Sei sulla pagina 1di 4

Os mortos que morrem no Senhor

Elder Bruce R. McConkie


Do Conselho dos Doze
Ensign, Nov. 1976, p. 106
(traduzido e revisado por Monique Furuta Gomes de Barros, Agosto de 2009)

Eu devo falar-lhes de um assunto que causa apreensão – e até mesmo terror – no cora-
ção da maioria dos homens. Ela é algo que nós receamos, que nós tememos extremamente, e da
qual fugiríamos se pudéssemos.
Eu devo falar-lhes da passagem da alma imortal para os reinos eternos adiante, daquele
dia temeroso no qual devemos deixar este elo mortal e retornarmos ao pó de onde viemos. Eu
devo falar-lhes da morte – da morte mortal, da morte natural, da morte do corpo – e do estado
das almas dos homens quando esta consumação final é imposta sobre eles.
Para elucidar, nós todos temos de ser guiados e iluminados pelo poder do Espírito Santo
à medida que nós adentramos nesse reino, nesse reino o qual os homens carnais conhecem tão
pouco, mas sobre o qual tanto tem sido revelado para os santos do Altíssimo.
Oro para que minhas palavras, ditas pelo poder do Espírito Santo, consigam penetrar
fundo em seus corações pelo poder daquele mesmo Espírito, através do qual vocês vão reconhe-
cer por sua verdade e veracidade.
Como texto eu busco essas doces e consoladoras palavras de origem bíblica: “Preciosa é
à vista do SENHOR a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15) À elas eu adiciono o pronuncia-
mento preciso e doloroso de Paulo: “O arguilhão da morte é o pecado.” (I Coríntios 15:56).
A morte pode ser reconfortante e doce e querida, ou ela pode trazer sobre nós todas as
agonias e chamas sulfúricas de um inferno sem fim. E nós – cada um individualmente – faze-
mos a escolha de qual delas deve ser.
Se nós vamos colocar a morte numa perspectiva apropriada no cenário eterno das coi-
sas, nós temos que primeiro aprender os propósitos da vida. Nós devemos saber de onde vie-
mos, quem somos e por que Ele nos colocou aqui. Somente assim podemos vislumbrar para
onde ainda iremos sob a direção Daquele que nos criou.
Nós sabemos, porque o Senhor nos revelou neste nosso dia, que nos somos filhos espiri-
tuais de um exaltado e glorificado Ser, um Homem Santo que tem um corpo de carne e ossos e
que é nosso Pai Celestial.
Nós sabemos que o nome do tipo de vida que Ele vive é vida eterna e que ela consiste
em viver em unidade familiar e em possuir todo o poder, capacidade e todo o domínio.
Nós sabemos que Ele ordenou e estabeleceu o plano de salvação para nos permitir avan-
çar e progredir de nosso estado espiritual, para o mesmo estado de glória, honra, e exaltação que
Ele mesmo possui.
Nós sabemos que o plano do Pai clamava pela criação desta terra, onde nós poderíamos
viver como mortais, recebendo corpos mortais feitos do pó da terra, e experimentando os testes
e provações que agora encaramos.
Nós sabemos que este plano de salvação incluía provisões para a queda do homem, com
sua consequente morte temporal e espiritual; para uma redenção da morte através da expiação
do Filho de Deus; e para uma herança de vida eterna para todos os obedientes.
Nós sabemos que este grandioso plano de progresso precisava de um nascimento que i-
ria prover um tabernáculo mortal para nosso espírito eterno, e de uma morte que iria libertar
esses espíritos das fragilidades, doenças, e fraquezas da mortalidade.
E eu devo dizer que esta vida nunca foi planejada para ser fácil. Ela é um estado proba-
tório onde nós somos testamos fisicamente, mentalmente, moralmente e espiritualmente. Nós
estamos sujeitos a ficar doentes e a decair. Nós somos atacados por câncer, lepra, e doenças
contagiosas. Nós sofremos dor e pesar e aflições. Desastres nos atingem; enchentes levam em-
bora nossas casas; secas destroem nosso alimento; pragas e guerras enchem nossos cemitérios
de corpos e nossos lares desfeitos de pesar.
Nós fomos chamados para escolher entre as palavras reveladas de Deus e os postulados
teóricos das ciências que destroem almas. Tentações, a luxúria da carne, maus de toda espécie
são parte do plano, e devem ser enfrentados por toda pessoa que teve o privilégio de passar pela
