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A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência grave enfrentada por enfermeiros em todas as áreas. Durante uma PCR, os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) devem ser realizados imediatamente pelo enfermeiro para restaurar as funções cardíacas e pulmonares do paciente. O enfermeiro deve estar capacitado para reconhecer e tratar uma PCR, garantindo a sobrevivência do paciente até a chegada de apoio médico.
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência grave enfrentada por enfermeiros em todas as áreas. Durante uma PCR, os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) devem ser realizados imediatamente pelo enfermeiro para restaurar as funções cardíacas e pulmonares do paciente. O enfermeiro deve estar capacitado para reconhecer e tratar uma PCR, garantindo a sobrevivência do paciente até a chegada de apoio médico.
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência grave enfrentada por enfermeiros em todas as áreas. Durante uma PCR, os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) devem ser realizados imediatamente pelo enfermeiro para restaurar as funções cardíacas e pulmonares do paciente. O enfermeiro deve estar capacitado para reconhecer e tratar uma PCR, garantindo a sobrevivência do paciente até a chegada de apoio médico.
A parada cardiorrespiratria (PCR) responsvel por uma morbimortalidade
elevada, mesmo em situaes ou locais que possam garantir um atendimento ideal ao indivduo vtima de PCR. A assistncia de urgncia, nos ambientes pr e intra hospitalar, exige dos profissionais de sade uma ao imediata e eficaz para a obteno de sucesso nesse atendimento. Entende-se que um atendimento rpido, coeso e multidisciplinar pode garantir uma maior sobrevida ao indivduo. Na PCR o risco de leso cerebral irreversvel e morte aumentam a cada minuto medida que cessa a circulao para os rgos vitais, como o crebro. Durante o tempo que o evento transcorre, o diagnstico de PCR deve ser dado e, posteriormente, realizados as medidas imediatas para
retomar o
bombeamento da circulao sangunea.
O procedimento emergencial padro para assistncia do paciente vtima de PCR, denominado Reanimao Cardiopulmonar (RCP), envolve uma srie de medidas realizadas com o fim de promover a circulao do sangue oxigenado ao corao, crebro e outros rgos vitais. Para que sejam realizados os procedimentos necessrios para o atendimento de vtimas de PCR preciso que os enfermeiros sejam capacitados, tenham conhecimentos variados e utilizem os equipamentos necessrios, sempre visando o alcance do sucesso no atendimento do paciente. Quando a assistncia de enfermagem ao vitimado de PCR no ocorre com qualidade e preciso, pode ocorrer iatrogenias que so entendidas como eventos que geram algum tipo de prejuzo sade do paciente, podendo ser motivada ou no por falha humana. H de se observar, portanto, que o papel do enfermeiro de suma importncia, podendo afetar diretamente o resultado final quanto ao estado do paciente, sendo certo afirmar que a atuao deste profissional determinante para o sucesso do atendimento ao paciente. O estresse ocupacional engloba uma grande quantidade de profissionais de enfermagem e torna-se responsvel por um desequilbrio nas relaes sociais e profissionais, fragilizando a harmonia na assistncia. Os enfermeiros que
atendem em um setor de urgncia tm que lidar em inmeras vezes com
situaes de morte, situaes traumatizantes, inusitadas e desesperadas. Essas situaes afetam as emoes dos profissionais, os quais se encontram pressionados pelo tempo e pela exatido na assistncia. Dentro dessa perspectiva ainda podemos englobar outros agravantes, que influenciam nas condies emocionais dos profissionais. Os servios de sade congestionados e poucos profissionais contratados tm causado uma sobrecarga nos servios de urgncia, indicando a necessidade de recursos humanos e equipamentos de acordo com o crescimento da demanda, resultando na dificuldade da assistncia. A limitao dos gastos e investimentos provoca uma sobrecarga dos profissionais de enfermagem do servio de urgncia, os quais tentam prestar assistncia com insuficincia de insumos. E ainda contam com extensas jornadas de trabalho, baixas remuneraes e falta de reconhecimento profissional, gerando tenses e desmotivao para o