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Alunos da 5ª Série -2007

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DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

Profª. CLEANA EROTILDE CORREA BRUM

-2009-

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APRESENTAÇÃO

Há dois anos programamos este momento, muitas


dificuldades foram vencidas e agora estamos
concretizando nosso projeto que a princípio seria um livro
convencional.
Porém esbarramos nos recursos para sua
realização, contudo não desistimos. Nossa dificuldade
nos permitiu criarmos outra novidade, e no viés da
modernidade, lançamos um livro digital, que logo será
virtual, pois esforços estão sendo demandados para isso.
É oportuno dizer que não eliminei as marcas da
oralidade que provavelmente os leitores encontrem nos
textos produzidos, pois isso descacterizaria os escritores
e sua idade à época das criações.
Em momento tão singular agradeço a todos que
contribuíram conosco, em especial o agradecimento
emocionado é para os meus pequenos escritores – os
“Narradores da Chananeco - 2007”, por me permitirem
realizar um trabalho que amo e no qual acredito. E aqui,
eu lembro um texto de Rubem Alves onde ele diz: “Se
fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não
começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de
podar. Levaria a passear por parques e jardins, mostraria
flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas
simetrias e perfumes: levaria a livrarias, para que ela
visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do
mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me
pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e
tesouras de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.

3
Ouviríamos juntos as melodias, mais gostosas e lhe
contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí,
encantada com a beleza da música, ela me pediria que
lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas sobre
as cinco linhas.
A experiência da beleza tem de vir antes.
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura não
começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria
as histórias mais fascinantes que a fariam entrar no
mundo encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos
meus poderes mágicos, ela quereria que lhe ensinasse o
segredo que transforma letras e sílabas em histórias. É
assim. “É muito simples.”
Hoje, meus alunos, eu lhes devolvo toda a emoção
e prazer que me oportunizaram enquanto produzíamos
nosso trabalho.
MUITO OBRIGADA! Eu aposto em vocês...

4
A TURMA
- 5ª série 2007-
ELAS... As belas.

Da esquerda p/direita: Paloma, Vitória, Lia, Renata, Stéfani,


Milene, Tatiana; à frente: Bruna e Larissa (abaixada).

Bruna Rosa
Ingrid Evangelho
Larissa Ritter Corrêa
Lia Pinto Silva
Milene Lopes
Paloma Lopes
Renata Fernandes
Stéfani Vieira
Vitória Pinto Couto

5
ELES... As feras.

Da esquerda para a direita: Vinícius Vaz, Cleber, Odair José, Maicon,


Guilherme E Vinícius Dutra, Fabio (à frente).

Cleber
Fábio Félix
Guilherme Silveira
Iguatemi Carvalho
Maicon
Odair José
Vinícius Dutra
Vinícius Vaz
DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a todos os meus alunos, em


especial à quinta série de 2007, que me oportunizou
realizar um trabalho que amo e no qual acredito.
EPÍGRAFE

Aprendi a escrever lendo, da mesma


forma que se aprende a falar ouvindo.
Naturalmente, quase sem querer, numa
espécie de método subliminar. Em meus
tempos de criança, era aquela
encantação.

(Mario Quintana)
PREFÁCIO
Confesso que no primeiro momento em que a
professora Cleana me deu o compromisso de prefaciar
este livro, fiquei apreensiva, principalmente porque a
poeta é ela...
Após a leitura e releitura deste, senti que é assim
que se constroem verdadeiros escritores, pois todos os
alunos que têm um registro neste livro já são escritores.
E viram como não é difícil? Isto, graças ao trabalho
competente e incentivador da professora Cleana... Tenho
certeza que ela não ficará guardada apenas nos álbuns
de fotografias de vocês, mas nos corações e na história
de leitura e escrita de cada um.
Lendo o livro, em meio a tantas palavras, letras, tirei
um fragmento “... Se tudo fosse como um conto ou uma
novela, tudo seria mais fácil, tudo... só que não
aprenderíamos a fazer nada realmente...”
Mas as aulas de vocês não foram uma novela, não
foram um conto e a realidade os tornou escritores...
Escritores da Chananeco... Narradores da Chananeco...
Parabéns, alunos, parabéns professora Cleana e a
todos que se envolveram nesta ação!
Provavelmente todos continuarão lendo,
escrevendo e imaginando, viajando...
Somente a leitura e a escrita nos dão este prazer e
fazem a diferença!
Finalizo com Toquinho: “... Se um pinguinho de tinta
cai num pedacinho azul do papel, num instante imagino
uma linda gaivota a voar no céu...”.
E o pinguinho de tinta caiu no papel e a imaginação
de vocês tornou-os escritores, leitores e narradores da
E.M.E.F. Chananeco.
O TEXTO (1)

(22.06.07)
AS PRODUÇÕES...
NOJINHO SEMPRE PARECENDO UM LIXEIRO

Vitória Pinto Couto

Nojinho era um homem muito relaxado, tinha cabelo


comprido, era guloso barrigudo e quando ele comia ou bebia
alguma coisa atirava no chão em de colocar na lata de lixo
tudo o que não se aproveitava.
Um dia ele foi à praia tirar um banho de sol, pois estava
muito branquinho, e pegar uma onda, só que reparou que o
mar estava mais cheio e observou:
- Nossa queridinho, você está mais inchado!
E o mar respondeu:
- Eu só estou assim porque você colocou muito lixo no
verão passado!
Ele não deu bolas achou que fosse uma criança
brincando.
O sol estava muito quente, passou protetor solar, mas
ele estava muito desidratado e resolveu comer alguma coisa
que fosse um pouco refrescante. Pegou uma banana, tomou
sucos, refri, e só atirava na areia as cascas e embalagens.
Depois, ainda tomando uma Coca e comendo uma
banana, resolveu comer algo salgado como um cachorro
quente tirou o papel descartável e jogou no chão.
Mais tarde, depois de comer tudo, viu uma onda muito
forte. Ele achou que era uma cortesia do mar para ele, mas
não, era uma onda cheia dos lixos dele do verão passado...
retrasado e desse dia. A onda jogou tudo em cima dele... tudo
empilhadinho!
Ele parecia um lixeiro. Todo mundo que estava na praia
ria dele. Nojinho, muito envergonhado, voltou para casa, e
pensou... pensou ...resolveu chamar seus amigos de ir à praia,
que eram como ele, não conheciam uma lata de lixo, e os
convidou para, tipo um lixeiro, que quando vissem alguém
colocando algum lixo no mar ou na areia dessem um chapéu
de lixo e um folhetinho explicando a história de Nojinho. Deu
tudo certo, agora, Nojinho e seus amigos são conhecidos
como os lixeiros da praia.
Se tudo fosse como um conto, ou uma novela, tudo seria
mais fácil, tudo... só que não aprenderíamos a fazer nada
realmente.

