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Artigo
8\3
da
CRP:
No que diz respeito ao mesmo, este foi pensado em 1982, e teve em vista a
futura adeso de Portugal a CEE (UE), todavia, apenas aps a reviso constitucional de
2004, o seu mbito ficou circunscrito s chamadas organizaes internacionais em
sentido prprio, sendo o fenmeno de recepo automtica, ainda mais evidente do que
no artigo 80\2, dado que, dispensa-se no s qualquer interposio legislativa, como
qualquer aprovao ou ratificao a nvel interno, equivalente aos tratados, sendo que,
por uma questo de prudncia jurdica deve exigir-se sempre a publicao no jornal
oficial portugus (dirio da repblica).
Artigo 8\4 da CRP:
Contrariamente ao que constava do processo de reviso constitucional, este
artigo no declara que as normas europeias, e o direito adoptado pelas diversas
instituies da UE, prevalecem sobre as normas de direito interno, dado que, em bom
rigor o que estabelece, num primeiro momento de anlise uma repetio da ideia j
consagrada no n2 e 3, ou seja, que as disposies dos tratados que regem a UE e as
normas emanadas das suas instituies so aplicveis na ordem jurdica portuguesa, nos
termos definidos pelo direito da UE.
Em seguida, num segundo momento, desenvolve-se a ideia do primado do
direito da UE, que deve ser considerado e qualificado como derivado, isto , de normas
emanadas no exerccio das competncias da UE e porque se respeita os princpios
fundamentais do estado de direito democrtico, nos termos do artigo 2 da CRP, o
Tribunal Constitucional Portugus entende que este direito vigora directamente na
ordem jurdica portuguesa.