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1) O documento analisa o quadro "Las Meninas", de Diego Velásquez, descrevendo o pintor representado e os objetos ao seu redor.
2) Analisa também um "quadro" no ambiente que na verdade é um espelho, notando que nenhuma pessoa olha para ele.
3) Discute características do estilo de Velásquez como subjetividade e riqueza de interpretações.
1) O documento analisa o quadro "Las Meninas", de Diego Velásquez, descrevendo o pintor representado e os objetos ao seu redor.
2) Analisa também um "quadro" no ambiente que na verdade é um espelho, notando que nenhuma pessoa olha para ele.
3) Discute características do estilo de Velásquez como subjetividade e riqueza de interpretações.
1) O documento analisa o quadro "Las Meninas", de Diego Velásquez, descrevendo o pintor representado e os objetos ao seu redor.
2) Analisa também um "quadro" no ambiente que na verdade é um espelho, notando que nenhuma pessoa olha para ele.
3) Discute características do estilo de Velásquez como subjetividade e riqueza de interpretações.
O captulo um do texto "As Palavras e as Coisas - Uma arqueologia das
cincias humanas" tem como objetivo analisar a pintura Las Meninas, de Diego Velsquez. No incio, o autor procura primeiramente descrever, analisar o pintor que se encontra no quadro em conjunto com os objetos que esto a sua volta. O posicionamento, o gesto, o olhar tudo isso levado em conta. " Como se o pintor no pudesse ser ao mesmo tempo visto no quadro em que est representado e ver aquele em que se aplica a representar alguma coisa. Ele reina no limiar dessas duas visibilidades incompatveis." Esse trecho representa bem o fato que s perceptvel observar a imagem do pintor porque ele est analisando algo, mas a partir do momento que ele for se dirigir ao quadro para comear/continuar sua arte, ele ir "sumir" das nossas vistas. E atravs do posicionamento da face do pintor, "rosto ligeiramente virado e a cabea inclinada para o ombro" (FOUCAULT, 2002, p. 4), fica determinado que o mesmo est olhando para ns, os espectadores da obra. "Olhamos um quadro de onde um pintor, por sua vez, nos contempla", e isso se explica na medida em que estamos lugar do seu modelo. (FOUCAULT, 2002, p. 5) [...]O pintor s dirige os olhos para ns na medida em que ns entramos no lugar do seu motivo. Ns, espectadores, estamos em excesso. Acolhidos sob esse olhar, somos por ele expulsos, substitudos por aquilo que desde sempre se encontrava l, antes de ns: o prprio modelo. (FOUCAULT, 2002, p. 5)
Aps analisar o pintor presente na tela, tambm constam no ambiente vrios
quadros, porm um deles apresenta um brilho que no contm nos outros, "[...] difundindo sobre toda a sua superfcie uma luz dificilmente determinvel; pois no vem de parte alguma seno de um espao que lhe seria interior". (FOUCAULT, 2002, p. 8) Ele mostra certas representaes, diferentemente dos outros que destacam o
lado sombrio, esse "quadro" na verdade um espelho. Nenhuma das pessoas
pintadas no ambiente olham para esse espelho. [..]nenhuma; porm suficientemente virada para olhar, no fundo da sala, esse espelho desolado, pequeno retngulo brilhante que nada
mais seno visibilidade, mas sem nenhum olhar capaz de apossarse dela, torn-la atual e comprazer-se no fruto, subitamente amadurecido, de seu espetculo. (FOUCAULT, 2002, p. 9)
Porm importante ressaltar duas caractersticas que so notveis no estilo
de Diego Velsquez e que refletem nas sua obras: a subjetividade e a riqueza da releitura, dando margem a vrias interpretaes e deixando sempre uma ambiguidade sobre o que o pintor quis dizer. [...] por mais que se diga o que se v, o que se v no se aloja jamais no que se diz, e por mais que se faa ver o que se est dizendo por imagens, metforas, comparaes, o lugar onde estas resplandecem no aqueles que os olhos descortinam, mas aquele que as sucesses de sintaxe definem. (FOUCAULT, 2002, p.12 )
Uma das explicaes para justificar as linhas inacabadas que atravessam a
profundidade do quadro a ausncia do rei que acaba sendo um recurso do autor. "Mas esse artifcio recobre e designa um lugar vago que imediato: o do pintor e do espectador quando olham ou compem o quadro". (FOUCAULT, 2002, p. 20) [...]Ela jamais pode estar pode estar toda presente, ainda quando numa representao que se desse a si prpria em espetculo. Na profundidade que atravessa a tela, que a escava ficticiamente e a projeta para frente dela prpria, no possvel que a pura felicidade da imagem oferea alguma vez, em plena luz, o mestre que a representa e o soberano representado. (FOUCAULT, 2002, p. 20)
Para finalizar o texto, depois de todas as anlises discutidas para o quadro,
de Diego Velsquez, ele fala que a representao pode se dar atravs da pura representao, ou seja, uma das possveis escolhas de pintor pode ser da "Arte pela Arte."