O NOJINHO E SEU LIXINHO

Guilherme Machado Silveira

Uma vez, um menino chamado Paulo, saiu de casa e foi


fazer um lanche perto do mar.
Ele comeu uma banana e largou a casca fora, tomou o
refri, o suco, a água e largou todas as garrafas fora. Chegou
em casa pegou mais um pouco de comida e bebida e voltou
para o lugar que estava.
A natureza não aguentou de tanta raiva e largou uma
onda imensa sobre o Nojinho como todo o seu lixinho sobre a
sua cabeça!
Então ele ficou sabendo que a natureza é mais forte que
qualquer coisa.

A NATUREZA REVOLTADA

Milene Lopes

João sempre querendo ser o tal. Sempre fazendo tudo


ao contrário de seus amigos. Os amigos dele sempre
colocavam lixo no lixo. E ele sempre colocava lixo no chão,
era um malcriado.
Sempre fazendo piquenique perto do mar. O lixo sempre
ia para o mar.
Aí o mar se revoltou e colocou todo o lixo de volta para
ele.
A gente nunca brinca com a natureza. Ela foi feita para
curtir e não para brincar.
A natureza é séria. Aliás, é um assunto muito sério. É...
a natureza é perfeita.

O NOJENTO

Paloma Silva Lopes

Nojento era um cara muito relaxado e tudo quanto comia


ele atirava no chão, não se importava se era casca de banana,
garrafa de refrigerante, saquinho de papel, papel de bala, etc.
Certa vez ele foi fazer um piquenique e o que comia ia
direto para o chão. Depois que comeu quase tudo, estava no
último cachorro quente, venho uma onda muito grande e
devolveu tudo o que ele tinha atirado fora. Quando aconteceu
isso ele disse que a natureza era ingrata com ele e ficou com
o nome de Nojento porque estava estragando a natureza.
Como é muito pequeno, então ficou com o apelido de
Nojentinho.
O TEXTO (2)

Observe a seqüência dos quadrinhos, use sua


criatividade e escreva a sua versão para a história.

(15.05.07)
AS PRODUÇÕES...
OS CIÚMES DE IRMÃO

Vitória Pinto Couto

Kellem e Cauã são namorados, curtem tudo da vida.


Cauã tinha um irmão chamado Caio. Caio era muito ciumento.
Era verão, um sol maravilhoso da tardinha, Cauã
convidou Kellen pra ir à praia ver o pôr do sol (e Caio se
convidou para ir, mas não o deixavam).
O casal chegou à praia e ficou em um graveto
conversando. Logo chegou Caio e ficou do outro lado do
graveto, escondido para Cauã não o ver. Escondido escutou
todas as conversas... Ouviu que Cauã disse que queria dar
um beijo, aí eles se beijaram.
Cauã ficou sussurrando no ouvido de Kellen!
Mas fiquem sabendo que Caio gostava da namorada de
seu irmão, aí chegou mais perto e viu o beijo mais colado dos
cinemas... ficou louco de ciúmes e raiva.
Caio voltou para casa desapontado, encontrou Cauã que
lhe disse:
- Eu vi você me espionando na praia está na hora de
arrumar uma namorada, Caio. Caio responde irritado:
- Vai rindo pra ti vê no que vai dar!
Caio era muito mau, chato, nem uma menina gostava
dele só a Maria, uma pomba gorda!
ERA UMA VEZ TRÊS PÁSSAROS

Lia P. da Silva

Os três amigos pássaros, sentavam no mesmo galho, e


eram muito, muito amigos, até despertar uma grande paixão
entre dois deles. O terceiro sempre foi apaixonado por a
pássara que por sua vez gostava do outro pássaro.
Um dia, o casal apaixonado tomou coragem e começou
a se fazer carinhos. Eles estavam de ti... ti...ti...e o amigo
desconfiado inventou de escutar a conversa... O casal beijou-
se.
O espião ficou furioso que até bufou de bravo e saiu
voando para sempre.

O CASAL E O CI

Fábio Garcia Félix

Era um casal numa cerca, e do outro lado, um pássaro


sozinho que observava o casal a se beijar. Ci virou-se de
novo e continuou olhando a paisagem, mas bem enojado e
com muito ciúme, pois eles não paravam mais de se beijar.
Esse muito bisbilhoteiro chegou mais pra perto do casal.
Foram olhar a paisagem... Quando Ci olhou de novo
eles estavam namorando... De novo!
O NAMORO ENTRE PÁSSAROS

Larissa Ritter Corrêa

Em uma bela tarde ensolarada de primavera dois


pássaros estavam sentados, no arame da fazenda,
conversando, quando chegou outro pássaro ciumento que
queria namorar com o pássaro fêmea. Os pássaros estavam
conversando, eram namorados... O outro pássaro morria de
inveja do outro macho porque esse estava beijando a fêmea.
Ele queria escutar o que os passarinhos conversavam e
com um esforço ouviu o macho dizer para a fêmea:
- Vou cantar pra você! E cantou...
O pássaro ciumento dava risada achando que a fêmea
tinha odiado, mas ele teve uma grande surpresa.
Piscando os olhos ela disse:
- Eu adorei!
E com raiva da fêmea ele disse:
- Por que elas sempre preferem os outros e não eu!?
Foi quando sentou ao seu lado uma fêmea muito linda e
diz:
- Nem todas! Diz ela com ar de sedutora.
E o pássaro esfregando uma asa na outra gritou bem
alto:
- Tô feito!!!
E os quatro pássaros ficaram amigos, voaram em
direção ao mar e todos foram muito felizes.
O AMOR DOS PASSARINHOS

Guilherme Machado Silveira

Uma vez um pássaro que ia voando e viu seu irmão com


a sua namorada.
Ele foi lá para perto e sentou, ficou perto deles. Voou
daquele lugar, furioso, chegou em casa e a mãe falou:
- Por que você está tão bravo?
- Porque me xingaram.
O pássaro saiu de casa e falou com seu irmão:
- Você estava com a minha namorada. Por quê?
- Porque ela quis marcar comigo!
O passarinho chamado José e seu irmão André
discutiram por horas pela Clara.
No final da discussão José e Clara viveram felizes para
sempre.

