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RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO SER CRIANÇA I - CURVELO / MG


FEVEREIRO / MARÇO
2006

INTRODUÇÃO

Único núcleo atualmente no município de Curvelo, o Projeto Ser Criança atende atualmente 135
crianças e adolescentes com idade entre 7 e 16 anos. Por estar na capital da literatura de Guimarães
Rosa, o Projeto o tem como tema das atividades desenvolvidas. O objetivo é que crianças e
adolescentes conheçam os hábitos, costumes e tradições que estão se perdendo no tempo e no espaço
em que vivem e convivem. A brincadeira, as comidas, os contos e causos de um povo real são os
instrumentos de trabalho que contribuem com a geração de tecnologias e o desenvolvimento
individual, a partir do imaginário.

É importante citar que a temática (Guimarães Rosa) é o eixo do objetivo contido no Plano de Trabalho
e Avaliação, que tem a aprendizagem como objeto principal, sendo a brincadeira o instrumento de
ação gerador dessa aprendizagem.

Jogos, brinquedos, livros, receitas, bolos e biscoitos, xaropes e pomadas, hortas e húmus, entre outras
coisas, são produtos das oficinas que acontecem diariamente, além da felicidade, elevação da auto-
estima e do bem-estar, frutos da relação de convivência entre crianças, adolescentes e adultos.

Neste relatório, apresentamos os sucessos e insucessos dos dois primeiros meses de atividades, além
de alguns anexos que contribuem para uma melhor visão das ações desenvolvidas.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As descrições abaixo seguiram as dimensões do Plano de Trabalho e Avaliação (PTA) – anexo 1,


instrumento utilizado para nortear nossas ações e direcionar nossas avaliações. Em alguns momentos,
será necessário recorrer ao PTA para a melhor compreensão do trabalho. Lembramos que o PTA
deverá ser lido da esquerda para a direita, quando se tratar de planejamento, e da direita para a
esquerda, no caso da avaliação.

• Envolvimento familiar e comunitário

Pensando em promover a participação dos pais das crianças atendidas no Projeto, realizamos reuniões
destinadas ao desenvolvimento de oficinas a partir do diagnóstico das habilidades detectadas na
comunidade. As oficinas são agendadas quinzenalmente para a realização de quitandas associadas a
discussões sobre a culinária do sertão mineiro.

Essas conversas vêm contribuindo para a construção de um cardápio em que as crianças e


adolescentes podem redescobrir causos e contos, além de hábitos como a fogueira ao fim do dia,
cantorias, milho assado na brasa, cuscuz , enquanto aprendem a confeccionar os alimentos.

Para registrar essa história e ao mesmo tempo direcionar a proposta de inclusão digital dos jovens,
decidimos digitalizar todas as informações resultantes das oficinas. Trata-se, na verdade, de uma ação
desenvolvida pelas crianças e adolescentes, que mais ensinam a seus educadores do que aprendem a
utilizar os computadores.

Ainda dentro desta dimensão, trabalhamos a roda como instrumento de planejamento e avaliação. É
nela que conseguimos organizar o nosso dia-a-dia e combinamos regras sobre o que será
desenvolvido junto às crianças e adolescentes. A roda é o principal instrumento de socialização: é
neste veículo de comunicação que apresentamos as produções dos grupos – peças teatrais,
brinquedos, produtos para a farmácia – e levamos novidades e informações.

Quando pensamos na roda, temos ainda alguns problemas em relação à apropriação das crianças e
adolescentes. Isso vem sendo enfrentado com discussões em grupo e análises da história pelos
educadores. Estão sendo feitas rodas de estudo sobre a literatura de Guimarães Rosa, buscando
compreender um pouco de nossa memória e mostrar que a roda é algo presente há muito tempo na
vida dessas comunidades. As discussões se estendem às rodas de conversa com os pais,

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principalmente com o objetivo de montar um acervo de memórias do sertão e disseminar essa
metodologia.

A repercussão entre os pais foi muito positiva: a experiência já está sendo desenvolvida com as
crianças e terminamos a primeira etapa de mobilização dos pais para a formação do grupo, que terá
cinco mães e uma tia no desenvolvimento das oficinas, para que possam apreender a metodologia e
assim aplicá-la em casa.

