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Como viajantes que somos, precisamos ter um rumo definido, uma direção,
um destino escolhido. Não podemos viver à deriva. É importante que
estabeleçamos alvos na vida, não apenas materiais, mas espirituais e
eternos.
A CONSTRUÇÃO DO NAVIO
Depois de pronto, o navio precisa sair do cais. Ele não pode ficar
eternamente ancorado, evitando os desafios do mar aberto. O propósito de
sua existência não é o eterno estacionamento. Barco que não navega cria
lodo, mofa, enferruja e apodrece. Tais são os efeitos da omissão. Todo ser
humano precisa crescer, sair do seu lugar de conforto e estabilidade para
alcançar outros locais e novas experiências (Gn.12.1). Contudo, nada disso
pode ser feito com irresponsabilidade.
Apesar da possível resistência inicial, sair do cais ainda é a parte mais fácil
da viagem. Nesse começo, geralmente, tudo parece tranquilo e promissor.
As águas litorâneas costumam ser relativamente calmas e, em caso de
agitação, o porto está ao alcance do marinheiro. Os viajantes partem cheios
de boas expectativas, principalmente aqueles que fazem a primeira viagem.
Quando o navio se afasta do porto, muitas coisas ficam para trás. Não é
possível alcançar novas terras sem que algo seja abandonado e perdido. O
viajante não pode levar sua casa com todos os seus pertences. Todo
crescimento tem essa característica: a perda.
O MEIO DA JORNADA
Estar no meio do mar pode ser assustador. A grandeza do oceano faz com
que nos sintamos insignificantes. Tal é o nosso sentimento diante dos
grandes empreendimentos, desafios e problemas da vida. Por isso,
precisamos de Deus. Os navios antigos, por não terem motores, dependiam
dos remos, mas principalmente do vento. Sua falta seria um problema. A
calmaria nos paralisa. É um tempo quando nada acontece. Precisamos
esperar. É hora propícia para o descanso, embora a ansiedade nos assedie.
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl.3.2). Os
perigos marítimos são muitos, principalmente naquelas viagens dos tempos
bíblicos, quando as naus não eram tão fortes e equipadas como as atuais.
Os recursos de navegação eram rudimentares. Em todos os tempos, porém,
alguns riscos são comuns: as rochas submersas (Jd.12), os icebergs, os
piratas e, principalmente, as tempestades.
Os icebergs são traiçoeiros, pois a parte submersa pode ser muito maior do
que a que se vê na superfície. Não podemos subestimá-los, considerando-
nos, por arrogância, capazes de enfrentá-los. Por esta causa, pereceu o
Titanic, em 1912. Algumas situações que parecem ruins podem tornar-se
péssimas. Alguns indivíduos que não parecem confiáveis, podem ser muito
perigosos. Devemos ser prudentes, evitando lugares e pessoas que possam
representar riscos desnecessários (Tt.3.10; IITm.2.16).
“O justo viverá da fé e se ele retroceder, a minha alma não tem prazer nele”
(Heb.10.38).
A TEMPESTADE
“Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma
grande tempestade, de modo que o navio estava a ponto de se despedaçar”
(Jn.1.4).
Não há como dizer que todas as viagens serão bem sucedidas. Quando
estimulamos as pessas a buscarem seus sonhos, não podemos generalizar a
possibilidade de êxito, pois alguns projetos são errados e Deus não os
abençoará. O cruzeiro de Jonas fracassou (Jn.1.15). Os navios de Tiro
foram destruídos, ainda que tenham sido bem preparados (Ez.27.27). O
mesmo aconteceu com os de Josafá (IRs.22.48). Precisamos examinar
nossos propósitos, sob a luz da palavra de Deus, antes de colocá-los em
prática.
CARGAS AO MAR
A renúncia precisa ser completa em se tratando daquilo que não pode ser
levado para o nosso destino pelo fato de ser incompatível, prejudicial ou
inútil. Precisamos nos dedicar ao principal, eliminando o que rouba nosso
tempo, energia, dinheiro e outros recursos. Aquele que se recusa a entregar
o que precisa ser eliminado corre o risco de naufragar, levando consigo
outras pessoas.
CLAME AO SENHOR
Aqueles que receberam Jesus Cristo como salvador contam com sua divina
presença dentro do barco e podem clamar a ele sempre que for necessário.
Todavia, além de estar presente, é importante que ele seja o comandante.
Nossas vidas precisam seguir a sua direção. Além de Salvador, precisamos
reconhecê-lo como Senhor. Cristo é aquele a quem o vento e o mar
obedecem (Mt.8.27). Contudo, é preciso perguntar: Será que nós o
obedecemos?
A ÂNCORA
A CHEGADA