OS PÁSSAROS

Renata Fernandes Lopes

Era uma vez um passarinho, ele era bem calmo, mas


quando se irritava ninguém o segurava.
O Pitico se irritava fácil com Marquinhos e Pérola porque
ele não gostava de ver os dois namorando. Ele também era
bastante desconfiado, pensava que Marquinho e Pérola
falavam mal dele. Esses sabiam que Pitico não gostava de vê-
los namorando, mas mesmo assim os dois namoravam bem
na frente de Pitico só para provocar.
O pássaro provocado arriscava: “se vocês não pararem
de ficar namorando na minha frente... eu não gosto”, mesmo
assim, eles continuavam... Até que Pitico se irritou e saiu
bufando com os dois.

O AMOR É LINDO

Bruna Chaves da Rosa

Certo dia de sol, um dia tão lindo, mas tão lindo que
dava gosto. Havia um moirão que estava um pássaro fêmea
que se chamava Florine. Sua mãe botou esse nome porque
achava ela parecida com uma flor.
Ela já tinha 14 anos e achava seu colega de aula bonito,
mas tinha uma menina da sua idade que também gostava
dele. Então, no dia de sol, ele sentou-se no outro lado do
moirão.
E chegou Lilo, que ela gostava. Conversaram e ele até
paquerou. E ele, o que gostava dela, o Chico, escutou então e
virou e... buká (beijo!)! Vendo Lilo dar um beijo em Florine,
inconformado, Chico pensou: “só foi um beijo rá... rá... rá...” e
para chamar a atenção do lindo casal, Florine e Lilo, ele ficou
escutando a conversa dos dois.
A linda e delicada Florine falou no ouvido de Lilo: “eu
quero namorar contigo de verdade, você quer”? Lilo nem
pensou duas vezes: “claro que sim”! “E buká... buká... buká...”.
O Chico se assustou! O que se achava o bonitão, o
fortão, o galã de novela saiu bufando!
Lilo e Florine viveram felizes para sempre. Chico,
todavia encontrou sua cara-metade, Jugi, era delicada como
Florine e também viveram felizes para sempre!
Lilo e Florine eram muito amigos de Jugi e Chico.
(Moral: “você sempre encontra sua cara-metade”).
O GALANTEADOR E O CURIOSO

Milene P.Lopes

O Galanteador estava dando em cima da Pombinha


Solitária. Aí, o Curioso sentou ali ao lado e ficou escutando
tudo.
O Galanteador, como quem não quer nada, falou umas
coisinhas bem bonitas no ouvido dela. O Curioso beijou-a, ela
estava desprevenida, mas gostou então ele começou a
chegar mais.
Logo depois do beijo, ela falou: “eu vou ter que voar pra
esticar as asas...”.
E ele: - Não! Fica aqui, você não gostou das minhas
palavras, do meu papo...?
Ai, Galanteador, assim você me deixa tímida!
- Mas é verdade, você tem umas penas bem lindas,
brilhantes, sabe que elas até me conquistaram?
E o Curioso já estava bem pertinho dos dois... Ele já viu
demais e ouviu demais também.
Ela falou: - Você também é lindo, gostoso e tudo mais
meu Galanteador e o Curioso não tá com nada.

O CIUMENTO
Ingrid Freitas

Jorge era um passarinho amarelo e apaixonado por


Carmelita, mas que pena! Ela tinha namorado, era seu
Sebastião, um lindo jovem.
Por sua vez, Jorge morria de ciúmes de Carmelita. Certo
dia, Carmelita convidou seu namorado para ir a sua casa, mas
ele disse:
- Conheço um galho super maneiro, vamos namorar lá.
Ao vê-los chegar lá, Jorge levantou vôo. Quando chegou
lá, ela conversava, ele não estava dando bolas, e quando viu
Carmelita beijar Sebastião continuou não dando bolas...
Porém ao chegar mais perto ouviu Carmelita dizer: “amo você,
meu amor, você é lindo!”.
Jorge ficou tristonho, mas logo Carmelita disse: “O Jorge
também é bonitinho.” Ele ficou faceiro, mas como alegria de
pobre dura pouco e muito pouco mesmo, Carmelita e
Sebastião beijaram-se e Jorge sentiu um punhal nas costas,
foi embora muito irritado.
O TEXTO (3)

O QUE ACONTECEU?
AS PRODUÇÕES...
(em 20.04.07)
DONA BRUXA

Vitória Pinto Couto

Dona Bruxa era magra, alta, cabelos pretos e ela era


bem branquinha.
Ela estava bem cansada, aí pensou e disse:
- Nada melhor para o meu cansaço passar, que ir até a
praça e ler um bom livro em uma bela sombra em um banco
confortável...
Daí ela se ajeitou, colocou seu vestido de bolinhas e seu
chapéu de fita e meias listradas, suas botas e fez duas
tranças, pegou seu livro adorável! Sabe qual era o nome do
livro? “Os bruxinhos aniversariantes”.
Saiu em direção da praça. Ao chegar foi para o seu
banco preferido e abriu o livro e começou a ler... Deu sono,
caiu a cabeça pro lado e começou a roncar!
Seu livro escorregou da mão.
Começaram, então, a sair do livro os personagens... Só
ela não sabia.
Ela se acordou com aquela barulheira e pegou o livro e...
- AAAH!!! O que aconteceu com o livro, não tem mais
nem um personagem?!
As personagens se esconderam atrás do pé do banco.
Mas aí eles viram que ela estava muito chateada então
resolveram aparecer e dizer a ela que se ela quisesse, eles
voltavam para o livro. Então ela pegou e disse:
- Eu quero sim, mas só uma perguntinha, - como vocês
saíram do meu livro?
- Bom, quando você foi dormir disse - saiam! Porque na
linguagem das personagens quer dizer saiam do livro
personagens.
Eles voltaram para o livro e dona bruxa foi embora da
praça.
Chegando em casa tirou a roupa, desmanchou as
tranças, guardou o livro e disse:
- Eu não quero, nunca mais, dizer – “saiam”!

