico emitido pelo(s) órgão(s) competente(s), criem situações de risco, inviabilizem
implantação de infra-estrutura ou comprometam a infra-estrutura existente.
Art. 164 - Fica proibida a obstrução dos acessos de uso coletivo, tais como avenidas, alamedas,
travessas, ruas, escadarias, becos ou passagem de uso comum, e de demais espaços de uso
coletivo existentes, tais como praças e áreas de lazer, ainda que não derivados de parcelamento
aprovado.
Parágrafo único - Os acessos acima referidos somente poderão ser alterados mediante indicativos do
Plano Global Específico, projeto de aprovação do parcelamento da ZEIS em questão, ou ainda por
solicitação da comunidade, sujeita à avaliação técnica da URBEL.
Subseção III
Das Edificações em Geral
Parágrafo único - Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros
deverão atender aos padrões mínimos exigidos pelas normas técnicas oficiais quanto à resistência ao
fogo, isolamento térmico e acústico.
Art. 166 - As edificações para fins residenciais só poderão estar anexas a conjuntos de escritórios,
consultórios e compartimentos destinados ao comércio, desde que a natureza dos últimos não
prejudique o bem-estar, a segurança e o sossego dos moradores, e quando tiverem acesso
independente a logradouro público.
Art. 167 - É proibido o sentido de abertura das portas e janelas sobre as vias e seus espaços aéreos.
Art. 168 - O Executivo poderá aprovar Cadastro de Edificações no interior das ZEIS-1 e ZEIS-3,
destinado a fazer prova junto ao Registro Imobiliário para fins de averbação da edificação.
§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por Cadastro de Edificações um levantamento
simplificado da edificação e de todas as suas dependências, em que deverá constar, no mínimo, os
elementos que possibilitem proceder ao cálculo da área construída e da projeção da edificação sobre
o lote, a saber: Planta(s) Baixa(s), 1 (um) corte, Planta de Situação e registro fotográfico.
§ 2º - Para efetivação do disposto acima, as edificação deverão ser objeto de avaliação técnica
específica sujeita à aprovação da URBEL, devendo ser respeitados os padrões mínimos de
habitabilidade, acesso e segurança.
Art. 169 - Para as edificações destinadas a reassentamentos nas ZEIS-1 e ZEIS-3 deverão ser
adotados os parâmetros construtivos definidos para as edificações das ZEIS-2.
Parágrafo único - Enquanto não ocorrer a regulamentação da ZEIS-2, deverão ser adotados os
parâmetros construtivos definidos em decreto específico das Normas de Uso e Ocupação do Solo
para a ZEIS em questão, citado no art. 17 desta Lei.
Seção V
Da Alienação dos Lotes
Art. 170 - Fica o Executivo autorizado a alienar lotes em áreas públicas municipais, com dispensa de
licitação nos termos do art. 17 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, alterada pela Lei nº 8.883, de
8 de julho de 1994, aos moradores das ZEIS-1 e ZEIS-3, mediante as condições seguintes:
I - os lotes serão alienados em conformidade com suas respectivas áreas definidas e aprovadas no
parcelamento;
II - para cada família somente será destinado um único lote de uso residencial ou misto, admitindo-se
a destinação de um segundo lote, comprovadamente de sustentação da economia familiar;
III - os lotes somente serão alienados a pessoas moradoras da ZEIS, cadastradas pela pesquisa
sócio-econômica realizada nas ZEIS em questão;
IV - nas áreas classificadas como ZEIS-1 e ZEIS-3, o documento de propriedade será conferido
através de escritura de compra e venda, nos critérios estabelecidos pela URBEL e de acordo com
legislação vigente.
Parágrafo único - A renda arrecadada com alienação dos imóveis constantes das áreas classificadas
como ZEIS-3 serão aplicados nos próprios conjuntos em serviços sociais e obras de melhorias
urbanas, definidas pela própria comunidade e aprovados pelo Conselho Municipal de Habitação -
CMH.