experiência da mortalidade.
Os processos de teste da mortalidade são para todos os homens, santos e pecadores da
mesma maneira. Às vezes os testes e provações daqueles que receberam o evangelho excede em
muito aqueles impostos às pessoas do mundo. Abraão foi chamado para sacrificar seu próprio
filho. Leí e sua família deixaram suas terras e sua prosperidade para viver no deserto. Santos de
todas as idades foram ordenados a deixar tudo o que tinham sobre o altar, algumas vezes até
mesmo suas próprias vidas.
A respeito dos testes e provações individuais que acabam por acontecer a qualquer um
de nós, tudo o que precisamos dizer é que na sabedoria Daquele que sabe todas as coisas, e que
faz todas as coisas bem, a todos nós são dados os testes específicos e particulares que nós preci-
samos em nossa situação pessoal. É para nós, Seus santos, que o Senhor fala quando diz:
“Portanto não temais vossos inimigos, pois decretei em meu coração, diz o Senhor, que
vos provarei em todas as coisas para ver se permanecereis em meu convênio, mesmo até a mor-
te, para que sejais considerados dignos. Porque se não permanecerdes em meu convênio, não
sereis dignos de mim.” (D&C 98: 14-15)
Agora, e quanto à morte? Dos nossos entes queridos? E a nossa vida além-túmulo?
Nossas escrituras nos dizem: “Pois assim como a morte tem efeito sobre todos os ho-
mens, para que seja cumprido o plano misericordioso do grande Criador.” (2 Nefi 9:6) Onde os
verdadeiros Santos estão engajados não há pesar na morte, exceto aquele pesar que se refere a
separação temporária dos entes queridos. Nascimento e morte são ambos passagens essenciais
no desenrolar do drama da eternidade.
Nós clamamos em júbilo pelo privilégio de nos tornarmos mortais, pois sem os testes da
mortalidade não poderia haver vida eterna. Agora, nós cantamos louvores ao grande Redentor
pelo privilégio de passar por esta vida, porque sem a morte e a ressurreição nós não poderíamos
ser elevados em glória imortal e ganhar a vida eterna.
Quando os fiéis santos deixam esta vida “E então acontecerá que o espírito daqueles que
são justos será recebido num estado de felicidade, que é chamado paraíso, um estado de descan-
so, um estado de paz, onde descansará de todas as suas aflições e de todos os seus cuidados e
tristezas.” (Alma 40:12), e eles se mantém nesse estado até o dia da ressurreição.
“Deveis, pois, prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de espe-
rança e amor a Deus e a todos os homens. Portanto, se assim prosseguirdes, banqueteando-vos
com a palavra de Cristo, e perseverardes até o fim, eis que assim diz o Pai: Tereis vida eterna.”
(2 Nefi 31:20) Isso quer dizer – todos os Santos fiéis, todos aqueles que perseverarem até o fim,
deixam essa vida com a absoluta garantia da vida eterna.
Não há nenhum equívoco, nem dúvida, nem incerteza em nossas mentes. Aqueles que
foram verdadeiros e fiéis nesta vida não ficarão pelo caminho na vida vindoura. Se eles manti-
verem seus convênios aqui e agora e deixarem esta vida firmes e verdadeiros em seu testemu-
nho de nosso abençoado Senhor, eles alcançarão uma herança de vida eterna.
Nós não queremos dizer que aqueles que morrem no Senhor, e que são verdadeiros e fi-
éis nesta vida, devem ser perfeitos em todas as coisas quando eles vão para a próxima esfera de
existência. Só houve um homem perfeito – o Senhor Jesus cujo Pai era Deus.
Têm havido muitas almas retas que atingiram relativos graus de perfeição, e têm havido
muitos mestres de pessoas fiéis que guardaram a fé, e viveram a lei, e deixaram esta vida com a
completa certeza de uma eventual herança de vida eterna.
Há muitas coisas que eles farão e deverão fazer, mesmo no além-túmulo, para merecer a
plenitude do reino do Pai naquele dia finalmente glorioso quando o grande Rei deverá dizer
entre eles: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, pos-
suí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).
Mas o que estamos dizendo é que quando os santos de Deus traçam um caminho de re-
tidão, quando eles ganham testemunhos infalível da verdade e divindade da obra do Senhor,
