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LEI Nº 8.

137, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2000

Altera as leis nos 7.165 e 7.166, ambas de 27 de agosto de


1996, e dá outras providências.

O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

CAPÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.165/96

Art. 1º - O art. 6º da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes
inciso XII e parágrafo único:

"Art. 6º - ............................................................................
XII - a falta generalizada de acessibilidade ambiental ao transporte coletivo, aos
logradouros públicos, moradias, edifícios para uso cultural, de lazer, de ensino, de
trabalho, de serviços e outros locais de interesse coletivo, por pessoas com mobilidade
ou condições físicas distintas do padrão mediano.

Parágrafo único - Entende-se por acessibilidade ambiental a possibilidade e condição de


alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaços, mobiliário
e equipamentos urbanos.”

Art. 2º - O inciso XII do art. 7º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se
ao artigo os seguintes incisos XXIII, XXIV e XXV:

"Art. 7º - ............................................................................
XII - a criação de condições para preservar a paisagem urbana e a adoção de medidas
para o tratamento adequado do patrimônio cultural do Município, tendo em vista sua
proteção, preservação e recuperação; (NR)
...............................................................................................
XXIII - a promoção do desenvolvimento econômico e social compatível com os preceitos
de qualidade de vida e de consolidação da cidadania;
XXIV - a consolidação do Município como centro de excelência e referência em cultura,
turismo, design, educação, esporte, lazer, artesanato, ciência e tecnologia, mediante
otimização de sua infra-estrutura e serviços básicos e de suas políticas de investimentos
e financiamento de geração de ocupação e renda, sob a ótica da integração regional;
XXV - a criação de meios para promover, implantar, supervisionar e preservar a
acessibilidade ambiental ao transporte coletivo, aos logradouros públicos e edifícios de
interesse coletivo, inclusive para pessoas com mobilidade reduzida."

Art. 3º - O art. 8º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

"Art. 8º - ........................................................................

Parágrafo único - Deve ser promovida a integração dos órgãos municipais, estaduais e
federais e de entidades, visando ao incremento de ações conjuntas eficazes para
alcance dos objetivos estratégicos do desenvolvimento urbano.”

Art. 4º - Ficam revogados os incisos V, VI, VII e XV do art. 9º da Lei nº 7.165, de 1996, passando
os incisos II, IV, XI e XIII a ter a seguinte redação:

"Art. 9º - ...........................................................................
II - o incentivo ao desenvolvimento do turismo receptivo, tanto no que se refere à
implantação de equipamentos turísticos, como à criação de programas que visem o
incremento do turismo de negócios, de eventos e de lazer no Município;
................................................................................................
IV - a regularização, a manutenção e a promoção das atividades de indústria, comércio e
serviços já instaladas, definindo os critérios para tanto, conforme legislação vigente;
................................................................................................
XI - a priorização de planos, programas e projetos que visem à geração de ocupação e
de renda, contemplando o incremento da economia popular;
................................................................................................
XIII - a implantação de programas de incentivo à tecnologia, à pesquisa e ao
desenvolvimento de segmentos produtivos do setor da construção civil,
preferencialmente em áreas passíveis de adensamento e/ou que se pretenda revitalizar
por meio de parâmetros construtivos definidos em lei, adotando novas tecnologias
alternativas ambientalmente corretas; (NR)"

Art. 5º - O art. 9º da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, e XXIII:

"Art. 9º - ..............................................................................
XVI - estímulo à instalação de atividades produtivas em Belo Horizonte, integradas com
os Municípios vizinhos, de forma a compartilhar racionalmente o espaço da Região
Metropolitana;
XVII - a criação de mecanismos que transformem Belo Horizonte em centro convergente
da economia local e regional e em agente articulador de intercâmbios nacionais e
internacionais;
XVIII - o incentivo à pesquisa e produção de tecnologia de ponta, associadas à
instalação e ao desenvolvimento de indústrias, serviços e atividades comerciais que dela
fazem uso;
XIX - a viabilização de política de financiamento, por meio de parcerias para a
elaboração de projetos, captação de recursos e a atração de investimentos diferenciados
em função das excelências;
XX - a criação e promoção de programas e mecanismos que possibilitem a inserção, em
parâmetros legais, de atividades da economia popular e informal;
XXI - o incentivo a projetos econômicos que estejam vinculados aos planos regionais e
locais;
XXII - o estabelecimento de política de qualificação profissional, observando os planos
locais e regionais, para a geração de ocupação e renda;
XXIII - o incentivo à industria de reciclagem, reaproveitamento e reutilização de resíduos
sólidos."

Art. 6º - O art. 10 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso
VIII:

"Art. 10 - ..............................................................................
VIII - promover o levantamento das terras griladas e das áreas de propriedade pública
dominiais no Município, priorizando a política habitacional em sua destinação;"

Art. 7º - O inciso VII do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte
redação:

"Art. 11 -...............................................................................

Parágrafo único -.................................................................


VII - estimular o aumento e a melhoria do setor hoteleiro, de entretenimento, lazer e
cultura; (NR)"

Art. 8º - O inciso II do art. 12 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 12 - ............................................................................
II - priorizar a circulação de pedestres, garantindo-lhes segurança, acessibilidade
ambiental e conforto; (NR)"

Art. 9º - O inciso X do art. 15 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se ao
artigo os incisos XII, XIII, XIV, XV e XVI e §§ 1º, 2º e 3º:

"Art. 15 -..............................................................................
X - criar o arquivo de imagens dos bens culturais tombados no Município, sejam eles
imóveis, móveis ou integrados; (NR)
..............................................................................................
XII - promover campanhas educativas que visem à promoção e proteção do patrimônio
cultural e que cheguem efetivamente a toda a população;
XIII - promover a integração entre os órgãos municipais, estaduais e federais e com
outras entidades visando ao incremento de ações conjuntas eficazes de preservação,
recuperação e conservação do patrimônio cultural;
XIV - incentivar estudos e pesquisas direcionados à busca de alternativas tecnológicas e
metodológicas para a área de restauração, conservação e proteção do patrimônio
cultural;
XV - elaborar a caracterização e o mapeamento das áreas e bens tombados de Proteção
da Memória e do Patrimônio Cultural e de suas respectivas diretrizes.
XVI - promover estudos com vistas à proteção das manifestações culturais populares.

§ 1º - As diretrizes referidas neste artigo devem ser aplicadas obrigatoriamente no


perímetro de tombamento da Serra do Curral e nos conjuntos urbanos tombados pelo
Município.

§ 2º - As intervenções dentro do perímetro de tombamento da Serra do Curral e nos


conjuntos urbanos tombados pelo Município devem ser objeto de prévia análise pela
Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte.

§ 3º - As intervenções em áreas em estudo, com perímetros previamente definidas por


ato do Executivo, devem ser encaminhadas ao Conselho Deliberativo do Patrimônio
Cultural do Município de Belo Horizonte - CDPCM ."

Art. 10 - A Subseção IV, da Seção II, Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida dos seguintes arts. 16 - A e 16-B:

"Art. 16-A - O Executivo deve elaborar um plano de recuperação, preservação,


conservação, ocupação e uso da Serra do Curral, que servirá como base para a criação
da respectiva Área de Diretrizes Especiais - ADE.

Parágrafo único - O estudo de que trata o caput deverá contemplar a perspectiva da


integração entre os Municípios que se encontram na área de abrangência da Serra do
Curral.

Art. 16-B - O Executivo deverá identificar, por meio de estudo técnico, os ângulos de
visada privilegiados de trechos de significativa beleza cênica da Serra do Curral,
definindo as áreas de interferência nestas visadas.

Parágrafo único - As intervenções nas áreas de interferência referidas no caput serão


submetidas à apreciação dos Conselhos Colegiados (Conselho Municipal de Meio
Ambiente - COMAM, Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR e Conselho
Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte - CDPCM), até que
sejam definidas, mediante legislação específica, diretrizes especiais para ocupação
dessas áreas."

Art. 11 - Os incisos XV e XVI do art. 18 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos XIX e XX e § 5º:

"Art. 18 - ..............................................................................
XV - pavimentar as vias locais, mistas e de pedestres estabelecidas na classificação
viária com revestimentos que tenham a maior capacidade possível de permeabilização,
devidamente compatibilizados com o solo local e o sistema de drenagem previsto,
conforme atestado emitido por profissional habilitado; (NR)
XVI - promover, em conformidade com as políticas de trânsito, a permeabilidade do solo
nos canteiros separadores de pistas e nos passeios de vias públicas, através da maior
preservação possível dos canteiros já existentes, contemplando não só as suas espécies
arbóreas como também as suas áreas ajardinadas, e através da implantação de pisos
permeáveis nas áreas restantes destas faixas, além de estudos para as adaptações
necessárias nas faixas centrais e laterais e em passeios de vias públicas ainda não
ajardinados; (NR)
..............................................................................................
XIX - implantar áreas de travessia e de circulação de pedestres, de modo a criar faixas
de percurso conforme parâmetros de acessibilidade ambiental;
XX - implantar programa de reserva de estacionamentos em logradouros públicos,
garagens e espaços privativos para o comércio e a prestação de serviços de interesse
público para veículos de pessoas com mobilidade reduzida.
.............................................................................................
§ 5º - A recomposição das pavimentações das ruas que possuem capacidade filtrante,
assim como a pavimentação das áreas de estacionamento não cobertos, deverão ser
feitas mantendo as características definidas no inciso XV deste artigo."

Art. 12 - A Subseção IX da Seção II de Capítulo III do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida dos seguintes arts. 21-A e 21-B:

"Art. 21-A - Considera-se meio ambiente o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e política que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Art. 21-B - São princípios fundamentais da Política Municipal de Meio Ambiente:


I - promover o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o desenvolvimento social e
econômico com a preservação ambiental, a partir dos princípios da justiça social e da
eficiência econômica, garantindo o uso racional e eqüitativo dos recursos naturais,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e o conforto climático;
II - garantir a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, incentivando
sua preservação para as presentes e futuras gerações;
III - proteger as áreas verdes e aquelas ameaçadas de degradação, assegurando a
sustentabilidade da flora e da fauna;
IV - articular e integrar planos, programas, ações e atividades ambientais
intermunicipais, de modo a buscar consórcios e outros instrumentos de gestão."

Art. 13 - O inciso XXIV do art. 22 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-
se ao artigo os seguintes incisos XXV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXII, XXXIII, XXXIV,
XXXV, XXXVI e XXXVII:

"Art. 22 - ..............................................................................
XXIV - gerenciar e tratar os resíduos sólidos gerados pelo Município, promovendo,
inclusive, campanhas educativas e políticas públicas que visem a contribuir com o
reaproveitamento, a redução, a reutilização e a reciclagem destes resíduos; (NR)
XXV - exigir a recuperação das áreas degradadas e garantir a indenização decorrente de
danos causados ao meio ambiente.
XXVI - criar um sistema de informações relativas ao meio ambiente;
XXVII - estimular e apoiar a participação dos cidadãos e de suas entidades
representativas nas ações de controle ambiental, promovendo a implementação de
ações de educação ambiental em planos, programas e projetos governamentais e não
governamentais;
XXVIII - promover o conforto acústico na cidade por meio de ações do poder público
municipal, em parceria com empresas, organizações não governamentais e comunidade;
XXIX - ampliar a rede de monitoramento da qualidade do ar e incentivar o uso de
combustíveis alternativos nos veículos automotores, notadamente nos táxis, carros
oficiais, assim como aqueles que prestam serviço à municipalidade, criando a frota
verde;
XXX - definir, através de regulamentação própria, diretrizes para a implantação de
parques, praças e demais áreas verdes da cidade, englobando aspectos de ocupação e
preservação do patrimônio natural do terreno;
XXXI - elaborar plano diretor de áreas verdes e arborização da cidade, com
caracterização e mapeamento destas;
XXXII - criar mecanismos de incentivos que favoreçam parcerias com a iniciativa
privada, no tocante à implantação e manutenção de áreas verdes;
XXXIII - promover, em consonância com a política habitacional do Município, ações de
resgate ou recuperação de áreas verdes públicas invadidas e de ações que coíbam
futuras invasões;
XXXIV - estimular e adotar, quando possível, tecnologias alternativas ambientalmente
corretas nas ações desenvolvidas pelo setor público e privado;
XXXV - adotar os aspectos da dimensão ambiental nos empreendimentos urbanos,
levando-se em conta, na sua elaboração, indicadores de conforto e sustentabilidade
ambiental, como forma de melhorar a qualidade de vida da população;
XXXVI - promover política adequada de implantação de áreas verdes nas vilas e favelas;
XXXVII - exigir das instituições e dos concessionários dos serviços públicos a guarda,
garantia de integridade, tratamento urbanístico, manutenção e conservação das faixas
de domínio e serviço sob sua responsabilidade."
Art. 14 - A Subseção X, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida do seguinte art. 22-A:

"Art. 22-A - Considera-se saneamento como um conjunto de ações entendidas


fundamentalmente como de saúde pública e proteção ao meio ambiente,
compreendendo:
I - o abastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar a higiene
adequada e o conforto e com qualidade compatível com os padrões de potabilidade;
II - a coleta, o tratamento e a disposição adequada dos esgotos sanitários e dos
resíduos sólidos;
III - a drenagem urbana das águas pluviais;
IV - o controle de vetores transmissores e reservatórios de doenças."

Art. 15 - Os incisos I, II e VII do art. 23 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos IX, X, XI, XII, XIII e XIV e §§ 1º, 2º e 3º:

"Art. 23 - ..............................................................................
I - articular, em nível metropolitano, o planejamento das ações de saneamento e dos
programas urbanísticos de interesse comum, de forma a assegurar a preservação dos
mananciais, a produção de água tratada, a interceptação e o tratamento dos esgotos
sanitários, a drenagem urbana, o controle de vetores e a adequada coleta e disposição
final dos resíduos sólidos; (NR)
II - fomentar o desenvolvimento científico, a capacitação de recursos humanos e a
adoção de tecnologias apropriadas na área de saneamento, criando condições para o
desenvolvimento e a aplicação de tecnologias alternativas; (NR)
.............................................................................................
VII - garantir a todos o atendimento do serviço de saneamento e o ambiente salubre,
indispensáveis à segurança sanitária e à melhoria da qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de assegurá-lo; (NR)
......................................................................................
IX - subordinar as ações de saneamento ao interesse público, de forma a cumprir sua
função social;
X - promover a coordenação e a integração das políticas, planos, programas e ações
governamentais de saneamento, saúde, meio ambiente, habitação, uso e ocupação do
solo;
XI - buscar a permanente melhoria da qualidade e a máxima produtividade na prestação
dos serviços de saneamento, considerando as especificidades locais e as demandas da
população;
XII - utilizar o quadro epidemiológico no planejamento, implementação e avaliação da
eficácia das ações de saneamento;
XIII - assegurar a participação efetiva da sociedade na formulação das políticas, no
planejamento e controle de serviços de saneamento e a promoção de educação
ambiental e sanitária, com ênfase na participação social;
XIV - estabelecer mecanismos de controle sobre a atuação de concessionários dos
serviços de saneamento, de maneira a assegurar a adequada prestação dos serviços e
o pleno exercício do poder concedente por parte do Município.

§ 1º - A Administração Municipal deverá estruturar-se para, com a utilização de políticas


setoriais integradas, promover a gestão, a organização e a prestação direta, ou mediante
regime de concessão ou permissão, dos serviços de saneamento.

§ 2º - A política de saneamento do Município será regulamentada em lei específica, que


terá por finalidade assegurar a proteção da saúde da população e do meio ambiente,
bem como institucionalizar a gestão, disciplinar o planejamento e a execução das ações,
obras e serviços de saneamento no Município.

§ 3º - A política municipal de saneamento contará, para sua execução, com o Sistema


Municipal de Saneamento, definido como o conjunto de instrumentos e agentes
institucionais que, no âmbito das respectivas competências, atribuições, prerrogativas e
funções, integram-se, de modo articulado e cooperativo, para a formulação de políticas,
definição de estratégias e execução das ações de saneamento, inclusive com clara
definição dos seus mecanismos de financiamento."
Art. 16 - Ficam revogados os incisos V e VI do art. 24 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os
incisos II, III e IV a ter a seguinte redação:

"Art. 24 - ..............................................................................
II - assegurar a toda a população a coleta, interceptação, tratamento e disposição
ambientalmente adequada dos esgotos sanitários;
III - definir as áreas e ações prioritárias a serem contempladas no planejamento dos
serviços, considerando o perfil epidemiológico;
IV - promover o controle da poluição industrial, visando o enquadramento do efluente a
padrões de lançamento previamente estabelecidos. (NR)"

Art. 17 - Fica revogado o inciso II do art. 25 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os incisos I e III a
ter a seguinte redação:

"Art. 25 - ..............................................................................
I - assegurar o abastecimento de água a toda a população, com qualidade compatível
com os padrões de potabilidade e em quantidade suficiente para a garantia de suas
condições de saúde e conforto;
..............................................................................................
III - implementar mecanismos de controle da qualidade da água distribuída à população.
(NR)"

Art. 18 - O art. 25 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos IV, V e
VI:

"Art. 25 - .............................................................................
IV - definir as áreas e ações prioritárias a serem contempladas no planejamento dos
serviços, considerando o perfil epidemiológico;
V - controlar as atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras das águas nas
bacias dos mananciais de abastecimento, articulando ações, se necessário, com outros
Municípios da Região Metropolitana;
VI - promover campanhas educativas que visem a contribuir para a redução e
racionalização do consumo de água."

Art. 19 - O art. 26 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos IX, X e
XI:

"Art. 26 - ..............................................................................
IX - promover o gerenciamento adequado dos resíduos de serviços de saúde, de modo a
evitar danos à saúde e ao meio ambiente;
X - controlar os efeitos potencialmente danosos ao meio ambiente e à saúde nas áreas
de armazenamento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos;
XI - promover campanhas educativas que visem a contribuir com a redução, reutilização
e reciclagem do lixo."

Art. 20 - Ficam revogados os incisos III, IV e V do art. 27 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os
incisos I e II a ter a seguinte redação:

"Art. 27 - ..............................................................................
I - promover a adoção de alternativas de tratamento de fundos de vale com a mínima
intervenção no meio ambiente natural e que assegurem acessibilidade, esgotamento
sanitário, limpeza urbana e resolução das questões de risco geológico e de inundações;
II - elaborar o cadastro completo do sistema de drenagem, que deverá contar com
mecanismos de atualização contínua e permanente; (NR)"

Art. 21 - O art. 27 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos VI, VII,
VIII, IX e X e parágrafo único:

"Art. 27 - ..............................................................................
VI - inibir ações que impliquem na expansão de áreas impermeáveis;
VII - implantar tratamento urbanístico e paisagístico nas áreas remanescentes de
tratamentos de fundos de vale, privilegiando as soluções de parques;
VIII - elaborar diagnóstico da drenagem urbana no Município, enfocando os aspectos
relacionados à prevenção e controle de inundações, às condições de risco à saúde, ao
risco geológico e à expansão do sistema viário;
IX - implementar um sistema de monitoramento que permita definir e acompanhar as
condições reais de funcionamento do sistema de macro-drenagem;
X - buscar alternativa de gestão que viabilize a auto-sustentação econômica e financeira
do sistema de drenagem urbana.

Parágrafo único - O Executivo deverá elaborar e implementar o Plano Diretor de


Drenagem de Belo Horizonte - PDDBH, abrangendo as bacias dos ribeirões Arrudas e
Onça, que deverá ter uma abordagem integrada.”

Art. 22 - A Subseção X, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a
vigorar acrescida do seguinte art. 27-A:

"Art. 27-A - São diretrizes relativas ao controle de vetores:


I - promover o controle de vetores em todo o Município, visando à prevenção das
zoonoses e à melhoria da qualidade de vida;
II - articular, em nível metropolitano, ações integradas que visem ao controle de vetores;
III - compatibilizar as ações de controle de vetores com o planejamento global para a
bacia da Pampulha;
IV - garantir o desenvolvimento de ações contínuas para o controle de vetores.

Parágrafo único - A política de controle de vetores deve ter como premissa básica a
articulação das ações dos diversos órgãos afetos ao saneamento básico."

Art. 23 - Os incisos V e VI do art. 29 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter a seguinte redação:

"Art. 29 - ..............................................................................
V - criação de programas que visem a estabelecer parcerias com a sociedade civil, no
intuito de recuperar áreas degradadas, por meio de replantios e outras medidas;
VI - adoção de processos construtivos adequados, em concordância com as diretrizes do
laudo geológico-geotécnico respectivo. (NR)"

Art. 24 - A Subseção XII, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa
a vigorar acrescida do seguinte art. 30-A:

"Art. 30-A - Para os efeitos desta Lei, considera-se como habitação a moradia digna
inserida no contexto urbano, provida de infra-estrutura básica de serviços urbanos e de
equipamentos comunitários básicos."

Art. 25 - Ficam revogados os incisos IV, VI, VII, VIII, XIII e XIV do art. 31 da Lei nº 7.165, de 1996,
passando os incisos III e V a ter a seguinte redação:

"Art. 31 - ..............................................................................
III - priorizar a inclusão em programas habitacionais das famílias comprovadamente
residentes no Município há pelo menos dois anos;
..............................................................................................
V - promover a implantação de planos, programas e projetos, por meio de cooperativas
ou associações habitacionais, com utilização do processo de autogestão e capacitação
por meio de assessorias técnicas; (NR)"

Art. 26 - O art. 31 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII:

"Art. 31 - ..............................................................................
XVI - promover o acesso à terra e à moradia digna para os habitantes da cidade, em
especial os de baixa renda;
XVII - possibilitar a melhoria do padrão das edificações nos programas habitacionais
destinados à população de baixa renda;
XVIII - considerar os indicadores de conforto e sustentabilidade ambiental nos
programas habitacionais;
XIX - utilizar processos tecnológicos que garantam maior qualidade e menor custo da
habitação;
XX - articular, em nível metropolitano, o planejamento das ações relativas à política
habitacional, objetivando a busca de soluções para problemas comuns ligados à
habitação, sobretudo nas áreas conurbadas;
XXI - assegurar a articulação da política habitacional com a política urbana,
considerando suas diversas políticas setoriais;
XXII - estimular a realização de parcerias entre o poder público e sociedade civil na
implementação da política habitacional;
XXIII - promover a construção de moradias, com características de adaptabilidade às
condições de acessibilidade ambiental de pessoas com mobilidade reduzida, sem que
isso implique em qualquer reserva percentual das unidades habitacionais."

