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DN 2010-01-03
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1460705&seccao=Alberto%20Gon%E7alves&t
ag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
2001
Fevereiro
Setembro
Não vale a pena lembrar o que aconteceu aqui. Vale perceber que a queda das
torres na "baixa" de Manhattan teve um papel clarificador na separação entre os
que se horrorizaram face ao atentado e os que o festejaram com maior ou menor
discrição. Em público, os festejos assumiram a forma da palavrinha "mas": o 11/9
foi mau, mas justificado/merecido/oportuno/compreensível/bom.
2002
Setembro
O País percebeu com espanto que Casa Pia era, afinal, uma designação irónica para
o convívio de rapazinhos com rapazinhos maiores. O mais espantoso é que alguns
dos maiores alegadamente envolvidos formavam um pequeno who's who da política
e, passe a redundância, do espectáculo. Entre imensa desinformação e proverbial
escândalo, na opinião pública o caso durou o tempo que estas coisas costumam
durar e sossegou depois de uns meses. Nos tribunais, o caso durou o tempo que
estas coisas costumam durar e, sete anos decorridos, o julgamento dos suspeitos
que sobraram ainda prossegue.
2003
Março
2004
Junho
Dezembro
2005
Fevereiro
Depois de beneficiar dos efeitos da Casa Pia no PS, José Sócrates beneficiou dos
efeitos de Santana Lopes no Governo e chegou a primeiro-ministro. Oportunismo?
Talento? Sorte? Modesto, o eng. Sócrates, que tomou a palavra "eleito" na acepção
bíblica, prefere atribuir a sua ascensão aos desígnios da Providência. Como bom
iluminado, encara as críticas a título de inveja. Quanto às críticas, dirigem-se mais
às trapalhadas éticas em que o homem se envolve do que a um facto simples: a
sua portentosa inépcia governativa. Se Guterres nos legara o "pântano", o eng.
Sócrates suscita-nos saudades do "pântano", no qual, residuais ou postiços que
fossem, havia o dinheiro, o trabalho, a seriedade, a confiança e a esperança que já
não há.
Outubro
2006
Julho
Para inúmeros ocidentais (nem falo nos restantes), a segunda guerra do Líbano foi
o pretexto ideal para regressar a um dos passatempos da década: as manifestações
contra o "estado judaico" (sic). Ajudados pela cobertura televisiva, que cobriu o
conflito na perspectiva árabe e abraçou todas as manipulações da praxe, os
protestos públicos tiveram o cuidado de negar o anti-semitismo e assumir o anti-
sionismo, uma diferença curiosa tendo em conta que, na prática, ambos os
sentimentos implicam a implosão de Israel, de preferência com os respectivos
habitantes lá dentro.
2007
Fevereiro
2008
Setembro
Novembro
2009
Dezembro
Figura
Ben Laden