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TUBOS, MATERIAIS E

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza Veiga
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

MÓDULOS
1 - Tubos, Materiais e Processos de Fabricação.
2 - Meios de Ligação entre Tubos
3 - Conexões.
4 - Válvulas.
5 - Aquecimento e isolamento térmico.
6 - Purgadores.
7 - Normas Técnicas.
8 - Padronizações de Material de Tubulações.
9 - Documentos de Projeto de Tubulações.
10 - Traçamento e Detalhamento de Tubulações.
11 - Suportes de Tubulação.
12 - Inspeção, Montagem e Testes.
13 - Dimensionamento Mecânico.
14 - Noções de Flexibilidade

1
DEFINIÇÕES

• TUBOS:
– “Tubos são condutos fechados, destinados
principalmente ao transporte de fluídos. Todos os
tubos são de seção circular, apresentando-se como
cilindros ocos.”
– Tubulações Industriais – Pedro C. Silva Telles
• TUBULAÇÕES:
– Conjunto de tubos e seus acessórios, tais como
válvulas, conexões, filtros, flanges, etc. Em
unidades de processo, são os elementos físicos de
ligação entre os equipamentos (vasos de pressão,
reatores, tanques, bombas, trocadores de calor,
etc) por onde circulam os fluídos de processo e
utilidades.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO

Tubulações de
Processo

Tubulações de
utilidades

Tubulações dentro Tubulações de


de instalações instrumentação
industriais

Tubulações de
transmissão
hidráulica

Tubulações de
drenagem
Tubulações
Industriais
Adução

Tubulações de Transporte
transporte

Drenagem
Tubulações fora de
instalações
industriais
Distribuição

Tubulações de
distribuição
Coleta

2
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUIDO
CONDUZIDO
y Tubulações para água;

y Tubulações para vapor;

y Tubulações para óleos;

y Tubulações para ar;

y Tubulações para gases;

y Tubulações para esgotos e drenagem;

y Tubulações para fluidos diversos.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE
TUBOS

• TUBOS SEM COSTURA


– Laminação;
– Extrusão;
– Fundição.
• TUBOS COM COSTURA
– Fabricado a partir da calandragem de chapas e
soldagem longitudinal ou helicoidal das
extremidades das chapas. Esta última não deve ser
utilizada em tubos de processo conduzindo fluídos
inflamáveis ou tóxicos;
– Processos de soldagem: elétrica com fusão de um
metal de adição (arco submerso) ou por resistência
elétrica (sem metal de adição).

3
LAMINAÇÃO – LAMINADOR OBLÍQUO

™ Empregado na
fabricação de tubos
sem costura de aços
carbono, aços liga e
aços inoxidáveis.
• Lingote cilíndrico;
• Dois Rolos de cone
duplo;
• Ponteira cônica faz o
furo (formando o
cilindro).

LAMINADORES DE ACABAMENTO

o No Brasil podem ser


fabricados tubos
até 14”;
o No exterior são
disponíveis tubos
até 24”.

4
EXTRUSÃO

• Empregado na
fabricação de tubos
sem costura de aço de
pequeno diâmetro (< 80
mm), alumínio, cobre,
chumbo, latão, e outros
metais não-ferrosos,
bem como de materiais
plásticos.

10

FUNDIÇÃO

• Empregado na fabricação de tubos sem costura


de ferro fundido, de aços especiais não-
forjáveis e da maioria dos materiais não-
metálicos, tais como: concreto, cimento-
amianto, barro-vidrado, etc;
• Os tubos de ferro fundido e de concreto são
fabricados por fundição centrífuga, que
consiste de um molde cilíndrico com leve
inclinação na horizontal dotado de movimento
de rotação;
• Os tubos de concreto armado são aplicados por
vertimento e vibração para melhor
adensamento.

11

5
FABRICAÇÃO A PARTIR DE BOBINAS DE
CHAPA (tubos com costura)

12

PROCESSOS DE SOLDAGEM
• SMAW – Shielded Metal Arc Weld (Eletrodo
Revestido);
• GTAW ou TIG – Tungsten Arc Weld (Tungsten
Inert Gas);
• GMAW ou MIG – Metal Arc Weld (Metal Inert
Gas);
• FCAW - Flux Cored Arc Weld.
• SAW - Submerged Arc Weld (Arco
Submerso);
• ERW – Electric Resistance Weld.

13

6
SMAW

Revestimento

Eletrodo
Arco
Escória
Camada de Gás

Metal de solda

Metal de base

14

SMAW
• Processo Manual;
• Mais comum;
• Emprega o calor de um arco elétrico para fundir o
metal de base, o revestimento e a alma do
eletrodo;
• O soldador movimenta o eletrodo ao longo da
junta soldada a medida que o mesmo vai sendo
consumido.
• São aplicáveis a maioria dos metais e ligas;
• É relativamente portátil, podendo ser utilizado em
áreas relativamente limitadas.

15

7
SMAW

• Exige interrupção constante para reposição


do eletrodo, elevando o tempo de produção
da solda;
• Exige entre cada reposição do eletrodo a
retirada da escória e do óxido formados;
• A qualidade da solda é altamente dependente
da qualidade e da capacidade do soldador.

16

GTAW ou TIG
Tocha TIG

Curso

Condutor elétrico
Eletrodo TIG

Canal Camada de Gás


Arame Arco Metal de solda

Metal de
base
Poça de fundição

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8
GTAW ou TIG
• Processo Manual ou automático;
• Utiliza uma tocha provida de um eletrodo não consumível de
tungstênio que imprime o arco elétrico responsável pela fusão do
metal de base e do arame consumível (metal de adição). Existem
processos especiais que empregam esse sistema sem metal de
adição (espessuras menores que 9,5 mm);
• Um gás (argônio, hélio ou uma mistura dos dois) é projetado no
ambiente através da tocha, criando uma atmosfera inerte que
envolve a solda protegendo os constituintes da poça de solda da
ação do ambiente;
• É portátil, podendo ser utilizado em áreas relativamente limitadas.

18

GTAW ou TIG

• É utilizado para o passe de raiz da solda;


• A taxa de deposição é mais lenta que a do
eletrodo revestido;
• A exposição do consumível quente ao ar
ambiente ou a transferência de tungstênio
para a solda podem resultar em soldas não
satisfatórias.

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9
GMAW ou MIG
Gás inerte
Eletrodo (arame)
Entrada
Condutor de corrente

Curso

Guia do arame e
tubo de contato
Metal de solda

Arco Bocal de Gás


Camada de Gás

Metal de base

Poça de fusão

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GMAW ou MIG

• Processo semi-automático ou automático;


• Utiliza uma tocha provida de uma alimentação
contínua de arame de um eletrodo consumível
(metal de adição) que imprime o arco elétrico
responsável pela fundição do metal de base e do
arame consumível;
• Um gás (argônio, hélio, gás carbônico ou uma
mistura dos gases) é projetado no ambiente
através da tocha, criando uma atmosfera inerte
que envolve a solda, protegendo os constituintes
da poça de solda da ação do ambiente;
• Utilizado na maioria dos processos de alta
produção, em materiais como aço carbono, aço
inoxidável, alumínio e cobre.

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10
FCAW
Eletrodo revestido Gás inerte
Entrada
Condutor de corrente
Curso

Metal de solda Guia do arame e


Escória tubo de contato
Escória fundida Bocal de Gás
Camada de Gás
Arco

Metal de base
Poça de
fundição
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FCAW
• Processo semi-automático ou automático;
• Utiliza uma tocha provida de uma alimentação contínua de arame
tubular de um eletrodo consumível (metal de adição) com uma alma
composta de minerais tais como ligas ferrosas, desoxidantes e
outros materiais formadores de escória. O arco formado pelo
eletrodo é o responsável pela formação do arco que resulta na
fundição do metal de base, do arame consumível e de sua alma;
• O gás de proteção pode ser inserido pela tocha ou através da
fundição da alma do eletrodo (argônio, hélio, gás carbônico ou uma
mistura dos gases) é introduzido no ambiente através da tocha,
criando uma atmosfera inerte que envolve a solda, protegendo os
constituintes da poça de solda da ação do ambiente;
• Utilizado na maioria dos processos de alta produção.

23

11
ARCO SUBMERSO (SAW)

Eletrodo
Ar

Fluxo

Arco

Metal de solda Metal de base


solidificado

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SAW
• Processo automático;
• O que diferencia esse processo é a proteção solda por
um material granulado (fluxo). O arco fica imerso no fluxo,
que também será fundido durante a formação do arco.
Este material é responsável pelas altas taxas de
deposição e qualidade de soldagem;
• É largamente utilizado para aços carbono, aços liga, aços
estruturais e aços inoxidáveis, tendo uso limitado para
outras materiais;
• Utilizado na maioria dos processos de alta produção,
sendo limitado aos processo de fabricação de tubos ou
spools, tendo aplicação limitada para soldas de campo (o
tubo precisa ser rolado para realização de soldas
circunferenciais).