Art. 27 - O inciso I do art. 32 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 32 - ............................................................................
I - promoção do assentamento da população de baixa renda em lotes já urbanizados,
preferencialmente em áreas próximas à origem da demanda; (NR)"

Art. 28 - Fica revogado o inciso IV do art. 32 da Lei nº 7.165, de 1996 passando o artigo a vigorar
acrescido do seguinte inciso V:

"Art. 32 - .............................................................................
V - regularização fundiária obrigatória na implantação dos novos assentamentos."

Art. 29 - A Subseção XII, da Seção II, do Capítulo III, do Título II da Lei nº 7.165, de 1996 passa
a vigorar acrescido do seguinte art. 32-A:

"Art. 32-A - Os programas habitacionais referentes a assentamentos existentes devem


ser implantados de acordo com as seguintes diretrizes:
I - elaborar Plano Global Específico para cada assentamento, considerando as
particularidades de cada área e abordando de forma integrada os aspectos físico -
ambiental, jurídico legal, sócio-econômico e organizativo, promovendo a integração à
cidade;
II - adequar as intervenções dos diversos órgãos e esferas de governo às diretrizes do
Plano Global Específico, ressalvadas aquelas para atendimento a situações
emergenciais, de calamidade pública ou de manutenção;
III - desenvolver programas para a urbanização e a regularização fundiária de favelas, a
complementação da infra-estrutura urbana de loteamentos populares e o
reassentamento de população desalojada em decorrência de obras públicas ou
calamidades;
IV - efetivar a regularização fundiária de loteamentos populares e favelas localizados em
terrenos pertencentes ao Município, mediante a aprovação de projetos de parcelamento,
urbanização da área e titulação dos moradores;
V - promover a regularização fundiária de loteamentos populares e favelas localizadas
em terrenos particulares e em áreas públicas federais e estaduais, visando à execução
de projetos de parcelamento, urbanização da área e a titulação dos moradores;
VI - criar mecanismos para garantir a permanência das famílias de baixa renda nas vilas,
favelas e conjuntos habitacionais de interesse social, assegurando a função de moradia."

Art. 30 - Ficam revogados os incisos XVI e XXI do art. 33 da Lei nº 7.165, de 1996, passando os
incisos II, IV, VI, X, XI, XII, XVII e XIX a ter a seguinte redação:

"Art. 33 - ..............................................................................
II - desenvolver o turismo de eventos e negócios;
................................................................................................
IV - estabelecer e manter sistema de informações sobre as condições turísticas,
atrativos, equipamentos, infra-estruturas, serviços e locais de interesse turístico;
.................................................................................................
VI - promover e orientar a adequada expansão de áreas, equipamentos, instalações,
serviços e atividades de turismo, hospedagem, entretenimento e lazer, em condições de
acessibilidade ambiental para todos, inclusive pessoas com mobilidade reduzida;
.............................................................................................
X - apoiar e colaborar no desenvolvimento das artes, das tradições populares, da cultura
popular e do artesanato;
XI - criar e manter sistema de informações e de publicações turísticas, nos moldes e nos
parâmetros internacionais;
XII - colocar, em pontos estratégicos, placas de sinalização e identificação dos locais de
importância turística e cultural, com padrões internacionais;
..............................................................................................
XVII - colaborar no desenvolvimento das atividades culturais, estimulando a dança, a
música, as artes plásticas, o teatro e o cinema;
.............................................................................................
XIX - incrementar os convênios entre Municípios, estimulando o intercâmbio social,
político, cultural, esportivo, turístico e ecológico; (NR)"

Art. 31 - O art. 33 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XXII,
XXIII, XXIV e XXV:

"Art. 33 - ..............................................................................
XXII - promover os recursos turísticos de Belo Horizonte junto aos mercados estadual,
nacional e internacional;
XXIII - promover ações para um melhor tratamento e aproveitamento turístico da Serra
do Curral e da Pampulha, mediante a implantação de equipamentos turísticos geradores
de novas demandas que proporcionem a criação de ocupação e renda e que se
constituam em atrativo diferencial, considerada a preservação ambiental;
XXIV - estimular a implantação de equipamentos turísticos, de esporte e de lazer que
visem ao desenvolvimento do setor;
XXV - estimular novas alternativas de hospedagem para atendimento a um segmento de
mercado de baixa renda."

Art. 32 - O inciso II do art. 36 da Lei nº 7.165, de 1996, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 36 - ..............................................................................
II - promover a distribuição espacial de recursos, serviços e equipamentos, para atender
à demanda em condições adequadas, cabendo ao Município, prioritariamente, o
atendimento ao ensino fundamental e à educação infantil; " (NR)

Art. 33 - Os incisos III e VIII do art. 37 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter a seguinte redação:

"Art. 37 - ..............................................................................
III - promover, junto com a comunidade, a implantação, o desenvolvimento e a melhoria
das creches;
..............................................................................................
VIII - promover o acesso dos portadores de deficiência às novas edificações destinadas
a serviços regulares prestados pelo Município, bem como a remoção das barreiras
arquitetônicas, de locomoção e de comunicação das já existentes. (NR)"

Art. 34 - Os incisos II, IV, VI, VIII e X do art. 38 da Lei nº 7.165, de 1996 passam a ter nova
redação, acrescendo-se ao artigo os seguintes incisos XI, XII e XIII:

"Art. 38 - ..............................................................................
II - promover a implantação do Museu da Imagem e do Som e de espaços e centros
culturais públicos regionalizados, de centros de referência, entre os quais o da cultura
negra, bibliotecas, outros museus, bem como consolidar aqueles já existentes, em
condições de utilização por todos; (NR)
.............................................................................................
IV- realizar sistematicamente pesquisas, estudos e levantamentos sobre a produção
cultural da cidade, de forma a se produzirem indicadores efetivos para a formulação de
políticas para a área; (NR)
...............................................................................................
VI - promover e apoiar iniciativas de fomento à produção cultural e de capacitação de
recursos humanos para ações de preservação e promoção do patrimônio cultural da
cidade; (NR)
...............................................................................................
VIII - criar um calendário permanente de eventos culturais de qualidade na cidade, de
forma a estabelecer um processo de intercâmbio e de consolidação da cidade como pólo
cultural; (NR)
...............................................................................................
X - estabelecer estratégias de informação e divulgação da produção cultural da cidade,
em toda a sua diversidade; (NR)
XI - incentivar o processo sistemático de participação popular na área cultural;
XII - promover uma política de intercâmbio internacional do setor cultural;
XIII - promover a acessibilidade ambiental para todos, incluídas as pessoas com
mobilidade reduzida, aos equipamentos e às formas de criação e difusão cultural,
mediante oferta de rede física adequada."

Art. 35 - O inciso III do art. 39 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 39 - ..............................................................................
III - promover a acessibilidade ambiental para todos, incluídas as pessoas com
mobilidade reduzida, aos equipamentos e às formas de esporte e lazer, mediante oferta
de rede física; (NR)"

Art. 36 - O art. 41 da Lei nº 7.165, de 1996 e seu parágrafo único passam a ter a seguinte
redação:

"Art. 41 - O Executivo deve elaborar, em até 12 (doze) meses após a promulgação desta
Lei, projeto de lei instituindo o Plano Estratégico de Diretrizes de Intervenção em Vilas,
Favelas e Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, com indicativos gerais de ações
necessárias à recuperação sócio - urbanística - jurídica dessas áreas.

Parágrafo único - O Plano Estratégico terá como objetivo traçar diretrizes gerais e
prioridades para a intervenção nas vilas, favelas e conjuntos habitacionais de interesse
social. (NR)"

Art. 37 - Fica revogado o art. 42 da Lei nº 7.165, de 1996.

Art. 38 - O inciso VIII do parágrafo único do art. 45 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar
acrescido da seguinte alínea "d":

"Art. 45 - .........................................................................

Parágrafo único - .............................................................

VIII - ................................................................................
d) a preservação do conjunto arquitetônico e urbanístico tombado."

Art. 39 - O parágrafo único do art. 45 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do
seguinte inciso XII:

"Art. 45 - .........................................................................

Parágrafo único - ..............................................................


XII- de fomento à promoção do patrimônio cultural tombado."

Art. 40 - O art. 46 da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VII:

"Art. 46 - ..............................................................................
VII - devem ser previstos mecanismos de incentivo ao investimento privado para
remoção de barreiras arquitetônicas e para a construção de edifícios adequados ao
acesso e utilização por pessoas com mobilidade reduzida, mediante a redução dos
tributos."

Art. 41 - (VETADO)

Art. 42 - O Título IV da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido do Capítulo V - Dos
Programas de Revitalização Urbana, constituído pelo seguinte art. 74-A:

CAPÍTULO V
DOS PROGRAMAS DE REVITALIZAÇÃO URBANA

Art. 74-A - Os programas de Revitalização Urbana são instrumentos de planejamento


urbano com o objetivo de conferir nova qualificação a áreas urbanas específicas, para
sua reinseerção sustentada ao contexto urbano, por meio de conjunto de ações
jurídicas-institucionais, sócio-econômico-culturais e físico-ambientais, com caráter
multiinstitucional e multidisciplinar.

§ 1º - Os programas de revitalização urbana envolvem intervenções voltadas para


objetivos específicos como:
I - realização das potencialidades de áreas centrais;
II - alteração na dinâmica de apropriação dos espaços urbanos;
III - valorização dos marcos históricos e simbólicos existentes, preservando o patrimônio
arquitetônico e cultural;
IV - incremento das atividades de turismo, esporte e lazer;
V - criação de áreas públicas e equipamentos urbanos de livre acesso para o conjunto
da população;
VI - recuperação e ampliação da qualidade ambiental.

§ 2º - Os programas de revitalização urbana têm como princípios gerais:


I - busca de referenciais mais humanos na concepção dos espaços públicos;
II - garantia dos princípios básicos de infra-estrutura urbana e do acesso às benfeitorias
urbanas e a integração e articulação das áreas de vilas e favelas e das áreas periféricas
carentes;
III - recuperação de edificações existentes, através de mecanismos e incentivos fiscais;
IV - permanência da população residente e dinamização das atividades existentes,
preferencialmente em compatibilidade com a vocação local;
V - participação da população residente e demais agentes econômicos na definição das
propostas constantes dos projetos de revitalização urbana, bem como no processo de
implantação dos mesmos.

§ 3º - Na implementação dos programas de Revitalização Urbana poderão ser utilizados


os instrumentos de política urbana previstos nesta Lei, assim como podem ser criados
novos mecanismos e flexibilizados mecanismos jurídicos existentes, a serem vinculados
com os projetos específicos.

§ 4º - Os programas de Revitalização Urbana poderão ser desenvolvidos com recursos


privados.

§ 5º - O Executivo deve estabelecer ordem de prioridades das áreas objeto dos projetos
de revitalização urbana, considerando parâmetros de importância urbanística, histórica,
habitacional, econômica, social e de lazer.

§ 6º - Os programas de revitalização urbana serão promovidos e coordenados pelo


sistema municipal de planejamento."

Art. 43 - O Título VIII da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes artigos 3º e
4º:

"Art. 3º - Deve ser instituída pelo Executivo Comissão Técnica para analisar as
condições geológico-geotécnicas frente ao crescimento urbano e as situações de risco
potencial e efetivo.

Art. 4º - Deve ser efetuado o levantamento de áreas propícias à implantação de conjuntos


habitacionais para a população de baixa renda do Município, a serem delimitadas como Zonas de
Especial Interesse Social 2 - ZEIS-2."

Art. 44 - O Anexo II da Lei nº 7.165, de 1996 passa a vigorar com as alterações representadas no
Mapa componente do Anexo I desta Lei.

CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.166/96

Art. 45 - O art. 14 da Lei nº 7.166, de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:

"Art. 14 - .........................................................................

§ 4º - Ficam classificadas como ZPAM as ilhas da Lagoa da Pampulha que resultarem


do processo de desassoreamento da Lagoa."
Art. 46 - Ficam classificadas como Zonas Especiais - ZE's as seguintes áreas identificadas no Anexo
II desta Lei:
I - a localizada na região de Venda Nova, com frente para a Rua Padre Pedro Pinto, destinada a
estação de integração de transporte coletivo, identificada à folha 8 com a denominação "Estação
Venda Nova";
II - a localizada na região de Venda Nova, na confluência das avenidas Cristiano Machado e
Vilarinho, estação de integração de transporte coletivo, identificada à folha 9 com a denominação
"Estação Vilarinho";
III - a localizada na região da Pampulha, na interseção das avenidas Pedro I e Portugal, destinada a
estação de integração de transporte coletivo, identificada à folha 14 com a denominação "Estação
Pampulha";
IV - a localizada no bairro São Bernardo, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada às folhas 15 e 22 com a denominação "Estação Waldomiro Lobo";
V - a localizada na região de Engenho Nogueira, destinada a estação de integração de transporte
coletivo, identificada à folha 28 com a denominação "Estação Carlos Luz";
VI - a localizada no bairro Santa Inês, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 30 com a denominação "Estação José Cândido da Silveira";
VII - a localizada no bairro Manacás, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 33 com a denominação "Estação Alípio de Melo";
VIII - a localizada no bairro Ipanema, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 33 com a denominação "Estação Dom Bosco";
IX - a localizada no bairro Salgado Filho, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 45 com a denominação "Estação Salgado Filho";
X - a localizada na região do Barreiro, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 51 com a denominação "Estação Barreiro";
XI - a localizada no bairro Belvedere, destinada a estação de integração de transporte coletivo,
identificada à folha 54 com a denominação "Estação Belvedere";
Inciso XI revogado pela Lei nº 9.058, de 14/01/2005 (Art. 1º)
XII - a correspondente à Estação Diamante e sua expansão, destinada a estação de integração de
transporte coletivo, identificada à folha 57 com a denominação "Estação Diamante";
XIII - a área ocupada por indústrias localizada na região de Barreiro, nas proximidades do bairro
Olhos d'Água, identificada às folhas 58 e 59 com a denominação "ZE Pilar";
XIV - as áreas ocupadas por atividades de grande porte, localizada na região do Engenho Nogueira,
identificada à folha 28 com a denominação "ZE Engenho Nogueira";
XV - a área correspondente ao bairro São Francisco, ocupada predominantemente por galpões,
identificada às folhas 21, 22, 28 e 29 com a denominação "ZE São Francisco".
XVI - as áreas situadas na região do Jatobá, parcialmente ocupadas por atividades econômicas de
grande porte, identificadas à folhas 56 e 57 com a denominação ZE Jatobá.

§ 1º - Os parâmetros urbanísticos das zonas referidas neste artigo são os constantes do Anexo IV
desta Lei.

§ 2º - Na ZE Pampulha, a altura máxima das edificações é de 12,00m (doze metros) medidos a partir
do terreno natural em qualquer ponto.

§ 3º - O parcelamento e a ocupação do solo na ZE Pampulha ficam condicionados à autorização dos


órgãos responsáveis pela proteção do patrimônio cultural.

§ 4º - O parcelamento e a ocupação do solo na ZE Belvedere ficam condicionados à autorização do


Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural.

§ 5º - Na ZE Pilar, as edificações ficam sujeitas ao seguinte:


I - número máximo de pavimentos = 3 (três);
II - não aplicação do disposto no § 2º do art. 50 da Lei nº 7.166, de 1996.

§ 6º - Nas ZE's Pilar, Engenho Nogueira, Jatobá e São Francisco, não se aplica o disposto no art. 51
da Lei nº 7.166, de 1996.

§ 7º - Nas ZE's Pilar e Engenho Nogueira, os afastamentos laterais e de fundos das edificações são
de no mínimo 3,00m (três metros) para lotes com mais de 20,00m (vinte metros) de testada, devendo
ser observadas nos demais lotes destas ZE's, bem como em todos os lotes situados nas demais ZE's
estabelecidas por esta Lei, as disposições dos arts. 54 a 58 da Lei nºº 7.166, de 1996.
§ 8º - Na regularização das edificações comprovadamente existentes na ZE Pilar antes da vigência
desta Lei, poderão ser adotados os parâmetros urbanísticos da ZAR-2.

Art. 47 - O art. 15 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

"Art. 15 - ................................................................................................

§ 3º - Para efeito da caracterização da modalidade de parcelamento do solo urbano, são


consideradas vias públicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Público."

Art. 48 - Fica revogado o inciso VI do art. 16 da Lei nº 7.166, de 1996, passando os incisos I, II, IV
e VII a ter a seguinte redação:

"Art. 16 - .................................................................................................
I - sujeitos a inundações enquanto não forem tomadas providências que assegurem o
escoamento das águas; (NR)
II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública; (NR)
..................................................................................................................
IV - nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as
condições geológicas não aconselham a edificação; (NR)
..................................................................................................................
VII - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis; "(NR)

Art. 49 - O art. 16 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII e
§§ 4º e 5º:

"Art. 16 - ................................................................................................
VIII - terrenos alagadiços;
..................................................................................................................

§ 4º - Nos casos de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a
47% (quarenta e sete por cento), exceto quando situadas na ZP.1, os lotes devem ter
área mínima correspondente a 4 (quatro) vezes a área mínima permitida.

§ 5º - As áreas não passíveis de parcelamento devem ser claramente identificadas no


projeto e ter destinação adequada, a ser definida pelo Executivo, de modo a se evitar
que sejam invadidas ou se tornem áreas de risco efetivo."

Art. 50 - Os incisos I e III do art. 17 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter nova redação, passando
o artigo a vigorar acrescido de §§ 8.º, 9.º e 10, na forma seguinte:

"Art. 17 - ................................................................................................
I - a extensão máxima da somatória das testadas de lotes ou terrenos contíguos
compreendidos entre duas vias transversais não pode ser superior a 200m (duzentos
metros);
..................................................................................................................
III - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento
em parecer técnico:
a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00m (trinta
metros) em cada lado, a partir da margem;
b) num raio mínimo de 50m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'água,
ainda que intermitentes;"(NR)
..................................................................................................................

§ 8º - Não são admitidos lotes:


I - com frente para vias com classificação viária distinta;
II - pertencentes a zoneamentos distintos;
III - incluídos em Áreas de Diretrizes Especiais distintas.

§ 9º - Não se aplica o disposto no parágrafo anterior nos seguintes casos:


I - lotes localizados em esquinas;
II - parcelamentos para condomínios;
III - parcelamentos vinculados;
IV - em atendimento ao § 3º deste artigo. (NR)"
§ 10 - No caso de parcelamento de terreno situado na ZPAM, descontadas as áreas a
serem transferidas ao Município, a área remanescente constituirá um único lote."

Art. 51 - O caput do art. 18 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 18 - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão
municipal responsável pelo meio ambiente os parcelamentos:
I - em áreas iguais ou superiores a 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados);
II - que acusem presença de cursos d'água, nascentes, vegetação arbórea ou sítios
arqueológicos;
III - que se enquadrem no art. 16 desta Lei." (NR)

Art. 52 - O art. 19 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido de § 2º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:

"Art. 19 - ................................................................................................

§ 1º - Não se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros às rodovias federais, às


estaduais e à Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

§ 2º - Para ser admitida como delimitadora de quarteirão, a via de pedestre deve,


obrigatoriamente, promover a ligação entre duas vias de circulação de veículos."

Art. 53 - Os §§ 5º e 8º e o inciso II do § 7º do art. 21 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a


seguinte redação:

"Art. 21- .................................................................................................

§ 5º - O percentual destinado a equipamentos urbanos e comunitários e a espaços livres


de uso público é de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada,
devendo, nas glebas com área superior ou igual a 30.000m² (trinta mil metros
quadrados), ser destinado a áreas verdes no mínimo 1/3 (um terço) deste percentual.
..................................................................................................................
§ 7º - ......................................................................................................
II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica,
a não ser aqueles trechos nos quais se implantam vias passíveis de serem transferidas
ao patrimônio público municipal, nos quais prevalecerá a função da via. (NR)

§ 8º - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas ao


Município, caso haja justificado interesse público de ordem ambiental comprovado no
laudo a que se refere o art. 18 desta Lei, sendo computada, para efeito do cálculo do
percentual, apenas metade de sua área, até o máximo de 5% (cinco por cento) da gleba
parcelada." (NR)

Art. 54 - O art. 21 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 14, 15 e 16:

"Art. 21- .................................................................................................

§ 14 - (VETADO)

§ 15 - As áreas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, conforme for


estabelecido pelas diretrizes fornecidas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente, e
ser mantidas e conservadas pelo empreendedor até o recebimento, pelo Município, das
obras do loteamento.

§ 16 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários devem estar


desocupadas quando da expedição do Termo de Recebimento de Obras de
Urbanização."

Art. 55 - O caput do art. 24 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de


Urbanização, com prazo de validade que respeitará o máximo previsto na legislação
federal, a ser fixado levando-se em conta a extensão do cronograma das obras de
urbanização. (NR)"

Art. 56 - O art. 25 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 25 - O Executivo pode estabelecer padrões de urbanização diferenciados para cada


finalidade de loteamento." (NR)

Art. 57 - O art. 27 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:

"Art. 27- .................................................................................................