Art. 171 - Fica o Executivo autorizado a desafetar os bens públicos existentes no interior das ZEIS-1
e das ZEIS-3, para fins de regularização fundiária da ZEIS e implantação do Plano Global Específico
respectivo.
Seção VI
Do Grupo de Referência das ZEIS-1 e ZEIS-3
Art. 172 - No início do processo de elaboração dos Planos Globais Específicos das ZEIS-1 e das
ZEIS-3, deverá ser criado o Grupo de Referência da respectiva área.
Art. 173 - Os Grupos de Referência poderão ser compostos por representantes da Associação de
Moradores local, grupos comunitários formais e informais da área específica e por grupos
organizados das áreas de influência da respectiva ZEIS.
Parágrafo único - Das reuniões do Grupo de Referência participará, sempre que necessário, um
representante da equipe técnica da URBEL.
Art. 175 - Os membros do Grupo de Referência das ZEIS não farão jus a remuneração e suas
funções serão consideradas serviço público relevante.
Seção VII
Das Penalidades
Art. 176 - O processo administrativo relativo a infração pelo descumprimento do disposto neste
Capítulo deve ser feito observando o seguinte:
§ 2º - O infrator de qualquer preceito deste Capítulo deve ser previamente notificado, pessoalmente,
mediante via postal com aviso de recebimento, ou edital publicado no Diário Oficial do Município, para
regularizar a situação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Após este prazo, caso a situação não
tenha sido regularizada, deverá ser aplicada a penalidade prevista.
§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta nova autuação em 30
(trinta) dias, caso permaneça a irregularidade.
§ 3º - (VETADO)
Art. 178 - A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não obsta a iniciativa do Executivo
em promover a ação judicial necessária à demolição da obra irregular, nos termos dos arts. 934,
inciso III, e 936, inciso I, do Código de Processo Civil Brasileiro.
Art. 179 - Pelo descumprimento dos arts. 154, 155, 156, 157, 158, 161, 162, 163, 164, 166, 167 desta
Lei, o infrator deverá ser punido com multa no valor equivalente a 50 (cinqüenta) UFIRs.
Art. 180 - As penalidades começarão a ser aplicadas 6 (seis) meses após a publicação desta Lei e
após ampla campanha de divulgação e conscientização da população das ZEIS-1 e ZEIS referente
ao seu conteúdo.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art 181 - O art. 64 do Decreto-Lei nº 84, de 1940 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 64 - Em casos de construções não comuns, será permitida pela Prefeitura a adoção
de dispositivos especiais para iluminação e ventilação artificiais.
Art. 182 - O art. 70 do Decreto-Lei nº 84, de 1940 passa a ter a seguinte redação:
§ 2º - Não poderá existir altura inferior a 2,00m (dois metros) abaixo de nenhum
elemento construtivo na área interna dos compartimentos.
Art. 183 - A consulta Prévia sobre Licenciamento de Atividade terá prazo de validade de 90 (noventa)
dias a partir de sua emissão, garantindo, durante este prazo, o direito de se estabelecer no local
consultado, nos termos da legislação vigente à época da consulta prévia.
Art. 184 - O art. 36 da Lei nº 6.916, de 1º de agosto de 1995 passa a ter a seguinte redação:
"Art. 4º - ....................................................................................
Art. 187 - Sem prejuízo do previsto no artigo anterior, fica estabelecida a seguinte divisão de
competências administrativas para atuação do Executivo nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3:
I - compete à Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte - URBEL:
a) a coordenação e/ou acompanhamento da elaboração e da execução das intervenções propostas
pelo poder público;
b) o acompanhamento e anuência nas intervenções, de qualquer natureza, que direta ou
indiretamente tenham interferência com as ZEIS-1 e ZEIS-3;
c) a coordenação da elaboração e da execução das intervenções previstas nos Planos Globais
Específicos, nas ações propostas pelo Poder Público;
d) acompanhamento e anuência aos Planos Globais Específicos, quando não forem estes
promovidos pela URBEL;
e) a promoção de parcerias que objetivem os serviços de manutenção da infra-estrutura existente,
com os diversos agentes envolvidos na produção e fornecimento dos serviços urbanos.