25

12
SAW – Solda Longitudinal

Faixa de diâmetros: NPS 12 a 48


Espessuras: 0,250” a 1,250”
Comprimentos: 6 a 13 metros

26

ERW

Contatos

Corrente

Rolos
Curso do tubo

27

13
ERW

28

ERW
• Processo automático;
• A fusão das duas extremidades é feita através
do calor gerado pela passagem de uma
corrente elétrica entre as duas extremidades da
chapa calandrada. Como resultado, obtêm-se
um plano de solda e não um cordão, como na
solda por eletrodo revestido;
• É restrito à espessuras até 9,5 mm e diâmetros
acima de 6” inclusive;
• Não há adição de metal.

29

14
ERW
Rebarba da solda pelo
diâmetro externo extru-
dado durante o processo Zona de solda por
de soldagem. Normal- forjamento
mente é removido.

Rebarba da solda pelo


diâmetro interno similar a
do diâmetro externo. A
rebarba interna pode ser
deixada, usinada ou
conformada, conforme
requerido pelo usuário.

30

TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

„ Processo automático;
„ Matéria prima: bobina de aço;
„ Não há limitação de diâmetro;
„ Sua utilização é limitada aos fluídos categoria D.

31

15
TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

32

CONSIDERAÇÕES PARA SELEÇÃO DE


MATERIAIS
• Fluído conduzido;
• Condições de serviço;
• Resistência mecânica;
• Disponibilidade;
• Conexões e meios de ligação;
• Custo;
• Facilidade de fabricação e montagem;
• Experiência prévia;
• Vida útil.

33

16
CUSTOS RELATIVOS DE MATERIAIS*
Custo Custo
Materiais Materiais
relativo relativo
Aço carbono
1 Ferro fundido 0,95
estrutural
Aço carbono com
1,15 Alumínio 2,5
qualificação
Aço liga 1 ¼ Cr – Latão de
3,1 7,6
1/2 Mo alumínio
Aço inox 304 11,5 Monel 31,8
Aço Inox 316 15,0 Titânio 41,0
•Apenas para Referência, não deve ser utilizado como critério de seleção. 34

34

MATERIAIS – AÇO CARBONO

‰Fácil de soldar;
‰Menor relação custoresistência mecânica;
‰Fácil de conformar;
‰Material de maior utilização;
‰Faixa de temperatura de utilização: -45 C a 430 C;
‰Em alguns casos é possível utilização até 520 C;
‰Temperatura limite de oxidação superficial: 530 C;
‰Especificações de Material:
ASTM A53 ASTM A106
API 5L ASTM A333

35

17
ASTM A 53

‰Material de uso geral, em serviços de baixa criticidade;

‰Graus A (baixo carbono) e B (médio carbono);

‰NPS 18 a NPS 26;

‰Com costura (resistência elétrica);

‰Sem costura;

‰Preto (sem acabamento superficial);

‰Galvanizado.

36

ASTM A 106
‰Indicado para serviços sujeitos à corrosão sob tensão ou
que requeiram material acalmado;

‰Baixa Temperatura: -45 C, quando normalizado ou com teste


de impacto;

‰Alta Temperatura: 430 C;

‰Graus A (baixo carbono), B (médio carbono) e C (alto


carbono). Este último menos utilizado pela soldabilidade
pior;

‰NPS 18 a NPS 26;

‰Sem costura;

‰Acalmado com Si.

37

18
API 5L
‰Material de uso geral, possui vários graus com aplicações
diversas, usado em especial para oleodutos e gasodutos;

‰Grau B – uso geral, médio carbono, boa resistência


mecânica;

‰Não acalmado;

‰NPS 18 a NPS 64;

‰Sem costura;

‰Com costura (vários processos);

‰A ISO elaborou a norma ISO 3183 - parte A baseada nesta


norma;

‰Possui dois níveis básicos de qualidade: PSL1 e PSL2 (mais


rigoroso).
38

API 5L (PSL 1 x PSL 2)

39

19
ASTM A 333 Gr. 6

‰Material específico para baixa temperatura (-45 C);

‰Aço acalmado;

‰Composição muito semelhante à do ASTM A 106 Gr. B;

‰Sem costura;

‰Com costura, com resistência elétrica e sem metal de adição;

‰Incorpora requisitos de teste de impacto e tratamento


térmico de normalização.

40

MATERIAIS – AÇO LIGA


‰Aplicável a:

• Temperaturas muito elevadas;


• Temperaturas muito baixas;
• Fluídos muito corrosivos
‰Relação custoresistência mecânica mais elevada que a do
aço carbono e, em geral, menor que a do aço inoxidável;

‰Difícil de soldar

‰Exige, normalmente, tratamento térmico de alívio de tensões


e maior rigor nos ensaios não destrutivos;

‰Faixa de temperatura de utilização: -100 C a 600 C,


dependendo da especificação.

41

20
MATERIAIS – AÇO LIGA

Especificação Cr Mo Ni Limite
ASTM (C)
A 335 Gr. P1 - 0,5 - 480
A 335 Gr. P5 5 0,5 - 540
A 335 Gr. P7 7 0,5 - 540
A 335 Gr. P9 9 0,5 - 600
A 335 Gr. P11 1,25 0,5 - 520
A 335 Gr. P22 2,25 0,5 - 570
A 333 Gr. 3 - - 3,5 -100
A 333 Gr. 7 - - 2,25 -60
42

42

MATERIAIS – AÇO INOXIDÁVEL

• Aplicável a:
– Mesmas aplicações dos aços liga, porém com limites
de uso mais amplos;
– Serviços quando se quer evitar contaminação do fluído
conduzido;
• Relação custoresistência mecânica mais elevada
que a do aço carbono e, em geral, maior que a
do aço liga;
• Alguns materiais não são tão complicados de
soldar (em especial alguns austeníticos);
• Faixa de temperatura de utilização: -273 C a 650
C, dependendo da especificação.

43

21
MATERIAIS – AÇO INOXIDÁVEL
Estrutura Limite Limite
AISI Metalúrgic Cr Ni + Máx. Mín.
a (C) (C)
304 Austenítica 18 8 C: 0,08 600 -255
304L Austenítica 18 8 C: 0,03 400 -273
316 Austenítica 16 10 C: 0,08 650 -195
Mo: 2
316L Austenítica 16 10 C: 0,03 400 -195
Mo: 2
321 Austenítica 17 9 Ti: 0,5 600 -195
347 Austenítica 17 9 Nb+Ta:1 600 -255
405 Ferrítica 12 - Al: 0,2 470 0 44

44

MATERIAIS – AÇO INOXIDÁVEL (CONT.)

Limite Limite
Estrutura
AISI C Cr Ni Mo N Máx. Mín.
Metalúrgica
(C) (C)
317 Austenítica 0,08 16 10 3 - 650 -195

UNS Austenítico- <0,03 21- 4,5- 2,5- 0,08 280 -40


S3180 Ferrítica (Duplex) 23 6,5 3,5 -
3 0,20
UNS Austenítico- <0,03 24- 6,0- 3,0- 0,20 300 -190
S3276 Ferrítica (Super 26 8,0 4,0 -
0 Duplex) 0,30

45

45

22
MATERIAIS – PLÁSTICOS

• Os principais plásticos de engenharia são


polímeros, materiais compostos de
macromoléculas, ou seja cadeias compostas pela
repetição de uma unidade básica (mero);
• O Polietileno, por exemplo, é composto milhares
de unidades da molécula básica do etileno (ou
eteno). Normalmente superior a 10.000, ou seja,
o polietileno é composto de pelo menos 10.000
unidades de etileno. Esse é o chamado grau de
polimerização (GP), que indica o número de
meros que constituem a macromolécula.

46

MATERIAIS – PLÁSTICOS

• Os polímeros podem ser divididos em:


– Termoplásticos;
– Termo fixos ou termorrígidos;
– Elastômeros.

47

23
Termoplásticos

• São materiais que podem ser fundidos


diversas vezes;
• Facilita a reciclagem;
• Exemplos: polietileno (PE), polipropileno (PP),
poli(tereftalato de etileno) (PET),
policarbonato (PC), poliestireno (PS),
poli(cloreto de vinila) (PVC);
• Constituem-se na maioria dos polímeros
comerciais.

48

Termorrígidos

• São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis


a variações de temperatura;
• Uma vez prontos não se fundem. O
aquecimento do polímero a altas
temperaturas promove a decomposição do
material antes da fusão;
• Reciclagem complicada;
• Exemplos: baquelite, plásticos (poliésteres)
reforçados com fibra de vidro (PRFV).