Na comunidade, já foram realizadas duas oficinas: uma de reciclagem, com as educadoras das
creches municipais, na qual foram produzidos diversos brinquedos, e outra de reciclagem de papel,
desenvolvida com a equipe médica do Asilo São Vicente de Paulo. Essas oficinas possibilitaram a troca
de experiências, com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento das práticas de atendimento dos
respectivos públicos-alvos.

Para o próximo bimestre, estamos trabalhando no sentido de mobilizar os pais na confecção de


remédios – a medicina alternativa –, paralelamente à mobilização de grupos que detêm grande
experiência no assunto. Dois grupos já foram identificados: a Pastoral da Criança do Bairro Tibiras e
uma associação que distribui mudas de ervas. Conseguimos entrar em contato com Júlio Terra,
fundador da associação, que já se propôs a contribuir com esse trabalho.

• Protagonismo juvenil

A monitoria, a coordenação da roda grande e das brincadeiras, os teatros, a cozinha experimental e


os eventos (grito de carnaval, almoço Rosiano, dia da sucata etc.) são ações nas quais podemos
identificar a autonomia dos adolescentes. Isso foi possível graças à iniciativa demonstrada por esses
jovens na hora de resolver as questões que surgiam, como ornamentação para o grito de carnaval,
montagem de um cardápio para o almoço, confecção dos alimentos – principalmente no que diz
respeito à coordenação das oficinas de produção.

Tais iniciativas foram percebidas ao longo do trabalho em 2005, motivando a proposta de capacitar
esses adolescentes buscando a sua formação. Hoje, temos uma adolescente formada de um grupo de
15 capacitados que foram monitores no ano passado. No momento, ela faz capacitação junto ao
grupo do projeto Fabriqueta. O próximo passo é colocá-la como coordenadora de grupo junto a outro
educador. Quanto aos outros adolescentes do Projeto, a proposta é realizar uma nova oficina de
formação de monitores em 2006, agendada para o mês de maio, quando já teremos organizado o

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grupo, tendo definido também quem continuará no Projeto após a inauguração da nova escola no
bairro Bom Jesus.

No mês de abril, será selecionado o grupo que participará da oficina, de acordo com a afinidade
mostrada nas atividades que estão sendo desenvolvidas. Aproximadamente 20 adolescentes serão
escolhidos para participar dessa formação. Esperamos agora ter uma educadora para desenvolver,
junto à equipe, ações em prol da educação.

• Auto-estima

Para descobrir o potencial desses adolescentes, desenvolvemos diversas oficinas utilizando sucata,
ervas, alimentos, sementes, além de brincadeiras, brinquedos e passeios. Cada oficina tinha o objetivo
de possibilitar aos envolvidos a descoberta de suas habilidades e capacidades, além de motivá-los a
produzir algo.

Entramos ainda em contato com o Núcleo Odontológico, para propiciar às crianças e adolescentes
tratamento dentário, uma vez que a grande maioria tem problemas relacionados à saúde bucal.
Oficinas de beleza também foram estratégias utilizadas para trabalhar a auto-estima: discutimos não
apenas a beleza do corpo, mas a beleza do meio em que vivemos e convivemos. Os resultados se
mostraram interessantes, embora esse trabalho seja ainda bem embrionário.

Em relação ao meio, conseguimos desenvolver uma ornamentação bem colorida e também preservá-
la por um período maior, quando comparada à experiência do ano passado. Também conseguimos
manter o espaço mais limpo e organizado, mesmo não tendo atingido o padrão ideal. É importante
registrar a felicidade manifestada por crianças e adolescentes pelos resultados obtidos com a oficina
de beleza e os tratamentos odontológicos que estão recebendo.

Em relação ao tratamento odontológico, iniciado com sete crianças, há alguns problemas decorrentes
de faltas às consultas. Para solucioná-los, marcamos uma reunião com os pais, na tentativa de orientá-
los sobre a importância de incentivarem seus filhos a levar a sério o tratamento.

Para dar continuidade à autodescoberta de suas capacidades, a idéia é usar computadores e


desenvolver ações em parceria com o Telecentro, possibilitando a melhora no desenvolvimento da
aprendizagem escolar e intelectual.