II - compete à Secretaria Municipal de Atividades Urbanas - SMAU:
a) a aprovação de projetos de parcelamento do solo, mediante parecer favorável da URBEL;
b) aprovação de projetos de edificação autorização para instalação de atividades, em consonância
com as Normas Específicas de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de cada ZEIS quando se
tratar de áreas já regularizadas, e em consonância com o disposto nos art. 88, 89, 90, 91, 92 e 93
desta Lei, no caso de ZEIS-1 e ZEIS-3 não regularizadas, mediante parecer prévio da URBEL;
c) juntamente com a URBEL, a definição dos instrumentos de controle normativo referente ao
desenvolvimento habitacional das ZEIS-1 e ZEIS-3, a partir das Normas Específicas de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo da ZEIS em questão e em consonância com o disposto
nesta Lei;
d) as ações de fiscalização urbana e exercício do poder de polícia administrativa nas ZEIS;
III - compete à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA opinar, em parceria com a URBEL,
nas questões referentes ao meio-ambiente;
IV - compete à Secretaria Municipal de Saúde - SMSA:
a) opinar, em parceria com a URBEL, nas questões referentes à saúde;
b) executar ações de vigilância à saúde nas ZEIS.
Art. 188 - A permanência dos usos disconformes já existentes nas ZEIS-1 e ZEIS-3 somente serão
admitidos mediante adoção de medidas mitigadoras a serem definidas nas Normas Específicas de
Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão.
Art. 189 - Não titulados um ou alguns lotes resultantes do parcelamento aprovado, será respeitada,
todavia, a posse existente, inclusive para fins e efeitos de indenização das benfeitorias, no caso da
conveniência de se promover sua desocupação.
Art. 190 - Enquanto o Executivo não proceder à descrição narrativa do polígono das áreas
delimitadas, prevista no art. 71, § 3º, desta Lei, utilizar-se-á, como referência para definição dos
limites, as áreas constantes dos levantamentos aerofotogramétricos de 1981 e de 1994 e a descrição
narrativa dos perímetros dos Setores Especial-4 (SE-4), constantes dos decretos específicos.
§ 2º - O Executivo poderá determinar a exclusão de áreas inseridas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 que:
I - não tenham sido ocupadas por população de baixa renda;
II - não se caracterizem como área vazia localizada no interior do assentamento habitacional;
III - que atenda aos procedimento previstos no Anexo XIII desta Lei.
Art. 191 - Poderão também ser excluídas das ZEIS-1 e das ZEIS-3 áreas anteriormente ocupadas
como tal, simultaneamente observado o seguinte:
I - acordos entre moradores e proprietários, através de operações compensatórias, e comprovação
do reassentamento das famílias removidas;
II - aprovação e intermediação realizada pelo Executivo do Município, sendo necessária a análise
com parecer positivo específica do COMPUR, ouvido o Conselho Municipal de Habitação.
Art. 192 - Os Planos Globais Específicos deverão ser compatibilizados com o Plano Estratégico de
Diretrizes de Intervenção em Vilas, Favelas e Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, previsto
no Capítulo I desta Lei.
§ 1º - Até que seja aprovado o referido Plano Global de Urbanização das Favelas, os Planos Globais
Específicos deverão ser elaborados em consonância com o conteúdo mínimo previsto no art. 74
desta Lei.
Art. 193 - Os casos omissos do Capítulo VI serão submetidos ao Conselho Municipal de Habitação -
CMH.
Art. 194 - No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da publicação desta Lei, devem
ser estabelecidos em decreto os procedimento complementares à aplicação das disposições do
Capítulo IV desta Lei.
Parágrafo único - Para efeito de aplicação das disposições dos Anexos V, VI, VII e VIII, é
considerada como área da atividade a área edificada ocupada pela mesma, somada aos espaços não
cobertos destinados ao seu exercício.
