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TERÇA-FEIRA
Antes de mais nada, Jesus afirmou que o amor a Deus tem uns direitos
absolutos, e que a ele se devem subordinar todos os amores humanos: Quem
ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama
o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não é digno de mim 10. Por isso, é
contrário à vontade de Deus – e portanto não é verdadeiro amor – o
apegamento à própria família, quando se converte em obstáculo para cumprir a
vontade de Deus: E Jesus disse-lhes: Deixa que os mortos enterrem os seus
mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus 11.
Se, por infelicidade, os pais estão longe da fé, o Senhor dar-nos-á a graça
necessária para realizarmos com eles um apostolado cheio de afecto e
respeito, que consistirá, ordinariamente, em orar por eles, em dar-lhes o apoio
de uma conduta filial alegre, exemplar, cheia de carinho, juntamente com o
empenho em procurar ocasiões de aproximá-los de pessoas que lhes possam
falar de Deus com mais autoridade do que nós, porque os filhos não podem
arvorar-se por iniciativa própria em mestres de seus pais.
(1) Mc 7, 1-13; (2) Ecle 3, 4-5, 7; (3) Ex 20, 12; (4) cfr. São Tomás, Sobre o duplo preceito da
caridade, Marietti, n. 1245; (5) cfr. Sagrada Bíblia, Santos Evangelhos, págs. 299-300; (6) Mc 7,
11; (7) cfr. B. Orchard e outros, Verbum Dei, Barcelona, 1963, vol. III; (8) Conc. Vat. II, Const.
Gaudium et spes, 48; (9) Ef 3, 15; (10) Mt 10, 37; cfr. também Lc 9, 60; 14, 2; (11) Lc 9, 60; (12)
Lc 2, 49; (13) Lc 2, 51; (14) cfr. Jo 2, 1-11; (15) cfr. Mc 3, 17-18; (16) cfr. Jo 19, 26-27; (17) cfr.
Lc 7, 11-17; Mt 15, 18-26; (18) cfr. Mt 9, 18-26; 17, 14-20; (19) Catecismo Romano, III, 5, 10-
12; (20) São Josemaría Escrivá, Sulco, n. 22; (21) João Paulo II, Alocução, 10-I-1979.