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RESUMO
Foi proposto um sistema de controle de temperatura. Para tal foi utilizado um circuito
eletrônico que controla a temperatura através de comparações de tensão, tendo uma faixa de
limites, inferior e superior, sendo estes reguláveis.A calibração da placa foi feita através de
uma temperatura de referência.Com os resultados da calibração se obteve os demais
parâmetros convenientes, incerteza e sensibilidade.
1. INTRODUÇÃO
O controle automático de processo representa um papel vital no avanço da engenharia
e da ciência. Além de possuir importância extrema em diversos sistemas, tornou-se uma parte
integrante e importante dos processos industriais e de fabricação modernos. O objetivo de
medir e controlar as diversas variáveis físicas em processos industriais é obter produtos de
alta qualidade, com melhores condições de rendimento e segurança, a custos compatíveis com
as necessidades do mercado consumidor. Dentre as diversas motivações para controle
automático de processos existentes, têm-se como exemplos: controle de pressão, temperatura,
umidade, viscosidade e fluxo em processos industriais, manusear, operar e montar partes
mecânicas das indústrias de fabricação, entre muitas outras.
A utilização de sistemas de controle automático se encontra difundida no dia a dia de
todas as sociedades desenvolvidas. Tais sistemas agem como elementos precisos na tentativa
de se obter um progresso e desenvolvimento. Os sistemas de controle constituem um
componente integrante de toda a sociedade industrial.
Segundo Ogata(1967) controlar um processo significa atuar sobre ele ou sobre as
condições a que o processo está sujeito, de modo a atingir algum objetivo como por exemplo,
podemos achar necessário ou desejável manter o processo sempre próximo de um
determinado estado estacionário, mesmo que efeitos externos tentem desviá-lo desta
condição. Este estado estacionário pode ter sido escolhido por atender melhor aos requisitos
de qualidade e segurança do processo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No controle em malha fechada, informações sobre como a saída de controle está evoluindo
são utilizadas para determinar o sinal de controle que deve ser aplicado ao processo em um
instante específico. Isto é feito a partir de uma realimentação da saída para a entrada. Em
geral, a fim de tornar o sistema mais preciso e de fazer com que ele reaja a perturbações
externas, o sinal de saída é comparado com um sinal de referência (chamado no jargão
industrial de set-point) e o desvio (erro) entre estes dois sinais é utilizado para determinar o
sinal de controle que deve efetivamente ser aplicado ao processo. Assim, o sinal de controle é
determinado de forma a corrigir este desvio entre a saída e o sinal de referência. O dispositivo
que utiliza o sinal de erro para determinar ou calcular o sinal de controle a ser aplicado à
planta é chamado de controlador ou compensador. O diagrama básico de um sistema de
controle em malha - fechada é mostrado na figura 1.
3
Figura 1
2.3. Termistores
Figura 3
A relação entre resistência e temperatura é dada pela equação de Steinhart & Hart:
1
T=
(a + b. ln R + c. ln R 3 )
5
Parâmetro Valores
Resistência a 25°C 4K7Ω
Faixa de medição
Tolerância
Estabilidade em 12 meses
Coeficientes
Dimensões
Figura 5
2.5. PT100
Foi usado como referência o valor de temperatura obtida pelo sensor de platina que faz
parte dos chamados detectores de resistência elétrica (ou RTD, em inglês), o PT100. Nesse
tipo de sensor, assim como nos termistores, a resistência dos metais varia com a temperatura.
O coeficiente de temperatura deste tipo de sensor é positivo.
Os transmissores de temperatura por termoresistência PT100 são dispositivos
destinados a converter o sinal de um sensor de temperatura em um sinal linear de corrente
elétrica. Esta conversão permite que o sinal seja transportado com maior imunidade a ruído
aumentando assim a distância entre o sensor e o indicador ou painel de controle.
A platina é um metal especialmente indicado para a construção de sensores de
temperatura, pois se pode refinar até atingir grande pureza. Deste modo o valor da
resistividade consta em tabelas universais (não dependem do fabricante do sensor). Um PT
100 pode-se ser visto na (Figura 6) abaixo.