Art. 196 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário,
especialmente, a Lei nº 1.301, de 27 de dezembro de 1966 e o art. 1º do Capítulo IX da Lei nº 7166,
de 1996.
Retificado em 23/12/2005
Célio de Castro
Prefeito de Belo Horizonte
ANEXO I
(Este Mapa está à disposição para consulta na Secretaria Municipal de Planejamento)
ANEXO II
(Este Mapa está à disposição para consulta na Secretaria Municipal de Planejamento)
1-SERVIÇOS
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, SEGURO, CAPITALIZAÇÃO, COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE
VALORES IMOBILIÁRIOS
* Administrações de Loterias * Banco de Desenvolvimento
* Administrações de Seguros e
* Bolsa de Valores
Resseguros
* Administrações de Cartões de
* Estabelecimentos bancários
Crédito
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
* Arrendamento Mercantil
* Caixas Eletrônicos e Postos de
Atendimento Bancário
* Casas de Câmbio
* Crédito Habitacional
* Distribuidoras e Corretoras de
Títulos e Valores
* Fundos de Investimento
* Instituições de Aplicação
Financeira, Financiamento,
Investimento e Crédito
* Sociedade de Capitalização
COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
(Área < 150m²)
* Administrações de Imóveis
* Compra, Venda e Corretagem de
Imóveis
* Empreendimentos Imobiliários
* Incorporação de Imóveis
SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
(Área < 150m²)
* Agências de Publicidade e * Escritórios com Pátio de Máquinas,
Propaganda Equipamentos e Veículos
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
* Consultórios
* Consultórios Veterinários * Laboratórios, exceto os incluídosem
* Empreiteira de Serviços de outros grupos
Construção * Leiloeiros
* Escritórios
* Estúdios de Escultura, Desenho e
Pintura Artística
* Laboratório de Prótese Dentária
* Laboratório Fotográfico
* Posto de Coleta de Materiais
Biológicos
* Profissionais Autônomos
* Provedor – INTERNET
* Serviços de Acupuntura
* Serviços de Auditoria
* Serviço de Comunicação e
Programação Visual
* Serviços de Decoração
* Serviços de Informática
* Serviços Gráficos, Editoriais e de
Reprodução
* Serviços de Investigação
Particular
* Serviços de Jornalismo e
Comunicação
* Serviço de Nutricionismo
* Serviços de Promoção e
Organização de Eventos
* Serviço de Serigrafia / Silk- Screen
* Serviços de Tradução e
Documentação
* Indústria não poluente até 150 m² * Indústria com até 300 m² de * Indústria com área superior a300
de área área m²
* Bibliotecas
* Centros de Documentação
* Centros de Pesquisa
* Estabelecimentos de Cultura
Artística
* Mostras Artesanais e Folclóricas
ENTIDADES DESPORTIVAS E RECREATIVAS
* Confederações e Federações * Autódromos (1)
* Ligas Desportivas * Campings
* Associações Desportiva e * Clubes
Recreativa * Clube de Pesca
* Quadra de Esportes * Clube de Tiro
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
* Estádios (1)
* Hipódromos (1)
* Kartódromos (1)
* Praças de Esportes
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
(Área < 400m²)
* Associações Religiosas
* Congregações Religiosas
* Órgãos Administrativos de
Instituições Religiosas
* Seminários Religiosos
* Templos
ORGANIZAÇÕES CÍVICAS E POLÍTICAS
* Comitês Políticos
* Diretórios Políticos
* Sedes de Partidos Políticos
DEFESA DE INTERESSE COLETIVO
(Área < 150m²)
* Associações de Bairros * Cooperativas
* Associações de Moradores * Diretórios Estudantis
* Sedes de Movimentos Sociais
SERVIÇOS DE SAÚDE
(Área < 150m²)
* Clínicas Especializadas sem * Bancos de Sangue * Hospitais
internação * Hospitais Veterinários
* Clínicas Especializadas com
* Postos de Saúde Pública internação * Manicômios
* Postos de Vacinação * Clínicas Veterinárias * Maternidades