trabalho. A American Hearth Association preconiza que um dos integrantes da equipe de reanimao seja o lder, objetivando o melhor desempenho e organizao durante a assistncia. O profissional que assume tal posio geralmente o mdico, pois tambm assume papel legal sob o aspecto da teraputica aplicada. No entanto, faz-se necessrio que tambm o enfermeiro atue como lder, para administrar a dinmica da equipe conforme a teraputica adotada. Fator que implica tambm o seu treinamento em igual intensidade aos dispensados ao corpo mdico. Pois, em geral, os profissionais da equipe de enfermagem so os primeiros a presenciarem uma vtima em PCR no hospital. So eles que acionam mais frequentemente a equipe de atendimento. Assim, esses profissionais necessitam ter o conhecimento tcnico atualizado e as habilidades prticas desenvolvidas para contriburem de forma mais efetiva nas manobras de RCP. Assim, uma equipe multiprofissional proporciona a vtima de PCR, uma qualidade de assistncia da qual o enfermeiro imprescindvel. O enfermeiro responsvel pelo planejamento da assistncia de enfermagem, cabendo-lhe privativamente, cuidados diretos de enfermagem ao paciente grave com risco de morte, conforme descrito no artigo 11 da lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87 (COFEN, 1987). E incumbncia de
sua equipe prestar assistncia aos pacientes, oferecendo ventilao e
circulao artificiais at a chegada do mdico. Reforando assim a necessidade destes profissionais realizarem capacitaes contnuas na assertiva de adquirir habilidades para prestar a assistncia necessria. Pois quanto menos frequente as atualizaes/capacitaes, menor a deteno do conhecimento/ habilidades, uma vez que os conhecimentos tericos e as habilidades tendem a declinar com o passar do tempo. A ao do enfermeiro diante de uma situao de PCR acontece desde o diagnstico, implementao das condutas de reanimao, organizao do ambiente de trabalho e dos materiais a serem utilizados. Este tambm aciona e organiza toda a equipe de enfermagem, e aps a PCR, deve realizar o acompanhamento contnuo e intensivo s vtimas reanimadas, em que as manobras foram bem sucedidas. Tambm incumbncia do enfermeiro e de toda a equipe de enfermagem a realizao do relatrio ou evoluo de enfermagem, checagem das medicaes e reorganizao do setor onde aconteceu o evento. E ainda sua responsabilidade prestar assistncia aos familiares, seja em casos de reverso da PCR, como em bitos. O enfermeiro deve atuar minimizando as angstias dos parentes das vtimas atravs de esclarecimentos e consequentemente, tentando minimizar as ansiedades e angstias. As
pssimas
condies
de
infraestrutura
aliada
aos
conhecimentos
insuficientes dos profissionais de enfermagem colocam em risco o sucesso da
reanimao, e consequentemente, a vida do paciente. Portanto, a falta de conhecimentos tericos e prticos dos profissionais envolvidos no atendimento PCR, falhas na organizao do atendimento, bem como a insuficincia de materiais e equipamentos necessrios para a realizao da RCP eficaz favorecem a ocorrncia de iatrogenias no decorrer da assistncia PCR, quer seja em unidades hospitalares fechadas, como em Centros de Terapia Intensiva e nas unidades de internao das mais diversas especialidades.
Assistncia de Enfermagem na PCR/RCP
A parada cardiorrespiratria (PCR) uma das situaes enfrentadas
pelos enfermeiros em todas as reas de atuao, sendo uma emergncia que alm de grave decisiva, onde a enfermagem deve estar capacitada na tomada de deciso podendo garantir as chances de recuperao da vtima. Durante uma parada cardiorrespiratria necessrio que as condutas realizadas sejam imediatas, a fim de restaurar as atividades cardacas e pulmonares do paciente, onde v-se a necessidade do enfermeiro conhecer os procedimentos adequados de ressuscitao cardiopulmonar (RCP) a serem realizados. Parada cardiorrespiratria (PCR) a interrupo sbita e inesperada das funes cardaca e respiratria. Tambm pode ser definida como a inadequao do dbito cardaco que resulta em um volume sistlico insuficiente para a perfuso tecidual decorrente da interrupo sbita da atividade mecnica ventricular. J a RCP o conjunto de procedimentos destinados a manter a circulao de sangue oxigenado ao crebro e a outros rgos vitais, permitindo a manuteno transitria das funes sistmicas at que o retorno da circulao espontnea possibilite