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2014.2
Docente: Prof. Dr. Helder Viana
Discente: Rebeca Grilo
Fichamento: O Corpo trabalhado: Ginastas e Desportistas no sculo
XIX.
Referncia: HOLT, Richard; VIGARELLO, Georges. O corpo
trabalhado: Ginastas e Desportistas no sculo XIX. In: COURBIN, Alain;
COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Dir). Histria do
Corpo. v.2 Da Revoluo Grande Guerra. Petrpolis: Vozes, 2008.
Introduo
No terceiro captulo do livro Histria do Corpo (v.2), o texto O
corpo trabalhado ginastas e esportistas no sculo XIX, de autoria de
Georges Vigarello e Richard Holt, apresenta a evoluo da ginstica e
das prticas esportivas, destacando o caso da Gr-Bretanha. De
acordo com os autores, dentre as rupturas no sculo XIX a anlise do
movimento era, de fato, a mais sensvel: o aferimento da fora fsica
por meio de unidades de medida universalmente comparveis passa
a fazer parte do corpo de aspectos relevantes para a prtica
esportiva, alm do desempenho em constante evoluo: Pela
primeira vez, desempenhos corporais figuraram em tabelas
escalonadas. Pela primeira vez um programa podia nascer desses
resultados, fixando "cifras" a atingir ou a ultrapassar. (p.393). O
esporte deixa de ser apenas um subterfugio rotina, e toma para a si
a responsabilidade de conferir equilbrio ao corpo e esprito.
Inevitavelmente, o corpo do praticante, era marcado por esses
significados, sua silhueta e vigor fsico passam a ser smbolos da
atividade exercida, da classe social e da nao. O esporte vem a
somar o imaginrio do que deveria ser o homem burgus, de acordo
com Vigarello e Holt a burguesia demandava que os seus fossem
vigorosos, decididos, competitivos e capazes de controlar a si mesmo
e aos outros.
I - TRADIES RENOVADAS?
As antigas prticas de jogos populares tradicionais, presentes
em festividades, como o jogo da pla (que possui muitas vertentes
uma delas semelhante ao que conhecemos hoje como boliche), no
desaparecem de incio. As mudanas da prtica do exerccio so