* Serviços de Enfermagem * Institutos de Fisioterapia * Policlínicas
* Serviços Veterinários de * Laboratórios de Análises * Pronto-Socorros
Embelezamento e Vacinação Clínicas
* Serviços Veterinários de
* Laboratórios Radiológicos Alojamento
* Serviços de Ambulância
SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
* Instituto para Portadores de * Centros de Formação
Deficiência Profissional
* Jardim de Infância e Maternais * Cursos Supletivos
* Pré-Primário * Cursos Pré-Vestibular
* Escolas de Excepcionais * Escolas Superiores
* Escolas de Idiomas
* Escolas de Primeiro Grau
* Escolas de Segundo Grau
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
SERVIÇOS PÚBLICOS
(Área < 150m²)
* Agências de Correios e Telégrafos * Cartórios * Corpo de Bombeiros (1)
* Postos Policiais * Delegacias de Polícia
* Postos de Atendimento de Serviços * Empresas de Energia Elétrica,
Públicos Telecomunicações, Água e
Esgotos, Correios e Telégrafos
* Postos de Identificação
* Postos Telefônicos * Fóruns e Tribunais
* Representação Diplomática * Sedes de Órgãos Públicos
* Representação de Organismos * Presídios (1)
Internacionais * Quartéis (1)
* Instalação Militar
OUTROS SERVIÇOS
* Capela Velório * Aterros Sanitários (1)
* Unidades de Reciclagem de * Canil
Resíduos Sólidos (1) * Cemitérios (1)
* Centros de Convenções
* Crematórios
* Centro de Feiras, Exposições e
Outros Eventos
* Necrotérios (1)
* Terminais Aéreo, Ferroviário e
Rodoviário (1)
* Terminais de Carga (1)
4-USO COMERCIAL
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Abrasivos * Aparelhos de Uso Comercial * Equipamentos Gráficos
* Equipamentos de Energia
* Açougues * Artigos de Uso Comercial e Solar
industrial
* Antiquários * Explosivos
* Aparelhos e Artigos de Cine Foto * Artigos Gráficos * Fogos de Artifícios
* Aparelhos Elétricos e Eletrônicos * Artigos Funerários * Gás Liqüefeito
* Aparelhos de Uso Pessoal * Baterias e Acumuladores * Gases Especiais ou Naturais
* Armas e Munições * Bebidas * Granjas com Abatedouros
* Aquários e Peixes Ornamentais * Cestas Básicas * Lojas de Departamentos
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Armarinhos * Colchões * Máquinas e Equipamentos de
* Artesanato * Equipamentos de Segurança Grande Porte
* Artigos de Apicultura * Máquinas de Pequeno Porte * Máquinas e Equipamentos de
* Artigos de Borracha e Couro Sem Incômodo Ambiental Pequeno Porte com Incômodo
Ambiental
* Artigos de caça e pesca * Materiais de Acabamento de
* Artigos de Cama, Mesa e Banho Edificações
* Máquinas e Equipamentos de
* Artigos Desportivos e Recreativos * Motocicletas Uso Industrial
* Artigos de Escritório * Móveis * Produtos Siderúrgicos
* Artigos de Gesso * Peças e acessórios de * Shopping Center
Máquinas, Motores e Implementos
* Artigos de Uso Doméstico e Pessoal Agrícolas * Super e Hipermercados
* Artigos de Vestuário * Tintas
* Peças e Acessórios para
Veículos, inclusive som
* Artigos de Madeira * Veículos
* Artigos Religiosos
* Aves Abatidas
* Bazares
* Bicicletas
* Bijuterias
* Bomboniere
* Brinquedos
* Cestas de alimentação
* Confeitarias
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Cosméticos
* Drogarias e Farmácias
* Eletrodomésticos
* Embalagens
* Equipamentos de Segurança de
Uso Pessoal
* Ferragens
* Ferramentas
* Fitas e Discos
* Floriculturas
* Gelo
* Instrumentos Musicais
* Joalherias e Relojoarias
* Jornais e Revistas
* Laticínios e Frios
* Livrarias e Papelarias
* Lubrificantes
* Materiais Plásticos
* Mercearias
* Molduras
* Óticas
* Padarias
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Produtos preparados e/ ou
comercializados em equipamentos
compactos tipo: jornais, refrigerantes,
pipocas, balas, churros, etc.