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• Educação ambiental

A horta envolve a participação diária das crianças, estando associada às oficinas de comida,
pomadas, remédios, produção de húmus, mudas para jardim, pneus de ervas e canteiros em aspirais.
Esses são os instrumentos utilizados para a geração de aprendizagem e a valorização do meio onde
vivemos. O sertão mineiro é o eixo das discussões: com o estudo de sua flora e fauna, estamos
possibilitando inovações no cardápio.

Quanto ao projeto da Farmacinha, a proposta é estabelecer parcerias com as Pastorais da Criança,


buscando reunir conhecimento sobre o adequado armazenamento de ervas medicinais e as
alternativas naturais para tratamentos de vermes, feridas e sarnas. Essa é uma área ainda pouco
trabalhada, pois os educadores têm dificuldade para desenvolver ações mais efetivas, já que lhes falta
conhecimento técnico. Por esse motivo, estamos buscando pessoas capazes de promover a formação
do grupo para a multiplicação desse conhecimento dentro do Projeto.

Para economizar energia, os canteiros foram confeccionados seguindo novos desenhos – mandalas,
buracos de fechaduras e vai-vem. Esses desenhos possibilitam ao cultivador economizar mão-de-obra,
além de propiciar uma nova estética, tornando a horta um espaço mais bonito. Atualmente, estamos
precisando de pedras, pois o novo formato da horta exige a utilização desse material para maior
conservação dos canteiros e assim, proporcionalmente, economizar energia.

Outra ação desenvolvida no projeto da horta é a compostagem, que permite produzir quantidade
significativa de composto orgânico para a adubagem da terra. Buscando a formação da criança,
aproveitamos a oportunidade para mostrar o melhor aproveitamento de todo material orgânico como
forma de não prejudicar o meio ambiente. Dentro desta atividade, conseguimos realizar as discussões
de forma mais eficaz.

Em parceria com a cozinha do Projeto, cuidamos para que todo o lixo orgânico gerado seja
direcionado para a horta. Seleciona-se então o que vai para o minhocário – para a produção do
húmus – e o que vai para a compostagem., onde permanece por um período em que se decompõe,
tornando-se matéria ideal para a cobertura dos canteiros, com a função de manter a umidade e o
calor ideal.

A economia de água é outro resultado conquistado com a nova formatação da horta. Utilizando a
cobertura dos canteiros, foi possível manter a umidade e a temperatura ideal para a germinação e o

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desenvolvimento das plantas. Nossa matéria-prima, atualmente, é o capim do campo, antes doado
para criadores de cavalos, já que o material produzido pela cozinha é insuficiente.

Com o objetivo de evitar problemas com pragas, a semeadura é feita de maneira diferenciada da
tradicional. Tudo é plantado no mesmo local entremeado ao capim. Isso contribui para que as pragas
não ataquem as verduras e legumes, já que encontram outras fontes de alimento - capim e plantas
não-comestíveis, por exemplo. O cravo é uma dessas plantas, pois tem a função de agir como
repelente natural de lagartas, sem porém repelir as borboletas e outros insetos que contribuem com a
polinização.

Neste ano, foi ampliada a área de frutíferas. Introduzimos o plantio de mamão e no momento estamos
fazendo uma experiência com a melancia. Obtivemos excelentes resultados, produzindo grande
quantidade de mamões, que já fazem parte do cardápio do Projeto.

No mês de março, demos continuidade ao trabalho de formação das crianças na horta. Produzimos
canteiros para diversas hortaliças, como almeirão, alface, chicória, mostarda, e também para
legumes, como rabanete, cenoura, batata-doce, beterraba, mandioca. Ainda não estamos colhendo o
que foi plantado, mas já garantimos os produtos de uma boa alimentação para os próximos meses.

Com a limpeza do campo de futebol, conseguimos produzir enorme quantidade de composto


orgânico. Também estamos fazendo uso do material orgânico doado pelo Parque de Exposições, o
que contribui para a readubação da terra, já que a chuva a lavou, levando parte dos nutrientes. A área
de frutíferas foi o único espaço não-atingido pelas chuvas.

A semeadura seguiu o que a permacultura propõe: fizemos uso de uma grande variedade de sementes
de legumes, verduras e flores, compondo um espaço adequado para a produção de alimentos
saudáveis, sem pragas. O minhocário está pronto e no próximo mês já estaremos utilizando o húmus
na adubação.