49

24
Elastômeros (Borrachas)

• Classe intermediária entre os


termoplásticos e os termorrígidos;
• Não são fusíveis, mas apresentam
elasticidade, não sendo rígidos como os
termorrígidos;
• Reciclagem complicada pela incapacidade
de fusão;
• Tem uso restrito na área de tubulações,
sendo mais aplicáveis em juntas de
vedação, mangueiras e mangotes flexíveis.

50

MATERIAIS – PLÁSTICOS
• Resistência à corrosão;
• Leves;
• Custo mais baixo que materiais metálicos de alta resistência
à corrosão;
• São em geral de fácil manuseio;
• Faixa de temperatura de utilização: -40 C a 80 C,
dependendo da especificação;
• Uso relativamente recente;
• Reciclagem: só viável para termoplásticos, que podem ser
refundidos, com grande consumo (devido ao preço/peso); o
plástico reciclado, porém, é considerado um material de
segunda classe, diferentemente dos materiais metálicos.
51

25
MATERIAIS – PLÁSTICOS

CUSTO Limite
MATERIAL APLICAÇÃO
REL. (C)
POLIETILENO 1,03 Ácidos minerais, álcalis e -30/80
sais
PVC 1,20 Água, esgoto, ácidos, álcalis -40/65
e outros produtos -5;80
corrosivos

PTFE ALTO Mais vantajoso como -200/260


(N.A.) revestimento
POLIPROPILENO 1,02 Água contaminada -5/90

52

52

MATERIAIS – PLÁSTICOS

Limite
MATERIAL CUSTO APLICAÇÃO
(C)
PEAD 1,0 Água de incêndio, Gás (boa -40/60
resistência mecânica)

PRFV BAIXO Água, esgoto, ácidos, álcalis e -40/104


(N.A.) outros produtos corrosivos

53

26
POLIETILENO

• Densidade: 0,918-0,940 g/cm3;


• Elevada resistência química e a solventes;
• Flexível;
• Fácil processamento;
• Baixa permeabilidade a água;
• Excelentes propriedades isolantes;
• Atóxico.

54

PVC
• Experiência de uso viabilizou normalização (ASTM,
ABNT);
• São materiais combustíveis e, sob ação de fogo,
liberam o cloro que é tóxico, porém, esse risco é
pequeno e não impossibilita ou restringe sua
utilização. A causa principal de fatalidades em um
incêndio continua a ser o monóxido de carbono,
mesmo após a consolidação do uso de tubulações de
PVC em edificações na última década.
• O PVC rígido é o mais utilizado na fabricação de
tubos;
• Não reagem quimicamente com a água potável, não
alterando seu sabor e qualidade;
55

27
PVC (cont.)

• A fabricação de PVC consome


significativamente menos energia que a
fabricação de tubos de ferro ou concreto
utilizados na construção civil;
• Coeficiente de dilatação térmica é, em geral,
maior que o dos metais;
• Devido a presença de halôgeneos geram
gases tóxicos durante a queima, devendo,
portanto, ser submetidos a dehalogenação
antes da queima.

56

PEAD
• Densidade: 0,935 – 0,960 g/cm3;
• É um plástico rígido de excelente resistência
à tração e moderada resistência ao impacto;
• Indicado para distribuição de água e gás, no
entanto não deve ser utilizado no transporte
de hidrocarbonetos líquidos, pois esse
material absorve os hidrocarbonetos líquidos
leves (nafta e gasolina), aumentando muito de
volume;
• Coeficiente de expansão térmica muito
elevado.

57

28
PRFV
• É um material compósito de matriz polimérica:
resina + fibra de vidro + aditivos;
• Densidade: 1,4 g/cm3;
• Coeficiente de dilatação térmica: 17x10-6
cm/cm oC (a do aço carbono é 11,7x10-6
cm/cm oC;
• Elevada resistência mecânica;
• Baixa condutibilidade térmica: 0,2
kcal/m2.h.oC (a do aço carbono é 38
kcal/m2.h.oC.

58

Páginas da INTERNET

• www.thefabricator.com – Sítio de fabricação


de materiais metálicos;
• www.ppfahome.org – Associação dos
fabricantes de tubulações de plástico;
• www.plasticpipe.org – Sítio do Instituto de
Tubulações de Plástico (Plastic Pipe Institute)

59

29
MEIOS DE LIGAÇÃO ENTRE
TUBOS

Instrutores:
Jordana Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo

Setembro de 2009

Tubulações Industriais - Fundamentos

 

  
     
     
 
      

    
  
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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Limites de pressão e Temperatura


120

100
Pressão (Kgf/cm 2)

80

60

40

20

0
0 50 100 150 200 250 300 350 400

Temperatura (°C)
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Tubulações Industriais - Fundamentos

   
  



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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Instrutores:

Jordana Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo

Setembro de 2009

Tubulações Industriais - Fundamentos


 



 

 
   
 

   
    

 

 
   

   

Tubulações Industriais - Fundamentos

62

 



 

 
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Tubulações Industriais - Fundamentos


 



    

 


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Tubulações Industriais - Fundamentos

64

 



   

  
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Tubulações Industriais - Fundamentos


 
 



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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos



 




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Tubulações Industriais - Fundamentos

66





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Tubulações Industriais - Fundamentos


 

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos




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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


   
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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

 
 



Weldolet – colar para solda de topo


Sockolet – colar para solda de encaixe
Threadolet – colar roscado
20

Tubulações Industriais - Fundamentos

71
 




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Tubulações Industriais - Fundamentos

 


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Tubulações Industriais - Fundamentos

72
 

23

Tubulações Industriais - Fundamentos


 
 


24

Tubulações Industriais - Fundamentos

73
VÁLVULAS IN
NDUSTRIAIS

Instruttores:
Jorivaldo Medeiros
M
Jordana Lu uiza Veiga
Thi
Thiago Pere
P eirai dde M
Melo
l
Setembro de 2009

CLASSIFICAÇÃO QUAN
NTO A FINALIDADE
• BLOQUEIO;
• REGULAGEM;
• RETENÇÃO
RETENÇÃO;
• SSÃO A
CONTROLE DE PRES
MONTANTE;
SSÃO A
• CONTROLE DE PRES
JUSANTE.

2
74
VÁLVULAS (COMP
PONENTES)

TIPOS DE INST
TALAÇÃO

• Wafer | Flangeada

4
75
TIPOS DE INSTALAÇÃO - CONTINUAÇÃO

• Lug • Clamp

TIPOS DE INSTALAÇÃO - CONTINUAÇÃO

• Solda de topo | Solda de topo


com tampa de
visita
6
76
VÁLVULA GAVETA
• Utilizadas
especialmente como
bloqueio;
• Podem substituir
válvulas globo na
função de
regulagem para
diâmetros grandes
(6” e acima).

VÁLVULA GAVETA

Castelo roscado Castelo


aparafusado

Espaço para alojamento da gaveta – impede a utilização da


m expansão.
válvula com fluido com sólidos em

8 8
77
VÁLVULA ES
SFERA

VÁLVULA ESF
FERA

• Usadas na função de bloqueio;


• Normalmente aplicada
as quando se:
– Exigem
E i ffechamento
h t ráp
ápido;
id
– Exigem maior estanque eidade;
– Fluídos limpos, sem sóólidos em
suspensão;
– Gases;
– Instalações hidráulicas.
• Não devem ser utilizad
das para
regulagem de fluxo.
10
78
VÁLVULA MACHO
M
• Utilizada em condições simi-
lares as das válvulas esfera;
• Em temperaturas elevadas
( 150°C) é recomendável
(>150°C) dá l
as
utilizar fluído selante (“válvula
lubrificadas”);
• São de um modo geral mais
robustas que as válvulas esfe e-
ra, porém menos estanques;
• Há exemplo de válvulas dess se
tipo usadas no sistema de
distribuição de águas durante eo
império romano.

11

VÁLVULA MACHO
M
• Disponíveis com
revestimentos
anticorrosivos
(Teflon®), que
também tem função
de redução de atrito
entre obturador e
sede, bem como
prover
estanqueidade.

12
79
VÁLVULA BORBOLETA
A TRIEXCÊNTRICA

13

VÁLVULA BORBOLETA
A TRIEXCÊNTRICA

• Podem ser utilizadas para


p regulagem;
• Boa estanqueidade;
• Apresentam,
A t porém,
é pe erda
d de
d carga
mais elevada que as demais válvulas de
bloqueio apresentada até
a agora;
• Podem ser utilizadas em
e serviço a
temperatura elevada.

14
80
VARIANTE DA VÁLV
VULA ESFERA

15

VARIANTE DA VÁLV
VULA ESFERA

• O obturador é apoiado na base por um


trunion com a extremid
dade esférica;
• Atua pela combinação de movimentos
de rotação e pendular do obturador;
• Excelente estanqueidaade;
• Passível de dano devid
do a erosão ou
depósitos nas sedes.