* Produtos de Limpeza
* Produtos Naturais
* Programas para Computadores
* Quitandas
* Roupas Especiais de Segurança
* Sapatarias
* Tabacarias
* Tecidos
1. SERVIÇOS
* Estabelecimentos bancários IV h, i
SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
* Bares, Lanchonetes, Restaurantes e
IV, V, VI h, l, o, q
Similares
* Lanches em Trailer (Área >150m² ) V, VI l, o
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
* Apart-Hotéis V, VI h, l, o, q
* Hotéis e Motéis IV, V, VI h, i, l, o, q
SERVIÇOS DOMICILIARES
* Dedetização V l
* Lavanderias, Tinturarias IV, V, VI h, l, o, q
* Toalheiros IV, V, VI h, l, o, q
* Buffets IV, V, VI h, l, o,q
* Casas de Recepção e Salões de
IV, V, VI h, i, l, o, q
Festa
SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos V, VI o, q
de Pequeno Porte
* Serviços de Vidraçaria V, VI l, q
* Serviços de Montagem de Divisórias VI q
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos IV, V, VI h, l, o, q
de Médio Porte
* Reparação de Veículos e
Motocicletas, incluindo lanternagem e IV, V, VI h, l, o, q
pintura
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos IV, V, VI h, l, o, q
de Grande Porte
* Montagem Industrial IV, V, VI h, l, o, q
* Recondicionamento de Motores de
IV, V, VI l, o, q
Combustão Interna
* Reparação de Aeronaves IV, V, VI h, i, l ,o, q
* Reparação de Embarcações IV, V, VI h, l, o, q
* Reparação de Veículos Ferroviários IV, V, VI h, l, o, q
SERVIÇOS PESSOAIS
* Cursos diversos (área >100m²) IV, VI h,. l, o, q
Massagens, Saunas, Duchas, Banhos
IV, V, VI h, l, o, q
(área >100m²)
* Academias de Ginástica e Esportivas IV, VI h, q
* Escolas de Dança, Música e Natação IV, V, VI h, l, q
SERVIÇOS DE DIVERSÃO E COMUNICAÇÃO
Locação de Filmes e Discos
IV H
(área > 100m²)
* Locação de Fitas de Vídeo-Game
IV H
(área >100m²)
* Cinemas, Teatros e Auditórios IV, VI h, i, q
* Emissoras de Radiodifusão e
IV, VI h, q
Televisão
* Casas de Jogos IV, VI h, q
* Música Funcional VI q
* Autopistas para Diversão V, VI l, q, q
* Boates e Danceterias IV, VI, V h, i, l, o, q
* Boliches IV,VI, V h, i, l, o, q
* Brinquedos Mecânicos e Eletrônicos VI q
* Casas de Show IV, V, VI h, i , l, q, o
* Circos IV, V, VI h, l, o, q
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
* Drive-in IV h
* Parques de Diversões IV, V, VI h, l, o, q
* Pistas de Patinação IV, V, VI l, q, h
SERVIÇOS TÉCNICO – PROFISSIONAIS
* Consultórios Veterinários V, VI o, q
* Serviços Gráficos, Editoriais e de
IV, V, VI h, l, q ,o, q
Reprodução
* Escritórios com Pátio de Máquinas,
V, VI l, o, q
Equipamentos e Veículos
* Laboratórios V, VI l, o, q
SERVIÇOS AUXILIARES DA AGRICULTURA
* Locação de Máquinas e Equipamentos
IV h
Agrícolas
SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE
* Estacionamentos e Edifícios-
V, VI h, l, o, q
Garagem
* Postos de Abastecimento e Serviço de
IV, V, VI h, l, o, q
Veículos
* Garagens de Empresa de Transporte
IV, V, VI h, l, o, q
de Passageiros
* Garagens de Empresa de Transporte
IV, V, VI h, l, o, q
de Cargas
* Garagens de Serviço de Guindaste e
IV, V, VI h, l, o, q