§ 4º - Dentre as obras do loteamento, será executada a afixação de placas indicativas da


denominação oficial de logradouros em suportes padronizados."

Art. 58 - O art. 28 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

"Art. 28 - ................................................................................................

§ 3º - Quando as condições de topografia e acessibilidade não propiciarem a


continuidade e interligação dos logradouros, as vias coletoras secundárias e locais
devem ser finalizadas com praças de retorno."

Art. 59 - O inciso II do art. 34 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 34 - ................................................................................................
II - execução e manutenção da infra-estrutura;" (NR)

Art. 60 - O art. 36 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VI:

"Art. 36 - ................................................................................................
VI - em ZPAM."

Art. 61 - O art. 37 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido de § 2º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:

"Art. 37- .................................................................................................,

§ 1º - Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condomínio em


parcelamento aprovado.

§ 2º - No caso de modificação de parcelamento, é permitida a regularização de parte de


lote sem a participação no processo dos proprietários das demais partes, desde que a
forma, as dimensões e a localização da parte em questão estejam clara e corretamente
caracterizadas no respectivo registro."

Art. 62 - O inciso I do art. 38 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, passando o artigo
a vigorar acrescido de parágrafo único, na forma seguinte:

"Art. 38 - .................................................................................................
I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 17 desta Lei, a não ser nos
seguintes casos, conforme dispuser o regulamento:
a) regularização de situação existente de fato e de direito comprovada por
documentação anterior á aprovação desta Lei;
b) regularização de parte de lote;
c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento;
d) desapropriações;
e) impossibilidade física ou geomorfológica;" (NR)
..................................................................................................................

Parágrafo único - Em caso de modificação de parcelamento de lotes lindeiros


unicamente a vias locais, não se aplica a relação entre testada e profundidade prevista
no inciso II, do art. 17 desta Lei."
Art. 63 - A Seção I, do Capítulo IV da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescida do seguinte
art. 44-A:

"Art. 44-A - É facultado aos proprietários de terrenos situados em áreas de projetos


prioritários indicados no Anexo II do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte
construir edificações, desde que observadas as seguintes exigências:
I - o terreno faça parte de loteamento regularmente aprovado pela Prefeitura;
II - o terreno não tenha sido declarado de utilidade publica para fins de desapropriação;
III - a edificação tenha caráter provisório ou temporário, e
IV - o proprietário assine termo isentando o Poder Público de qualquer indenização pela
benfeitoria."

Art. 64 - O art. 45 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

"Art. 45 - .................................................................................................

§ 6º - Quando exigido recuo de alinhamento, o potencial construtivo é calculado


utilizando a área total do terreno, inclusive a área do recuo de alinhamento."

Art. 65 - Os incisos II, III e XIV do art. 46 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a seguinte
redação:

"Art. 46- ...............................................................................................


II - as áreas destinadas a estacionamento de veículos ou a lazer e recreação de uso
comum, nas edificações residenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento tipo
tenha uso exclusivamente residencial;
III - um único pavimento de pilotis destinado a serviços de uso comum do condomínio
nas edificações não residenciais;
..................................................................................................................
XIV - a área da cobertura equivalente a 20% (vinte por cento) da área do último
pavimento tipo, desde que a área total edificada da cobertura não ultrapasse 50%
(cinqüenta por cento) da área do último pavimento tipo;" (NR)

Art. 66 - O inciso III do § 2º do art. 46 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 46- .................................................................................................

§ 2º - ........................................................................................................
III - logradouro em declive em que o pé direito mínimo do primeiro pavimento seja de
3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) e o máximo não exceda 6,50m (seis metros
e cinqüenta centímetros);" (NR)

Art. 67 - (VETADO)

Art. 68 - O § 2º do art. 50 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, passando o artigo a
vigorar acrescido de § 6º, na forma seguinte:

"Art. 50 - ................................................................................................

§ 2º - As edificações, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZP's, podem impermeabilizar


até 100% (cem por cento) da área do terreno, desde que:
I - nelas haja área descoberta - equivalente à área de permeabilização mínima - dotada
de vegetação que contribua para o equilíbrio climático;
II - seja construída caixa de captação e drenagem que retarde o lançamento das águas
pluviais provenientes da área referida no inciso anterior."(NR)
..................................................................................................................

"§ 6º - Quando exigido o recuo de alinhamento, não será considerada, para aplicação da
taxa de permeabilização, a área do terreno resultante do referido recuo."

Art. 69 - O § 1º do art. 51 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 51 - .................................................................................................
§ 1º - O afastamento frontal mínimo das edificações na ZHIP não pode ser utilizado
como área de estacionamento ou guarda de veículos nem para a instalação de
elementos construtivos, exceto - desde que continue possível o livre trânsito no local -
pilares de sustentação, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor." (NR)

Art. 70 - O art. 51 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 3º, 4º e 5º:

"Art. 51- .................................................................................................

§ 3º - (VETADO)

§ 4º - Em edificações situadas em terrenos lindeiros a vias arteriais e de ligação regional,


os afastamentos frontais deverão ser tratados de modo a que se obtenha concordância
dos greides dos afastamentos frontais de edificações contíguas.

§ 5º - A utilização do afastamento frontal para estacionamento de veículos na ZHIP, em


postos de gasolina ou em terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligação regional poderá
ser permitida, desde que cumpridas as seguintes exigências:
I - anuência prévia do órgão de trânsito de jurisdição sobre a via, que levará em conta o
fluxo de pedestres, existente e potencial, e a intensidade do tráfego no sistema viário
adjacente;
II - afastamento frontal de no mínimo 5,90m (cinco metros e noventa centímetros);
III - existência de passeio com, no mínimo, 2,40m (dois metros e quarenta centímetros),
admitindo-se, no caso de ter o passeio dimensão inferior, o estacionamento no
afastamento frontal, desde que a soma da largura desse afastamento e a do passeio
existente seja de, no mínimo, 8,30m (oito metros e trinta centímetros);
IV - seja destinada à circulação de pedestres, no afastamento frontal, a faixa mínima de
0,90m (noventa centímetros) em frente à edificação e nas divisas laterais, ou junto ao
acesso à garagem, quando este estiver junto às divisas laterais;
V - as áreas de circulação de pedestres e de estacionamento estejam demarcadas;
VI - os acessos obedeçam às regulamentações existentes; e
VII - autorização de caráter provisório, condicionada à manutenção das condições de
trânsito."

Art. 71 - O inciso I do art. 52 da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, acrescendo-se ao
artigo inciso IV, da forma seguinte:

"Art. 52 - .................................................................................................
I - em áreas destinadas a estacionamento de veículos ou de uso comum, cuja laje de
cobertura se situe em nível inferior à maior cota altimétrica do passeio lindeiro ao
alinhamento do lote, devendo ser garantida, na área delimitada por este afastamento, a
continuidade do passeio nos terrenos situados na ZHIP, na ZCBH e nos lindeiros a vias
de ligação regional ou arteriais;" (NR)
................. ................................................................................................
IV - em edificações vizinhas a bens tombados, por indicação do Conselho Deliberativo
do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, ouvido o órgão responsável pelo
trânsito."

Art. 72 - O inciso II do § 5º do art. 54 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação,
acrescendo-se ao parágrafo inciso III, da forma seguinte:

"Art. 54 - ................................................................................................

§ 5º - .......................................................................................................
II - a edificação respeite a taxa de ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento) da
área do terreno, sendo facultada taxa de ocupação superior para níveis de garagem no
subsolo;
III - o ponto de referência para definição do H seja o ponto médio do passeio. (NR)"

Art. 73 - O art. 54 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 7º e 8º:

"Art. 54 - ................................................................................................

§ 7º - Para efeito de definição do H, a casa de máquinas não é considerada como


pavimento."

§ 8° - Para terrenos em aclive, o H poderá ser considerado pelo ponto médio do plano
paralelo ao perfil do terreno ou pelo plano paralelo ao perfil do terreno em todos os seus
pontos."

Art. 74 - O § 5° do art. 59 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, ficando o artigo
acrescido do seguinte § 7°:

"Art. 59 -..........................................................................................

§ 5° - O afastamento previsto no parágrafo anterior deve ser aplicado à parte da


edificação situada abaixo da cota altimétrica definida pela altura máxima nas divisas
laterais permitidas. (NR).
................................................................................................................
§ 7° - A altura máxima nas divisas laterais e de fundos poderá ser acrescida até a altura
máxima das divisas das edificações vizinhas, desde que estas estejam legalmente
construídas, independentemente do valor previsto no Anexo VI".

Art. 75 - O art. 61 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos §§ 2º e 3º, passando seu
parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:

"Art. 61 - .................................................................................................

§ 1º - Ficam excluídas da exigência contida neste artigo:


I - as habitações unifamiliares;
II - a unidade não-residencial com área de até 60m² (sessenta metros quadrados),
situada em terreno onde exista, além dela, somente uma edificação de uso residencial.
III - os templos e os locais de culto.

§ 2º - Para os serviços de uso coletivo de iniciativa do Poder Público e pertencentes ao


Grupo I, poderá ser reduzida a exigência de área para estacionamento de veículos,
desde que haja parecer favorável do COMPUR.

§ 3º - Até que seja regulamentada a ZEIS-2, os conjuntos residenciais multifamiliares de


interesse social de iniciativa do Poder Público ou construídos em ZEIS-2 devem dispor
de área para estacionamento de veículos na proporção de 1 (uma) vaga por 3 (três)
unidades residenciais."

Art. 76 - O caput do art. 63 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação, ficando o artigo
acrescido de § 2º e passando seu parágrafo único a vigorar como § 1º, da forma seguinte:

"Art. 63 - Deve ser anexada ao projeto arquitetônico de edificação aprovado pelo


Executivo a Anotação de Responsabilidade Técnica de projeto geotécnico junto ao
CREA/MG, no caso de terrenos que, em função dos serviços de terraplenagem, tenham
taludes de corte, de aterro ou mistos com altura superior a 4,00m (quatro metros). (NR)

§ 1º - O procedimento referido no caput também é obrigatório quando constar da


informação básica uma das seguintes situações:
I - ocorrência de várzeas ou de solo sujeito a recalque;
II - ocupação de áreas junto a córregos que possam ser inundadas;
III - ocorrência de condições que aconselhem restrições à ocupação, definidas na carta
geotécnica do Município.

§ 2º - É de responsabilidade do construtor o término das obras que visam solucionar as


condições de risco antes do início da construção predial."

Art. 77 - Os §§ 1º e 5º do art. 67 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a seguinte redação:

"Art. 67 - ..............................................................................................

§ 1º - É admitida, mediante licenciamento ambiental pelo COMAM, a localização de usos


dos grupos II e III na ZP1 e em terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligação regional
situados na ZP2 e na ZP3. (NR)
.................................................................................................................
§ 5º - As pré-escolas e os estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus somente podem
ser localizados em terrenos lindeiros a vias locais e coletoras secundárias, exceto na
ZHIP e na ZCBH, nas quais é permitido que essas atividades se localizem em terrenos
lindeiros a vias arteriais." (NR)
..................................................................................................................

Art. 78 - O art. 67 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 8º, 9º, 10 e
11:

"Art. 67 - .................................................................................................

§ 8º - (VETADO)

§ 9º - Nas ZE's são admitidas atividades dos grupos I, II e III, independentemente da


classificação viária, nos casos em que o estudo específico para regulamentação de cada
área não contra-indicar tais atividades.

§ 10 - Na ZE são admitidas atividades dos grupos II e III em terrenos lindeiros a vias


com menos de 10m (dez metros) de largura, mediante parecer favorável do órgão
responsável pelo trânsito.

§ 11 - É permitido ao profissional autônomo exercer na sua residência as atividades


inerentes à sua profissão, desde que obedecida a legislação ambiental e sanitária."

Art. 79 - O caput do art. 69 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 69 - O funcionamento das atividades é regulado pelas legislações de posturas,


sanitárias e outras pertinentes, estando ainda sujeito ao atendimento de medidas
definidas em lei, que possibilitem amenizar as repercussões negativas provocadas, de
acordo, entre outros, com os seguintes critérios urbanísticos: (NR) "

Art. 80 - Os incisos I e II do art. 70 da Lei nº 7.166, de 1996 passam a ter a seguinte redação:

"Art. 70 - ..............................................................................................
I - empreendimentos não residenciais com mais de 120 (cento e vinte) vagas de
estacionamento;
II - empreendimentos mistos com mais de 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento,
excetuadas as correspondentes à parte residencial, calculadas de acordo com o art. 61
desta Lei." (NR)

Art. 81 - A Seção III do Capítulo V da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 71-A e 71-B:

"Art. 71-A - São admitidos no Grupo I os serviços de uso coletivo de iniciativa pública
com área superior à estipulada no Anexo X, desde que haja anuência prévia do
COMPUR.

Art. 71-B - No caso de aprovação de projeto em lote ou conjunto de lotes com frente
para logradouros de classificação viária diferente, poderá ser admitido para todo o
terreno o uso permitido nos lotes com frente para a via de maior hierarquia, desde que:
I - a área dos lotes com frente para as vias em que o uso pretendido é permitido
represente, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento)da área total do terreno;
II - sejam respeitados os parâmetros urbanísticos relativos a cada lote;
III - o acesso se faça pelas vias em que o uso é permitido.

Parágrafo único - A exigência contida no inciso III poderá ser dispensada mediante
licenciamento ambiental."

Art. 82 - O art. 72 da Lei n.º 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 7º e 8º:

"Art. 72 - ..............................................................................................

§ 7º - O terreno cujo uso tenha sido vinculado quando da aprovação do parcelamento e


tenha ficado desconforme com as disposições desta Lei poderá, mediante parecer
favorável do COMPUR, ser utilizado conforme previsto no parcelamento aprovado.

§ 8º - Para fins de aplicação do disposto no § 2.º deste artigo, entende-se como


regularmente localizado o uso não residencial estabelecido e legalmente constituído em
data anterior à vigência desta Lei e em locais permitidos pela legislação anterior."

Art. 83 - O art. 81 da Lei nº 7166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 1º e 2º:

"Art. 81 - ..............................................................................................

§ 1º - São admitidas atividades do Grupo II em edificações horizontais:


I - na ADE do Mangabeiras, nos terrenos lindeiros à Av. dos Bandeirantes entre a Praça
da Bandeira e Rua Professor Mello Cançado;
II - na ADE do São Bento, nos terrenos lindeiros à Av. Michel Jeha.

§ 2º - Em edificações existentes, as atividades a que se refere o parágrafo anterior ficam


isentas da exigência de limite de área.

Art. 84 - O Capítulo VI da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 91-A
e 91-B:

"Art. 91-A - A ADE do Primeiro de Maio tem o objetivo de preservar as características


tradicionais de uso e ocupação do bairro.

Parágrafo único - A altura das edificações não poderá ultrapassar dois pavimentos,
prevalecendo as demais disposições contidas nesta Lei.

Art. 91-B - A ADE do Buritis é a área que, devido à precariedade de articulação viária da
região com o restante da cidade, demanda a adoção de medidas visando inibir o
crescente adensamento, cujo processo deve ser objeto de constante monitorização por
parte do Executivo.

§ 1º - As edificações na ADE do Buritis deverão respeitar os seguintes parâmetros:


I - Quota de Terreno por Unidade Habitacional = 60m² (sessenta metros quadrados);
II - Coeficiente de Aproveitamento para usos não residenciais = 1,0 (um);
III - Nas quadras a montante do Parque Aggeo Pio Sobrinho, identificadas no Anexo I
desta lei, às folhas 53 e 59 pelos números 11223, 11340, 11353, 11366, 11379, 11381,
11394, 11400, 11439, 11441, 11454, 11495, 11501, 11514, 11527, 11530 e 9973, é
admitido exclusivamente o uso residencial unifamiliar e com os parâmetros do
zoneamento existente.

§ 2º - Os empreendimentos de impacto que vierem instalar-se na ADE do Buritis devem


adotar medidas no sentido de mitigar os respectivos impactos nos acessos principais da
área da ADE."

Art. 85 - O inciso I do § 1º do art. 95 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter nova redação,
acrescendo-se ao artigo § 3 º, da forma seguinte:

"Art. 95 - ................................................................................................

§ 1º - ........................................................................................................
I - pagamento de multa, no valor correspondente a 250 UFIR (duzentos e cinqüenta
Unidades Fiscais de Referência) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento
irregular, considerando-se para esta finalidade a área cadastrada para efeitos de
lançamento do Imposto Territorial do terreno em questão;" (NR)
..................................................................................................................

§ 3º - Caso as obras de implantação do parcelamento estejam sendo executadas sem


que tenha sido expedido o Alvará de Urbanização ou em desacordo com os projetos
aprovados, o notificado fica sujeito a:
I - pagamento de multa, no valor equivalente a 150 UFIR (cento e cinqüenta Unidades
Fiscais de Referência) por metro quadrado de área aprovada no projeto de parcelamento
correspondente;
II - embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa, com apreensão
das máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;
III - multa diária no valor de 200 UFIR (duzentas Unidades Fiscais de Referência) em
caso de descumprimento do embargo."

Art. 86 - O art. 110 da Lei 7.166, de 1966 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 110 - O Art. 90 do Decreto - Lei nº 84/40 passa a ter a seguinte redação:

Art. 90 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a


circulação vertical atingir um desnível superior a 11,00m (onze metros).

Parágrafo único - No caso de garagem, será considerado, para efeito do disposto no


caput, o desnível entre esta e a unidade a ela vinculada." (NR)

Art. 87 - O art. 114 da Lei nº 7.166, de 1996 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 114 - Os lotes regularmente aprovados em ZPAM ou ZP-1 com área de até 500m²
(quinhentos metros quadrados) poderão utilizar os parâmetros urbanísticos da ZP2."
(NR)

Art. 88 - O Capítulo VIII da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido do seguinte art. 116-A:

"Art. 116-A - Para valores numéricos fracionários resultantes da aplicação da Quota de


Terreno por Unidade Habitacional, adota-se a seguinte regra:
I - Os valores entre 0.01 (um centésimo) e 0.50 (cinqüenta centésimos). inclusive. são
arredondados para o número inteiro imediatamente inferior;
II - Os valores entre 0,50 (cinqüenta centésimos) e 1,00 (um inteiro), exclusive, são
arredondados para o número inteiro imediatamente superior."

Art. 89 - O Capítulo IX da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 13, 14
e 15:

"Art. 13 - As intervenções nas ADE´s de Interesse Ambiental devem ser analisadas pelo
órgão responsável pelo meio ambiente, até que legislação específica entre em vigor.

Art. 14 - Nos terrenos classificados como ZEIS-2, até que seja aprovada legislação
específica, serão adotados os parâmetros urbanísticos da maior zona limítrofe.

Art. 15 - No prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da promulgação desta Lei, o
Executivo enviará à Câmara Municipal projeto de lei estabelecendo novas ZEIS-2."

Art. 90 - As definições dos termos abaixo relacionados no Glossário constante do Anexo I da Lei nº
7.166, de 1996 passam a ter a seguinte redação:
I - Cobertura - Último pavimento de uma unidade residencial em edificação com mais de duas
unidades autônomas agrupadas verticalmente;
II - Pavimento - Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados o subsolo, o jirau, a
sobreloja, o mezanino, o sótão, a caixa d'água, a casa de máquina dos elevadores e a caixa de
circulação vertical;
III - Subsolo:
a) terrenos em aclive: Espaço de uma edificação cuja laje de cobertura esteja situada em nível
inferior ao do terreno circundante, no seu todo ou em parte;
b) terrenos planos ou em declive: Espaço da Edificação que atenda pelo menos a uma das seguintes
condições:
1 - O piso esteja abaixo do ponto mais baixo do alinhamento;
2 - A laje de cobertura esteja abaixo do ponto mais alto do alinhamento.

Art. 91 - Os Anexos II, IV e XII da Lei nº 7.166, de 1996, referentes ao Zoneamento, Classificação
Viária e Áreas de Diretrizes Especiais, passam a vigorar com as alterações representadas no Mapa
constante do Anexo II desta Lei.

Art. 92 - O Anexo V da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com os acréscimos indicados na
Tabela constante do Anexo III desta Lei.
Art. 93 - (VETADO)

Art. 94 - O Anexo VIII da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com as seguintes alterações em
relação à exigência de vagas para uso residencial multifamiliar em terrenos lindeiros a vias coletoras
ou locais:
I - 1 (uma) vaga por 3 (três) unidades, para unidades com área menor ou igual a 47m² (quarenta e
sete metros quadrados);
II - 2 (duas) vagas por 3 (três) unidades, para unidades com área superior a 47m² (quarenta e sete
metros quadrados) e menor ou igual a 60m² (sessenta metros quadrados);
III - 1 (uma) vaga por unidade para unidades com área superior a 60m² (sessenta metros quadrados).

Art. 95 - O Anexo X da Lei nº 7.166, de 1996 passa a vigorar com a listagem constante do Anexo V
desta Lei.

Art. 96 - Ficam revogadas as seguintes disposições da Lei nº 7.166, de 1996:


I - § 4º do art. 46;
II - art. 49;
III - art. 55;
IV - § 3º do art. 93.