16
81
VARIANTE DA VÁLVULA MAC
CHO (RETRÁTIL)

• Excelente
estanqueidade, sendo
recomendado para
tubulações que
conduzem produtos
diferentes que não
devem se contaminar
(polidutos) e linhas de
produtos;
• Associa translação
vertical e rotação para
acionar o obturador;
• O obturador é tri-
partido.
17 17

VARIANTE DA VÁLVULA MA
ACHO (WEDGEPLUG)

• Permite reparo no obturador e sede


nha;
sem retirada da válvula da lin
• Atua pela combinação de
movimentos
i t dde rotação
t ã e ttran nslação
l ã
do obturador;
• Durante a rotação o obturado or
(macho), não tem contato com m as
sedes;
• Excelente estanqueidade;
• Permite a purga dos vazios non corpo
durante os movimentos de ab bertura
e fechamento (injeção de fluído de
purga).
18
82
VÁLVULAS DE RE
EGULAGEM

• Globo;
• Agulha;
• B b l t
Borboleta;
• Diafragma.

19

VÁLVULA GLOBO

20
83
VÁLVULA GLOBO
G
• Mais comum;
• Normalmente limitadass a 12”. Para
válvulas industriais (nã
ão controle)
controle), acima
de 6”, deve-se avaliar o custo-benefício
em relação ao uso de válvula
v gaveta;
• Possuem boa estanque eidade (apesar de
não ser essa sua funçã ão principal.

21

VÁLVULA AGULHA
A
• Utilizadas para ajuste fino
f
(precisão);
• Aplicado em instalaçõe es
laboratoriais, estações de
amostragem ou instala ações
de medição;
• Limitadas a 2”;
• A precisão é função doo
ângulo do cone.

22 22
84
9É/98/$ $1
1*8/$5

• Tem os bocais de
entrada e saída a 90°
um do outro;
• São de aplicação
muito específica,
geralmente associadaa
a uma necessidade de e
arranjo físico da
instalação ou
equipamento.
23 23

VÁLVULA BOR
RBOLETA
• São de boa faixa de
controle;
• Baixa estanqueidade;
q ;
• Podem ainda assim ser
usadas para bloqueio em
linhas de água;
• Deve-se evitar o uso em
serviços
ç com sólidos em
suspensão, podendo
provocar erosão na linha
por incidência.

24 24
85
VÁLVULA DE DIA
AFRAGMA

25

VÁLVULA DE DIA
AFRAGMA

• Desenvolvidas especia almente para


bloqueio e regulagem de fluídos
corrosivos, tóxicos ou perigosos;
p g
• Boa estanqueidade;
• Resistência a pressãoo é função do
material e dimensão do
d obturador;
• Haste fica fora do contato do fluído;
• O corpo é em geral de e material não
não-
metálico ou revestido com proteção
anti-corrosão (ebonite, borracha, vidro,
porcelana).
26
86
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
R

• Retenção:
– Portinhola;
– Dupla portinhola;
– Pistão ou esfera;
• Retenção e fechamen
nto (“stop and
check”);
• De pé.

27

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

28
87
VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA
- FUNCIONAM
MENTO

29

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

• A ação do empuxo (força de pressão) do


fluído sobre a portinhola, mantém a válvula
aberta;
• Função do perfil de fluxo pode gerar vibração
e ruído intenso, por isso são
s sujeitas a falhas
por fadiga mecânica;
• Posição de instalação é fuundamental
(inversão interrompe fluxoo);
• Perda de carga é elevada a e deve ser avaliada
no dimensionamento e se eleção da válvula.

30
88
VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO “TILTING DISC”

31

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO


T “TILTING DISC”

• Fechamento mais rápido;


• Menos barulho durante operação;
• Menor
M possibilidade
ibilid d de danos
d por
impacto;
• Menor indução de vibrração na linha.

32
89
VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DUPLA
PORTINHOOLA

33

VÁLVULA DE RETENÇ
ÇÃO TIPO DUPLA
PORTINHOOLA

• Construção mais leve que


q a anterior e
mais compacta;
• Danos a mola tornam a válvula
inoperante (falha por fa
adiga ou
corrosão);
• Menos suscetível a vibbração, porém
perda
d dde carga é iimportante.
t t

34
90
VÁLVULAS DE RETENÇÃO PARA PEQUENOS DIÂMETROS

• Tipos: pistão, esfera e


portinhola;
• Os tipos pistão e
esfera
f não
ã devem
d ser
instalados em trechos
verticais;
• O peso dos
obturadores pode
ocasionar mal
funcionamento das
válvulas;
• A adição de molas
minimiza o problema.
35 35

VÁLVULA DE RETENÇÃO
O E FECHAMENTO

36
91
VÁLVULA DE RETENÇÃ
ÃO E FECHAMENTO
• Permitem atuação exte erna para induzir o
fechamento ou controlee de posição do
obturador;
• São providas de contraapesos pois em
geral são válvulas de grande
g diâmetro.

37

VÁLVULA DE RETENÇÃ
ÃO COM PERFIL
AERODINÂM
MICO

38
92
VÁLVULA DE RETENÇÃ
ÃO COM PERFIL
AERODINÂM
MICO

39

VÁLVULA DE RETENÇÃO COM PERFIL AERODINÂMICO

40
93
VÁLVULA DE RETENÇÃO COM PERFIL
P AERODINÂMICO

• Válvula de retenção co
om excelente
estanqueidade;
• Baixa perda de carga;
• Abertura e fechamentoo sem choques;
• Custo elevado em relação aos tipos
convencionais de válvu
ulas de retenção.

41

OUTRAS VÁLVULASS ESPECIAIS


SLIDE VAL
LVE

42
94
OUTRAS VÁLVULA AS ESPECIAIS
- TWO-PORT DIVER
RTER VALVES

43

DESCRIÇÃO DE VÁLVULAS

44
95
DESCRIÇÃO DE VÁLVULAS
V

• A variabilidade de tiposs construtivos,


normas de fabricação ou o simplesmente
da forma de descrição da válvula eleva o
número de itens de esttoque e o custo;
• Disciplinar o descritivo pode reduzir em
até 50% o número de itens de estoque e
propicia redução de cu usto devido a
economia de escala.
escala

45

REQUISITOS ADICIONAIS
- VÁLVULA TESTADDA A FOGO

• O teste consiste em suubmeter a válvula


a chama durante 30 minutos. Durante e
após o teste (resfriada)) o vazamento
deve ser medido e aten nder a certos
requisitos mínimos deffinidos em norma.

46
96
REQUISITOS ADICIONAIS
- VÁLVULA CRIO
OGÊNICA

• Realização de testes de
d pressão em
temperaturas criogêniccas (ex. -196°C).
Durante o teste a válvuula é imersa em
nitrogênio líquido. Apóss atingir a
temperatura de teste, a válvula é
pressurizada com hélio o e o vazamento é
medido com equipame entos especiais.

47

PÁGINAS NA IN
NTERNET

• http://www.unitedvalve.com/vr_council.ht
m
• http://www.unitedvalve
http://www unitedvalve.com/valve_stand
com/valve stand
ards.htm
• http://www.unitedvalve.com/valve_history
.htm

48
97
AQUECIMENTO E ISOLAMENTO
TÉRMICO DE TUBULAÇÕES
Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza Veiga
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

FINALIDADES DO AQUECIMENTO DAS


TUBULAÇÕES

• Compensar as perdas de calor que ocorrem ao


longo da tubulação, mantendo a temperatura
inicial do fluído, visando:
– manter em condições de escoamento líquidos de alta
viscosidade ou que operem em temperaturas
próximas da de solidificação;
– manter o fluído dentro de certa faixa de temperatura
por exigência de serviço, tais como: evitar
transformações químicas, mudanças de estado físico;
– pré-aquecer a tubulação durante a partida para
liquefazer depósitos sólidos.

98
TUBOS DE AQUECIMENTO EXTERNOS
PARALELOS
• Feito com uso de um ou mais (normalmente
três no máximo) tubos de pequeno diâmetro
(“steam-tracers” ou tracejamento a vapor)
amarrados do lado externo dos tubos a
aquecer;
– aço carbono, mais utilizados devido ao baixo custo;
– cobre ou alumínio, utilizados em regiões que exijam traçado
mais complexo dos tubos (<200 oC e DN<1/2”);
• Vantagens:
– baixo custo inicial;
– facilidade de manutenção;
• Desvantagens:
– baixa eficiência;
– difícil controle de temperaturas.

99
TUBO DE AQUECIMENTO HELICOIDAL
EXTERNO

Consiste de um tubo de
pequeno diâmetro enrolado
externamente ao tubo a
aquecer ou acessórios de
formato irregular.
o Vantagens:
• aquecimento mais uniforme e eficiente;
o Desvantagens:
• mais caro que o de tubos paralelos;
• montagem complexa;
• exige a instalação de vários ramais de
aquecimento.
5

TUBO DE AQUECIMENTO INTERNO


• O tubo de aquecimento fica localizado no centro do tubo a
aquecer sustentado por guias.
– normalmente utilizado em tubos de diâmetro > 20”;
• Vantagem:
– eficiência bem maior que a dos sistemas com tubos
externos;
• Desvantagens:
– construção cara e complicada;
– dilatação diferencial entre o tubo interno e o externo deve
ser absorvida através de traçado adequado;
– não permite limpeza mecânica interna dos tubos;
– possibilidade de contaminação, dificuldade de localização e
reparo de vazamentos.