A seguir são apresentadas algumas características do sensor PT100
• Operação na faixa de temperatura de -200 a 850 º C
• Resistência R0=100 ohms à 0 º C
• Tolerância de 0,3 ºC a 0 º C
• Sensibilidade de 0,4 ohms / º C
• Coeficiente de temperatura linear da resistência α = 0,00385 1/ºC
3. PROJETO
2
6
3
Figura 7 Visão geral da placa pronta
4. CALIBRAÇÃO
6 3,591 21,412
7 3,727 23,579
8 4,054 27,063
9 4,403 31,025
10 4,611 33,733
11 4,911 37,388
12 5,56 45,619
13 5,88 51,072
14 6,19 57,186
15 6,37 61,65
Obs.: Os valores do sinal, nas leituras de 12 a 15, foram tomados com um multímetro.
A partir dos valores tabelados, foi feito um gráfico, que segue:
60
50
Temperatura (ºC)
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7
Sinal (V)
Através do gráfico, chegou-se a uma relação, pelo método dos mínimos quadrados,
entre a temperatura e o sinal fornecido.
Considerando apenas os dados adquiridos pela placa de aquisição (até a leitura 11 –
tabela anterior), chega-se a uma boa aproximação com um ajuste linear, onde a correlação, r, é
de 0,9994, e a equação resultante fica:
T = 11,465 ⋅ V − 19,279
Mas se os últimos valores (de 12 a 15) forem considerados, uma aproximação linear,
embora chegue a uma correlação razoável (igual a 0,9956), não ilustra o que ocorre com
temperaturas mais altas (a partir de aproximadamente 50ºC), onde nota-se um arqueamento
que pode ser isto no gráfico anterior. Utilizando então uma aproximação polinomial
quadrática, chega-se a uma correlação igual a 0, r, igual a 0,9988, e a equação resultante é:
A equação a ser utilizada vai depender então da faixa de temperaturas em que vai ser
utilizado o sistema. O sistema foi testado em temperaturas inferiores a 50ºC, então utilizamos
a relação linear para o cálculo dos parâmetros do sistema (incerteza de medição e
sensibilidade).
5. INCERTEZA
2
⎛ dT ⎞
⎟ ⋅ u placa + (u PT 100 )
2
u controlador = ⎜ 2
⎝ dV ⎠
6. SENSIBILIDADE
V = 0,0871 ⋅ T + 1,6836
7. RESULTADOS
Controle de Temperatura
5,5
4,5
[V]
3,5
limite superior
tensão no temistor
limite inferior
3
0 200 400 600 800
8. CONCLUSÕES
Com o presente trabalho, conclui-se que os sistemas de controle não são de difícil
confecção, embora sejam de extrema importância em inúmeras áreas da tecnologia. O
controle automático de variáveis físicas melhora o controle de processos e contribui para o
avanço da arte de fazer engenharia.
O simples controlador de temperatura apresentado nesse trabalho consegue ilustrar, de
forma didática e bem direta, o funcionamento deste tipo de sistema. De forma prática foi
possível aplicar o conhecimento adquirido em diversas disciplinas cursadas até o momento.
A incerteza desse tipo de controlador é baixa e predominantemente regulada pelo PT100.
Mas têm-se o controle desse parâmetro, pois a incerteza do sensor para aquisição da
temperatura de referência é conhecida.
Uma possível melhoria no projeto seria incluir escalas de temperatura nos potenciômetros,
através da calibração.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10. ANEXO
Componente Quantidade
Regulador de tensão MC7808 1
Capacitor Poliéster 0,1µF 1
Trimpot 4K7Ω 1
Trimpot 2K2Ω 2
Resistor 4K7Ω, ½ W 1
Resistor 2K2Ω, ½ W 3
Resistor 1MΩ, ½ W 2
Diodo 1N4007 1
Amplificador operacional LM324 1
Integrado CMOS 4001 1
Soquetes 14 pinos 2
Transistor BC639 1
Rele 12V 1
Led Verde, 3 mm 1
Led Vermelho 3 mm 1
Placa de Fenolite Acobriada 10x10cm 1
Tabela dos componentes do circuito