Sabemos que há muito ainda a ser feito, mas estamos trabalhando sobretudo para que as crianças se
apropriem de conceitos como ética ambiental e hábitos alimentares, tendo, conseqüentemente, melhor
qualidade de vida.

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• Educação em saúde

No tema Educação em Saúde, são promovidas discussões sobre a importância de manter bons hábitos
de higiene nas atividades da cozinha, do banheiro e também nas oficinas de beleza. Essas discussões
acontecem paralelamente às conversas sobre auto-estima, já que são indicadores da Educação
Ambiental, além de integrar o nosso Plano de Trabalho e Avaliação – PTA.

O trabalho em parceria com o Núcleo Odontológico é uma das ações que estão sendo desenvolvidas.
Estão previstas oficinas de escovação e peças teatrais mostrando hábitos de escovação e a importância
de se escovar os dentes. Uma das maiores dificuldades enfrentadas, de acordo com o Núcleo, é o
pouco material disponível para desenvolver as atividades, problema que poderá ser sanado com o
estabelecimento de novas parcerias.

O cultivo de hortaliças sem agrotóxicos é outra proposta que vem sendo discutida dentro da dimensão
da saúde. Esta é uma ação antiga do Projeto, e nossa experiência tem se mostrado muito eficaz. Além
disso, os educadores buscam produzir alimentos com maior diversidade de cores – ação já iniciada no
ano passado –, tendo como resultado o cultivo de maior variedades de plantas.

O momento agora é de efetivar uma rede entre as diferentes dimensões do projeto, buscando maior
grau de eficiência e transformação das pessoas e conseqüentemente de seu meio.

DESEMPENHO DAS EDUCADORAS

Durante as atividades desenvolvidas nesses dois meses, é possível perceber que a equipe já demonstra
maior grau de harmonia. Entretanto, falta mais dinamismo e auto-estima, uma vez que a equipe não
inova e não diversifica as ações, demonstrando medo e pouco crédito em suas potencialidades.

Em relação à mobilização de pais e da comunidade, a equipe tem se mostrado apática. Essa


percepção é diferente quando voltamos nosso olhar para as crianças, o que pode ser observado nos
índices quantitativos: hoje o número de crianças é bem maior do que o registrado no início do projeto.

Também é preciso trabalhar o aspecto da memória, buscando atividades que possam contribuir para o
aproveitamento de experiências e tecnologias geradas. Apesar dessas deficiências, não podemos
perder de vista que a equipe vem melhorando gradualmente suas práticas, a partir de rodas de
avaliação com crianças e adolescentes e da reflexão sobre o dia-a-dia com o restante da equipe.

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GERENCIAMENTO DO PROJETO

Atualmente, o Projeto Ser Criança é coordenado por um educador do Centro Popular de Cultura e
Desenvolvimento (CPCD), tendo o suporte de mais de dez educadores da mesma instituição.
Compõem o restante do quadro dez educadores cedidos pela Prefeitura Municipal de Curvelo e três
educadores sob a responsabilidade administrativa do Centro. Todas as discussões e correções de rumo
são feitas por toda a equipe, seguindo a metodologia do CPCD.

ENVOLVIMENTO FAMILIAR, COMUNITÁRIO E DAS ENTIDADES LOCAIS

Por meio de oficinas e reuniões, a proposta é envolver a comunidade, principalmente os familiares das
crianças e adolescentes do Projeto. Nossas avaliações mostram que este foi o ponto fraco do ano de
2005. Para solucioná-lo, estamos montando cronogramas de divulgação e buscando parcerias com
outras instituições capazes de contribuir com a disseminação da metodologia, estabelecendo uma
troca de experiências.

Hoje, o projeto já conta com a presença de um grupo de cinco mães que desenvolvem as oficinas,
além da parceria com o Núcleo Odontológico para o tratamento dentário das crianças e dos
adolescentes.

