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Por mais que o homem fale e escreva, a tristeza no sobrepujar o riso. (...) O homem diz e
escreve sempre o contrrio, e chama ao mundo por incondicional egoismo, o vale de lgrimas.
E positivamente falsa metafora, cuja elegancia constitue o esteioda maior parte dos escritores,
sobretudo poetas e filosofos. P.9-10
SOBRE SCHOPENHAUER
Schopenhauer acreditava ser o riso a carencia de adaptao subitamente estabelecida entre os
objectos reaes e o conceito por eles sugeridos; a resultante, pois, do contraste entre juzo
preconcebido e a realidade do sucesso. P.13
O rir pertence exclusivamente natureza humana, afirma Bergson. Uma paisagem poder ser
bela, graciosa, sublime, insignificante ou feia, porm jamais ser risvel. Rimos de um animal
como o macaco, porque nele se sorpreendem gestos ou posies humanas. Muitos definem o
homem o animal que sabe rir, mas acrescenta o filsofo francs citado, tambem o animal que
faz rir, pois s pela semelhana ou pelas relaes humanas que h o riso. P.13-14.
Armam os lisongeiros silladas a nossas orelhas & com doura de palavras aprasiveis, impetro
o que querem, & fazem que creamos mais a elles que a ns mesmos, corrompendo nosso juizo
com veneno brando de sua lisonja. (...) Hay dos t por amigos sem meigos inimigos, & do
orelhas a faltos louvores, que conhecidos por tais, & regeitados muitas vezes finalmte tomam
posse dos coraes, laos nos arma o mao hom que nos louva: E o peor he que por muito mao,
& perdido que um seja, mais quer ser lisongeado com mentira, que repreendido com verdade.
Mais quer ser enganado c gabos nocivos, que avisado com desenganos saudaveis. DE
ARRAIZ, Dom Frei Amador, 1604 apud Austregesilo, p.35-36