CAPÍTULO III
DA REGULAMENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES CAUSADORAS DE
REPERCUSSÕES NEGATIVAS

Art. 97 - As atividades causadoras de repercussões negativas ficarão submetidas ao seguinte:


I - adoção das seguintes medidas mitigadoras, que serão exigidas em função da análise das
características da atividade:
a) aprovação de projeto arquitetônico específico;
b) reserva de área de embarque/desembarque para veículos leves;
c) reserva de área de carga e descarga;
d) previsão de número adicional de vagas de estacionamento;
e) relocação ou recuo do controle de acesso de veículo à edificação;
f) implantação de sinalização ou equipamentos de controle de tráfego;
g) reserva de área interna mínima compatível com o exercício da atividade;
h) aprovação de projeto específico de prevenção e combate a incêndios;
h) laudo técnico, emitido por profissional legalmente habilitado e com anotação de
responsabilidade técnica, que ateste a eficiência do sistema de prevenção implantando
e combate a incêndios e sua adequação às normas técnicas vigentes;
Alínea “h” com redação dada pela Lei nº 9.064, de 17/01/2005 (Art. 6º)
i) implantação de sistema de alarme e segurança;
j) autorização por parte do órgão de segurança específico;
k) apresentação de seguro contra incêndio;
l) adoção de sistemas de ventilação local exaustora ou de controle de poluição do ar baseados na
tecnologia aplicável à situação;
m) processo de umidificação permanente;
n) incineração em pós-queimador de acordo com critérios estabelecidos na legislação ambiental em
vigor;
o) adoção de mecanismo de pré tratamento dos efluentes, enquadrando-os nos padrões vigentes na
legislação ambiental, antes de seu lançamento no corpo receptor;
p) apresentação de levantamento radiométrico expedido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear
- CNEN, com avaliação das medidas adotadas para contenção de radiações;
q) implantação de sistemas de isolamento acústico, de isolamento de vibrações ou construção de
local confinado para realização de operações ruidosas, obedecidas as normas legais de construção,
iluminação e ventilação.
II - atendimento aos padrões e critérios estabelecidos na legislação ambiental em vigor relativos à
emissão de ruídos ou de efluentes em decorrência do exercício das atividades.

§ 1º - O Anexo VI desta Lei relaciona usos não residenciais com as repercussões dos tipos listados
nos incisos IV a VI do art. 66 da Lei nº 7.166, de 1996 e as respectivas medidas mitigadoras, entre as
enumeradas no inciso I deste artigo.

§ 2º - As medidas previstas na alínea "f" do inciso I deste artigo serão exigidas, a critério do órgão
competente, sempre que houver interferência significativa na circulação de veículos ou pedestres.
§ 3º - A medida prevista na alínea "g" do inciso I deste artigo aplica-se a todas as atividades, não
sendo admitida a utilização de espaços públicos para o exercício das mesmas.

§ 4º - A adoção de medidas mitigadoras para correção de irregularidades ambientais basear-se-á na


melhor tecnologia viável para cada caso, submetida a aprovação da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.

§ 5º - A concessão do Alvará de Localização e Funcionamento para as atividades de repercussão tipo


V ou VI será precedida de parecer técnico favorável do órgão responsável pelo controle ambiental,
subsidiado por dados ambientais e urbanísticos e por informações prestadas pelo próprio
interessado, contendo dados qualitativos e quantitativos referentes ao funcionamento da atividade.

§ 6º - O art. 1º do Capítulo X – Das Disposições Transitórias da Lei nº 7.166, de 1996 deixa de


vigorar, tendo em vista o disposto neste artigo.
Art. 97 regulamentado pelo Decreto nº 11.000, de 01/04/2002

Art. 98 - Ao classificar uma atividade, nos termos do § 3º do art. 67 da Lei nº 7.166, de 1996, o
COMPUR deverá definir os tipos de repercussão que a mesma provoca e as respectivas medidas
mitigadoras a serem exigidas.

Art. 99 - Todas as atividades dos Grupos II e III são consideradas atratoras de veículos e devem
respeitar os parâmetros contidos no Anexo VII desta Lei.

Parágrafo único - As vagas referidas no Anexo VII terão, no mínimo, as seguintes dimensões, além
dos espaços necessários ao acesso, circulação e manobra de veículos:
I - estacionamento ou embarque e desembarque: 2,30m (dois metros e trinta centímetros) de largura
por 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) de comprimento:
II - carga e descarga: 3,00m (três metros) de largura por 9,00m (nove metros) de comprimento, por
4,00m (quatro metros) de altura.

CAPÍTULO IV
DA REGULAMENTAÇÃO DA ADE DE SANTA TEREZA

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 100 - A ADE de Santa Tereza é definida pela Lei nº 7.166/96 como área que, em função das
características ambientais e da ocupação histórico-cultural, demanda a adoção de medidas especiais
para proteger e manter o uso predominantemente residencial.

Parágrafo único - A delimitação da ADE de Santa Tereza é a representada no Anexo II da Lei nº


7.166, de 1996.

Seção II
Dos Parâmetros Urbanísticos

Art. 101 - Os parâmetros urbanísticos para a ADE de Santa Tereza são aqueles definidos pela Lei nº
7.166, de 1996, que não contrariem o disposto nesta Lei e aqueles definidos neste Capítulo.

Parágrafo único - Os parâmetros urbanísticos para a área classificada como ZEIS pela Lei nº 7.166,
de 1996 serão definidos em lei específica.

Art. 102 - Imóveis situados na ADE de Santa Tereza somente podem receber transferência do direito
de construir, nos termos da lei, proveniente da mesma ADE.

Art. 103 - O coeficiente de aproveitamento é de 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) para as
edificações de uso residencial e de 1,00 (um inteiro) na parte não residencial das edificações de uso
misto e nas edificações de uso não residencial.

Parágrafo único - O cálculo do coeficiente de aproveitamento é feito conforme o estabelecido no art.


46 da Lei nº 7.166, de 1996.

Art. 104 - A quota de terreno por unidade habitacional é de 50m²/unidade (cinqüenta metros
quadrados de terreno por unidade habitacional).

Art. 105 - A altura máxima permitida às edificações é de 15,00m (quinze metros) contados a partir de
qualquer ponto do terreno natural, exceto no caso de edificações situadas em lotes lindeiros às ruas
Hermílio Alves, Mármore e Salinas, às praças Duque de Caxias, Ernesto Tassini, Marechal Rondon,
Coronel José Persilva e ao largo formado pelas esquinas das ruas Quimberlita, Tenente Freitas,
Bocaiúva e Bom Despacho, em que a altura máxima permitida, a partir de qualquer ponto do terreno
natural, é de:
I - 9,00m (nove metros), até a profundidade de 20,00m (vinte metros), a partir do alinhamento;
II - 15,00m (quinze metros), no restante do terreno.

§ 1º - As edificações situadas em lotes lindeiros a imóveis considerados de interesse de preservação


cultural pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município não podem ultrapassar 9,00m
(nove metros) de altura em ponto algum do terreno natural.

§ 2º - Excetuam-se dos limites máximos de altura definidos neste artigo os volumes correspondentes
às caixas d'água e casas de máquinas.

Art. 106 - A taxa de permeabilização mínima é de 20% (vinte por cento) da área do lote, não se
aplicando o disposto nos §§ 2º, 3º e 4º, do art. 50, da Lei nº 7166, de 1996.

Art. 107 - Tendo em vista a necessidade de composição volumétrica de nova edificação em conjunto
arquitetônico construído no alinhamento, considerado de interesse de preservação, é facultada a
construção sem afastamento frontal, desde que a nova edificação não ultrapasse a altura máxima
das edificações lindeiras e respeite os demais parâmetros urbanísticos.

Art. 108 - Os afastamentos mínimos laterais e de fundo dos pavimentos são os definidos nos arts. 54
e 55 da Lei nº 7.166, de 1996 não se aplicando o disposto no § 5º do art. 54.

Art. 109 - As edificações poderão ser construídas sem afastamentos laterais e de fundo até a altura
máxima de 5,00m (cinco metros).

§ 1.º- As edificações horizontais, destinadas ao uso residencial multifamiliar, poderão ser construídas
sem afastamentos laterais e de fundo até a altura máxima de 7,00m (sete metros), desde que a parte
da edificação sem afastamento não ultrapasse 40% da extensão da respectiva divisa.

§ 2.º - A altura máxima permitida na divisa deverá ser calculada tendo como referência de nível o
terreno natural em seus respectivos pontos.

Art. 110 - Na ADE de Santa Tereza, a Classificação de Usos é a definida pelo Anexo VIII desta Lei.

Parágrafo único - Além das atividades previstas no Anexo VIII desta Lei, é permitido o funcionamento
de atividades nos termos da Lei nº 6.831, de 17 de janeiro de 1995, estendendo-se a iniciativa a
autônomos.

Art. 111 - Será permitida a permanência no local de usos regularmente instalados em data anterior à
publicação desta Lei, mas não será permitida a emissão de novo Alvará de Localização para
atividade que não se enquadre nos usos permitidos para a ADE de Santa Tereza.

Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput no caso de uso não residencial regularmente
instalado em edificações aprovadas e a ele especificamente destinadas.

Seção III
Da Gestão Urbana

Art. 112 - Fica instituído o Fórum da Área de Diretrizes Especiais de Santa TEREZA - FADE DE
SANTA TEREZA - com o objetivo de acompanhar as decisões e ações relativas a essa ADE,
encaminhando sugestões às comissões temáticas do poder legislativo.

§ 1º - O FADE DE SANTA TEREZA é composto por 7 (sete) membros efetivos e respectivos


suplentes, a saber:
I - 5 (cinco) representantes dos vários setores da comunidade local;
II - 1 (um) profissional com experiência em urbanismo, indicado pela associação dos moradores de
Santa Tereza;
III - 1 (um) representante da Administração Regional Leste.

§ 2º - Os mandatos do FADE DE SANTA TEREZA não serão remunerados e terão a duração de 2


(dois) anos, podendo seus membros serem reeleitos ou reconduzidos para mais 1(um) mandato;

§ 3º - O FADE DE SANTA TEREZA reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, ou


extraordinariamente, quando se fizer necessário.

§ 4º - A Administração Regional prestará apoio técnico e administrativo para o funcionamento do


FADE DE SANTA TEREZA .

§ 5º - As reuniões serão públicas, facultando-se aos munícipes da comunidade local solicitar, por
escrito e com justificativa, a inclusão de assunto de seu interesse na pauta da reunião subsequente.

Art. 113 - Fica instituída uma comissão provisória, com a atribuição de convocar assembléia plenária
para a indicação dos representantes da comunidade e de efetivar a implementação do FADE DE
SANTA TEREZA.

§ 1º - Esta comissão é composta por 1 (um) representante da Administração Regional Leste, que a
coordenará, e por 3 (três) representantes da comunidade.

§ 2º - O prazo para a convocação da assembléia plenária é de 60 (sessenta dias) após a


promulgação desta lei.

CAPÍTULO V
DA OPERAÇÃO URBANA DO ISODORO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 114 - Em conformidade com o Capítulo II do Título IV da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996,
do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte, fica aprovada a Operação Urbana do Isidoro,
compreendendo intervenções com o objetivo de promover a ocupação ordenada da Região do
Isidoro, através da implantação de sistema viário e equipamentos que dotem a região da infra-
estrutura necessária ao seu desenvolvimento econômico, ambiental e urbano.

Parágrafo único - A área da operação urbana prevista nesta Lei é delimitada no mapa constante do
Anexo IX.

Art. 115 - A Operação Urbana do Isidoro compreende intervenções coordenadas pela Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte e executadas em parceria com empreendedores particulares, tendo por
objeto:
I - implantação do trecho da Via 540 entre a Av. Cristiano Machado e a MG-020, excluída a
interseção da Via 540 com a Av. Cristiano Machado;
II - tratamento paisagístico das áreas públicas componentes do projeto da via, contemplando áreas
de convivência, praças e áreas verdes e calçadões;
III - implantação dos parques municipais previstos no plano urbanístico da região.

§ 1º - A Via 540 é uma via de ligação regional prevista para interligar a Av. Cristiano Machado e
MG-20.

§ 2º - Os parques municipais referidos no inciso III são áreas de domínio público destinadas à
conservação dos recursos naturais existentes, devido à sua importância no contexto ambiental da
região, à sua beleza e ao seu valor científico e de lazer.

Art. 116 - O prazo de vigência da Operação Urbana do Isidoro é de 6 (seis) anos, contados da
publicação desta Lei.

Art. 117 - Fica assegurada aos proprietários, incorporadores, compromissários compradores ou


possuidores de imóveis localizados na área objeto da Operação Urbana referida no art. 114 a opção
de utilizar os benefícios referidos neste Capitulo, com os respectivos encargos, e observadas as
demais disposições legais vigentes aplicáveis à matéria.

Art. 118 - Para efeito da presente Operação Urbana, considera-se outorga onerosa a possibilidade do
exercício do direito de construir com os parâmetros urbanísticos e admissibilidade de usos previstos
no Anexo XI.

Seção II
Do Plano Urbanístico

Art. 119 - O plano urbanístico em que se fundamenta a Operação Urbana do Isidoro engloba:
I - o plano geral da região, descrito neste capítulo e representado no mapa constante do Anexo IX;
II - as diretrizes gerais para o sistema viário básico da região, representadas no mapa constante do
Anexo X;
III - os parâmetros urbanísticos e a permissividade de usos específicos desta Operação, constantes
do Anexo XI.

Art. 120 - Para efeito da operação urbana de que trata esta Lei, a Região do Isidoro fica subdividida,
conforme representado no mapa constante do Anexo IX, em:
I - Área 1, passível de densidades mais elevadas e grandes equipamentos urbanos, em virtude da
existência de glebas extensas e contínuas com condições de relevo, declividade e drenagem mais
propícias à ocupação, inexistência de cobertura vegetal expressiva e previsão de condições
favoráveis de acessibilidade;
II - Área 2, em que a ocupação e o adensamento deverão sofrer restrições, por apresentarem
vertentes muito onduladas e predominantemente de alta declividade, ocorrência de linhas de
drenagem muito próximas, cobertura vegetal significativa e maior dificuldade de articulação viária;
III - Área 3, destinada à implantação dos parques municipais referidos no art. 115, III, sem prejuízo de
outras disposições desta Lei.

Art. 121 - As glebas situadas na Área 1 e Área 2 ficam submetidas aos seguintes critérios especiais
de parcelamento do solo, mantidas as normas gerais contidas no Capítulo II, da Lei nº 7166/96, de 27
de agosto de 1996, naquilo que com elas não conflitarem:
I - o percentual mínimo de espaços livres de uso público destinados a área verde é de 8% (oito por
cento) da gleba a ser parcelada, podendo este percentual ser reduzido para até 5% (cinco por cento),
a critério do órgão municipal responsável pelo fornecimento de diretrizes para parcelamento do solo,
no caso de projeto que apresente demanda especial de áreas para implantação de equipamentos
urbanos e comunitários;
II - 75% (setenta e cinco por cento) da área referida no inciso I será transferida ao Município
mediante depósito do respectivo valor no Fundo da Operação Urbana, devendo os recursos apurados
ser aplicados na implantação dos parques municipais previstos nesta Operação;
III - os terrenos identificados como não parceláveis, nos termos dos incisos III e IV do art. 16 da Lei
7.166 de 1996 serão considerados unidades de conservação e poderão ser computados para efeito
do cálculo de espaços livres de uso público, mediante parecer técnico ambiental favorável ao seu
aproveitamento como jardins e similares, a serem mantidos e custeados pelos proprietários de lotes
contíguos.

Art. 122 - As faixas lindeiras à Via 540, com a largura de 150m (cento e cinqüenta metros) contados
do eixo da via, ficam sujeitas a tratamento especial no âmbito desta Operação, em virtude de seu
acesso privilegiado à via, e tendo em vista a valorização desta faixa como eixo de estruturação de
toda a área da Operação Urbana.

Art. 123 - O sistema viário básico da região do Isidoro, cujas diretrizes são representadas no Anexo
X, é composto por:
I - um sistema principal, constituído pela Via 540;
II - um sistema secundário, constituído pelas vias Arteriais e Coletoras previstas para a região,
conforme mapa constante do Anexo X, que servirá também como diretriz na concepção do sistema
viário local, a ser aprovado quando do parcelamento do solo.

Seção III
Da Implementação da Operação Urbana

Subseção I
Da Participação

Art. 124 - A implantação do objeto da Operação Urbana implica a participação dos seguintes agentes:
I - poder público municipal;
II - proprietários de glebas situadas na Área 1 e Área 2, que empreenderem o parcelamento de seus
terrenos;
III - proprietários de glebas situadas na Área 3, que formalmente renunciarem ao parcelamento de
seus terrenos.

Art. 125 - A participação do Poder Público municipal dar-se-á mediante:


I - aplicação de 50% (cinqüenta por cento) do custo total do objeto da operação urbana no Fundo
Municipal instituído por esta Lei;
II - elaboração, aprovação e implantação dos projetos executivos da Via 540 e dos parques previstos
nesta Operação.

Parágrafo único - O prazo máximo de elaboração e aprovação dos projetos é de 18 (dezoito) meses
contados da entrada em vigor desta Lei.

Subseção II
Da outorga onerosa

Art. 126 - Os proprietários de glebas situadas na Área 1 e Área 2 poderão beneficiar-se da outorga
onerosa estabelecida por esta Lei, mediante:
I - depósito em pecúnia no fundo da Operação Urbana do Isidoro, no ato de aprovação dos projetos
de parcelamento do solo;
II - transferência ao Município de terreno destinado à implantação parcial do trecho da via 540
previsto nesta operação;
III - implantação de trecho da via.

Art. 127 - Os valores individuais da contrapartida dos empreendedores particulares, retratando o


rateio de 50% (cinqüenta por cento) do custo total "x" do objeto da Operação Urbana, serão
calculados em função da extensão "A L" da área líquida e da valorização relativa das glebas a serem
parceladas, dada sua localização, da forma seguinte:

x
I - Área 1: contribuição = ─── A L (0,22 x 10-6),
2
onde 0,22 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à Área 1;
x
II - Área 2: contribuição = ─── A L (0,10 x 10-6),
2
onde 0,10 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à Área 2;
x
III - Faixa lindeira à Via 540: contribuição = ─── A L (0,68 x 10-6),
2
onde 0,68 x 10-6 é o fator de proporcionalidade de rateio correspondente à faixa lindeira à Via 540.

§ 1º - Entende-se como área líquida a área passível de ser convertida em lotes.

§ 2º - O recolhimento das contra partidas estabelecidas neste artigo implica na adoção dos
parâmetros urbanistas constantes do Anexo XI.

§ 3º - O custo total x, definido no caput esta limitado ao valor de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco
milhões de reais) sendo reajustado de acordo com o art. 135, considerado a data da aprovação desta
Lei e a data da aprovação desta Lei e a data da contratação de cada operação urbana.

Subseção III
Dos Mecanismos Compensatórios

Art. 128 - Ficam os proprietários de glebas situadas na Área 3 autorizados a transferir o potencial
construtivo resultante do Coeficiente de Aproveitamento estabelecido pela Lei nº 7.166 de 1996.

Parágrafo único - A adesão do proprietário de gleba situada em Área 3 à Operação Urbana, nas
condições previstas nesta Lei, será efetivada pelo requerimento de UTDC's (Unidades de
Transferência do Direito de Construir), na forma regulamentar.

Seção IV
Do Fundo da Operação Urbana do Isidoro

Art. 129 - Fica instituído o Fundo da Operação Urbana do Isidoro, de natureza contábil, com
autonomia administrativa e financeira, com o objetivo de custear a implantação do trecho da via 540 e
dos parques municipais previstos nesta operação.

Art. 130 - Constituem receitas do Fundo da Operação Urbana do Isidoro:


I - recursos oriundos de aplicações do Executivo Municipal, disponibilizados através Lei Orçamentária
Anual;
II - recursos oriundos da contrapartida dos empreendedores particulares participantes da Operação
Urbana;
III - outros.

Art. 131 - Os recursos do Fundo da Operação Urbana do Isidoro serão aplicados em:
I - elaboração dos projetos executivos;
II - desapropriação de terrenos necessários à implantação dos objetos da Operação Urbana;
III - execução das obras previstas na Operação Urbana.

Art. 132 - O Fundo da Operação Urbana do Isidoro será gerido pela SUDECAP, em consonância com
as deliberações do Comitê de Acompanhamento de que trata o art. 134 desta Lei.

Parágrafo único - O controle interno da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial é de


responsabilidade da SUDECAP, que deverá publicar, para fins de prestação de contas, balancetes,
balanços e demais demonstrativos contábeis do recebimento e aplicação dos recursos processados
pelo Fundo da Operação Urbana do Isidoro, nos termos da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de
1964.

Art. 133 - Fica o Executivo autorizado a abrir créditos especiais no montante de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), para atender a instituição do Fundo da Operação Urbana do Isidoro, podendo ser
reabertos nos limites dos seus saldos para o exercício seguinte, nos termos dos arts. 40 a 43, 45 e
46 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Parágrafo único - O valor citado no caput refere-se à elaboração dos projetos executivos do trecho da
Via 540 e dos parques municipais previstos na operação urbana.

Seção V
Disposições Finais

Art. 134 - Fica criado o Comitê de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro, com atribuição
deliberativa e fiscalizadora da aplicação dos recursos oriundos da Operação Urbana.

Parágrafo único - O Comitê referido no caput será constituído por 4 (quatro) membros, a saber:
I - 1 (um) representante da SUDECAP;
II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Planejamento;
III - 1 (um) representante da BHTRANS;
IV - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 135 - O custo de implantação dos projetos previstos na operação urbana será reajustado
anualmente, com base no Índice Nacional da Construção Civil - INCC, da Fundação Getúlio Vargas.

Art. 136 - São parte integrante desta Lei:


I - Anexo IX - Plano Geral da Operação Urbana do Isidoro;
II - Anexo X - Diretrizes especiais para o sistema viário;
III - Anexo XI - Parâmetros autorizados na operação urbana do Isidoro.