O FEITIÇO

Paloma S. Lopes

Tudo aconteceu quando eu estava num banco, sentada


lendo um livro e acabei adormecendo, agarrada nele.
Como sou uma bruxa, apesar de naquele dia não estar
usando roupas de bruxa, eu usava apenas um vestido
pintadinho de vermelho, fiz um feitiço e os personagens do
livro que lia acabaram saindo do livro, enquanto eu dormia.
Quando acordei peguei-o para voltar a ler e descobri que
os personagens tinham saído do livro, fiquei apavorada! Eu
não vi nada... Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro e os
danadinhos me pregaram uma peça!
Ah! Mas com essa confusão até esqueci de me
apresentar: “meu nome é Liliane e o seu qual é”?

A MENINA DORMINHOCA

Renata Fernandes Lopes

Era uma vez uma menininha muito dorminhoca. O nome


dela era Ingrid.
Um dia ensolarado, Ingrid resolveu ler um livro de
comédia e as personagens eram palhacinhos, tinha também
uma menina e um cachorro.
Ingrid estava lendo o livro e de repente pegou no sono, e
saíram as personagens de dentro do livro. Com o barulho, ela
acordou, levou um baita susto e com o susto de Ingrid até as
personagens se assustaram e voltaram para o livro bem
ligeirinho, mas teve um problema: ficaram dois palhacinhos.
Ingrid pensou: “e agora, como eu faço para pegar esses dois
palhacinhos sapecas”?
De repente, ela teve uma idéia: “já sei, vou fingir que
desmaiei e como eu que palhaços são curiosos, quando eles
chegarem perto do livro...!!!! Eu fecho e tranco os dois lá”, e foi
isso que ela fez.
Deu tudo bem certinho no plano dela, porém, no fim, ela
não pôde ler todo o livro, mas fazer o quê, né?

A FUGA DAS PERSONAGENS

Larissa Ritter Corrêa

Em um belo dia ensolarado de verão, dona Elisabeti


estava sentada em um banco da praça que havia perto de sua
casa.
Dona Elisabeti estava lendo um livro de ação quando
pegou no sono. Ela dormiu tanto que as personagens do livro
que estava lendo fugiram e ela disse:
- Cadê as personagens do meu livro?
Foi quando um bichinho espiou e ela foi olhar debaixo do
banco e viu-os fugindo e saiu correndo atrás deles e gritou:
- Voltem aqui, seus bichinhos idiotas!
Quando ela conseguiu pegá-los, colocou eles no livro,
mas por um descuido dela eles fugiram de novo. Quando ela
pegou-os e colocou-os no livro e disse:
- Vocês nunca mais vão sair daí de dentro!
E ela foi guardar o livro na biblioteca de sua casa e
depois foi dormir e sonhou com uma coisa muito boa e legal.
O TEXTO (4)

O MELHOR LUGAR DO MUNDO

 Produção textual baseada na música “Ainda


Existe um Lugar” de Ivo Bairros de Brum e
Miguel Marques.

 A Música

Venha sentir a paz que existe aqui no campo,


O ar é puro e a violência não chegou:
O céu bem limpo e muito verde pela frente
E uma vertente que não se contaminou.
Pela manhã o sol nascente vem sorrindo
E os passarinhos cantam hinos no pomar;
O chimarrão tem o sabor de esperança
E a criança traz um futuro no olhar.
De tardezita tem os banhos no riacho,
Jogo de truco junto à sombra do galpão;
Uma purinha que faz rima com outro mate
E um cão que late contra o guacho no oitão.
O anoitecer nos apresenta mais estrelas
Entre o silêncio que dá paz para o luar;
De vez em quando um cometa incandescente
Se faz presente pra um pedido repontar.
Aqui a verdade ainda reide em cada alma.
Se aperta firme quando alguém lhe estende a
mão;
Se dá exemplo de amor, fraternidade,
Aos da cidade que não sabem pra onde vão.
AS PRODUÇÕES...
O MELHOR LUGAR DO MUNDO

Bruna Chaves da Rosa

Na minha imaginação, era assim: tinha muitas flores, as


sangas não eram contaminadas, o ar era puro, as chuvas não
destruíam casas, as pessoas não passavam frio e nem fome
nas ruas. As crianças não brigavam.
Não tinha pessoas más, os bichos não estavam em
extinção. No verão todos iam nas sangas, rios, açudes... Não
tinha preconceito.
Ninguém brigava por terra, não tinha guerra, não tinha
tristeza e tinha felicidade, os pássaros cantavam com paz.

O MELHOR LUGAR DO MUNDO

Vitória Pinto Couto

O melhor lugar do mundo é a minha casa.


É o meu Lar, meu cantinho amigo onde sei que as
portas sempre estarão abertas.
O melhor não é só ser melhor que os outros em beleza,
esplendor. Ele pode ser em uma casa de papelão, mas ela
tem que ter a bondade infinita, muito amor, carinho e paz.
Nada de esculacho, não adianta ser bonita, espaçosa e ser
horrível por dentro.
Ele tem que ter árvores de frutas, uma roseira, lagos,
muitos vizinhos, jardins floridos, folhas secas no chão e a
mamãe varrendo-as.
O melhor lugar do mundo... Acordar com o papai
batendo, o vovô tirando leite das vacas na mangueira, sempre
perguntando se dormi bem, os gatos deitados na calçada nos
olhando, os cachorros latindo nos quero-queros.
Ter família unida é maravilhoso e no melhor lugar do
mundo é impossível ficar melhor. Este é o verdadeiro melhor
lugar do mundo onde todo mundo é amigo.