Reboque
* Guarda-Móveis IV h
* Locação e Arrendamento de Veículos
Rodoviários e Ferroviários, Aeronaves e IV h
Embarcações
* Transporte de Mudança e Valores,
V, VI o, q
com pátio de veículos
* Transporte e Coleta de Lixo V, VI o, q
SERVIÇOS AUXILIARES DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
* Locação de Máquinas IV h
OUTROS SERVIÇOS
* Gravação V, VI l, m, o, q
* Lapidação V, VI l, m, o, q
* Vitrificação V, VI l, m, o, q
USOS DOS GRUPOS I E II COM ÁREA SUPERIOR A De acordo com item
ESTIPULADA similar de uso
2. INDÚSTRIAS
SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
Jardim de Infância e Maternais
IV h
(área > 400m2)
* Pré-Primário (área > 400m2) IV h
* Escolas de Excepcionais IV h
* Escolas de Idiomas IV h
* Escolas de Primeiro Grau IV h
* Escolas de Segundo Grau IV h
* Centros de Formação Profissional IV, VI h, q
* Cursos Pré-Vestibular IV h
* Cursos Supletivos IV h
* Escolas Superiores IV h
SERVIÇOS PÚBLICOS
Agência de Correios e Telégrafos
IV h
(área > 150m2)
* Empresas de Energia Elétrica,
Telecomunicações, Água e Esgoto, IV h
Correios e Telégrafos
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
Relocação do controle de
Conforme Anexo IX da Lei nº 7166/96
acesso
ANEXO VIII DA LEI Nº 8.137
CLASSIFICAÇÃO DE USOS NA ADE DE SANTA TEREZA
- Reparação de Aparelhos
Eletrônicos
- Reparação e Conservação de
Ferramentas
- Reparação e Conservação de
Máquinas, Aparelhos e Artigos
SERVIÇOS DE de Uso Doméstico e Pessoal
REPARAÇÃO E - Reparação e Instalação de
CONSERVAÇÃO Antenas
- Reparação e Instalação de
Computadores, Periféricos e
Impressoras
- Serviços de Esterilização
- Serviços de Montagem de
Quiosques
Área: <100m² Área: sem limite pré-definido,
com exceção
- Agências de Casamento
- Barbeiros - Academias de Ginástica e
- Centros de Estética Esportivas
- Confecções e Reparação de - Escolas de Dança, Música e
Artigos de Vestuário Sob Natação
Medida - Serviço Funerário (100m²)
SERVIÇOS - Cursos Aula Particular
PESSOAIS - Curso de Datilografia
- Curso de Informática
- Cursos Diversos
- Estilista
- Escola de Mergulho
- Estúdios Fotográficos
- Locação de Artigos de
Vestuário
- Massagens, Saunas, Duchas
e Banhos
- Salões de Beleza
- Salões de Engraxate
- Serviços Exotéricos
Área: <100m² Área: sem limite pré-
definido
- Locação de Filmes e Discos
SERVIÇOS DE - Locação de Livros - Cinemas, Teatros e Auditórios
DIVERSÃO E - Locação de Fitas de Vídeo-
COMUNICAÇÃO Game
- Casas Lotéricas
- Estúdios de Gravação
- Prestação de Serviços por
Telefone
- Serviços de Tele-Informática
Área:<100m² Área:<100m²
- Agências de Publicidade e
Propaganda
- Consultórios
SERVIÇOS - Consultórios Veterinários - Serviços Gráficos, Editoriais e de
TÉCNICO- - Escritórios Reprodução
PROFISSIONAIS - Estúdios de Escultura, - Serviços de Silk-Screen
Desenho e Pintura Artística - Laboratórios
- Profissionais Autônomos - Leiloeiros
- Sedes Administrativas de
Construtoras
- Serviços de Acupuntura
- Serviços de Auditoria
- Serviços de Fotolito e
Microfilmagem
- Serviços de Investigação
Particular