100
7

CAMISA EXTERNA

• É a inversão do sistema anterior, pois o tubo a


aquecer fica interno ao tubo de aquecimento;
• Pode ser utilizado com dois fluídos de
processo dispensando o uso de vapor;
• Apresenta todas as desvantagens do caso
anterior, com maior criticidade pelos diâmetros
envolvidos e pela dificuldade de inspecionar o
tubo que conduz o fluído interno;
• Permite aquecimento rápido, eficiente e
controlado.

101
9 9

AQUECIMENTO ELÉTRICO

• Utiliza resistências elétricas dispostas


externamente ao longo do tubo (traço elétrico).
• Vantagens:
– permite controle muito preciso do aquecimento;
– boa eficiência;
– aquecimento rápido;
– indicado para tubos de grande extensão;
– baixo custo de manutenção.
• Desvantagens:
– custo de instalação relativamente elevado, porém o
custo-benefício pode ser atrativo.
– Risco de curto-circuito e exigência de componentes
especiais caso utilizado em área classificada.

10

102
AQUECIMENTO ELÉTRICO – FITA OU MANTA

• Sistema consiste de um elemento


de resistência elétrica que se
altera com a temperatura
permitindo que a corrente elétrica
seja regulada dependo da
necessidade de aquecimento do
sistema. Se a temperatura é
menor que o desejado a
resistência elétrica diminui
aumentando a corrente elétrica e
gerando mais calor pela fita e
vice-versa.
• A fita pode ser passada ao longo
da parte inferior da tubulação,
mas também pode ser passada
ao redor em espiral o que permite
uma melhor distribuição.

11

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

• Quantidade, diâmetro e comprimento dos


tubos dependem:
– do diâmetro do tubo a aquecer;
– da espessura do isolamento térmico;
– da temperatura do vapor saturado utilizado;
– da temperatura ambiente mínima;
– da temperatura de aquecimento.
• O dimensionamento desse sistema pode
ser feito através do ábaco do item 75(a) da
página 180 livro Tabelas e Gráficos para
Projetos de Tubulações (Silva Telles e
Darcy Barros).

12

103
Exemplo:

Diâmetro do tubo – 10”


Temp. de aquecimento (Ta) – 90°C
Temp. de saturação do vapor (Tv) - 172°C
Temp. ambiente mínima (Tm) – 10°C
Espessura do isolamento – 1 ½”

Cálculos:

Ta – Tm = 90 – 10 = 80°C
Tv – Tm = 172 – 10 = 162°C

13

14

104
15

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

• O comprimento do tubo de aquecimento não deve


ser muito curto para evitar quantidade insuficiente
de condensado para os purgadores.
• Não deve ser muito longo para não reduzir a
eficiência de troca térmica.
• Comprimento básico contínuo de um ramal de
aquecimento é o definido desde o contato inicial da
tubulação aquecida até o purgador de vapor.
• Para cada curva empregada no ramal de
aquecimento, o comprimento máximo contínuo
deve ser reduzido em 0,50 metros.

16

105
AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS
EXTERNOS PARALELOS
• Profundidade de bolsa: distância vertical entre
os pontos baixos e altos próximos em um
ramal de aquecimento, no sentido de fluxo.

A C

B
Prof. Total = A+B+C

17

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

Comprimento e profundidade das bolsas dos ramais


Pressão Nom. do DN do Ramal de Comprimento Profundidade total
vapor (MPa) Aquecimento Máximo (m) (m)
0,14 a 0,17 3/8” - 1/2” 60 3,0
3/4” - 1” 90
0,35 3/8” - 1/2” 60 6,0
3/4” - 1” 120
0,42 3/8” - 1/2” 60 7,5
3/4” - 1” 90
0,53 3/8” - 1/2” 60 9,0
3/4” - 1” 120
0,70 3/8” - 1/2” 60 12,0
3/4” - 1” 120
1,05 3/8” - 1/2” 60 18,0
3/4” - 1” 120
1,40 3/8” - 1/2” 60 24,0
3/4” - 1” 120

18

106
AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS
EXTERNOS PARALELOS

Pressão do vapor Valor máx. de cada bolsa


Mpa (psig) individualmente (m)
0,14 a 0,35 (20 a 50) 1
0,42 a 0,70 (60 a 100) 3
1,05 a 1,40 (150 a 200) 6

19

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

• Quando a tubulação a aquecer for horizontal, os


ramais de aquecimento devem ficar,
preferencialmente, na parte inferior do tubo.
• Quando a tubulação a aquecer for vertical, os
ramais de aquecimento devem ficar
simetricamente dispostos ao longo da
circunferência do tubo.
• Prever curvas de expansão nos ramais de
aquecimento para absorver a dilatação térmica
diferencial entre os mesmos e o tubo a aquecer.
Em geral, o espaçamento entre essas curvas
deve ser da ordem de 15 metros.
20

107
21

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

Diâmetro do tronco de aquecimento


Número de ramais de aquecimento Diâmetro do
3/8” 1/2” 3/4” Tronco
1a2 1 - 1/2”
3a5 2a4 1 3/4”
6a8 5a6 2a3 1”
9 a 18 4a7 1 1/2”
19 a 28 8 a 11 2”
- - 12 a 16 3”

22

108
AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS
EXTERNOS PARALELOS

Diâmetro do tronco de recolhimento de condensado


Diâmetro do Tronco de
Número de purgadores
Condensado
1a2 3/4”
3a5 1”
6 a 15 1 1/2”
16 2”

23

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS
• Devem ser instaladas válvulas de bloqueio nos pontos
de conexão de suprimento e retorno.
• Devem ser usados, sempre que possível, tubos
curvados para reduzir a possibilidade de vazamento nas
soldas.
• Os tubos de aquecimento devem ser fixados a cada
metro utilizando fitas de aço inoxidável ou arame
galvanizado BWG 16.
• Linhas de pequeno diâmetro a serem aquecidas podem
ser isoladas em um único bloco de aquecimento.
• Os purgadores devem ser protegidos por filtros e devem
ser instalados em locais de fácil acesso para
manutenção.

24

109
AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS
EXTERNOS PARALELOS

• O aquecimento de válvulas, filtros,


instrumentos, bombas e outros deve ser obtido
enrolando-se externamente em ziguezague ou
em espiral, um ou mais tubos de cobre.
• Sistema de aquecimento de alta performance
devem ser utilizados quando se deseja reduzir o
número de ramais de aquecimento.
– perfil de alumínio;
– fita de alumínio;
– massa termocondutora. Observou-se que este sistema
perde eficácia com o tempo, devido a degradação da
massa (em desuso).

25

AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS


EXTERNOS PARALELOS

• Perfil de alumínio:

26

110
AQUECIMENTO POR MEIO DE TUBOS
EXTERNOS PARALELOS
• Fita de alumínio:

27

ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÕES

o Finalidades:
– Reduzir as trocas de calor entre o tubo e o meio
ambiente, podendo ser:
ƒ Isolamento para linhas quentes - T > Tambiente;
ƒ Isolamento para linhas frias - T < Tambiente.

28

111
ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÕES

o Principais aplicações do isolamento térmico


externo:
– economia de energia;
– proteção pessoal (T > 60 oC ou T < 0 oC);
– exigências de serviço;
– evitar condensação da umidade do ambiente em
linhas frias.
o Exigências de serviço:
– estabilização de fases de processo;
– manutenção de fluidez de produtos.

29

ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÕES

o Isolamento térmico (revestimento refratário)


interno:
– reduzir a temperatura de parede de tubulações
operando em temperaturas muito elevadas,
permitindo o uso de materiais menos nobres na
tubulação (aço carbono);
– proteger a tubulação contra erosão pelo fluído de
processo;
– é feito com pastas de cimento refratário aplicados
por: projeção com pistola, socagem manual,
vertimento com vibração externa ou bombeio;
– empregado em tubulações de grande diâmetro.

30

112
MATERIAIS PARA ISOLAMENTO TÉRMICO

• Alta temperatura:
– hidrosilicato de cálcio - encontrado sob a forma
de calhas e largamente utilizado até 650 oC;
– sílica diatomácea, utilizado até 1000 oC;
– lã de rocha;
– lã de vidro;
– fibra cerâmica.
• Baixa temperatura:
– poliestireno expandido (-130 a 100 oC);
– poliuretano expandido;
– cortiça (-130 a 150 oC).