o restabelecimento da homeostase. A parada cardaca pode ser causada por um evento eltrico cardaco, quando a frequncia cardaca muito rpida (principalmente a taquicardia ventricular ou fibrilao ventricular) ou muito lenta (bradicardia ou bloqueio AV), quando no existe frequncia cardaca por completo (assistolia). A parada cardaca pode suceder a parada respiratria, como tambm pode acontecer quando a atividade eltrica est presente, mas existe contrao cardaca ou volume circulante eficaz, o que chamado de atividade eltrica sem pulso (PEA). O profissional de enfermagem deve estar capacitado para reconhecer a proximidade do evento ou quando o paciente j est em PCR, pois este episdio representa a mais grave emergncia clnica com que se pode deparar. A avaliao do paciente para constatao da PCR no deve levar mais que 10 segundos. Para um adulto em normotermia, a no realizao de manobras de
reanimao em aproximadamente cinco minutos, pode ocasionar danos
irreversveis dos neurnios do crtex cerebral Cabe ao enfermeiro, responsvel pelo planejamento da assistncia de enfermagem, garantir o atendimento, privativamente, ao paciente grave com risco de morte (artigo 11, inciso I, alneas c e l, da lei 7.498/86), regulamentada pelo decreto 94.406/87, e a sua equipe assistir aos pacientes, oferecendo ventilao e circulao artificiais at a chegada do mdico, assim estes profissionais devem adquirir habilidades que os capacitem a prestar assistncia necessria. tambm de responsabilidade do enfermeiro junto com a equipe multiprofissional da empresa criar um protocolo de atendimento as vtimas de PCR, para que a assistncia prestada at a chegada do mdico seja eficaz evitando sequelas. O enfermeiro deve fornecer treinamento a sua equipe a fim de capacitla a realizar procedimentos altamente tcnicos em situaes emergenciais, uma vez que exigido tal preparo para um atendimento eficaz. O profissional deve ser treinado em situaes de emergncias, para poder agir com toda competncia necessria conforme a gravidade de cada caso, levando em conta que o paciente tem poucos minutos para se restabelecer. Portanto, para agir com competncia faz-se necessrio que o enfermeiro realize estudos sobre o assunto, busque o mximo possvel de informaes terico - cientificas sobre RCP e PCR. de extrema importncia ressaltar que o xito na reverso de uma parada cardiorrespiratria depende de vrios fatores como: condies clnicas do paciente antes da PCR, causas que determinaram a PCR, uniformidade e perfeio das manobras aplicadas de RCP com interao de pessoas leigas e equipes
devidamente
treinadas
no
atendimento
pr-hospitalar
(APH),
envolvendo o suporte bsico de vida (SBV).
O SBV (suporte bsico de vida) consiste em medidas essenciais que so realizadas em indivduos com PCR. Onde envolve o conhecimento dos sinais e sintomas da PCR, solicitao de ajuda e iniciao do suporte ventilatrio e circulatrio. O diagnstico de PCR dado atravs de uma avaliao sistematizada, mundialmente reconhecida, sendo identificada por trs aspectos principais: responsividade, respirao e pulso. No entanto imprescindvel que o
enfermeiro em seu ambiente de trabalho tenha conhecimento sobre a PCR e
as manobras que compe a RCP (SBV) para que seja tomada decises rpidas e seguras e eficazes evitando o pnico e o estresse assegurando um atendimento de qualidade a vtima. A ressuscitao cardiorrespiratria bsica constituda por um conjunto de procedimentos de emergncia que consistem em CABD, no qual antes de iniciar o procedimento : 1) Detectar a inconscincia; 2) Solicitar auxlio e imediatamente iniciar as manobras com o paciente no solo; O CABD apresenta-se as seguintes condutas ou manobras; 1) C: Iniciar compresses torcicas; 2) A: Abrir vias areas; 3) B: Realizar ventilaes de resgate; 4) D: Conectar o desfibrilador externo automtico assim que disponvel. Tais procedimentos podem ser feitos pelo leigo treinado, pelo mdico especialista em cardiologia, mas, sendo o enfermeiro do trabalho o profissional capacitado para promover e recuperar a sade do trabalhador, em uma PCR, no entanto, nota-se a dificuldade em que alguns profissionais possuem ao realizar uma reanimao cardiorrespiratria devido falta de conhecimento e treinamento da a necessidade desse estudo. Nesse sentido, o enfermeiro do trabalho tem um papel importante na ressuscitao cardiorrespiratria da vtima.