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105-125)
MUNCK G. L. (1997). Formao de Atores, Coordenao Social e Estratgia Poltica: Problemas
Conceituais do Estudo dos Movimentos Sociais. Revista de Cincias Sociais, Rio de Janeiro, Vol.
40 n1, 1997, pp.105 a 125
Os movimentos sociais, entendidos como um tipo de ao coletiva orientada para a mudana, []
de modo no hierrquico, por um ator social, vm tendo um importante papel na histria recente.
(p.105)
A noo de estratgia foi construda pela literatura americana a partir dos estudos sobre a
mobilizao de recursos, que definiam os movimentos sociais como um problema de ao
coletiva, conforme postulado pela teoria da escolha racional. (p.107)
A ao coletiva s era considerada vivel se fossem oferecidos os incentivos adequados e se
fossem tomadas medidas inequvocas para evitar o free riding. (p.107)
[] os movimentos sociais enfrentam um problema de custo de transao que obstrui a
coordenao social necessria ao coletiva. (p.108)
Na Europa, o ressurgimento do interesse pelos movimentos sociais esteve associado sorte da
anlise de classes, que chegara a um impasse. [] a maneira como os tericos europeus
explicavam o fenmeno dos movimentos sociais recusava a concepo de que estes pudessem ser
entendidos primordialmente como atores estratgicos. (p.108)
[] os novos movimentos foram analisados como sendo constitudos por atores que
expressavam a estrutura de conflitos das novas sociedades ps-industriais. (p.109)
[] o conceito de identidade coletiva apreendia o sentido em que esses atores so estruturalmente
constitudos e deviam ser analisados, primeiramente, nos termos da estrutura de conflitos de uma
sociedade e, s depois, nos termos das estratgias que tinham em vista. (p.109)
[] essa crtica se sustentava na aplicao da teoria individualista do grupo de interesse de Olson
aos movimentos sociais (p.109)