31

APLICAÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO

32

113
33

ESPESSURAS DO ISOLAMENTO TÉRMICO

• Comparação entre o custo do isolamento e o


custo da energia dissipada ao longo da
tubulação (Espessura econômica).
• Exigências de processo: a espessura deve ser
tal que mantenha a temperatura dentro de
faixas adequadas a cada caso.
• Normalmente são adotadas tabelas
padronizadas para os diversos casos e
materiais disponíveis.

34

114
ESPESSURAS ECONÔMICAS PARA
ISOLAMENTO TÉRMICO

35

DETALHES DE INSTALAÇÃO DE
ISOLAMENTO TÉRMICO

• Superfície do tubo deve estar isenta de


ferrugem, respingos de solda, óleos, graxas
e tintas (exceto para temperaturas
inferiores a 120 oC, quando recomenda-se
o uso de pintura anticorrosiva).
• DN até 10” - calhas.
• DN > 10” - segmentos.
• Proteção contra umidade: papelão
betuminoso + chapa de alumínio
corrugado.

36

115
DETALHES DE INSTALAÇÃO DE
ISOLAMENTO TÉRMICO

• Para tubos operando a baixa temperatura


deve ser usada massa de vedação para
impedir entrada de umidade.
• Para tubos operando, alternadamente, a
baixa e alta temperatura deve-se utilizar:
– primeira camada de isolamento térmico rígido
para alta temperatura;
– segunda camada de isolamento para baixa
temperatura.

37

116
PURGADORES DE VAPOR

Instrutores:
Jordana Luiza Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo

Setembro de 2009
1

Tubulações Industriais - Fundamentos

 

• As principais plantas industriais se utilizam de
vapor para diversos fins, o principal deles geração
de energia elétrica, porém pode ser utilizado ainda
para:
• aquecimento de outros fluídos (em trocadores de
calor e em sistemas de tracejamento a vapor de
tubulações);
• propulsão de fluídos de processo;
• Limpeza;
• controle de disparos de temperatura, entre outros.
• A presença de condensado e gases
incondensáveis (CO2) reduz consideravelmente a
eficiência do vapor. 2

Tubulações Industriais - Fundamentos

117
   

• Purgadores de vapor são essenciais para sistemas
de vapor.
• É o link entre a boa qualidade do vapor e o
manuseio econômico do condensado produzido.
• São utilizados para separar e eliminar condensado,
bem como eliminar gases incondensáveis (CO2),
minimizando as perdas de vapor.
• Dependendo do objetivo, a instalação do purgador
pode ser completamente diferente.

Tubulações Industriais - Fundamentos

    


    


• Em linhas de vapor úmido por precipitação do
condensado;
• Em linhas de vapor saturado, pela perda de calor
ao longo da tubulação;
• Em linhas de vapor saturado ou superaquecido
pelo arraste de água de caldeira;
• Na partida de unidades de processo devido ao
contato do vapor com a tubulação fria ou na parada
das unidades de processo, devido ao resfriamento
do vapor.

Tubulações Industriais - Fundamentos 4

118
      
  
• Conservação de energia;
• Evitar vibrações e golpes de aríete nas tubulações
provocados em mudanças de direção ou em válvulas
ou pontos extremos da tubulação pelo impacto do
condensado ou interrupção brusca de fluxo;
• Evitar erosão nas palhetas das turbinas provocadas
pelo impacto das gotas de condensado;
• Diminuir os efeitos de corrosão pela combinação do
CO2 com água gerando o ácido carbônico;
• Evitar a redução da seção transversal útil;
• Evitar o resfriamento do vapor pela mistura com ar e
outros gases. 5

Tubulações Industriais - Fundamentos

     


• Devem ser instalados preferencialmente abaixo
da geratriz inferior do tubo a drenar.
• É recomendável a instalação de um filtro antes
de cada purgador.
• Os purgadores podem ser de descarga livre,
lançando o condensado no sistemas de
drenagem local, ou descarga para a rede de
tubulações, fazendo retornar o condensado a um
reservatório.

Tubulações Industriais - Fundamentos

119
     


• Para purgador com descarga livre, colocar válvula
de bloqueio antes do purgador e de dreno após o
purgador.
• Os purgadores devem ser instalados em local de
fácil acesso para inspeção e manutenção.
• Para tubulações até 3” , inclusive, o poço deve ser
do mesmo diâmetro da tubulação. Acima de 3” pode
ser menor.

Tubulações Industriais - Fundamentos

    
  
• Todos os pontos baixos e todos os pontos de aumento
de elevação, posicionados sempre nos pontos mais
baixos;
• Nos trechos longos em nível, instalar um purgador a
cada 100 a 250 metros dependendo da pressão de
vapor (quanto mais baixa menos espaçados);
• Todos os pontos extremos fechados (tampões, flanges
cegos, bujões, etc);
• Imediatamente antes de válvulas de retenção, de
bloqueio, de controle e redutoras de pressão, de modo a
eliminar condensado formado quando a válvula estiver
fechada;
• Próximo a grandes máquinas à vapor 8

Tubulações Industriais - Fundamentos

120
    
  

Tubulações Industriais - Fundamentos

    
  

10

Tubulações Industriais - Fundamentos

121
    
  

11

Tubulações Industriais - Fundamentos

 
Existem 3 tipos básicos de purgadores (de acordo com a
classificação da ISO 6704:1982):

• Termostáticos - funcionam pela mudança de


temperatura do fluído
• Mecânicos - funcionam pela mudança na
densidade do fluído
• Termodinâmicos - funcionam através da
dinâmica do fluído

12

Tubulações Industriais - Fundamentos

122
   

Purgador mecânico de bóia

Opera por diferença de densidade entre o vapor e o


condensado.

13

Tubulações Industriais - Fundamentos

   
Purgador mecânico de bóia

Vantagens

• O purgador descarrega condensado continuamente


– na temperatura de vapor.
• Não é afetado por flutuações de pressão e vazão.
• Capaz de descarregar ar livremente (válvula
termostática – deve ser especificado).
• Excelente capacidade comparado com os outros
tipos.
• Resistente a golpes de aríete (alguns fabricantes).
14

Tubulações Industriais - Fundamentos

123
   
Purgador mecânico de bóia

Desvantagens

• Muitos componentes internos. Dependendo do


range de operação podem ser necessários
diversos ajustes. Manutenção regular.
• Não podem trabalhar com pressões muito elevadas
que tenderiam a achatar a bóia (alguns
fabricantes).

15

Tubulações Industriais - Fundamentos

   

Purgador mecânico de panela invertida

16

Tubulações Industriais - Fundamentos

124
   

Purgador mecânico de panela invertida

Vantagens

• Suporta altas pressões.


• Boa resistência a golpes de aríete.
• Pode ser usado em linhas com vapor
superaquecido - incluir válvula de retenção na
entrada.
• Falha normalmente na posição aberta, o que o
torna seguro para aplicações críticas, como por
exemplo drenos de turbinas.
17

Tubulações Industriais - Fundamentos

   

Purgador mecânico de panela invertida

Desvantagens

• Devido ao pequeno furo no topo da panela, este


purgador descarrega o ar muito lentamente.
• Precisa ser escorvado para iniciar operação.
• Necessita de muita manutenção
• Caso ocorra uma queda repentina de pressão e o
condensado vaporize, deixando de atuar como selo,
pode haver grande vazamento de vapor.

18

Tubulações Industriais - Fundamentos

125
     

Purgador de expansão líquida

• Funciona através da expansão de um óleo.


• Possuí ajustes que permitem definir a temperatura
de descarga de condensado - entre 60°C e 100°C
- o que o torna ideal para partidas de unidade.

19

Tubulações Industriais - Fundamentos

     

Purgador de expansão líquida

Vantagens

• Pode ser ajustado para descartar condensado a


baixas temperaturas.
• Válvula totalmente aberta durante a partida
permitindo a máxima descarga de ar e outros
gases não condensáveis.

20

Tubulações Industriais - Fundamentos

126
     
Purgador de expansão líquida

Desvantagens

• Elemento de expansão susceptível a corrosão.


• Não resiste a golpes de aríete.
• Como só descarta o condensado em temperaturas
inferiores a 100°C não pode ser usado em
aplicações que requerem descarte imediato.

21

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador de expansão balanceada

• É um melhoramento da versão anterior


• Funciona através da expansão de uma cápsula
contendo um líquido com ponto de ebulição inferior
ao da água
• Em condições de partida, devida a baixa
temperatura, fica bem aberta permitindo remoção
do ar que está na linha

22

Tubulações Industriais - Fundamentos

127
     

Purgador de expansão balanceada

23

Tubulações Industriais - Fundamentos

     

Purgador de expansão balanceada

Vantagens

• Pequeno e leve.
• Válvula totalmente aberta durante a partida
permitindo a máxima descarga de ar e outros
gases não condensáveis.
• Manutenção pode ser feita sem a remoção do
purgador da linha.