CAPÍTULO VI
DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DAS ZEIS-1 E ZEIS-3

Seção I
Do PROFAVELA

Art. 137 - O Programa Municipal de Regularização de Favelas - PROFAVELA - é o instrumento


destinado a regular os processos de urbanização e de regularização fundiária das Zonas de Especial
Interesse Social 1 (ZEIS-1) e das Zonas de Especial Interesse Social 3 (ZEIS-3), estabelecendo
critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo, nos termos do Parágrafo único do art.
57 da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996, e dos arts. 12 e 43 da Lei nº 7.166, de 27 de agosto de
1996, bem como o art. 12 - Das Disposições Transitórias da mesma Lei.
§ 1º - As ZEIS-1 são as "regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda, nas
quais existe interesse público em promover programas habitacionais de urbanização e de
regularização fundiária, urbanística e jurídica, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida
de seus habitantes e a sua integração à malha urbana".

§ 2º - As ZEIS-3 são "regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos


habitacionais de interesse social".

§ 3º - Compete ao Executivo proceder à descrição narrativa do polígono das áreas delimitadas no


Anexo da Lei nº 7.166 de 1996, como ZEIS-1 e ZEIS-3.

Art. 138 - O PROFAVELA tem como objetivo orientar as ações públicas ou privadas que impliquem
na urbanização ou na regularização fundiária das ZEIS-1 e das ZEIS-3.

Parágrafo único - A regularização fundiária das ZEIS compreende os processos de regularização


urbanística e de regularização jurídica do domínio da terra em favor dos ocupantes, visando:
I - melhorar a qualidade de vida da população;
II - adequar a propriedade do solo a sua função social; e
III - exercer efetivamente o controle sobre o solo urbano.

Seção II
Dos Planos Globais Específicos para Intervenção Estrutural

Art. 139 - Fica instituída a figura dos Planos Globais Específicos a serem elaborados para cada ZEIS-
1 e ZEIS-3 sob a coordenação do Executivo, com aprovação do Conselho Municipal de Habitação -
CMH e ouvido Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR.

Art. 140 - Os Planos Globais Específicos para cada ZEIS deverão considerar três níveis de
abordagem: físico-ambiental, jurídico-legal e sócio-organizativo, elaborados concomitamente e
contendo, no mínimo:
I - levantamento de dados referente à situação jurídico-legal, sócio organizativa e físico-ambiental;
II - diagnóstico integrado da situação sócio-organizativa, físico-ambiental e jurídico-legal;
III - proposta integrada de intervenção social, física e de regularização fundiária;
IV - cronograma de implantação das atividades, com priorização de intervenções e estimativas de
custo; e
V - as diretrizes para Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.

Parágrafo único - Para efeito de ordenação territorial, o Plano Global Específico para cada ZEIS-1 e
ZEIS-3 poderá subdividi-las em áreas de categorias diferenciadas, em função dos potenciais de
adensamento, da necessidade de proteção ambiental e das características de expansão das
mesmas, sujeitas a índices ou parâmetros urbanísticos próprios.

Art. 141 - Os Planos Globais Específicos poderão ser alterados mediante parecer favorável da
URBEL, que ateste sua necessidade e/ou conveniência, considerando-se a grande dinâmica das
áreas em questão, bem como a necessidade de adequá-los no decorrer do tempo à lógica de
desenvolvimento e crescimento das comunidades-alvo.

Parágrafo único - O Conselho Municipal de Habitação - CMH aprovará também as modificações e


revisões dos Planos Globais Específicos.

Art. 142 - Os Planos Globais Específicos das áreas ZEIS-1 e ZEIS-3 e suas eventuais alterações
deverão ser aprovados por decreto.

Seção III
Do Parcelamento do Solo

Art. 143 - Os projetos de parcelamento das ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aprovados pelo Executivo a título
de urbanização específica de interesse social, em conformidade com o art. 4º, inciso II, da Lei nº
6.766, de 19 de dezembro de 1979.

§1º - O sistema viário nas ZEIS-1 e ZEIS-3 compor-se-á de avenidas, alamedas, travessas, ruas,
escadarias, e becos ou passagens de uso comum, conforme a Lei nº 6.916, de 1º de agosto de 1995,
e será incorporado ao domínio público, uma vez aprovado o registro do projeto de parcelamento do
solo.

§ 2º - As vias veiculares caracterizar-se-ão conforme os parâmetros abaixo:


I - em vias de mão-dupla a pista de rolamento deverá ter largura mínima de 5,00m (cinco metros);
II - em vias de mão-única a pista de rolamento deverá ter largura mínima de 2,50 m (dois metros e
meio);
III - nas vias de mão-única com pista de rolamento com largura entre 2,50m (dois metros e meio) e
5,00m (cinco metros), quando não houver cruzamentos com outras vias veiculares, deverão ser
previstas baias de acostamento no mínimo a cada 100m (cem metros) de extensão da via;
IV - a declividade máxima será de 25% (vinte cinco por cento), exceto em pequenos trechos para
viabilização de concordâncias; e
V - dever-se-á garantir o passeio com largura mínima de 1,00m (um metro), em pelo menos um lado
da via.

§ 3º - As vias de pedestres caracterizar-se-ão conforme os parâmetros abaixo:


I - a largura mínima da faixa de circulação deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - a declividade máxima em rampas deverá ser de 15% (quinze por cento); e
III - em declividades acima de 15% (quinze por cento) dever-se-ão intercalar rampas e escadas com
lances de no máximo 16 (dezesseis) degraus.

§ 4º - Somente serão aprovados lotes que tiverem frente de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte
centímetros).

§ 5º - O Executivo estimulará o parcelamento do solo nas áreas ocupadas pelas ZEIS-1 e ZEIS-3,
sempre que necessário à implantação do respectivo Plano Global Específico e à melhoria da
qualidade de vida do conjunto da população, através de operações compensatórias, entre moradores
e Administração Pública, conforme previsto na Lei nº 7.165/96.

Art. 144 - Para o parcelamento do solo de cada ZEIS deverá ser elaborado:
I - levantamento topográfico planialtimétrico cadastral; e
II - pesquisa sócio-econômica, físico-ambiental e jurídico-legal, de forma censitária.

§ 1º - Após a realização da pesquisa censitária e do levantamento topográfico planialtimétrico


cadastral, a construção, ampliação ou reforma de edificações fica condicionada a parecer favorável
da URBEL que verificará as implicações da obra proposta com o Plano Global Específico da área.

§ 2º - A pesquisa sócio-econômica, físico-ambiental e jurídico-legal indicará os ocupantes


responsáveis pelos lotes e servirá de referência para o processo de regularização fundiária da área.

Art. 145 - Não será permitido, nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3, o parcelamento do solo nas seguintes áreas:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, a menos que sejam tomadas providências para
assegurar o escoamento das águas;
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 47% (quarenta e sete por cento), salvo
apreciação técnica que ateste a viabilidade do parcelamento;
IV - em terrenos em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não
aconselham edificações;
V - nas áreas em que a degradação ambiental impeça condições sanitárias suportáveis, até sua
correção; e
VI - em áreas estabelecidas por lei como preservação histórica e ambiental.

Art. 146 - O percentual de reserva de áreas destinadas à implantação de equipamentos urbanos e


comunitários, sistema de circulação e espaços para lazer e recreação nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3 será
estabelecido nos respectivos projetos de parcelamento do solo.

Parágrafo único - A reserva de áreas destinadas à implantação de equipamentos urbanos e


comunitários deverá ser suficiente, no mínimo, para promover o atendimento adequado da população
residente.

Art. 147 - Para aprovação do projeto de parcelamento do solo, integral ou parcial, das ZEIS-1 e ZEIS-
3, o interessado deverá encaminhar ao órgão da Administração Municipal responsável a relação de
documentos constantes do Anexo XII desta Lei.
Parágrafo único - A planta ou plantas integrantes do projeto de parcelamento serão elaboradas de
acordo com as diretrizes técnicas fornecidas ao interessado pela Administração Municipal.

Art. 148 - Fica instituída a figura do Lote Padrão.


Parágrafo único - Considera-se Lote Padrão a área básica, em metros quadrados, fixada para cada
ZEIS-1 ou ZEIS-3, com dimensão estabelecida por parâmetros estatísticos referentes às áreas dos
lotes resultantes do levantamento planialtimétrico cadastral.

Art. 149 - A partir da aprovação do projeto de parcelamento do solo da ZEIS respectiva, o Lote
Padrão servirá de parâmetro para modificação de parcelamento, sendo aprovado o pedido quando
gerar diminuição da desconformidade existente entre a área do Lote Padrão e a área dos lotes cuja
modificação de parcelamento se pretende.

Parágrafo único - Nos pedidos de modificação de parcelamento a diminuição da desconformidade


deverá ser observada para os lotes resultantes, autonomamente considerados.

Art. 150 - Os pedidos de modificação do parcelamento do solo aprovado para as ZEIS-1 e ZEIS-3
serão instruídos com os documentos constantes do Anexo XII desta Lei.

Art. 151 - Nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3 os lotes deverão atender às condições básicas de habitabilidade,
acesso e segurança, resguardando a área mínima de 40m² (quarenta metro quadrados) e área
máxima de 250m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), exceto:
I - aqueles destinados à implantação de atividades institucionais promovidas pelo Poder Público ou
de uso coletivo, classificados nos Grupos I, II e III do Anexo X da Lei nº 7.166/96; e
II - aqueles destinados a reassentamentos de famílias moradoras da ZEIS em questão, definidos
quando da aprovação do parcelamento do solo da ZEIS

§ 1º - Os lotes com área inferior ou superior aos limites acima definidos deverão ser objeto de
avaliação técnica específica realizada por Comissão Técnica da URBEL, a ser instituída pelo
Executivo, bem como aprovação da URBEL que:
I - ateste as condições básicas de habitabilidade, acesso e segurança, condições estas que deverão
ser analisadas em conformidade com sua destinação de uso, para os lotes com área inferior a 40m²
(quarenta metros quadrados); e
II - justifique a conveniência e/ou necessidade de aprovação de lotes com área superior a 250m²
(duzentos e cinqüenta metros quadrados);

§ 2º - Sempre que necessário à melhoria da qualidade de vida do conjunto das famílias moradoras
das ZEIS-1 e ZEIS-3, deverá ser promovida a redivisão das áreas densamente ocupadas
estabelecendo-se, inclusive, medidas compensatórias às benfeitorias atingidas.

§ 3º - Os lotes resultantes das modificações de parcelamento visando assentamentos e


reassentamentos multifamiliares, posteriores à aprovação do parcelamento da ZEIS em questão,
deverão obedecer a área máxima de 250m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), independente
do aumento da desconformidade em relação ao Lote Padrão.

Art. 152 - As normas relativas ao Lote Padrão, ao uso e a ocupação do solo de cada ZEIS serão
objeto de decreto específico, que também aprovará o projeto de parcelamento do solo da área.

Seção IV
Das Normas Específicas de Uso e Ocupação do Solo

Art. 153 - As condições de uso e ocupação do solo de cada núcleo, integrante das ZEIS-1 e ZEIS-3,
serão regidas por decreto específico, visando:
I - assegurar a observância de padrões mínimos de urbanização, segurança, acesso, higiene,
salubridade e conforto das edificações;
II - orientar a regularização das edificações já existentes;
III - orientar o projeto e a execução de reforma, ampliações e novas edificações;
IV - orientar as categorias de uso permitidos, bem como sua localização; e
V - evitar o processo de expulsão indireta dos moradores da ZEIS, provocado pela valorização do uso
do solo, decorrente da implantação de atividades.

Subseção I
Dos Usos Permitidos
Art. 154 - Não serão permitidas atividades econômicas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 sem alvará de
funcionamento e localização.

Art. 155 - Os usos permitidos nas ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aqueles constantes das Normas
Específicas de Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão, quando se tratar de áreas já
regularizadas.

Parágrafo único - As ZEIS-1 e ZEIS-3 ainda não regularizadas deverão seguir os parâmetros nesta
seção discriminados.

Art. 156 - As ZEIS-1 e ZEIS-3 são predominantemente de uso residencial sendo admitidos também
os usos não residencial e misto, nos termos do art. 64 da Lei nº 7.166 de 1996.

Parágrafo único - As atividades de uso não residencial deverão ser caracterizadas na categoria de
uso misto, salvo em casos especiais em função das características dos lotes ou regiões no interior
das respectivas ZEIS, em conformidade com o decreto específico das Normas de Uso e Ocupação
do Solo da área.

Art. 157 - As atividades permitidas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 serão aquelas constantes do Grupo I do
Anexo X da Lei nº 7.166 de 1996 e deverão ser compatíveis com o uso residencial e observadas,
para cada ZEIS, as condições de ocupação e características locais e ainda:
I - a repercussão produzida pela atividade no local e em seu entorno imediato, nos termos do art. 66
da Lei nº 7.166 de 1996;
II - a possibilidade da geração de emprego e renda, em conformidade com a situação sócio -
econômica dos moradores da ZEIS; e
III - sejam atividades com área total utilizada de, no máximo, 125m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados), exceto para as atividades classificadas como Serviço de Uso Coletivo.

Parágrafo único - As atividades não previstas no caput deste art. deverão ser objeto de parecer
técnico da URBEL e demais órgãos competentes.

Art. 158 - O licenciamento de atividades nas ZEIS-1 e ZEIS-3, dependerá de parecer prévio da
URBEL no qual serão consideradas as diretrizes definidas no artigo anterior, não se aplicando o
disposto no art. 67 da Lei nº 7.166 de 1996.

Parágrafo único - O parecer mencionado no caput poderá vincular a instalação da atividade à adoção
de medidas mitigadoras previstas no art. 69 da Lei nº 7.166 de 1996 e no Capítulo III desta Lei.

Art. 159 - Os decretos específicos das Normas de Uso e Ocupação do Solo das ZEIS-1 e ZEIS-3
definirão as atividades permitidas para as edificações em consonância com as diretrizes do Plano
Global Específico de que trata o art. 4º desta Lei, bem como com o disposto no seu art. 20.

Subseção II
Da Ocupação do Solo

Art. 160 - Nos lotes ocupados por mais de uma família, o parcelamento e a titulação serão precedidos
de Estudo Básico de Ocupação efetuados com a participação dos moradores, para definição das
frações ideais respectivas, quando necessário.

Art. 161 - As obras de novas edificações, reformas e ampliações das existentes estarão sujeitas às
disposições do decreto específico, que fixará parâmetros urbanísticos necessários à ocupação da
área, tais como os Coeficientes de Aproveitamento do Solo, os Afastamentos, as Alturas Máximas
permitidas nas divisas dos lotes, as Taxas de Permeabilização e as Quotas Mínimas de terreno por
unidade habitacional, exceto aquelas destinadas a reassentamentos em áreas acima de 1.000 m²,
que deverão seguir os parâmetros de ocupação do solo da ZEIS-2.

§ 1º - Enquanto não ocorrer a regulamentação da ZEIS-2, deverão ser adotados os parâmetros de


ocupação do solo definidos em decreto específico das Normas de Uso e Ocupação do Solo para a
ZEIS em questão.

§ 2º - Até que ocorra a regularização fundiária e a consequente aprovação do decreto específico


contendo as Normas de Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão, as novas construções,
ampliações ou quaisquer elementos construtivos - lajes, sacadas, varandas, marquises, toldos - ficam
condicionadas aos seguintes critérios:
I - nenhuma edificação poderá ser construída com afastamento inferior a 0,60m (sessenta
centímetros) do eixo da via mais próxima;
II - em edificações com afastamento de 0,60m (sessenta centímetros) a 1,90m (um metro e noventa
centímetros) do eixo da via mais próxima, só será permitido um pavimento ou altura máxima de 3,0m
(três metros);
III - em edificações com afastamento acima de 1,90m (um metro e noventa centímetros) até 3,20m
(três metros e vinte centímetros) do eixo da via mais próxima, o número máximo de pavimentos
permitido será 02 (dois) ou altura máxima de 6,0m (seis metros);
IV - em edificações com afastamento acima de 3,20m (três metros e vinte centímetros) até 4,70m
(quatro metros e setenta centímetros) do eixo da via mais próxima, o número máximo de pavimentos
permitido será 03 (três) ou altura máxima de 9,0m (nove metros);
V - em edificações com afastamento acima de 4,70m (quatro metros e setenta centímetros) do eixo
da via mais próxima, o número máximo de pavimentos permitido será 04 (quatro) ou altura máxima
de 12,0m (doze metros);
VI - em cruzamento de vias, as edificações deverão observar os critérios de afastamentos acima
explicitados, para as vias limítrofes;
VII - as áreas de recuo acima estabelecidas deverão ser mantidas descobertas. Só serão permitidas
vedações nessas áreas de recuo com grades que assegurem iluminação e ventilação.

§ 3º - Casos desconformes serão objeto de estudo pelo órgão competente.

§ 4º - A altura da edificação, para efeito de definição da altura máxima permitida é entendida como a
distância vertical, em metros, entre a laje de cobertura e a laje do piso do primeiro pavimento.

Art. 162 - Ficam proibidas as aberturas nas paredes sobre as divisas laterais e de fundos, e a
execução de quaisquer elementos construtivos da edificação que se projetem sobre via pública, ou
que acarretem o lançamento de águas para o lote vizinho ou diretamente nos acessos de uso comum
e vias públicas.

§ 1º - Entende-se como divisas as condições de apropriação do lote e sua ocupação de fato.

§ 2º - As águas pluviais provenientes de telhados deverão ser captadas por condutores e canalizadas
sob os passeios até as sarjetas, não sendo permitido o seu lançamento na rede de esgoto sanitário.

Art. 163 - Ficam proibidas novas construções, acréscimos, ou quaisquer intervenções que, mediante
laudo técnico emitido pelo(s) órgão(s) competente(s), criem situações de risco, inviabilizem
implantação de infra-estrutura ou comprometam a infra-estrutura existente.

Art. 164 - Fica proibida a obstrução dos acessos de uso coletivo, tais como avenidas, alamedas,
travessas, ruas, escadarias, becos ou passagem de uso comum, e de demais espaços de uso
coletivo existentes, tais como praças e áreas de lazer, ainda que não derivados de parcelamento
aprovado.

Parágrafo único - Os acessos acima referidos somente poderão ser alterados mediante indicativos do
Plano Global Específico, projeto de aprovação do parcelamento da ZEIS em questão, ou ainda por
solicitação da comunidade, sujeita à avaliação técnica da URBEL.

Subseção III
Das Edificações em Geral

Art. 165 - Na execução, reforma ou ampliação de edificações, os materiais utilizados deverão


satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na construção, bem como os coeficientes de
segurança para os diversos materiais, em conformidade com o que dispõem as normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em relação a cada caso.

Parágrafo único - Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros
deverão atender aos padrões mínimos exigidos pelas normas técnicas oficiais quanto à resistência ao
fogo, isolamento térmico e acústico.

Art. 166 - As edificações para fins residenciais só poderão estar anexas a conjuntos de escritórios,
consultórios e compartimentos destinados ao comércio, desde que a natureza dos últimos não
prejudique o bem-estar, a segurança e o sossego dos moradores, e quando tiverem acesso
independente a logradouro público.
Art. 167 - É proibido o sentido de abertura das portas e janelas sobre as vias e seus espaços aéreos.

Art. 168 - O Executivo poderá aprovar Cadastro de Edificações no interior das ZEIS-1 e ZEIS-3,
destinado a fazer prova junto ao Registro Imobiliário para fins de averbação da edificação.

§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por Cadastro de Edificações um levantamento
simplificado da edificação e de todas as suas dependências, em que deverá constar, no mínimo, os
elementos que possibilitem proceder ao cálculo da área construída e da projeção da edificação sobre
o lote, a saber: Planta(s) Baixa(s), 1 (um) corte, Planta de Situação e registro fotográfico.

§ 2º - Para efetivação do disposto acima, as edificação deverão ser objeto de avaliação técnica
específica sujeita à aprovação da URBEL, devendo ser respeitados os padrões mínimos de
habitabilidade, acesso e segurança.

Art. 169 - Para as edificações destinadas a reassentamentos nas ZEIS-1 e ZEIS-3 deverão ser
adotados os parâmetros construtivos definidos para as edificações das ZEIS-2.

Parágrafo único - Enquanto não ocorrer a regulamentação da ZEIS-2, deverão ser adotados os
parâmetros construtivos definidos em decreto específico das Normas de Uso e Ocupação do Solo
para a ZEIS em questão, citado no art. 17 desta Lei.

Seção V
Da Alienação dos Lotes

Art. 170 - Fica o Executivo autorizado a alienar lotes em áreas públicas municipais, com dispensa de
licitação nos termos do art. 17 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, alterada pela Lei nº 8.883, de
8 de julho de 1994, aos moradores das ZEIS-1 e ZEIS-3, mediante as condições seguintes:
I - os lotes serão alienados em conformidade com suas respectivas áreas definidas e aprovadas no
parcelamento;
II - para cada família somente será destinado um único lote de uso residencial ou misto, admitindo-se
a destinação de um segundo lote, comprovadamente de sustentação da economia familiar;
III - os lotes somente serão alienados a pessoas moradoras da ZEIS, cadastradas pela pesquisa
sócio-econômica realizada nas ZEIS em questão;
IV - nas áreas classificadas como ZEIS-1 e ZEIS-3, o documento de propriedade será conferido
através de escritura de compra e venda, nos critérios estabelecidos pela URBEL e de acordo com
legislação vigente.

Parágrafo único - A renda arrecadada com alienação dos imóveis constantes das áreas classificadas
como ZEIS-3 serão aplicados nos próprios conjuntos em serviços sociais e obras de melhorias
urbanas, definidas pela própria comunidade e aprovados pelo Conselho Municipal de Habitação -
CMH.

Art. 171 - Fica o Executivo autorizado a desafetar os bens públicos existentes no interior das ZEIS-1
e das ZEIS-3, para fins de regularização fundiária da ZEIS e implantação do Plano Global Específico
respectivo.