O MELHOR LUGAR DO MUNDO

Tatiana

O melhor lugar para mim é minha casa, é lá que eu vivo,


resido me divirto e muito mais...
Para mim minha casa é o melhor lugar do mundo porque
lá o ar é puro como o ar do campo, eu me sinto muito feliz
nesse lugar que Deus me colocou.
Eu sinto que lá, no amanhecer os passarinhos cantam, o
sol vem nascendo, os beija-flores de flor em flor, os animais
todos cada um com seus objetivos...
Na primavera, tem muitas flores lindas, à noite as
estrelas brilham iluminando cada cantinho desse lugar que eu
moro.
Eu vejo satélites, cometas a lua... Converso com ela
como se fosse parte do meu coração.
Vejo lindas borboletas voando. Se a gente observar
como o mundo é bonito e maravilhoso não existiria guerras,
brigas, mortes, acidentes...
Você quer um conselho de amigo (a):
“Preserve a natureza, foi o que Deus nos deu com tanto
amor, não deixe que desmatem, pois ela é sagrada, se vocês
se derem conta ela tem tantas coisas boas...”.
Eu preservo, cuido e espero que você amigo (a) também
pense assim como eu.
Obrigada meu Deus, por tudo o que o senhor me deu.

O MELHOR LUGAR DO MUNDO

Fabiéli

Oi! Meu nome é Fabiéli, eu estou aqui para contar uma


história que se chama “O melhor lugar do mundo”.
O melhor lugar do mundo é a minha casa, lá em casa
todos vivemos na maior alegria, na paz e no amor.
Nós vivemos um sonho que muitas pessoas desejam
viver e sentir. Por exemplo, eu tinha uma amiga que nem
sempre sentia que na casa dela era o melhor lugar do mundo,
mas um dia eu falei para ela que tentasse ajudar sua família
que era muito triste...
Eu, para ela, sou um exemplo, porque ela conheceu
meus familiares. Foi aí que ela percebeu que tinha um dever a
fazer, trazer a alegria para dentro do coração de todos da sua
família.
O melhor lugar do mundo foi naquele tempo, e agora
que eu consigo ajudar muitas pessoas e principalmente a
mim. Eu sempre vou ajudar alguém e me ajudar, por isso eu
penso que não preciso ter somente um lugar imaginário que
eu já tenha vivido para ter o meu melhor lugar do mundo. Eu o
carrego junto comigo para onde quer que eu vá. Sempre
desejo que todo mundo tenha paz, amor e principalmente a
felicidade dentro do seu próprio coração.
“O melhor lugar do mundo” é o coração, é o lugar em
que nós vivemos e comparecemos, isto é, levando a paz, o
amor, e principalmente, a alegria.
O TEXTO (5)

PIVETE

PIVETE
Pivete nasceu e cresceu miúdo. Era magrinho.
Continuou magrinho. Mas os seus olhos, de tão grandes e
pretos, pareciam duas jabuticabas maduras. Quando ele
nasceu houve festa no morro do Acaba Mundo. Porque ele
era filho de Chico Pedreiro, o presidente da Escola de
Samba do morro; uma pessoa muito, muito importante.
Seu Chico era casado com dona Maria Lavadeira.
Tinham vários amigos. Pivete ganhou muitos presentes:
talco, alfinete, algodão, chupeta e até mesmo u balão
colorido.
Os sambistas do morro ensaiaram uma batucada na
porta do barraco de seu Chico. Dona Maria não deixou:
- Vão acordar o menino... Ele nasceu agorinha.
Dona Maria lavava roupa o dia inteiro. O dia inteiro ela ficava
na beira de um córrego que passava atrás do morro. Foi lá,
pertinho da água, que Pivete começou a engatinhar. Foi lá
também que aprendeu os primeiros passos.
Olhando Pivete andar feito uma baratinha tonta, as
outras lavadeiras diziam:
- Cuidado, dona Maria! O menino cai dentro do
córrego.
Dona Maria corria, abraçava o Pivete e o colocava
junto da bacia de roupas. Depois falava para as lavadeiras:
- Foi Deus quem pôs no mundo, quando quiser ele
tira...
(ARAUJO, Henry Correa de. Pivete)
AS PRODUÇÕES...

 Através das informações verbais dadas no


primeiro parágrafo reproduza o texto usando
linguagem não verbal.
PIVETE
Vinicius Lucas
PIVETE
VINICIUS VAZ
PIVETE
RENATA FERNANDES LOPES
PIVETE

Maico Souza da Silva


PIVETE
Iguatemi Júnior

PIVETE
Tatiana Silva
PIVETE
Fábio Garcia Felix
PIVETE
Vitória Couto
PIVETE
Guilherme Machado
O PIVETE
Lia Silva
PIVETE

Bruna Rosa
PIVETE
Larissa R. Correa
PIVETE
Odair José
PIVETE
Cleber
PIVETE
STÉFANI MOREIRA
SE EU FOSSE UM ANIMAL

Bruna C. da Rosa

Se eu fosse um animal gostaria de ser uma minhoca,


viveria escondida embaixo da terra e seria magrinha... ! Eu iria
me esconder nos lugares mais difíceis de me encontrarem.
Ninguém..., nem um pescador pra me encontrar.
E teria várias amigas de verdade. Seria amiga das
sanguessugas.
Só subiria na terra de noite... bem noite, quando todos
estivessem dormindo para pegar alimento.
Eu seria magrinha! E nem precisaria fazer regime,
dormiria bastante.
Só não sei de uma coisa: será que as minhocas
estudam???

SE EU FOSSE UM PERFUME

Patrícia Carvalho

Eu queria ser o Kaiak porque eu amo aquele perfume.


O meu irmão usa, sempre quando estamos juntos, eu
fico cheirando o pescoço dele. Às vezes, eu pego a roupa e
fico ali sentindo aquele cheirinho tão bom.
Deve ser muito bom ser o perfume Kaiak, se eu fosse o
Kaiak queria que todos os meninos que conheço o usassem.
Antes eu queria ser uma estrela, mas depois que eu
senti o cheiro do Kaiak não penso em outra coisa.
Meu irmão, às vezes, me chama de louca por que ele
tira a blusa ou a jaqueta e eu vou correndo cheirar aquela
roupa.
Quando ele me chama de louca, eu não ligo muito, pois
ser perfume é maravilhoso.
Eu acho que no passado eu era um Kaiak.