24

Tubulações Industriais - Fundamentos

128
     
Purgador de expansão balanceada

Desvantagens
• Pouca capacidade (com a vantagem de ser bem
compacto).
• Modelos antigos deste tipo de purgador tinham fole,
o que os tornava susceptível a danos por golpe de
aríete ou corrosão pelo condensado.
• Purgador não abre até que a temperatura do
condensado caia abaixo da temperatura de vapor -
possibilidade que grande quantidade de
condensado se acumule antes do descarte, o que o
torna inviável para aplicações como uso em drenos
principais ou equipamentos trocadores de calor. 25

Tubulações Industriais - Fundamentos

     

Purgador de expansão metálica

26

Tubulações Industriais - Fundamentos

129
     
Purgador de expansão metálica

• Utiliza um elemento bimetálico. Devido a diferença


de dilatação térmica entre os dois metais ocorre a
flexão do elemento quando aquecido.

• Temperatura de operação é fixa não podendo ser


ajustada.
• É necessário a utilização de mais de um elemento
bimetálico para aumentar o poder de reação a
mudanças de temperatura.

27

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador de expansão metálica

Vantagens

• São normalmente compactos.


• Válvula totalmente aberta durante a partida
permitindo a máxima descarga de ar e outros
gases não condensáveis.
• Normalmente suportam golpes de aríete, corrosão
e altas temperaturas.
• Manutenção pode ser feita sem a remoção do
purgador da linha.
28

Tubulações Industriais - Fundamentos

130
     
Purgador de expansão metálica

Desvantagens

• Não é indicado para instalações onde a retirada do


condensado deva ser contínua.
• Susceptível a entupimento devido a baixa
velocidade de fluxo interna.
• Elemento bimetálico com baixo poder de reação –
bastante vazamento de vapor.

29

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador de expansão metálica

• Projeto aperfeiçoado com labirinto para diminuir fuga


de vapor durante variações de pressão. Conjuga o
efeito termostático ao termodinâmico.

30

Tubulações Industriais - Fundamentos

131
  
   
Purgador termodinâmico de disco

Opera por meio do efeito dinâmico de evaporação do


condensado em certas condições de pressão e
temperatura. O disco que promove a abertura e
fechamento do purgador é a única parte móvel do
sistema.

31

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador termodinâmico de disco

32

Tubulações Industriais - Fundamentos

132
     
Purgador termodinâmico de disco

Vantagens
• Trabalha sem ajustes ou mudanças em seus internos.
• Compacto, simples, leve e com boa capacidade de
eliminação de condensado para o seu tamanho.
• Trabalha com vapor superaquecido a altas pressões
e suporta golpes de aríete e vibração.
• Resistência a corrosão devido ao corpo integral em
aço inox.
• Disco é a única parte móvel permitindo manutenção
sem remoção do purgador da linha.
33

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador termodinâmico de disco

Desvantagens

• Não trabalha bem com pequenos diferenciais de


pressão, pois a velocidade do fluxo passando por
baixo do disco não será suficiente para criar a zona de
baixa pressão. Não deve ser usado quando a pressão
de entrada no purgador for inferior a 0.25 bar g ou a
contrapressão de condensado for maior que 80% da
pressão de vapor.
• Não permite descarga contínua.
• Descarga muito barulhenta. 34

Tubulações Industriais - Fundamentos

133
     
Purgador termodinâmico de impulso

35

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador termodinâmico de impulso

Vantagens

• Razoável capacidade para o seu tamanho.


• Com o mesmo modelo (tamanho) é possível
operar em grande range de pressões.
• Aceita altas pressões e vapor
superaquecido.

36

Tubulações Industriais - Fundamentos

134
     
Purgador termodinâmico de impulso

Desvantagens

• Perda de vapor considerável.


• Muito sensível a presença de sujeira.
• O purgador pode pulsar gerando ruído,
golpes de aríete e danos no seu dispositivo.
• Não funciona bem com contra-pressão que
exceda 40% da pressão de entrada.

37

Tubulações Industriais - Fundamentos

     
Purgador termodinâmico de labirinto

38

Tubulações Industriais - Fundamentos

135
     
Purgador termodinâmico de labirinto

Vantagens

• Boa capacidade para o seu tamanho.


• Robustez aliada a baixa manutenção devido a
ausência de partes móveis.

Desvantagens

• Requer ajuste fino (manual) dos defletores em


função de mudanças na pressão de vapor ou no
condensado. 39

Tubulações Industriais - Fundamentos

     

Fatores que influenciam na seleção:


• Natureza da instalação e finalidade do purgador.
• Pressão e temperatura do vapor na entrada do
purgador; flutuações da pressão e da
temperatura.
• Tipo de descarga do condensado (aberta ou
fechada), pressão e temperatura do condensado
no caso do sistema ser fechado.
• Quantidade de condensado a ser eliminado.
• Necessidade de descarga contínua/rápida.

40

Tubulações Industriais - Fundamentos

136
     

Fatores que influenciam na seleção:

• Perda admitida de vapor vivo.


• Quantidade de ar e outros gases presentes no
vapor.
• Ocorrências de golpes de aríete ou de vibrações na
tubulação.
• Ação corrosiva ou erosiva do vapor ou do
condensado.
• Facilidades disponíveis de manutenção.
• Custo inicial.
41

Tubulações Industriais - Fundamentos

     

Fonte: Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem – Pedro C. Silva Telles

42

Tubulações Industriais - Fundamentos

137
     

43

Tubulações Industriais - Fundamentos


Fonte: Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem – Pedro C. Silva Telles

     
  
1) Purgadores para drenagem de linhas de vapor:

Q = n(Qa + 0,5QS )

Onde:
Q= quantidade total de condensado.
n=coeficiente de segurança
Qa=quantidade de condensado formado em conseqüência da
perda de calor sofrida pelo vapor para aquecer a tubulação,
na partida.
QS=quantidade de condensado formado em conseqüência das
perdas de calor por irradiação, com a tubulação em
operação normal 44

Tubulações Industriais - Fundamentos

138
     
  
Os valores de Qa e Qs são de difícil determinação e
devem ser extraídos de tabelas e gráficos apropriados.
Na falta desses dados essas grandezas podem ser
calculadas aproximadamente pelas expressões:
Onde:
L= comprimento da tubulação (pés).

6,84.L.w.Δt w= peso unitário do tubo vazio (lb./pé).

Qa = ¨t= diferença de temperatura entre o vapor e o


ambiente (°F).
Qi .N Qi= calor latente do vapor na temperatura final (Btu).
N= número de minutos de duração do aquecimento da
tubulação (toma-se geralmente N=5).
L.a.Δt.U a= área lateral unitária do tubo (pé2/pé).
QS = U= perda unitária de calor através do isolamento
Qi térmico. Para o isolamento usual de hidrossilicato de
cálcio com 2” de espessura , tem-se U=0,286
Btu/pé2/°F/horas.
Obs. – fórmula válida para tubulações de aço em local 45
exposto ao tempo e relativamente abrigado.
Tubulações Industriais - Fundamentos

     
  

2) Purgadores que tem a finalidade de reter o


vapor na saída de um aparelho de
aquecimento, devem ser projetados para
uma quantidade de condensado igual a
quantidade consumida pelo aparelho. Essa
informação é facilmente conseguida com o
fabricante do equipamento.

46

Tubulações Industriais - Fundamentos

139
    
• ISO 6552 : 1980 (BS 6023 : 1981)
Glossary of technical terms for automatic steam traps

• ISO 6553 : 1980 - CEN 26553 : 1991 (Replaces BS 6024 : 1981)


Marking of automatic steam traps

• ISO 6554 : 1980 - CEN 26554 : 1991 (Replaces BS 6026 : 1981)


Face-to-face dimensions for flanged automatic steam traps

• ISO 6704 : 1982 - CEN 26704 : 1991 (Replaces BS 6022 : 1983)


Classification of automatic steam traps

• ISO 6948 :1981 - CEN 26948 : 1991 (Replaces BS 6025 : 1982)


Production and performance characteristic tests for automatic steam traps

• ISO 7841 : 1988 - CEN 27841 : 1991 (Replaces BS 6027 : 1990)


Methods for determination of steam loss of automatic steam traps

• ISO 7842 : 1988 - CEN 27842 : 1991 (Replaces BS 6028 : 1990)


Methods for determination of discharge capacity of automatic steam traps 47

Tubulações Industriais - Fundamentos

140
NORMAS E CÓDIGOS

Instrutores:
Jordana Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

Tubulações Industriais - Fundamentos


 
        
  
   
  
  
  
 
 
 
 
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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


  
  

      
  
 

Qualitativos:

• A utilização adequada dos recursos


(equipamentos, materiais e mão-de-obra).
• A uniformização da produção.
• A facilitação do treinamento da mão-de-obra,
melhorando seu nível técnico.
• A possibilidade de registro do conhecimento
tecnológico.
• Melhorar o processo de contratação e venda
de tecnologia.
6

