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JUSTIA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SEXTA REGIO
T.R.T. 6. REGIO
FL. ____________
Joslia Morais
Agravada
SRGIO
RICARDO
CLAUDINO
PATRIOTA
COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS
URBANOS - CTBU
Advogados
Procedncia
PODER JUDICIRIO
JUSTIA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SEXTA REGIO
T.R.T. 6. REGIO
FL. ____________
VOTO:
A r. sentena de fls. 77/78 condenou o reclamante ao
pagamento de custas, no se verificando a dispensa de que trata o
9. do artigo 789 da CLT.
Mediante a pea inicial, fl. 9, o reclamante-recorrente
requereu os benefcios da justia gratuita e apresentou declarao no
sentido de que sua situao econmica no permite arcar com as
despesas processuais, sem prejuzo do seu prprio sustento e o da
sua famlia (fl. 21).
Prospera o requerimento do autor.
A Lei n. 1.060/50 previa, no pargrafo nico do seu artigo
2., como condio para a concesso dos benefcios da assistncia
judiciria, a apresentao de um atestado de pobreza, a ser fornecido
pelos rgos Pblicos competentes.
Posteriormente, a Lei n. 7.115/83 (que no trata da
concesso de assistncia judiciria, mas de questo relativa prova
documental de vida, residncia, pobreza etc.) estabeleceu, em seu
artigo 1., que a declarao destinada a fazer prova de vida,
residncia, pobreza, dependncia econmica, homonmia ou bons
antecedentes, quando firmada pelo prprio interessado ou por
procurador bastante, e sob as penas da lei, presume-se verdadeira.
Por sua vez, o artigo 2. do supramencionado diploma
legal
determinava
a
sujeio
do
declarante
(quando
comprovadamente falsa a declarao) s sanes civis,
administrativas e criminais previstas na legislao aplicvel.
Com o advento da Lei n. 7.115/83, portanto, o atestado de
pobreza, na forma anteriormente prevista na Lei n. 1.060/50, deixou
de ser exigvel, passando a existirem, na prtica, duas situaes
distintas: a declarao de pobreza poderia ser firmada pelo prprio
interessado ou por procurador bastante. Em qualquer das duas
hipteses, entretanto, a declarao haveria que ser firmada sob as
penas da lei, em face da exigncia contida no artigo 3. da Lei n.
7.115/83, de que a declarao mencione expressamente a
responsabilidade do declarante. Ademais, firmou-se jurisprudncia no
sentido de que o procurador, para declarar o estado de pobreza de
seu constituinte, deveria contar com poderes expressos, em face da
Proc. N TRT 0000805-57.2010.5.06.0018 (AI)
Pg. 2
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