EU ME LEMBRO

Larissa Ritter Corrêa

Eu me lembro que o meu avô usava um colete no


inverno, usava também, todo dia, uma boina. Tinha uma
cadelinha que tinha muito ciúme dele. No banco em que
costumava sentar em frente à lareira, um lugar era dele e o
outro da cadela. Ela se chamava Tuca e dormia toda noite
atrás de sua cabeça.
Ele gostava de jogar pife e à tardinha sempre ia jogar.
Seu nome era Edomenes RItter. Não gostava de
barulho, depois do almoço a sesta era sagrada.
Meu avô não gostava de assistir novelas, mas olhava
todo dia “O Programa do Ratinho” e o “Jornal Nacional”.
Todos nós, os primos, achávamos ele meio rabugento
porque quando fazíamos barulho ele gritava conosco, porém
no fundo, todos nós gostávamos muito dele.

LEMBRANÇAS...

Milene P. Lopes

Eu me lembro de que o meu padrinho, um homem muito


brincalhão, adorava fazer brincadeiras e contar piadas.
Lembro que eu tinha os meus sete anos, ele me deu
uma boneca e eu desmontei toda, aí ele falou:
- Não vou mais te dar bonecas, tu desmonta tudo!
Quando ele chegava lá em casa, eu me escondia atrás
do guarda-roupas. Eu era uma menina muito envergonhada.
Simpático, engraçado, adora ficar perto da lareira se
esquentando, mateando com os gatos por perto. Tem vários
gatos na casa dele... Um dia o cachorro do vizinho matou dois
gatos.
Ele brigou com o vizinho, por causa do cachorro
assassino.
Até hoje eles não se falam por causa de suas
diferenças.

O BAILE
Paloma Silva Lopes

Este ano o colégio nos levou em dois bailes. O primeiro,


que foi no CTG Coronel Chananeco foi bom, mas o segundo,
no CTG Campeiros do Cerrito foi muito melhor porque concorri
à prenda e ganhei em primeiro lugar.
Já tinha concorrido uma vez e ganhei em primeiro lugar
também, porém não foi tão emocionante como este. Penso
que ninguém estava torcendo pó mim, fiquei até sabendo que
os motoristas fizeram uma aposta e que ninguém apostou em
mim. Então, muito nervosa, após o desfile individual, chorei,
pois achei que nunca iria ganhar... Minhas colegas eram mais
bonitas e mais simpáticas do que eu.
Mas teve uma pessoa que me disse que eu fosse em
frente, esta pessoa é a minha irmã de coração que é a Lia.
Segui, e no final de tudo a vencedora, que ficou em primeiro
lugar foi eu, quase não acreditei... Achei que era a Carol
porque ela estava bem bonita e tinha dançado com o baterista
do grupo musical.
Contudo na hora que a diretora disse que era eu, a
pessoa que eu mais gosto nesse mundo ergueu a cabeça e
me olhou...
Deste baile nunca vou me esquecer.

EU ME LEMBRO

Renata Fernandes Lopes

Eu me lembro de muitas coisas do meu avô apesar de


não ter convivido muito com ele.
Meu avô se chamava Vantuil Machado Fernandes, ele
morreu há cinco anos atrás.
Seu temperamento era de um homem tranqüilo, calmo,
mas muito bravo. Era muito preocupado com sua esposa e
mais seus dez filhos.
Era meio gordo, bem alto, muito forte, bonito e legal.
Estava sempre de óculos escuros, de bombachas e de colete.
Em casa, ele só tinha um lugar para almoçar, jantar e
tomar café. Nunca, mas nunca saía do cantinho do sofá
olhando, em direção à porta!
Essas são as lembranças que eu guardo do meu avô.
LEMBRANÇA

Stéfani Vieira Moreira

Até hoje lembro do meu avô contando as trapalhadas do


meu pai.
Quando eu chegava na casa da minha avó, ele estava
sentado na banco com um pala por cima. Ele só me olhava e
eu ia correndo para debaixo daquele pala.
Hoje, quando eu vou abrir a porta da casa da vó, a
primeira coisa que eu enxergo é a velha banca, só não
enxergo o meu vô... me dá uma tristeza!
Nunca me esqueço dele me contando uma das
brincadeiras dos meus tios e do meu pai: quando a vó ia lavar
roupa numa passarela que tinha lá, eles sempre levavam um
tonel e numa subida, bem lá em cima, um deles entrava no
tonel e descia rolando e os outros desciam correndo de atrás
para parar o tonel!
Até hoje os filhos e os netos lembram-se dele com
carinho e saudade. Ele era um grande pai e um ótimo avô.

MINHAS LEMBRANÇAS

Tatiana Silva S.

Eu me lembro que o meu avô usava chapéu, camisas


brancas e calça jeans, andava sempre perfumado.
Ele não era chato, era sempre legal, amigo e
companheiro. Gostava muito de olhar televisão e o seu
programa favorito era o “Chaves”.
Quando íamos fazer compras ele sempre me perguntava
se eu queria algum chocolate ou bolachas... Ele também
gostava de fazer churrasco nos finais de semana.
Todos o admiravam e principalmente gostavam de
conversar com ele...
Estávamos sempre juntos e falando sobre coisas boas,
gostávamos de escutar músicas, ouvir os pássaros cantarem.
Toda manhã, cedinho, ele ia para debaixo de uma árvore,
gostava de colocar os pés ao sol e eu levava-lhe o chimarrão
que ele gostava muito.
Fiquei muito triste quando ele faleceu, o mundo parecia
que tinha desabado em cima de mim...
Porém nunca esqueço o que ele me falou:
Que “saúde é melhor que dinheiro!!!!”