Seção VI
Do Grupo de Referência das ZEIS-1 e ZEIS-3

Art. 172 - No início do processo de elaboração dos Planos Globais Específicos das ZEIS-1 e das
ZEIS-3, deverá ser criado o Grupo de Referência da respectiva área.

Art. 173 - Os Grupos de Referência poderão ser compostos por representantes da Associação de
Moradores local, grupos comunitários formais e informais da área específica e por grupos
organizados das áreas de influência da respectiva ZEIS.

Parágrafo único - Das reuniões do Grupo de Referência participará, sempre que necessário, um
representante da equipe técnica da URBEL.

Art. 174 - O Grupo de Referência tem as seguintes atribuições:


I - acompanhar a elaboração e a execução do Plano Global Específico da ZEIS em questão, em
todas as etapas;
II - acompanhar as ações públicas ou privadas na área, informando ao órgão competente, sempre
que necessário, a realização de obras ou a instalação de atividades em desacordo com o Plano
Global Específico da respectiva ZEIS;
III - acompanhar a aplicação dos recursos orçamentários e financeiros alocados;
IV - participar da análise dos pedidos de exclusão de áreas de ZEIS-1 e ZEIS-3 referidas no art. 124,
desta Lei;
V - atuar como interlocutor entre comunidade e poder público, assim como agente multiplicador das
informações no processo.

Art. 175 - Os membros do Grupo de Referência das ZEIS não farão jus a remuneração e suas
funções serão consideradas serviço público relevante.

Seção VII
Das Penalidades

Art. 176 - O processo administrativo relativo a infração pelo descumprimento do disposto neste
Capítulo deve ser feito observando o seguinte:

§ 1º - A infração ao disposto neste Capítulo implica na aplicação das seguintes penalidades:


I - multa;
II - embargo;
III - interdição da edificação, dependência(s), objeto(s), equipamento(s) e mercadoria(s);
IV - demolição;
V - apreensão.

§ 2º - O infrator de qualquer preceito deste Capítulo deve ser previamente notificado, pessoalmente,
mediante via postal com aviso de recebimento, ou edital publicado no Diário Oficial do Município, para
regularizar a situação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Após este prazo, caso a situação não
tenha sido regularizada, deverá ser aplicada a penalidade prevista.

Art. 177- Em caso de reincidência, o valor da multa será progressivamente aumentado,


acrescentando-se ao último valor aplicado o valor básico respectivo.

§ 1º - Para os fins desta Lei, considera-se reincidência:


I - o cometimento, pela mesma pessoa física ou jurídica, de nova infração da mesma natureza, em
relação à mesma edificação, estabelecimento ou atividade, no mesmo endereço; e
II - a persistência no descumprimento da Lei, apesar de já punido pela mesma infração, no mesmo
endereço.

§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta nova autuação em 30
(trinta) dias, caso permaneça a irregularidade.

§ 3º - (VETADO)

Art. 178 - A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não obsta a iniciativa do Executivo
em promover a ação judicial necessária à demolição da obra irregular, nos termos dos arts. 934,
inciso III, e 936, inciso I, do Código de Processo Civil Brasileiro.

Art. 179 - Pelo descumprimento dos arts. 154, 155, 156, 157, 158, 161, 162, 163, 164, 166, 167 desta
Lei, o infrator deverá ser punido com multa no valor equivalente a 50 (cinqüenta) UFIRs.

Art. 180 - As penalidades começarão a ser aplicadas 6 (seis) meses após a publicação desta Lei e
após ampla campanha de divulgação e conscientização da população das ZEIS-1 e ZEIS referente
ao seu conteúdo.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 181 - O art. 64 do Decreto-Lei nº 84, de 1940 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 64 - Em casos de construções não comuns, será permitida pela Prefeitura a adoção
de dispositivos especiais para iluminação e ventilação artificiais.

Parágrafo único - Nos usos não residenciais, a iluminação e ventilação previstas no


capítulo VII deste regulamento poderão ser substituídas por iluminação e ventilação
artificiais. "(NR)
Art. 181 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XX), a partir de 12/1/2010

Art. 182 - O art. 70 do Decreto-Lei nº 84, de 1940 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 70 - O pé direito terá as seguintes alturas mínimas:


I - 2,60m (dois metros e sessenta centímetros) para os compartimentos de utilização ou
permanência prolongada, diurna ou noturna;
II - 2,30m (dois metros e trinta centímetros) para os de utilização transitória;
III - 2,20m (dois metros e vinte centímetros) para os compartimentos destinados a
estacionamento e guarda de veículos;
IV - 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) para as lojas.

§ 1º - Em lojas com pé direito mínimo de 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros)


serão permitidas sobrelojas parciais não consideradas pavimento desde que:
I - não cubram mais de 50% (cinqüenta por cento) da área da loja;
II - não prejudiquem os índices de iluminação e ventilação previstos no Decreto Lei nº
84, de 1940;
III - guardem altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e máxima
de 3,00m (três metros) na sobreloja.

§ 2º - Não poderá existir altura inferior a 2,00m (dois metros) abaixo de nenhum
elemento construtivo na área interna dos compartimentos.

§ 3º - No caso em que o pé direito do compartimento de permanência prolongada for


inferior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), a verga máxima do vão de
iluminação do compartimento será de no máximo 0,30m (30 centímetros), o mesmo
ocorrendo com os compartimentos de utilização transitória, quando o pé direito for
inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)." (NR)
Art. 182 revogado pela Lei nº 9.725, de 16/7/2009 (Art. 93, XX), a partir de 12/1/2010

Art. 183 - A consulta Prévia sobre Licenciamento de Atividade terá prazo de validade de 90 (noventa)
dias a partir de sua emissão, garantindo, durante este prazo, o direito de se estabelecer no local
consultado, nos termos da legislação vigente à época da consulta prévia.

Art. 184 - O art. 36 da Lei nº 6.916, de 1º de agosto de 1995 passa a ter a seguinte redação:

"Art. 36 - A aprovação de loteamento ou desmembramento do solo urbano deverá ser


comunicada através de publicação no Diário Oficial do Município.

Parágrafo único - É vedado denominar loteamento com as palavras jardim, parque,


cidade, chácara ou similares, permitida a utilização das palavras bairro ou vila."
Art. 184 revogado pela Lei nº 9.691, de 19/01/2009 (Art. 61, XI)

Art. 185 - Ficam revogados os §§ 1º e 2º do art. 4º da Lei nº 6.978, de 16 de novembro de 1995,


acrescendo-se ao artigo o seguinte parágrafo único:

"Art. 4º - ....................................................................................

Parágrafo único - O posto de abastecimento só poderá ser instalado observando-se


normas que preservem a segurança do estabelecimento e da população, conforme
definido em regulamento do Executivo."

Art. 186 - As intervenções públicas voltadas à urbanização e à regularização fundiária


das ZEIS-1 e ZEIS-3 deverão ocorrer de forma integrada entre os diversos órgãos e
entidades da Administração Pública Municipal.

Art. 187 - Sem prejuízo do previsto no artigo anterior, fica estabelecida a seguinte divisão de
competências administrativas para atuação do Executivo nas ZEIS-1 e nas ZEIS-3:
I - compete à Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte - URBEL:
a) a coordenação e/ou acompanhamento da elaboração e da execução das intervenções propostas
pelo poder público;
b) o acompanhamento e anuência nas intervenções, de qualquer natureza, que direta ou
indiretamente tenham interferência com as ZEIS-1 e ZEIS-3;
c) a coordenação da elaboração e da execução das intervenções previstas nos Planos Globais
Específicos, nas ações propostas pelo Poder Público;
d) acompanhamento e anuência aos Planos Globais Específicos, quando não forem estes
promovidos pela URBEL;
e) a promoção de parcerias que objetivem os serviços de manutenção da infra-estrutura existente,
com os diversos agentes envolvidos na produção e fornecimento dos serviços urbanos.
II - compete à Secretaria Municipal de Atividades Urbanas - SMAU:
a) a aprovação de projetos de parcelamento do solo, mediante parecer favorável da URBEL;
b) aprovação de projetos de edificação autorização para instalação de atividades, em consonância
com as Normas Específicas de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de cada ZEIS quando se
tratar de áreas já regularizadas, e em consonância com o disposto nos art. 88, 89, 90, 91, 92 e 93
desta Lei, no caso de ZEIS-1 e ZEIS-3 não regularizadas, mediante parecer prévio da URBEL;
c) juntamente com a URBEL, a definição dos instrumentos de controle normativo referente ao
desenvolvimento habitacional das ZEIS-1 e ZEIS-3, a partir das Normas Específicas de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo da ZEIS em questão e em consonância com o disposto
nesta Lei;
d) as ações de fiscalização urbana e exercício do poder de polícia administrativa nas ZEIS;
III - compete à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA opinar, em parceria com a URBEL,
nas questões referentes ao meio-ambiente;
IV - compete à Secretaria Municipal de Saúde - SMSA:
a) opinar, em parceria com a URBEL, nas questões referentes à saúde;
b) executar ações de vigilância à saúde nas ZEIS.

Art. 188 - A permanência dos usos disconformes já existentes nas ZEIS-1 e ZEIS-3 somente serão
admitidos mediante adoção de medidas mitigadoras a serem definidas nas Normas Específicas de
Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão.

Art. 189 - Não titulados um ou alguns lotes resultantes do parcelamento aprovado, será respeitada,
todavia, a posse existente, inclusive para fins e efeitos de indenização das benfeitorias, no caso da
conveniência de se promover sua desocupação.

Art. 190 - Enquanto o Executivo não proceder à descrição narrativa do polígono das áreas
delimitadas, prevista no art. 71, § 3º, desta Lei, utilizar-se-á, como referência para definição dos
limites, as áreas constantes dos levantamentos aerofotogramétricos de 1981 e de 1994 e a descrição
narrativa dos perímetros dos Setores Especial-4 (SE-4), constantes dos decretos específicos.

§ 1º - As áreas anteriormente caracterizadas na Lei nº 4.034, de 25 de março de 1985 como SE-4 e


na Lei nº 7.166 de 1996 não caracterizadas como ZEIS-1 e ZEIS-3 poderão a qualquer tempo ser
enquadradas como tal pelo Executivo nesta Lei, desde que identificadas nas fotos aéreas de 1994 ou
outro levantamento fotográfico aéreo que comprove a ocupação característica de ZEIS, mediante
parecer técnico favorável da URBEL.

§ 2º - O Executivo poderá determinar a exclusão de áreas inseridas nas ZEIS-1 e ZEIS-3 que:
I - não tenham sido ocupadas por população de baixa renda;
II - não se caracterizem como área vazia localizada no interior do assentamento habitacional;
III - que atenda aos procedimento previstos no Anexo XIII desta Lei.

Art. 191 - Poderão também ser excluídas das ZEIS-1 e das ZEIS-3 áreas anteriormente ocupadas
como tal, simultaneamente observado o seguinte:
I - acordos entre moradores e proprietários, através de operações compensatórias, e comprovação
do reassentamento das famílias removidas;
II - aprovação e intermediação realizada pelo Executivo do Município, sendo necessária a análise
com parecer positivo específica do COMPUR, ouvido o Conselho Municipal de Habitação.

Art. 192 - Os Planos Globais Específicos deverão ser compatibilizados com o Plano Estratégico de
Diretrizes de Intervenção em Vilas, Favelas e Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, previsto
no Capítulo I desta Lei.

§ 1º - Até que seja aprovado o referido Plano Global de Urbanização das Favelas, os Planos Globais
Específicos deverão ser elaborados em consonância com o conteúdo mínimo previsto no art. 74
desta Lei.

§ 2º - Quando da aprovação do Plano Estratégico de Diretrizes de Intervenção em Vilas, Favelas e


Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, os Planos Globais Específicos poderão ser modificados,
caso sejam incompatíveis com as definições do primeiro.

Art. 193 - Os casos omissos do Capítulo VI serão submetidos ao Conselho Municipal de Habitação -
CMH.

Art. 194 - No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da publicação desta Lei, devem
ser estabelecidos em decreto os procedimento complementares à aplicação das disposições do
Capítulo IV desta Lei.

Art. 195 - São parte integrante desta Lei:


I - Anexo II: Mapa contendo alterações nos Anexos II, IV e XII da Lei nº 7.166, de 1996, referentes a
Zoneamento, Hierarquização do Sistema Viário e Áreas de Diretrizes Especiais - ADE's;
II - Anexo III: Vias com Previsão de Recuo de Alinhamento a serem acrescentadas ao Anexo V da Lei
nº 7.166, de 1996;
III - Anexo IV: Parâmetros Urbanísticos das Zonas de Grandes Equipamentos estabelecidas por esta
Lei;
IV - Anexo V: Classificação dos Usos, em substituição à classificação constante do Anexo X da Lei nº
7.166, de 1996;
V - Anexo VI: Usos, Repercussões Negativas e Medidas Mitigadoras;
VI - Anexo VII: Medidas Mitigadoras para Atividades Atratoras de Veículos;
VII - Anexo VIII - Classificação de Usos na ADE de Santa Tereza;
VIII - Anexo XII - Relação de Documentos para Aprovação de Projetos de Parcelamento nas ZEIS-1
e ZEIS-3;
IX - Anexo XIII - Normas para Pedido de Exclusão de Áreas em ZEIS-1 e ZEIS-3.
X - Mapa contendo alterações nos anexos I e II do Anexo II da Lei nº 7.165/96, referentes a sistema
viário e Projetos viários prioritários;

Parágrafo único - Para efeito de aplicação das disposições dos Anexos V, VI, VII e VIII, é
considerada como área da atividade a área edificada ocupada pela mesma, somada aos espaços não
cobertos destinados ao seu exercício.

Art. 196 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário,
especialmente, a Lei nº 1.301, de 27 de dezembro de 1966 e o art. 1º do Capítulo IX da Lei nº 7166,
de 1996.
Retificado em 23/12/2005

Belo Horizonte, 21 de dezembro de 2000

Célio de Castro
Prefeito de Belo Horizonte

ANEXO I
(Este Mapa está à disposição para consulta na Secretaria Municipal de Planejamento)

ANEXO II
(Este Mapa está à disposição para consulta na Secretaria Municipal de Planejamento)

ANEXO III DA LEI Nº 8.137


VIAS COM PREVISÃO DE RECUO DE ALINHAMENTO A SEREM ACRESCENTADAS AO ANEXO
V DA LEI Nº 7.166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996

Logradouro Nome Bairro Trecho


026560 Antiga estrada para Nova Lima Taquaril
002872 Av. Álvaro da Silveira Barreiro
022339 Av. Dom José Gaspar Coração Eucarístico
007775 Av. dos Bandeirantes Sion
122851 Av. Miguel Perrela Castelo
049847 Av. Olinto Meireles Barreiro
072840 Av. Solferina Ricci Pace Jatobá
118904 Av. Waldir Soeiro Enrich Betânia
005099 Rua Aporé Aparecida
006050 Rua Arquiteto Morandi Barreiro
009336 Rua Bernardino de Lima Gutierrez
010096 Rua Bonfim Bonfim
107490 Rua Bonsucesso Betânia
010405 Rua Brás Baltazar Caiçara
011713 Rua Camanducaia Salgado Filho
012338 Rua Canaã Nova Granada
Logradouro Nome Bairro Trecho
072002 Rua Capitão Nelson Albuquerque Venda Nova
016401 Rua Comendador Nohme Salomão Lagoinha
016988 Rua Conselheiro Carneiro de Campos Salgado Filho
017041 Rua Conselheiro Lafaiete Floresta
014894 Rua Corcovado Jardim América
087091 Rua Corrêas Sion
050682 Rua do Ouro Serra
033096 Rua Dr. Henrique Tann São Bernardo
028322 Rua Fides Aparecida
031425 Rua Gomes Freire Cachoeirinha
031769 Rua Grão Mogol Sion
032790 Rua Haiti Belvedere
033260 Rua Hespéria Aparecida
R. Rio Novo / R.
035237 Rua Itabira Lagoinha
Formiga
R. Belmiro Almeida /
037260 Rua Jequitaí São Cristóvão
Av. Antônio Carlos
037608 Rua João de Deus Matos Cachoeirinha
091244 Rua José Rodrigues Pereira Buritis
039990 Rua Kepler Santa Lúcia
R. Belmiro Almeida /
042315 Rua Madalena São Cristóvão
Av. Antônio Carlos
042618 Rua Major Barbosa Santa Efigênia
043273 Rua Mantena Ouro Preto
036620 Rua Maquiné Salgado Filho
091840 Rua Maria Macêdo Nova Suissa
093010 Rua Medusa Santa Lúcia
Logradouro Nome Bairro Trecho
046650 Rua Montes Claros Anchieta
123665 Rua Nilo A. Gazire Estoril
052688 Rua Paulo Afonso Santo Antônio
054365 Rua Pitangui São Cristóvão
026342 Rua Prof. Estevão Pinto Serra
026430 Rua Prof. José Vieira de Mendonça Engenho Nogueira
R. Itabira / R.
058817 Rua Rio Novo Lagoinha
Itapecerica
058990 Rua Rocha Lagoa Cachoeirinha
063883 Rua São Vicente Olhos D´agua
065980 Rua Silvério Ribeiro Santa Rosa
979948 Rua Taquaril Saudade
067106 Rua Tecelões Aparecida
070035 Rua Turquesa Prado
071302 Rua Varginha Floresta
071910 Rua Viçosa São Pedro

ANEXO IV DA LEI Nº 8.137


PARÂMETROS URBANÍSTICOS DAS ZONAS DE GRANDES
EQUIPAMENTOS - ZE's ESTABELECIDAS POR ESTA LEI
Altura
QT(2) TP (3)
ZONEAMENTO CA (1) Máx. na Afast. Frontal (m) OBS.
(m²) (%)
Divisa (m)

ZE Venda Nova 1,7 25 20 9,0 m -

ZE Vilarinho 1,7 25 20 5,0 m -


Ver §§ 2º e 3º
ZE Pampulha 1,7 2.500 20 5,0 m
do art. 46
ZE Waldomiro Lobo 1,7 25 20 5,0 m -

ZE Carlos Luz 1,7 25 20 5,0 m -


ZE José Cândido da Cf. arts. 51 a 53
1,7 25 20 5,0 m da -
Silveira
Lei nº 7166/96
Altura
QT(2) TP (3)
ZONEAMENTO CA (1) Máx. na OBS.
(m²) (%)
Divisa (m)
ZE Dom Bosco 1,7 45 20 5,0m -

ZE Alípio de Melo 1,7 25 20 5,0m -


Cf. arts. 51 a 53
ZE Salgado Filho 1,7 25 20 5,0m -
da
Lei nº 7166/96
ZE Barreiro 2,0 25 20 9,0m -
Ver § 4º do
ZE Belvedere 1,5 90 20 5,0m
art. 46
ZE Diamante 1,7 25 20 5,0m -
Ver §§ 5º a 8º
ZE Pilar 1,0 180 20 5,0m 5,0
do art. 46
Ver § 6º do
ZE São Francisco 1,0 180 20 5,0m 4,0
art. 46
Ver § 6º do
ZE Jatobá 1,0 180 20 5,0m 4,0
art. 46
Ver §§ 6º e 7º
ZE Engenho Nogueira 1,0 180 30 5,0m 5,0
do art. 46
(1) Coeficiente de Aproveitamento
(2) Quota de Terreno por Unidade Habitacional
(3) Taxa de Permeabilização

ANEXO V DA LEI Nº 8.137


CLASSIFICAÇÃO DOS USOS, EM SUBSTITUIÇÃO À CLASSIFICAÇÃO
CONSTANTE DO ANEXO X DA LEI Nº 7.166 DE 1996

1-SERVIÇOS

GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, SEGURO, CAPITALIZAÇÃO, COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE
VALORES IMOBILIÁRIOS
* Administrações de Loterias * Banco de Desenvolvimento
* Administrações de Seguros e
* Bolsa de Valores
Resseguros
* Administrações de Cartões de
* Estabelecimentos bancários
Crédito
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
* Arrendamento Mercantil
* Caixas Eletrônicos e Postos de
Atendimento Bancário
* Casas de Câmbio
* Crédito Habitacional
* Distribuidoras e Corretoras de
Títulos e Valores
* Fundos de Investimento
* Instituições de Aplicação
Financeira, Financiamento,
Investimento e Crédito
* Sociedade de Capitalização
COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
(Área < 150m²)
* Administrações de Imóveis
* Compra, Venda e Corretagem de
Imóveis
* Empreendimentos Imobiliários
* Incorporação de Imóveis

SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO


(Área < 150m² com exceções)
* Albergues * Bares, Lanchonetes e * Apart-Hotéis
Restaurantes * Hotéis
* Bares, Lanchonetes, Restaurantes
( Área ≥ 30 m² e < 150m² ) * Motéis
e Similares ( Área < 30m² )
* Lanches em trailer (Área < 30m² )
* Pensões
* Sorveterias
SERVIÇOS DOMICILIARES
(Área < 100m²)
* Administração de
* Buffets
* Chaveiros Condomínios
* Dedetização * Escritório de Limpeza e * Casas de Recepção e Salões de
* Jardinagem e Paisagismo Conservação de Edificações Festa
* Lavanderias Self-service * Lavanderias, Tinturarias
* Locação de Artigos para Festa * Toalheiros
* Posto de Recebimento de
Pequenas Mercadorias
* Produção de Húmus
SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO
(Área < 100m²)
* Montagem Industrial
* Borracharias * Capotarias
* Recondicionamento de Motores de
* Montagem de Molduras e Quadros * Instalação, Reparação e
combustão interna
Conservação deAcessórios
* Recarga de extintores para Veículos, Inclusive Som * Reparação de Aeronaves
* Reparação de Aparelhos * Reparação de Baterias e * Reparação de Embarcações
Eletrônicos Acumuladores
* Recondicionamento de peças e * Reparação de Veículos e * Reparação de Veículos Ferroviários
acessórios Motocicletas, incluindo
lanternagem e pintura * Reparação e Conservação de
* Reparação de armas de fogo
Máquinas, Aparelhos e Equipamentos
* Reparação de Artigos de Couro e * Reparação e Conservação de de Grande Porte
Similares Máquinas, Aparelhos e
* Reparação de Bicicletas Equipamentos de Médio Porte
* Reparação de Instalações de Gás,
Elétricase Hidráulicas
* Reparação e Conservação de
Ferramentas
* Reparação, Instalação e
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
Manutenção de Taxímetros
(Área < 400 m²)
* Reparação e Conservação de
Máquinas, Aparelhos e
Equipamentos de Pequeno Porte
* Reparação e Instalação de
Antenas
* Reparação e Instalação de
Computadores, Periféricos e
Impressoras
* Serviço de Corte e Vinco em
Embalagens
* Serviço de Esterilização
* Serviço de Montagem de
Divisórias
* Serviço de Montagem de
Quiosques
* Serviço de Reparação de Móveis
* Serviço Gerais de Pintura,exceto
em veículos
* Serviço de Tornearia
* Serviços de Vidraçaria
SERVIÇOS PESSOAIS
(Área < 100m²)
* Agência de Casamento * Academias de Ginástica e * Serviços Funerários
* Barbeiros Esportivas
* Centros de Estética * Escolas de Dança, Música e
* Confecções e Reparação de Natação
Artigos de Vestuário sob Medida * Escola de Esportes
* Cursos Aula Particular
* Cursos Diversos
* Estilista
* Escola de Mergulho
* Estúdios Fotográficos
* Locação de Artigos de Vestuário
* Massagens, Saunas, Duchas e
Banhos
* Salões de Beleza
* Salões de Engraxate
* Serviço de Tele-informática
* Serviços Esotéricos
SERVIÇOS DE DIVERSÃO E COMUNICAÇÃO
(Área<100m², com exceções )
* Cinemas, Teatros e
* Casas Lotéricas * Autopistas para Diversão
Auditórios
* Estúdio de Gravação * Emissoras de Radiodifusão * Boates e Danceterias
* Locação de Filmes e Discos * Emissoras de Televisão * Boliches
* Emissoras de Vídeo
* Locação de Livros * Brinquedos Mecânicos e Eletrônicos
Comunicação
* Locação de Fitas de Vídeo-Game * Casas de Jogos * Casas de Shows
com até Duas Máquinas de Vídeo * Circos
* Música Funcional
Game
* Prestação de Serviços por * Drive in
Telefone ( Área < 150m² ) * Parques de Diversões
* Serviço de Recreação Infantil
* Pistas de Patinação
(Área < 400)

SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
(Área < 150m²)
* Agências de Publicidade e * Escritórios com Pátio de Máquinas,
Propaganda Equipamentos e Veículos
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
* Consultórios
* Consultórios Veterinários * Laboratórios, exceto os incluídosem
* Empreiteira de Serviços de outros grupos
Construção * Leiloeiros
* Escritórios
* Estúdios de Escultura, Desenho e
Pintura Artística
* Laboratório de Prótese Dentária
* Laboratório Fotográfico
* Posto de Coleta de Materiais
Biológicos
* Profissionais Autônomos
* Provedor – INTERNET
* Serviços de Acupuntura
* Serviços de Auditoria
* Serviço de Comunicação e
Programação Visual
* Serviços de Decoração
* Serviços de Informática
* Serviços Gráficos, Editoriais e de
Reprodução
* Serviços de Investigação
Particular
* Serviços de Jornalismo e
Comunicação
* Serviço de Nutricionismo
* Serviços de Promoção e
Organização de Eventos
* Serviço de Serigrafia / Silk- Screen
* Serviços de Tradução e
Documentação

SERVIÇOS AUXILIARES DA AGRICULTURA


* Assistência Técnico - Rural Combate a
* Locação de Máquinas e
Pragas
Equipamentos Agrícolas
* Reflorestamento

SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE


* Auto - Escolas * Escoltas Especializadas a * Garagens de Empresa de
* Locação e Arrendamento de Veículos Transporte de Passageiros
Bicicletas * Estacionamentos e Edifícios- * Garagens de Empresa de
Garagem Transporte de Cargas
* Lavajato * Garagens de Serviço de Guindaste
* Posto de serviço de Veículos e Reboque
* Prestação de Serviço de * Guarda-Móveis
Entrega a Domicílio * Locação e Arrendamento de
* Transportes de Documentos Veículos Automotores
* Transportes em Motocicletas * Locação e Arrendamento de
* Transportes Escolares Veículos Rodoviários e Ferroviários,
Aeronaves e Embarcações
* Locação e Guarda de Caçambas
* Transporte em Ambulância
* Transporte e Coleta de Lixo
* Transporte de Mudança e Valores,
com Pátio de veículos
SERVIÇOS AUXILIARES DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
(Área < 150m²)
* Confecção de Carimbos * Agências de Empregos, * Locação de Artigos, Aparelhos,
GRUPO II
GRUPO I GRUPO III
(Área < 300m², com exceções)
* Locação de Artigos, Aparelhos, Treinamento e Seleção Máquinas, e Equipamentos de
Máquinas e Equipamentos de * Locação de Aparelhos e Grande Porte
Pequeno Porte Artigos de Uso Comercial
* Locação de Marcas e Patentes * Locação de Artigos,
* Posto de Intermediação de Aparelhos, Máquinas e
Serviços Equipamentos de Médio Porte
* Serviços de Vigilância * Locação de mão-de-obra
* Serviço de Lavanderia e
Tinturaria para Indústria
OUTROS SERVIÇOS
* Administração de Tickets,Vales,
Cartões e Fichas
* Administração de Consórcio
* Agência de Intercâmbio Cultural
* Agências de Turismo
* Locação, Compra e Venda de
Telefones
* Locação e Venda de Telões
* Gravação, Lapidação e Vitrificação
de Jóias e pequenos objetos
* Sedes Administrativas de
Empresas
* Usos do Grupo I com área * Usos do Grupo II com área superior
superior à estipulada à estipulada
2-INDÚSTRIAS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III

* Indústria não poluente até 150 m² * Indústria com até 300 m² de * Indústria com área superior a300
de área área m²

3-SERVIÇOS DE USO COLETIVO

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


ASSISTÊNCIA SOCIAL
(Área < 400m²)
* Asilos
* Associação Beneficente
* Creches
* Entidades de Assistência e
Promoção Social
* Entidades de Atendimento Não
Asilar
* Orfanatos
ÓRGÃOS DE PREVIDÊNCIA
* Previdência Privada
* Previdência Pública
ENTIDADES DE CLASSE E SINDICAIS
* Associações * Confederações
* Sindicatos * Conselhos
* Federações
* Órgãos de Assistência a
Empresas
INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS, CULTURAIS, TECNOLÓGICAS E FILOSÓFICAS
(Área < 150m²)
* Aquário * Museus * Jardins Botânicos (1)
* Associações Culturais, Filosóficas e * Jardins Zoológicos (1)
Científicas

* Bibliotecas

* Centros de Documentação
* Centros de Pesquisa
* Estabelecimentos de Cultura
Artística
* Mostras Artesanais e Folclóricas
ENTIDADES DESPORTIVAS E RECREATIVAS
* Confederações e Federações * Autódromos (1)
* Ligas Desportivas * Campings
* Associações Desportiva e * Clubes
Recreativa * Clube de Pesca
* Quadra de Esportes * Clube de Tiro
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
* Estádios (1)
* Hipódromos (1)
* Kartódromos (1)
* Praças de Esportes
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
(Área < 400m²)
* Associações Religiosas
* Congregações Religiosas
* Órgãos Administrativos de
Instituições Religiosas
* Seminários Religiosos
* Templos
ORGANIZAÇÕES CÍVICAS E POLÍTICAS
* Comitês Políticos
* Diretórios Políticos
* Sedes de Partidos Políticos
DEFESA DE INTERESSE COLETIVO
(Área < 150m²)
* Associações de Bairros * Cooperativas
* Associações de Moradores * Diretórios Estudantis
* Sedes de Movimentos Sociais
SERVIÇOS DE SAÚDE
(Área < 150m²)
* Clínicas Especializadas sem * Bancos de Sangue * Hospitais
internação * Hospitais Veterinários
* Clínicas Especializadas com
* Postos de Saúde Pública internação * Manicômios
* Postos de Vacinação * Clínicas Veterinárias * Maternidades
* Serviços de Enfermagem * Institutos de Fisioterapia * Policlínicas
* Serviços Veterinários de * Laboratórios de Análises * Pronto-Socorros
Embelezamento e Vacinação Clínicas
* Serviços Veterinários de
* Laboratórios Radiológicos Alojamento
* Serviços de Ambulância
SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
* Instituto para Portadores de * Centros de Formação
Deficiência Profissional
* Jardim de Infância e Maternais * Cursos Supletivos
* Pré-Primário * Cursos Pré-Vestibular
* Escolas de Excepcionais * Escolas Superiores
* Escolas de Idiomas
* Escolas de Primeiro Grau
* Escolas de Segundo Grau
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
SERVIÇOS PÚBLICOS
(Área < 150m²)
* Agências de Correios e Telégrafos * Cartórios * Corpo de Bombeiros (1)
* Postos Policiais * Delegacias de Polícia
* Postos de Atendimento de Serviços * Empresas de Energia Elétrica,
Públicos Telecomunicações, Água e
Esgotos, Correios e Telégrafos
* Postos de Identificação
* Postos Telefônicos * Fóruns e Tribunais
* Representação Diplomática * Sedes de Órgãos Públicos
* Representação de Organismos * Presídios (1)
Internacionais * Quartéis (1)
* Instalação Militar

OUTROS SERVIÇOS
* Capela Velório * Aterros Sanitários (1)
* Unidades de Reciclagem de * Canil
Resíduos Sólidos (1) * Cemitérios (1)
* Centros de Convenções
* Crematórios
* Centro de Feiras, Exposições e
Outros Eventos
* Necrotérios (1)
* Terminais Aéreo, Ferroviário e
Rodoviário (1)
* Terminais de Carga (1)

* Usos do Grupo I com área


superior à estipulada

(1) Atividades sujeitas ao licenciamento ambiental

4-USO COMERCIAL

GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Abrasivos * Aparelhos de Uso Comercial * Equipamentos Gráficos
* Equipamentos de Energia
* Açougues * Artigos de Uso Comercial e Solar
industrial
* Antiquários * Explosivos
* Aparelhos e Artigos de Cine Foto * Artigos Gráficos * Fogos de Artifícios
* Aparelhos Elétricos e Eletrônicos * Artigos Funerários * Gás Liqüefeito
* Aparelhos de Uso Pessoal * Baterias e Acumuladores * Gases Especiais ou Naturais
* Armas e Munições * Bebidas * Granjas com Abatedouros
* Aquários e Peixes Ornamentais * Cestas Básicas * Lojas de Departamentos
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)
* Armarinhos * Colchões * Máquinas e Equipamentos de
* Artesanato * Equipamentos de Segurança Grande Porte
* Artigos de Apicultura * Máquinas de Pequeno Porte * Máquinas e Equipamentos de
* Artigos de Borracha e Couro Sem Incômodo Ambiental Pequeno Porte com Incômodo
Ambiental
* Artigos de caça e pesca * Materiais de Acabamento de
* Artigos de Cama, Mesa e Banho Edificações
* Máquinas e Equipamentos de
* Artigos Desportivos e Recreativos * Motocicletas Uso Industrial
* Artigos de Escritório * Móveis * Produtos Siderúrgicos
* Artigos de Gesso * Peças e acessórios de * Shopping Center
Máquinas, Motores e Implementos
* Artigos de Uso Doméstico e Pessoal Agrícolas * Super e Hipermercados
* Artigos de Vestuário * Tintas
* Peças e Acessórios para
Veículos, inclusive som
* Artigos de Madeira * Veículos

* Artigos Esotéricos * Piscinas


* Veículos, Máquinas e
* Pneus Automotivos Equipamentos Agrícolas e da
* Artigos, Materiais e Equipamentos Construção Civil
Médicos, Odontológicos, laboratoriais * Postos de Abastecimento
e Hospitalares
* Produtos para Agropecuária

* Artigos e Produtos Veterinários * Produtos Metalúrgicos


* Artigos e Suprimentos de
* Produtos Químicos,
Informática
Inflamáveis, Tóxicos e
* Artigos para Camping Venenosos

* Artigos para Decoração * Show Room

* Artigos para Festas * Toldos

* Artigos para Forração * Vidraçarias

* Artigos para Pintura Artística


* Materiais de Construção,
Madeira e Sucata
* Artigos para Piscina

* Artigos Religiosos

* Aves Abatidas

* Bazares

* Bicicletas

* Bijuterias

* Bomboniere

* Brinquedos

* Cestas de alimentação

* Confeitarias
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)

* Cosméticos

* Drogarias e Farmácias

* Eletrodomésticos

* Embalagens

* Equipamentos de Pequeno Porte


Sem Incômodo Ambiental

* Equipamentos de Segurança de
Uso Pessoal

* Equipamentos e Materiais Elétricos


e Eletrônicos

* Essências, Corantes e Especiarias

* Ferragens

* Ferramentas

* Fitas e Discos

* Floriculturas

* Gelo

* Instrumentos Musicais

* Joalherias e Relojoarias

* Jornais e Revistas

* Laticínios e Frios

* Livrarias e Papelarias

* Lubrificantes

* Materiais Plásticos

* Materiais de Serigrafia, Silk – screen

* Mercearias

* Metais e Pedras Preciosas

* Molduras

* Objetos de Arte e Adornos

* Óticas

* Padarias
GRUPO I GRUPO II
GRUPO III
(Área < 150m²) (Área < 300m²)

* Peças e Acessórios para Bicicletas

* Pequenos Animais não Abatidos


* Perfumarias
* Pescados
* Produtos Hortifrutigranjeiros
* Presentes

* Produtos preparados e/ ou
comercializados em equipamentos
compactos tipo: jornais, refrigerantes,
pipocas, balas, churros, etc.

* Produtos de Limpeza
* Produtos Naturais
* Programas para Computadores
* Quitandas
* Roupas Especiais de Segurança
* Sapatarias
* Tabacarias
* Tecidos

* Usos do Grupo I com * Usos do Grupo II


área > 150 e < 300 m² com área superior a 300 m²

* Comércio Atacadista dos artigos


comercializados pelo comércio * Comércios Atacadistas,
Varejista, Classificado como Uso Distribuidores e Depósitos
do Grupo I ou Grupo II

ANEXO VI DA LEI Nº 8.137


USOS, REPERCUSSÕES NEGATIVAS E MEDIDAS MITIGADORAS

1. SERVIÇOS

Tipos de Medidas Mitigadoras


Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000

INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, SEGURO, CAPITALIZAÇÃO, COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE


VALORES IMOBILIÁRIOS

* Estabelecimentos bancários IV h, i
SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
* Bares, Lanchonetes, Restaurantes e
IV, V, VI h, l, o, q
Similares
* Lanches em Trailer (Área >150m² ) V, VI l, o
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
* Apart-Hotéis V, VI h, l, o, q
* Hotéis e Motéis IV, V, VI h, i, l, o, q
SERVIÇOS DOMICILIARES
* Dedetização V l
* Lavanderias, Tinturarias IV, V, VI h, l, o, q
* Toalheiros IV, V, VI h, l, o, q
* Buffets IV, V, VI h, l, o,q
* Casas de Recepção e Salões de
IV, V, VI h, i, l, o, q
Festa
SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos V, VI o, q
de Pequeno Porte
* Serviços de Vidraçaria V, VI l, q
* Serviços de Montagem de Divisórias VI q
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos IV, V, VI h, l, o, q
de Médio Porte
* Reparação de Veículos e
Motocicletas, incluindo lanternagem e IV, V, VI h, l, o, q
pintura
* Reparação e Conservação de Artigos,
Aparelhos, Máquinas e Equipamentos IV, V, VI h, l, o, q
de Grande Porte
* Montagem Industrial IV, V, VI h, l, o, q
* Recondicionamento de Motores de
IV, V, VI l, o, q
Combustão Interna
* Reparação de Aeronaves IV, V, VI h, i, l ,o, q
* Reparação de Embarcações IV, V, VI h, l, o, q
* Reparação de Veículos Ferroviários IV, V, VI h, l, o, q
SERVIÇOS PESSOAIS
* Cursos diversos (área >100m²) IV, VI h,. l, o, q
Massagens, Saunas, Duchas, Banhos
IV, V, VI h, l, o, q
(área >100m²)
* Academias de Ginástica e Esportivas IV, VI h, q
* Escolas de Dança, Música e Natação IV, V, VI h, l, q
SERVIÇOS DE DIVERSÃO E COMUNICAÇÃO
Locação de Filmes e Discos
IV H
(área > 100m²)
* Locação de Fitas de Vídeo-Game
IV H
(área >100m²)
* Cinemas, Teatros e Auditórios IV, VI h, i, q
* Emissoras de Radiodifusão e
IV, VI h, q
Televisão
* Casas de Jogos IV, VI h, q
* Música Funcional VI q
* Autopistas para Diversão V, VI l, q, q
* Boates e Danceterias IV, VI, V h, i, l, o, q
* Boliches IV,VI, V h, i, l, o, q
* Brinquedos Mecânicos e Eletrônicos VI q
* Casas de Show IV, V, VI h, i , l, q, o
* Circos IV, V, VI h, l, o, q
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
* Drive-in IV h
* Parques de Diversões IV, V, VI h, l, o, q
* Pistas de Patinação IV, V, VI l, q, h
SERVIÇOS TÉCNICO – PROFISSIONAIS
* Consultórios Veterinários V, VI o, q
* Serviços Gráficos, Editoriais e de
IV, V, VI h, l, q ,o, q
Reprodução
* Escritórios com Pátio de Máquinas,
V, VI l, o, q
Equipamentos e Veículos
* Laboratórios V, VI l, o, q
SERVIÇOS AUXILIARES DA AGRICULTURA
* Locação de Máquinas e Equipamentos
IV h
Agrícolas
SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE
* Estacionamentos e Edifícios-
V, VI h, l, o, q
Garagem
* Postos de Abastecimento e Serviço de
IV, V, VI h, l, o, q
Veículos
* Garagens de Empresa de Transporte
IV, V, VI h, l, o, q
de Passageiros
* Garagens de Empresa de Transporte
IV, V, VI h, l, o, q
de Cargas
* Garagens de Serviço de Guindaste e
IV, V, VI h, l, o, q
Reboque
* Guarda-Móveis IV h
* Locação e Arrendamento de Veículos
Rodoviários e Ferroviários, Aeronaves e IV h
Embarcações
* Transporte de Mudança e Valores,
V, VI o, q
com pátio de veículos
* Transporte e Coleta de Lixo V, VI o, q
SERVIÇOS AUXILIARES DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
* Locação de Máquinas IV h
OUTROS SERVIÇOS
* Gravação V, VI l, m, o, q
* Lapidação V, VI l, m, o, q
* Vitrificação V, VI l, m, o, q
USOS DOS GRUPOS I E II COM ÁREA SUPERIOR A De acordo com item
ESTIPULADA similar de uso

2. INDÚSTRIAS

Tipos de Medidas Mitigadoras


Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000

* Indústrias em geral IV, V, VI h, i, l, m, n, o, p, q

3. SERVIÇOS DE USO COLETIVO


Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
ENTIDADES DESPORTIVAS E RECREATIVAS
* Associações Desportiva e Recreativa VI, IV q, h
* Quadra de Esportes VI, IV q, m
* Clubes VI, IV q, h
* Praças de Esportes VI, IV q, m
SERVIÇOS DE SAÚDE
* Clínicas Especializadas V, VI o, p, q
* Clínicas Veterinárias V, VI O, q
* Institutos de Fisioterapia V p
* Serviços Veterinários de Embelezamento
V, VI o, q
e Vacinação
* Laboratórios de Análises Clínicas V, VI o, n, q
* Laboratórios Radiológicos V p
* Hospitais IV, V, VI h, i, l, n, o, p, q, a
* Hospitais Veterinários V, VI o, n, p, q
* Manicômios IV, V, VI h, i, l, o, p, q, a
* Maternidades IV, V, VI h, l, n, p, o, q, a
* Policlínicas IV, V, VI h, n, p, o, q, a
* Pronto-Socorros IV, V, VI h, l, o, n, p, q, a, i
* Serviços Veterinários de Alojamento V, VI o, q

SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
Jardim de Infância e Maternais
IV h
(área > 400m2)
* Pré-Primário (área > 400m2) IV h
* Escolas de Excepcionais IV h
* Escolas de Idiomas IV h
* Escolas de Primeiro Grau IV h
* Escolas de Segundo Grau IV h
* Centros de Formação Profissional IV, VI h, q
* Cursos Pré-Vestibular IV h
* Cursos Supletivos IV h
* Escolas Superiores IV h

SERVIÇOS PÚBLICOS
Agência de Correios e Telégrafos
IV h
(área > 150m2)
* Empresas de Energia Elétrica,
Telecomunicações, Água e Esgoto, IV h
Correios e Telégrafos
Tipos de Medidas Mitigadoras
Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000