quando eles cumprem os mandamentos, quando eles vencem o mundo, quando eles colocam em
primeiro lugar as coisas do reino de Deus: quando eles fazem todas essas coisas, quando eles
deixam essa vida – apesar de eles ainda não terem se tornado perfeitos – eles irão, contudo,
ganhar a vida eterna no reino de nosso Pai; e eventualmente eles deverão como Deus seu Pai e
Jesus Cristo Seu Filho são perfeitos.
É alguma maravilha que as escrituras digam: “Preciosa é à vista do SENHOR a morte
dos seus santos.” (Salmos 116:15) Realmente isso é precioso, maravilhoso e glorioso, pois
quando os santos morrem, almas adicionais asseguraram para si a exaltação com Ele que provi-
denciou um meio para que elas pudessem avançar e progredir e se tornar como Ele.
É alguma maravilha que as escrituras digam: “Bem-aventurados os mortos que, desde
agora, morrem no Senhor.” Pois eles irão “descansar dos seus trabalhos, e as suas obras os se-
guem.” (Apo 14:13) Realmente é uma ocasião abençoada, pois os santos fiéis completaram a
plenitude da medida de sua criação, e um Deus gracioso vai dar a eles todas as coisas no tempo
apropriado.
É algum assombro que o Senhor diga para Seus santos: “E acontecerá que aqueles que
morrerem em mim não provarão a morte, porque lhes será doce” (D&C 42:46)
É algum assombro que o Profeta José Smith tenha dito coisas como: “Quando os ho-
mens estão preparados, é melhor que eles vão deste ponto em diante.” (Ensinamentos do Profe-
ta Joseph Smith p. 326)
“Aqueles que morreram no Senhor Jesus Cristo podem esperar entrar em toda aquele
desfrutamento de alegria quando eles alcançam, aquilo que eles possuíram ou anteciparam a-
qui.” (Ensinamentos, p. 295)
“Na ressurreição alguns são elevados para se tornar anjos, e outros são elevados para se
tornar deuses.” (Ensinamentos p. 312)
Agora, nós não procuramos a morte, mas ela faz parte do misericordioso plano do Cria-
dor. Ao invés disso, nos regozijamos na vida, e desejamos viver quanto tempo pudermos para
servir a nossos irmãos. Santos fiéis são o fermento de retidão em um mundo iníquo.
Mas às vezes o povo do Senhor é caçado e perseguido. Algumas vezes Ele deliberada-
mente permite que Seus fiéis santos demorem para progredir e sofram, tanto em corpo quanto
em espírito, para prová-los em todas as coisas, e para ver se vão permanecer em Seu convênio,
mesmo até a morte, de modo que eles sejam julgados dignos da vida eterna. E se essa for a parte
reservada para qualquer um de nós, que assim seja.
Mas venha o que vier, qualquer coisa que nos aconteça aqui na mortalidade é por um
breve momento, e se nós formos verdadeiros e fiéis, Deus irá eventualmente nos exaltar no alto.
Todas as nossas perdas e sofrimentos serão recompensados na ressurreição.
Nós devemos ser elevados da mortalidade para a imortalidade, da corrupção para a in-
corrupção. Nós nos levantaremos da tumba para a perfeição física. Nem um fio de cabelo da
cabeça será perdido, e Deus irá enxugar todas as lágrimas.
Se nós vivermos o evangelho nos ressurgiremos em um corpo celestial, que é preparado
para suportar a glória de um reino celestial. Nós vamos continuar vivendo na unidade da famí-
lia, e como José Smith falou, “E que a mesma sociabilidade que existe entre nós, aqui, existirá
entre nós lá, só que será acompanhada de glória eterna, glória essa que não experimentamos
agora” (D&C 130:2)
Nos regozijamos na vida, nos regozijamos na morte. Nós não temos desejo algum a não
ser fazer a vontade Daquele de quem viemos, e o de habitar com Ele no Seu reino no tempo
apontado.
Ó a morte deve ser para cada um de nós como foi para aquele valoroso apóstolo da anti-
guidade que disse, quando a hora de sua morte se aproximou:
“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está
próximo.
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele
Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Tim 4:6-8)
Em nome de Jesus Cristo, Amém.

Official Web site of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints


© 2009 Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.

Potrebbero piacerti anche