LEMBRANÇA DE MEUS AVÓS

Vitória Pinto Couto

Lembro-me pouco do meu avô Everildo, pai da minha


mãe. Ele morreu quando eu era pequena, mas minha mãe e
tios dizem que ele era muito trabalhador e responsável no
trabalho. Tiveram dez filhos, ele minha avó.
Educou muito bem seus filhos, ensinando-os que se
quisessem alguma coisa teriam de trabalhar para ter roupas,
sapatos bons como queriam. Ensinou-os que não se deve
roubar.
Gostava de plantar verdura e legumes para depois
colher de carrinho de mão e também poder distribuir para os
vizinhos, ele era muito querido de todos; só foi ruim para ele,
pois tinha sérios problemas provocados pela bebida e pelo
cigarro, o que causou seu falecimento.
Minha avó Graciana morreu quando eu ainda não era
nascida, mas sei que criou seus filhos educando, junto com
meu avô.
Meu outro avô, Jarci, ainda é vivo. Eu pouco sei da vida
dele, mas é muito legal comigo e minha família. Sempre que
chegamos da escola ele pergunta como passamos o dia. É
muito legal mesmo, sempre que pedimos alguma coisa ele dá
como o maior prazer. Sempre que vai à cidade, traz
salgadinhos, bolacha recheada, etc. Eu adoro meu avô.
Minha outra avó, que já faleceu, se chamava Marieta.
Uma vez, que me lembro, foi quando e minha irmã dissemos a
ela que iríamos cortar-lhe o cabelo. Ela não enxergava, então
achado que fosse brincadeira deixou... Só ouviu o barulho das
tesouras!
Quando a mãe entrou na sala e nos viu cortando os
cabelos da vovó, que não ficou brava, foi um Deus nos acuda.
Tiveram que levar a vovó à cidade para cortar o cabelo.
Eu adorava minha avó e para mim ela não morreu, ela
está viva para sempre no meu coração e sei que um dia
vamos nos encontrar lá no céu.
Em 26/11/2008
SE EU FOSSE O TEMPO

Chaieni Moreira

Se eu fosse o tempo eu iria voltar ao dia que a minha


mãe partiu, o dia em que ela nos deixou tão só... Ficamos com
meu pai. E ele é uma pessoa que também sente falta dela, dá
para ver no seu rosto, nos seus olhos que me mostram um
olhar tão triste, mas tenta disfarçar para representar uma
pessoa forte e suprir a ausência que nós sentimos...
Se eu fosse o tempo, pararia neste momento para não
deixar a pessoa que amo partir porque longe dele fico bem
triste, pois quando estou feliz é junto a ele, mas se ele passar
de ano, vai me deixar. É errado eu querer que ele repita o ano
e se prejudique por um amor que, talvez seja uma ilusão.
Contudo, ele passar seria o certo. Meu coração ao
mesmo tempo em que estaria feliz por ele, também estaria
acabado por perdê-lo...
Também, se eu fosse o tempo, eu gostaria de viajar para
o futuro, para conhecer os mais belos lugares, as mais belas
cidades e praias, com pessoas que gostassem de mim e eu
lhes amasse.
Se eu fosse o tempo, passaria logo para eu me formar
em Direito, que é o sonho da minha mãe e meu. Com isso iria
mostrar que uma pessoa quando sonha fazer o que deseja os
obstáculos só são algumas portas para chegar lá. E se em
algum momento eu cair, me levantarei e continuarei porque o
que me derrubou vou considerar uma alavanca para chegar
onde eu quero, e para isso, antes de qualquer coisa, é preciso
gostar de mim mesma e perseguir meus sonhos para
conseguir realizá-los.
Porém eu quero ser eu mesma porque gosto de mim e
ser o tempo... Pensando bem... Não seria tão bom... Pois veria
as pessoas que se indo e eu ficaria sozinha.
SE EU FOSSE A ÁGUA

Eduardo Fernandes Aires

Eu gostaria de ser a água, porque não tem ninguém que


não goste dela.
Se eu fosse a água, seria limpa, cristalina e saudável
para todos me tomarem e matar a sede.
Se eu fosse a água, gostaria de ser o oceano para
muitas pessoas tomarem banho e se divertirem, ver os peixes,
pescar bastante e muitas outras coisas.
Só não gosto de duas coisas: tem muitas pessoas que
morrem afogadas e muita gente está morrendo por falta de
água. Se eu pudesse, ajudaria essas pessoas levando água
para todas elas ficarem felizes e saudáveis, mas eu não
posso...
Contudo, tenho certeza, tudo vai melhorar mesmo eu
não sendo a água.
DADOS BIOGRÁFICOS

Bruna Chaves da Rosa nasceu aos 25/021997, em São


Sepé. Reside na localidade Rincão dos Teixeira.Filha de
Nelson B. Rosa e Andréia A. Chaves. Gosta muito de estudar,
é aluna da escola Coronel Chananeco desde os 6 anos de
idade. Sua primeira professora foi Isaura Figueira.

Cleana Erotilde Correa Brum nasceu aos 24/04/1955,


em São Sepé, onde reside. Filha de Antônio Cleo Medeiros
Corrêa e Joana Brum Corrêa. É professora na escola
municipal de ensino fundamental Coronel Chananeco.
Aprendeu a ler e a escrever na escola estadual Pedro
Américo, em Lavras do Sul. Sua primeira professora foi dona
Alexandrina.
Cursou a Escola Normal no Colégio Madre Julia,
posteriormente, formou-se em Letras pela Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras “Imaculada Conceição” (atualmente
UNIFRA). Acadêmica de Pós-graduação em Educação
Ambiental, pela Universidade Federal de Santa Maria.

Guilherme Machado Silveira nasceu aos 21/11/1996 em


São Sepé, reside na localidade de Passo dos Freire. Filho de
Sergio Miguel Silveira da Silveira e Iara Machado da Silveira.
Sempre estudou na escola Coronel Chananeco. Sua primeira
professora foi Isaura Figueira.

Larissa Ritter Correa nasceu aos 12/07/1996 em São


Sepé. Filha de Gilnei Rodrigues Corrêa e Mágila Ritter Corrêa.
Sempre estudou na Escola Coronel Chananeco. Sua primeira
professora foi Isaura Figueira.
Lia Pinto da Silva nasceu em 04/11/1996 em São Sepé.
Filha de Laureci Oliveira da Silva e Flabia Pinto da Silva.
Sempre estudou na escola Coronel Chananeco. Sua primeira
professora foi Isaura Figueira.

Milene Pereira Lopes nasceu aos 12/01/1993 em São


Sepé. Reside na localidade de Santa Barbinha. Filha de Argeu
e Diva. Estudou primeiramente na escola Lídia Pessoa,
atualmente estuda na escola Coronel Chananeco.

Paloma Silva Lopes nasceu aos 27/12/1995 em Cruz


Alta. Reside na localidade de Barrondão em São Sepé. Filha
de Paulo Roberto de Almeida Lopes e de Tatiane Anhanha
Silva. Sua primeira escola foi o Instituo Estadual de Educação
Tiaraju e sua primeira professora foi Delinara.