- Serviços de Organização e
Promoção de Eventos
- Serviços de Tradução e
Documentação
- Laboratórios de Prótese
Dentária
- Laboratório Fotográfico
- Postos de Coleta de Materiais
Biológicos
SERVIÇOS - Provedores Internet
TÉCNICO- - Serviços de Decoração
PROFISSIONAIS - Serviços de Editoração
Eletrônica
- Serviços de Jornalismo e
Comunicação
- Serviços de Litografia
- Serviços de Nutricionismo
- Serviços de Reprografia
- Serviços de Serigrafia
- Empreiteira de Serviços de
Construção
Área: <50m²
- Agências de Intercâmbio
Cultural e Viagens
- Agências de Turismo
- Confecção de Carimbos
SERVIÇOS - Serviços de Comunicação e
AUXILIARES DE Programação Visual
INDÚSTRIA E - Adm. de Tickets, Vales,
COMÉRCIO Cartões, e Fichas
- Adm. de Consórcios
- Agências de Trabalho Avulso,
Diaristas
- Locação, Compra e Venda de
Telefones
- Locação de Marcas e
Patentes
- Locação e Venda de Telões
- Posto de Intermediação de
Serviços
- Serviços de Vigilância
- Asilos
SERVIÇOS DE USO - Associações Beneficentes
COLETIVO: - Creches
ASSISTÊNCIA - Entidades de Assistência e
SOCIAL Promoção Social
- Entidades de - Grupo I >150m² a <400m²
Atendimento não Asilar
- Orfanatos
Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Previdência Privada
ÓRGÃOS DE - Previdência Pública
PREVIDÊNCIA
Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Associações
ENTIDADES DE - Confederações
CLASSE E SINDICAIS - Conselhos
- Federações
- Organizações de Assistência a
Empresas
- Sindicatos
Área: <150m² Área: sem limite pré-
SERVIÇOS DE USO definido
COLETIVO: - Mostras Artesanais e
INSTITUIÇÕES Folclóricas - Associações Culturais, Filosóficas e
CIENTÍFICAS, - Aquários
CULTURAIS, Científicas
TECNOLÓGICAS E - Bibliotecas
FILOSÓFICAS - Centros de Documentação
- Centros de Pesquisa
- Estabelecimentos de Cultura
Artística
- Museus
- Confederações e Federações
SERVIÇOS DE USO - Ligas Desportivas e Recreativas
COLETIVO: - Associações Desportivas e
ENTIDADES Recreativas
DESPORTIVAS E - Praças e Quadras de Esporte
RECREATIVAS - Clubes
- Escolas de Esportes
Área: <100m²
Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Comitês Políticos
ORGANIZAÇÕES - Diretórios Políticos
CÍVICAS E - Sedes de Partidos Políticos
POLÍTICAS
Retificado em
30/12/2000
ANEXO X
Área 1
PARÂMETROS (1)
Área 2
Declividade
Declividade até 30%
> 30 até 47%
USOS
(1) A utilização de qualquer parâmetro urbanístico mais permissivo que o estabelecido pelo
zoneamento da Lei 7166/96 determina a observância dos demais parâmetros constantes
deste Anexo.
II - A documentação para instrução dos pedidos a que se refere este Anexo estará sujeita a exame e
aprovação pela URBEL.
III - O deferimento para o pedido de exclusão de áreas de ZEIS-1 e ZEIS-3 ficarão sujeitos a:
a) parecer técnico e sindicância da URBEL;
b) oficialização das medidas compensatórias, através de contrato firmado entre as partes, quando for
o caso.
IV - O novo zoneamento das áreas submetidas a este processo será aquele que, dentre os lindeiros,
ocupe maior extensão limítrofe à respectiva área que esta sendo excluída da ZEIS em questão.