USOS DO GRUPO II COM ÁREAS SUPERIORES ÀS De acordo com item


ESTIPULADAS similar de uso
4. USO COMERCIAL

Tipos de Medidas Mitigadoras


Repercussão (Art. 97 desta Lei)
ATIVIDADE
(Lei nº 7.166, art. Retificado em
66) 28/12/2000
* Açougues V, VI o, q
* Animais V, VI o, q
* Armas e Munições IV h, i, j, k
* Artigos de Caça e Pesca IV i, j, h
* Aves Abatidas V, VI o, q
* Colchões IV h, k
* Embalagens IV h, k
* Gelo V, VI o, q
* Móveis IV h
* Padarias V, VI l, q
* Peças e Acessórios para Veículos,
IV q
inclusive som
* Pescados V, VI o, q
* Pneus automotivos IV h, k
* Produtos Químicos, Inflamáveis, Tóxicos
IV, V h, i, o, k
e Venenosos
* Show -room IV h
* Explosivos IV h, i, j, k
* Fogos de Artifícios IV h, i, j, k
* Gás Liquefeito IV h, i, k
* Granjas com Abatedouros V, VI o, q
* Materiais de Construção, Madeira e
V, VI h, m, q
Sucata
* Shopping Center IV h
* Super e Hiper Mercado IV h
* Tintas IV h, i, k

COMÉRCIO ATACADISTA DOS ARTIGOS


COMERCIALIZADOS PELO COMÉRCIO VAREJISTA,
CLASSIFICADO COMO USO DO GRUPO I OU GRUPO II De acordo com item
similar de uso
USOS DO GRUPO I COM ÁREA > 150 E < 300M²

COMÉRCIOS ATACADISTAS, DISTRIBUIDORES E


DEPÓSITOS De acordo com item
similar de uso
USOS DO GRUPO II COM ÁREA SUPERIOR A 300M²
ANEXO VII DA LEI Nº 8.137
MEDIDAS MITIGADORAS PARA ATIVIDADES ATRATORAS DE VEÍCULOS

1 vaga / 450m² de área líquida


Vias locais
1 vaga / 75m² de área em espaços
não cobertos essenciais ao exercício
da atividade
Número adicional de
vagas de estacionamento
1 vaga / 300m² de área líquida

Vias de ligação regional, Arteriais 1 vaga / 50m² de área em espaços


ou coletoras não cobertos essenciais ao exercício
da atividade

1.500m² < área líquida<3.000m² 1 vaga


Número mínimo de vagas
para carga e descarga
1 vaga / 3.000m², desprezando-se as
Área líquida ≥ 3.000m²
frações

Hotéis, apart-hotéis, policínicas, hospitais,


pronto-socorros, maternidades,
1 vaga
estabelecimento de ensino superior e
Área de Embarque e cursos pré-vestibulares.
Desembarque

Escolas de 1º e 2º graus, maternal e pré 1 vaga / 400m² de área líquida,


escolar desprezando-se as frações

Relocação do controle de
Conforme Anexo IX da Lei nº 7166/96
acesso
ANEXO VIII DA LEI Nº 8.137
CLASSIFICAÇÃO DE USOS NA ADE DE SANTA TEREZA

RAMO DE ATIVIDADE GRUPO I GRUPO II

Área: <50m², com exceção Área: <300m²

- Adm. de loterias - Estabelecimentos Bancários


- Adm. Seguros e Resseguro
- Adm. de Cartões de Crédito
INSTITUIÇÕES DE - Arrendamento Mercantil
CRÉDITO, SEGURO, - Caixas Eletrônicos e Postos
CAPITALIZAÇÃO, de Atendimento Bancário
COMÉRCIO E (<150m²)
ADMINISTRAÇÃO DE - Casas de Câmbio
VALORES - Crédito Habitacional
IMOBILIÁRIOS - Distribuidoras e Corretoras de
Títulos e Valores
- Fundos de Investimento
- Instituições de Aplicação
Financeira, Financiamento,
Investimento e Crédito
- Sociedade de Capitalização
Área: <50m²
- Adm. de Imóveis
COMÉRCIO E - Compra, Venda e Corretagem
ADMINISTRAÇÃO DE de Imóveis
IMÓVEIS - Empreendimentos Imobiliários
- Incorporação de Imóveis
Área: <150m²,com exceção Área: <300m², com
exceção
- Cafeterias
- Casas de Chá - Albergues
SERVIÇOS DE - Casas de Doces - Restaurantes
ALOJAMENTO E - Casas de Sucos e Vitaminas - Bar (150m²)
ALIMENTAÇÃO - Lanches em Trailer (<30m²)
- Sorveterias
- Lanchonete
- Pensões - Grupo I >150m² a <300m²
Área: <100m² Área: <100m², com exceção

- Chaveiros - Lavanderias e Tinturarias


- Dedetização - Toalheiro
- Escritório de Limpeza e - Adm. de Condomínios (50m²)
Conservação de Edifícios - Buffets (sem limite de área pré-
SERVIÇOS - Jardinagem e Paisagismo definido)
DOMICILIARES - Lavanderias Self-Service - Casas de Recepção e Salões de
- Locação de Artigos para Festa (sem limite de área pré-
Festas definido)
- Postos de Recebimento de
Pequenas Mercadorias
- Produção de Húmus
Área: <100m² Área: <100m², com exceção

- Montagem de Molduras e - Reparação de Veículos, excluindo


SERVIÇOS DE Quadros Lanternagem e Pintura (150m²)
REPARAÇÃO E - Reparação de Artigos de - Serviços de Vidraçaria
CONSERVAÇÃO Couro e Similares - Serviços de Reparação de Móveis
- Reparação de Bicicletas - Serviços de Corte e Vinco em
- Reparação de Instalações de Embalagens
Gás, Elétricas e Hidráulicas - Serviços Gerais de Pintura

- Reparação de Aparelhos
Eletrônicos
- Reparação e Conservação de
Ferramentas
- Reparação e Conservação de
Máquinas, Aparelhos e Artigos
SERVIÇOS DE de Uso Doméstico e Pessoal
REPARAÇÃO E - Reparação e Instalação de
CONSERVAÇÃO Antenas
- Reparação e Instalação de
Computadores, Periféricos e
Impressoras
- Serviços de Esterilização
- Serviços de Montagem de
Quiosques
Área: <100m² Área: sem limite pré-definido,
com exceção
- Agências de Casamento
- Barbeiros - Academias de Ginástica e
- Centros de Estética Esportivas
- Confecções e Reparação de - Escolas de Dança, Música e
Artigos de Vestuário Sob Natação
Medida - Serviço Funerário (100m²)
SERVIÇOS - Cursos Aula Particular
PESSOAIS - Curso de Datilografia
- Curso de Informática
- Cursos Diversos
- Estilista
- Escola de Mergulho
- Estúdios Fotográficos
- Locação de Artigos de
Vestuário
- Massagens, Saunas, Duchas
e Banhos
- Salões de Beleza
- Salões de Engraxate
- Serviços Exotéricos
Área: <100m² Área: sem limite pré-
definido
- Locação de Filmes e Discos
SERVIÇOS DE - Locação de Livros - Cinemas, Teatros e Auditórios
DIVERSÃO E - Locação de Fitas de Vídeo-
COMUNICAÇÃO Game
- Casas Lotéricas
- Estúdios de Gravação
- Prestação de Serviços por
Telefone
- Serviços de Tele-Informática
Área:<100m² Área:<100m²

- Agências de Publicidade e
Propaganda
- Consultórios
SERVIÇOS - Consultórios Veterinários - Serviços Gráficos, Editoriais e de
TÉCNICO- - Escritórios Reprodução
PROFISSIONAIS - Estúdios de Escultura, - Serviços de Silk-Screen
Desenho e Pintura Artística - Laboratórios
- Profissionais Autônomos - Leiloeiros
- Sedes Administrativas de
Construtoras
- Serviços de Acupuntura
- Serviços de Auditoria
- Serviços de Fotolito e
Microfilmagem
- Serviços de Investigação
Particular
- Serviços de Organização e
Promoção de Eventos
- Serviços de Tradução e
Documentação
- Laboratórios de Prótese
Dentária
- Laboratório Fotográfico
- Postos de Coleta de Materiais
Biológicos
SERVIÇOS - Provedores Internet
TÉCNICO- - Serviços de Decoração
PROFISSIONAIS - Serviços de Editoração
Eletrônica
- Serviços de Jornalismo e
Comunicação
- Serviços de Litografia
- Serviços de Nutricionismo
- Serviços de Reprografia
- Serviços de Serigrafia
- Empreiteira de Serviços de
Construção
Área: <50m²

SERVIÇOS - Assistência Técnico-Rural


AUXILIARES DA - Combate a Pragas
AGRICULTURA - Reflorestamento

Área: Área: <100m²


<50m²
SERVIÇOS - Transportes Escolares
AUXILIARES DE - Locação e Arrendamento de - Borracharia
TRANSPORTE Bicicletas - Capotaria
- Escritório de Transporte de
Mudança e Valores, sem pátio
de veículos
Área: <50m²

- Agências de Intercâmbio
Cultural e Viagens
- Agências de Turismo
- Confecção de Carimbos
SERVIÇOS - Serviços de Comunicação e
AUXILIARES DE Programação Visual
INDÚSTRIA E - Adm. de Tickets, Vales,
COMÉRCIO Cartões, e Fichas
- Adm. de Consórcios
- Agências de Trabalho Avulso,
Diaristas
- Locação, Compra e Venda de
Telefones
- Locação de Marcas e
Patentes
- Locação e Venda de Telões
- Posto de Intermediação de
Serviços
- Serviços de Vigilância

Área: <50m² Área: <50m²


OUTROS SERVIÇOS - Gravação de Jóias - Vitrificação
- Lapidação de Jóias
Área: <150m²

- Asilos
SERVIÇOS DE USO - Associações Beneficentes
COLETIVO: - Creches
ASSISTÊNCIA - Entidades de Assistência e
SOCIAL Promoção Social
- Entidades de - Grupo I >150m² a <400m²
Atendimento não Asilar
- Orfanatos
Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Previdência Privada
ÓRGÃOS DE - Previdência Pública
PREVIDÊNCIA

Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Associações
ENTIDADES DE - Confederações
CLASSE E SINDICAIS - Conselhos
- Federações
- Organizações de Assistência a
Empresas
- Sindicatos
Área: <150m² Área: sem limite pré-
SERVIÇOS DE USO definido
COLETIVO: - Mostras Artesanais e
INSTITUIÇÕES Folclóricas - Associações Culturais, Filosóficas e
CIENTÍFICAS, - Aquários
CULTURAIS, Científicas
TECNOLÓGICAS E - Bibliotecas
FILOSÓFICAS - Centros de Documentação
- Centros de Pesquisa
- Estabelecimentos de Cultura
Artística
- Museus

- Grupo I maior que o estipulado


Área: sem limite pré-definido

- Confederações e Federações
SERVIÇOS DE USO - Ligas Desportivas e Recreativas
COLETIVO: - Associações Desportivas e
ENTIDADES Recreativas
DESPORTIVAS E - Praças e Quadras de Esporte
RECREATIVAS - Clubes
- Escolas de Esportes
Área: <100m²

SERVIÇOS DE USO - Associações Religiosas


COLETIVO: - Congregações Religiosas
INSTITUIÇÕES - Órgãos Administrativos de
RELIGIOSAS Instituições Religiosas
Seminários Religiosos - Grupo I >100m² a < 400m²
- Templos

Área: <50m²
SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Comitês Políticos
ORGANIZAÇÕES - Diretórios Políticos
CÍVICAS E - Sedes de Partidos Políticos
POLÍTICAS
Retificado em
30/12/2000

Área: <150m² Área: <50m²


SERVIÇOS DE USO
COLETIVO: - Associações de Bairros - Cooperativas
DEFESA DE - Associações de Moradores - Sedes de Movimentos Sociais
INTERESSE - Diretórios Estudantis
COLETIVO

Área: <150m² Área: <150m², com exceção

- Postos de Saúde Pública - Clínicas Especializadas


- Postos de Vacinação - Clínicas Odontológicas
- Serviços de Enfermagem - Institutos de Fisioterapia
- Clínicas Veterinárias
SERVIÇOS DE USO - Serviços de Ambulância
COLETIVO: - Serviço Veterinário de
SERVIÇOS DE Embelezamento e Vacinação
SAÚDE - Bancos de Sangue
- Laboratórios de Anál. Clínica
- Laboratório Radiológico
- Maternidade (sem limite de área
pré- definido)
- Clínica de Fisioterapia
- Policlínica (sem limite de área pré-
definido)

- Grupo I >150m² <


400m²
Área: <150m² Área: < 400

- Institutos para Cegos
- Institutos para Portadores de - Centros de Formação Profissional
SERVIÇOS DE USO Deficiência - Cursos Pré-Vestibular
COLETIVO: - Institutos para Surdos-Mudos - Cursos Supletivos
SERVIÇOS DE - Jardins de Infância e
EDUCAÇÃO Maternais
- Pré-Primário
- Escolas de Excepcionais
- Escolas de Idiomas
- Escolas de Primeiro Grau - Grupo I >150m² a <400m²
- Escolas de Segundo Grau

Área: Área: <50m², com exceção


<50m²
- Cartórios
- Agências de Correios e - Delegacias de polícia (150m²)
Telégrafos
SERVIÇOS DE USO - Postos Policiais
COLETIVO: - Postos Telefônicos
SERVIÇOS - Representação Diplomática
PÚBLICOS - Representação de
Organismos Internacionais
- Postos de Atendimento de
Empresas de Energia Elétrica e
de Telecomunicações
- Postos de Identificação
Área: Área: <150m², com exceção
<150m²
- Colchões
- Antiquários - Show Room
- Abrasivos - Vidraçarias
- Açougues - Produtos Agropecuários
- Pescados - Artigos de Uso Comercial
- Aves Abatidas - Artefatos de Madeira
- Aparelhos Elétricos e - Máquinas de Pequeno Porte, Sem
Eletrônicos Incômodo Ambiental
- Aparelhos e Artigos de Cine- - Materiais de Acabamento de
Foto Edificações
- Aparelhos de Uso Pessoal - Materiais de Serigrafia e Silk-
- Aquários e Peixes Screen
Ornamentais - Produtos de Origem Animal
- Armarinhos - Produtos de Origem Vegetal
- Artesanato - Produtos de Origem Mineral
- Artigos de Apicultura - Animais
- Artigos de Borracha e Couro - Tintas
- Artigos de Caça e Pesca - Materiais de Construção, Madeira e
- Artigos de Cama, Mesa e Sucata
Banho - Móveis, Instalações e
- Artigos de Conveniência Equipamentos Usados
- Artigos Desportivos e - Super-Mercados (sem limite de área
Recreativos pré-definido)
- Artigos de Escritório
- Artigos de Gesso
- Artigos de Uso Doméstico e
USO COMERCIAL Pessoal
- Artigos de Vestuário
- Artigos de Madeira
- Artigos, Materiais e
Equipamentos Médicos,
Odontológicos, Laboratoriais e
Hospitalares
- Artigos e Produtos
Veterinários
- Artigos Esotéricos
- Artigos e Suprimentos de
Informática
- Artigos Importados
- Artigos para Camping
- Artigos para Decoração
- Artigos para Festas
- Artigos para Forração
- Artigos para Pintura Artística
- Artigos para Piscina
- Artigos Religiosos
- Artigos para Sorveteria
- Bazares
- Bebidas
- Bicicletas
- Bijuterias
- Bombonnières
- Brinquedos
- Cestas de Alimentação
- Confeitarias
- Copiadoras
- Cortinas
- Cosméticos - Grupo I >150m² a <300m²
- Drogarias e Farmácias
- Eletrodomésticos
- Essências, Corantes e
Especiarias
- Embalagens
- Equipamentos de Pequeno
Porte Sem Incômodo Ambiental
- Equipamentos de Segurança
de Uso Pessoal
- Equipamentos e Materiais
Elétricos e Eletrônicos
- Ferragens
- Ferramentas
- Floriculturas
- Gelo
- Instrumentos Musicais
- Joalherias e Relojoarias
- Jornais e Revistas
- Laticínios e Frios
- Livrarias e Papelarias
- Lubrificantes
- Materiais Plásticos
- Mercearias
- Metais e Pedras Preciosas
Para Joalherias
- Móveis
USO COMERCIAL - Molduras
(cont.) - Objetos de Arte e Adornos
- Óticas
- Padarias
- Perfumarias
- Presentes
- Produtos Alimentícios
- Produtos de Limpeza
- Produtos Naturais
- Programas para
Computadores
- Roupas Especiais de
Segurança
- Sapatarias
- Tabacarias
- Tapetes
- Tecidos
- Peças e Acessórios Para
Bicicletas
- Pequenos Animais Não
Abatidos
- Produtos Preparados e/ou
Comercializados em
Equipamentos Compactos Tipo:
Jornais, Refrigerantes,
Pipocas, Balas, Churros, etc
- Produtos Hortifrutigrangeiros
- Quitandas - Grupo I >150m² a <300m²
- Toldos
ANEXO IX

Estes mapas estarão à disposição para consultas na Secretaria Municipal de Planejamento

ANEXO X

Estes mapas estarão à disposição para consultas na Secretaria Municipal de Planejamento

ANEXO XI - PARÂMETROS URBANÍSTICOS E USOS ADMISSÍVEIS MEDIANTE OUTORGA


ONEROSA NA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO
Republicado em 30/12/2000

Área 1
PARÂMETROS (1)
Área 2
Declividade
Declividade até 30%
> 30 até 47%

Lote mínimo 1.000m² 1.000m²

Coeficiente de Aproveitamento 1,2 ou 1,5 (2) 1,0 ou 1,2 (2)

Quota de Terreno por Unidade Residencial 60m² 90m²

Taxa de Ocupação 0,5 0,4

30%, vedada a substituição da área permeável obrigatória pela


Taxa de Permeabilização
caixa de captação e drenagem referida no art. 50 da Lei 7166/96

Valores de “b” para cálculo de afastamentos:


Afastamentos - para H ≤ 30 m, b=2
- para H > 30 m, b=3

USOS

Residencial - unifamiliar e multifamiliar

Grupo I - todas as atividades


Não
Residenciais
Grupos II e III - todas as atividades (3) , desde que licenciadas pelo COMAM

(1) A utilização de qualquer parâmetro urbanístico mais permissivo que o estabelecido pelo
zoneamento da Lei 7166/96 determina a observância dos demais parâmetros constantes
deste Anexo.

(2) Coeficiente de Aproveitamento autorizado no caso de recepção de potencial construtivo


transferido de terreno situado em Área 3.

(3) Respeitado o critério de conjugação da classificação da atividade com a natureza e a


largura da via pública, definido no caput do art. 67 da Lei 7166/96.

ANEXO XII A QUE SE REFERE A LEI Nº 8.137


RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO DE
PROJETOS DE PARCELAMENTO

I - Aprovação dos projetos de loteamento, reparcelamento e desmembramento nas ZEIS-1 e ZEIS-3


1 - Para aprovação de projetos de loteamento, reparcelamento e desmembramento nas ZEIS-1 e
ZEIS-3, o interessado deverá encaminhar os seguintes documentos:
a) Projeto de loteamento, reparcelamento ou desmembramento;
b) relação de quadras e lotes;
c) memorial descritivo, contendo a descrição das áreas públicas que permanecerão ou que passarão
ao domínio do Município;
d) indicação dos equipamentos urbanos e comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública
existentes na área do parcelamento;
e) Certidão de Propriedade emitida pelo(s) respectivo(s) Cartórios de Registro Imobiliário.
2 - No caso de imóveis sem registro imobiliário, o Poder Público promotor do parcelamento deverá
apresentar certidões negativas de registro, fornecidas por todos os Cartórios Imobiliários da
Comarca.

II - Aprovação das Modificações do Parcelamento do Solo nas ZEIS-1 e ZEIS-3


1 - Os pedidos de modificação de parcelamento nas ZEIS-1 e ZEIS-3 serão formulados à
Administração Municipal, instruído dos seguintes documentos:
a) título de propriedade das áreas ou lotes envolvidos na modificação do parcelamento;
b) planta da situação atual dos lotes demonstrando, inclusive, seu acesso ao sistema viário;
c) planta da situação que resultará da modificação do parcelamento que se pretende.
2 - No caso de modificação de parcelamento, o interessado apresentará o título de propriedade dos
lotes a serem modificados. Havendo distintos proprietários, o pedido deverá ser instruído por todos
eles.

ANEXO XIII A QUE SE REFERE A LEI Nº 8.137


NORMAS PARA PEDIDO DE EXCLUSÃO DE ÁREAS EMZEIS-1 E ZEIS-3

I - Procedimentos para encaminhamento de pedido de exclusão de áreas de ZEIS-1 e ZEIS-31 –


1 - Os pedidos de exclusão de áreas de ZEIS-1 e ZEIS-3 serão formulados à Administração
Municipal instruídos dos seguintes documentos:
a) ofício do interessado solicitando a exclusão da área;
b) escritura e registro atualizado da área;
c) mapa de localização da área grafada no levantamento aerofotogramétrico de 1989 e/ou nas fotos
áreas de 1994;
d) planta da situação atual da área contendo, inclusive, seu acesso ao sistema viário;
e) cópia do C.P. ou Informação Básica dos lotes, no caso de parcelamento aprovado;
f) planta cadastral, na escala 1:1.000, com a localização da área, no caso de áreas não aprovados
(fornecidas pela PRODABEL);
g) certidão negativa de débito com o IPTU;
h) proposta de medidas compensatórias, quando exigido e a partir de diretrizes definidas pela
URBEL.

II - A documentação para instrução dos pedidos a que se refere este Anexo estará sujeita a exame e
aprovação pela URBEL.

III - O deferimento para o pedido de exclusão de áreas de ZEIS-1 e ZEIS-3 ficarão sujeitos a:
a) parecer técnico e sindicância da URBEL;
b) oficialização das medidas compensatórias, através de contrato firmado entre as partes, quando for
o caso.

IV - O novo zoneamento das áreas submetidas a este processo será aquele que, dentre os lindeiros,
ocupe maior extensão limítrofe à respectiva área que esta sendo excluída da ZEIS em questão.

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