Renata Fernandes Lopes nasceu aos 04/11/1996 em


Caçapava do Sul. Reside na localidade de Capão Grande em
São Sepé. Filha de Francisco Renato Casanova Lopes e
Ibelga Fernandes Lopes. Estuda na escola Coronel
Chananeco e sua primeira professora foi Ana Claudia.

Stéfani Vieira Moreira nasceu aos 23/04/1994 em


Caçapava do Sul. Reside no Cerrito do Ouro em São Sepé.
Filha de Cleber Vieira Moreir e Neuza Maria Xavier Vieira.

Tatiana Silva da Silva nasceu aos 13/03/1995 em


Caçapava do Sul. Reside na localidade de Santa Barbinha em
São Sepé. Filha de Telmo Jesus Santos da Silva e Ana
Teresinha Silva da Silva. Estuda na escola Coronel
Chananeco e sua primeira professora foi Fátima Nunes
Morais.

Vinícius Dutra nasceu em 1996, reside na localidade


Cerro do Bugio em Caçapava do Sul. Filho de Olira Lucas
Dutra e José Lucas Dutra. Sua primeira escola foi Monte
Alegre, atualmente estudo na escola Coronel Chananeco.

Vitória Pinto Couto nasceu aos 15/02/1996 em São


Sepé, onde reside, na localidade do Cerrito do Ouro. Filha de
João Joé de Oliveira Couto e Marlene Pinto Couto. Estuda
desde sempre na escola Coronel Chananeco.
Em 2007
07/12/2009

Vinícius Vaz, Guilherme Silveira, Cleana C. Brum, Iguatemi


Caravalho, Lia C. Silva, Paloma Lopes, Larissa R. Corrêa,
Vitória P. Couto, Cleber, Patrícia Carvalho, Tatiana Silva,
Milene Lopes, Renata Fernandes, Bruna Rosa, Fabio Félix.

Em 2009 eles cresceram um pouquinho....


INDICE

APRESENTAÇÃO...................................................... 03
ELAS... As belas..........................................................05
ELES... As feras...........................................................06
DEDICATÓRIA.............................................................07
EPÍGRAFE...................................................................08
PREFÁCIO...................................................................09
O TEXTO (1)................................................................11
AS PRODUÇÕES........................................................12
NOJINHO SEMPRE PARECENDO UM LIXINHO...... 13
(Vitória Pinto Couto).................................................... 13
O NOJINHO E SEU LIXINHO..................................... 14
(Guilherme Machado Silveira)................................... .14
A NATUREZA REVOLTADA ..................................... .15
(Milene Lopes)............................................................ .15
O NOJENTO................................................................ 16
(Paloma Silva Lopes).................................................. .16
O TEXTO (2).................................................................17
AS PRODUÇOES........................................................ 18
OS CIÚMES DO IRMÃO...............................................19
(Vitória Pinto Couto)......................................................19
ERA UMA VEZ TRÊS PÁSSAROS............................. .20
(Lia P. da Silva)........................................................... .20
O CASAL E O CI......................................................... .20
(Fábio Garcia Félix).......................................................20
O NAMORO DOS TRÊS PÁSSAROS..........................21
(Larissa Ritter Corrêa)..................................................21
O AMOR DOS PASSARINHOS...................................22
(Guilherme Machado Silveira)......................................22
OS PÁSSAROS...........................................................22
(Renata Fernandes Lopes)..........................................22
O AMOR É LINDO.......................................................23
(Bruna Chaves da Rosa).............................................23
O GALANTEADOR E O CURIOSO.............................24
(Milene P. Lopes).........................................................24
O CIUMENTO..............................................................24
(Ingrid Freitas)..............................................................24
O TEXTO (3)................................................................26
AS PRODUÇÕES........................................................27
DONA BRUXA.............................................................28
(Vitória Pinto Couto).....................................................28
O FEITIÇO...................................................................29
(Paloma S. Lopes).......................................................29
A MENINA DORMINHOCA.........................................30
(Renata Fernandes Lopes)..........................................30
A FUGA DAS PERSONAGENS..................................30
(Larissa Ritter Corrêa).................................................30
O TEXTO (4)................................................................32
O MELHOR LUGAR DO MUNDO................................32
AS PRODUÇÕES.........................................................33
Por Bruna Chaves da Rosa.........................................34
Por Vitória Pinto Couto..................................................34
Por Tatiana Silva...........................................................35
Por Fabiéle....................................................................36
O TEXTO (5)................................................................ 37
PIVETE..........................................................................37
AS PRODUÇÕES.........................................................38
PIVETE Por Vinícius Lucas..........................................39
Por Vinícius Vaz...........................................................40
Por Renata Lopes........................................................41
Por Maicon Souza da Silva..........................................42
Por Iguatemi Carvalho.................................................44
Por Tatiana Silva..........................................................44
Por Fábio Félix.............................................................45
Por Vitória Couto..........................................................46
Por Guilherme Silveira.................................................48
Por Lia Silva.................................................................49
Por Bruna Rosa............................................................50
Por Larissa Ritter Corrêa..............................................51
Por Odair José..............................................................52
Por Cleber.....................................................................53
Por Stéfani Moreira..................................................... .54
Por Paloma Lopes........................................................55
E ELES CONTINUARAM PRODUZINDO EM 2008 ....56
SE EU FOSSE................................................................
UM ANIMAL- Bruna Chaves da Rosa...........................57
UM PERFUME- Patrícia Carvalho................................57
TEXTOS DE MEMÓRIAS
EU ME LEMBRO – Larissa R. Corrêa..........................58
LEMBRANÇAS – Milene .............................................58
O BAILE – Paloma Lopes............................................59
EU ME LEMBRO – Renata Fernandes........................60
LEMBRANÇAS – Stéfani.............................................61
MINHAS LEMBRANÇAS – Tatiana.............................61
LEMBRANÇAS DE MEUS AVÓS – Vitória..................63
PÉROLAS DA 7ª SÉRIE – 2008..................................64
PRODUÇÕES..............................................................65
SE EU FOSSE ..................................................................
O TEMPO – Chaieni Moreira.......................................66
A ÁGUA – Eduardo.....................................................67
DADOS BIOGRÁFICOS..............................................68
O AUTÓGRAFO..........................................................71
OS NARRADORES EM 2007.....................................72
OS NARRADORES EM 2009 – 7 de dezembro..........73

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