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ÍNDICES QUANTITATIVOS

Estes foram os resultados identificados durante estes dois primeiros meses de atividade:

Órgão, entidade, projeto ou


Número de Número de participantes
Atividade ou parceiro responsável pelo
participantes no início ao término ou de
Produto desenvolvimento da atividade ou
do projeto atividades realizadas
produção
Oficinas de
reciclagem de Asilo São Vicente de Paulo 2 2
papel
Reunião de pais Projeto Ser Criança 27 27
Freqüência das
crianças e dos Projeto Ser Criança 97 120
adolescentes
Oficinas de
Projeto Ser Criança - 36
brinquedo
Brinquedos
Projeto Ser Criança - 167
produzidos
Oficinas de
Creches municipais - 1
brinquedos
Brinquedos
Creches municipais - 60
produzidos
Oficinas de papel
Asilo São Vicente - 1
Reciclado
Oficinas para a
produção de Projeto Ser Criança - 14
ornamentos
Ornamentos
Projeto Ser Criança - 718
produzidos
Tratamentos
Núcleo de Odontologia 7 Em andamento
odontológicos
Novos pratos no
Projeto Ser Criança 10 Em andamento
cardápio

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Com relação à horta, temos os seguintes resultados:

Quantidade de verduras produzidas e utilizadas no Projeto Ser Criança - Fevereiro 2006

Produto Quantidade Unidade/peso

Alface 60 Pés

Rabanete 0 Kg

Nabo 5 Kg

Pepino 26 Kg

Rúcula 0 Pés

Mostarda 0 pés

Batata doce 30 kg

Mandioca 204 kg

Banana 148 kg

Acerola 0 kg

Abóbora 57,5 kg

Quiabo 63,5 kg

Cebola 36 kg

Chicória 39 pés

Cenoura 76 kg

Bertalha 18 molhos

Cebolinha 27 molhos

Mexerica 50 unidades

Limão 162 unidades

Acelga 17 molhos

Manjericão 3 molhos

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Quantidade de verduras produzidas e utilizadas no Projeto Ser Criança - Março 2006

Produto Quantidade Unidade/peso

Alface 50 Pés

Rabanete 10 Kg

Nabo 8 Kg

Pepino 20 Kg

Rúcula 30 Pés

Mostarda 20 Pés

Batata doce 30 Kg

Mandioca 150 Kg

Banana 175 Kg

Acerola 40 Kg

Abóbora 54 Kg

Quiabo 96 Kg

Cebola 28 Kg

Chicória 39 Pés

Cenoura 63 Kg

Bertalha 10 Molhos

Cebolinha 27 Molhos

Mexerica 202 Unidades

Limão 187 Unidades

Acelga 12 Molhos

Manjericão 1 Molhos

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ÍNDICES QUALITATIVOS

Durante este bimestre, observamos melhoras significativas, tais como:

1. Crianças mais alegres e satisfeitas.


2. Maior envolvimento nas atividades.
3. Mudança na organização das atividades da horta e da cozinha, que se tornaram mais educativas.
4. Maior objetividade nas ações desenvolvidas pelos educadores.
5. Retorno de crianças evadidas.
6. Espaço físico mais colorido e agradável.
7. Maior envolvimento dos educadores da horta e da cozinha com os demais educadores.
8. Reconhecimento da comunidade como espaço educativo.
9. Intercâmbios.
10. Preservação da ornamentação.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

A organização do Projeto é uma das maiores dificuldades enfrentadas. Temos ainda alguns problemas
em relação à formação dos grupos, que se encontram fragmentados. Este problema está presente em
todos os grupos, embora em graus diferentes de intensidade.

Nas últimas reuniões, ao avaliar as soluções possíveis, descobrimos que o problema está no
planejamento e na falta de dinamismo da equipe. Uma das propostas foi recombinar horários e a
forma de desenvolver os planejamentos. Nas rodas de avaliação, colocamos o problema em debate,
para então ir corrigindo o rumo.

Estamos também pensando em alternativas para tornar a roda grande mais agradável, pois essa
atividade é avaliada por crianças e educadores como desinteressante. Um exemplo: o grupo de
adolescentes da educadora Reginalda desenvolveu oficinas para trabalhar a biografia de Guimarães
Rosa por meio de encenações, que despertaram nas pessoas grande interesse e prazer em estar na
roda.

A limpeza e o desenvolvimento das atividades de forma acompanhada é outra questão debatida nas
reuniões pedagógicas. Observou-se que os grupos estão muito desorganizados e muitos não
conseguem sequer envolver crianças e adolescentes nas atividades do dia. Já é possível perceber uma

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melhora nesse tipo de problema, uma vez que a equipe de educadores está buscando resgatar
atividades que deram certo, além de mudar a sua postura.

Alexandre Rodrigues de Morais - Coordenador


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