Tubulações Industriais - Fundamentos

143

  
  

      
  
 

Quantitativos:

• Redução do consumo de materiais e do


desperdício.
• Padronização de equipamentos e componentes.
• Redução da variedade de produtos (melhorar).
• Fornecimento de procedimentos para cálculos e
projetos.
• Aumento de produtividade.
• Melhoria da qualidade.
• Controle de processos.
7

Tubulações Industriais - Fundamentos


     
 
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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos



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• Na área de tubulações se destacam:
• CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos
• CB-50 – Comitê Brasileiro de Materiais,
Equipamentos e Estruturas Offshore para a
Indústria do Petróleo e Gás Natural 10

Tubulações Industriais - Fundamentos

145

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos



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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos



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Tubulações Industriais - Fundamentos

      

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

      

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

151
    
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Seção Publicação Título
B31.1 2004 Power Piping
B31.2 1968 Fuel Gas Piping*
B31.3 2008 Process Piping
Pipeline Transportation Systems
B31.4 2002 for Liquid Hydrocarbons and
Other Liquids
Refrigeration Piping and Heat
B31.5 2001
Transfer Components
Gas Transmission and
B31.8 2003
Distribution Piping Systems
23

Tubulações Industriais - Fundamentos 23

    
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Seção Publicação Título

B31.9 1996 Building Services Piping


Slurry Transportation Piping
B31.11 2002
Systems

Manual for Determining the


Remaining Strenght of Corroded
B31.G 1991
Pipeline: A Supplement to ASME
B31 Code for Presssure Piping
24

Tubulações Industriais - Fundamentos 24

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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27

Tubulações Industriais - Fundamentos

  $%&$  Apresenta)ão

É o código de projeto, fabricação,


montagem, inspeção e testes das
tubulações de Unidades de
Processamento tipicamente encontrados
em: refinarias de petróleo, plantas
químicas, plantas de celulose, plantas
criogênicas, bem como terminais
relacionados, sendo aplicável à
tubulações novas.
28

Tubulações Industriais - Fundamentos

154
 Rela)ão dos
  $%&$ cap*tulos

I. Escopo e Definições;
II. Projeto;
III. Materiais;
IV. Normas de Componentes de Tubulação;
V. Fabricação, Construção e Montagem;
VI. Inspeção, Exames e Testes;
VII. Tubulações não-metálicas ou revestidas com
materiais não-metálicos;
VIII. Tubulações para Serviço com Fluído
Categoria M;
IX. Tubulações para Alta Pressão.
29

Tubulações Industriais - Fundamentos

 Rela)ão dos
  $%&$ apêndices

Apêndice A: Tensões admissíveis e fatores de


qualidade para tubulações metálicas e materiais de
parafusos.
Apêndice B: Tabelas de tensões e pressões
admissíveis para materiais não-metálicos
Apêndice C: Propriedades Físicas de Materiais de
Tubulação
Apêndice D: Fatores de Intensificação de Tensões e
de Flexibilidade
Apêndice E: Normas de Referência
Apêndice F: Considerações Preventivas
30

Tubulações Industriais - Fundamentos

155
 Rela)ão dos
  $%&$ apêndices

Apêndice G: Salvaguardas
Apêndice H: Exemplos de Cálculo de Reforço em
Derivações
Apêndice J: Nomenclatura
Apêndice K: Tensões Admissíveis para Tubulação
em Pressões Elevadas
Apêndice L: Flanges de Tubulações de Ligas de
Alumínio
Apêndice M: Guia para Classificação de serviços
Apêndice Q: Programa de Sistema da Qualidade
31

Tubulações Industriais - Fundamentos

  $%&$  Rela)ão dos


apêndices

Apêndice S: Exemplo de Análise de Tensões em


Sistemas de Tubulação
Apêndice V: Variações Admissíveis em Serviço a
Temperaturas Elevadas
Apêndice X: Juntas de Expansão Metálicas de Foles
Corrugados
Apêndice Z: Preparação de Questionamentos
Técnicos

32

Tubulações Industriais - Fundamentos

156
  $%&$  Conte+do

São prescritos requisitos para materiais e seus


componentes, projeto, fabricação, montagem,
exames, inspeção e testes de tubulação de
processo;
Este código se aplica a todos os fluídos, incluindo:
Matéria-prima, intermediários e produtos químicos
acabados;
Derivados de petróleo;
Gás, vapor, ar e água;
Sólidos em suspensão;
Fluídos refrigerantes;
Fluídos criogênicos.
A junta da tubulação com o equipamento está dentro
do escopo da ASME B31.3. 33

Tubulações Industriais - Fundamentos

  $%&$  Diagrama de aplica)ão

34

Tubulações Industriais - Fundamentos

157
 Condi)ões de
  $%&$ Projeto

Condições de projeto:
‰ Pressão de projeto: “a pressão interna (ou externa)
correspondente à condição mais severa de pressão e
temperatura simultâneas, que possam ocorrer em
serviço normal”;
‰ Temperatura de projeto é a correspondente à pressão
de projeto;
‰ Na maioria dos casos o dimensionamento deve ser
feito para atender a classe de pressão da espec de
tubulação.
35

Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos


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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

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Tubulações Industriais - Fundamentos

166
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Tubulações Industriais - Fundamentos

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54

Tubulações Industriais - Fundamentos

167
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS
DE TUBULAÇÃO (ESPECS)

Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza Veiga
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS DE
TUBULAÇÕES (ESPEC)
• Mais conhecido como espec de tubulação
(pipe spec em ingles);
• Documento onde são apresentados os
principais componentes de um sistema de
tubulação e as suas características para um
dado serviço. Exemplo: espec para tubulação
de água de serviço;
• Para não confundir com as especificações de
materiais, a PETROBRAS optou por
denominar esse documento de padronização
de materiais de tubulação.

168
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS DE
TUBULAÇÕES (ESPEC)

• Cada espec tem uma curva limite de


pressão x temperatura, a qual todos os
seus componentes devem estar
dimensionados para resistir. Qualquer
exceção deve ser explicitada claramente
nos documentos de projeto de modo a
evitar possíveis erros numa futura
modificação.

169
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS DE
TUBULAÇÕES (ESPEC)
• Contém as características principais dos
componentes das tubulações:
– Válvulas;
– Conexões;
– Flanges;
– Juntas de vedação;
– Peculiaridades de fabricação, montagem e testes;
– Limites de uso;
– Derivações;
– Tubos e espessuras de parede;
– Parafusos ou estojos de flanges.

Materiais de Tubulação

• A espec de tubulação
deve descrever cada
um dos componentes
de tubulação que
comporá o sistema de
tubulação e que estará
representado nos
isométricos

170
Simulação Gráfica de Tubulação

Base de Dados em Maquete Eletrônica

• Com a consolidação do uso de simulação


computacional, as especs de tubulação
ganharam ainda mais relevância, pois são a
base para a construção do banco de dados
dos sitemas de tubulação sendo a origem
dos catálogos de componentes que compõe
o sistema de tubulação.

171
Descrição de componentes

• Todo componente recebe uma descrição na


padronização ou no espec de tubulação. Esta
descrição define em linhas gerais o componente
para facilitar a identificação, daí a designação:
descrição resumida (muitos projetistas utilizam
códificações em substituição aos descritivos);

• Para compra do componente, no entanto, é


preciso descrever o mesmo por completo.

FOLHA DE PADRONIZAÇÃO

• A folha de Padronização
pode ter formato de uma
tabela ou ser
simplesmente uma
listagem.
• O exemplo ao lado é o
da norma PETOBRAS
N-76 utilizada nas áreas
de Abastecimento e
Transporte.

10

172
FOLHA DE PADRONIZAÇÃO

• Devido ao conteúdo
necessário a
padronização tem mais
de uma folha, sendo
conveniente que tenha
apenas duas folhas,
simplificando o
manuseio.
• Exemplo da folha de
verso da padronização
Ba da norma
PETOBRAS N-76. 11

12

173
FOLHA DE PADRONIZAÇÃO

• No caso da N-76 a primeira folha (frente)


contém os descritivos dos componentes de
tubulação, enquanto a folha de verso tem
informações complementares, quais sejam:
diagrama de derivações, gráfico de limites
de temperatura e pressão e notas técnicas.

13

CABEÇALHO

• Os primeiros campos compõe o cabeçalho da espec


servindo para identificar as características básicas da
padronização:
– A norma básica (ASME B31.3, ASME B31.4, etc); Classe de
pressão e extremidade dos flanges (150 RF no exemplo);
Material básico do tubo (Aço-carbono); Designação da
padronização (Ba); Limites de temperatura máxima (400°C)
e mínima (0°C); Data de atualização da padronização;
Descrição do serviço; Corrosão admissível ou
sobrespessura de corrosão (1,6 mm). 14

174
Válvulas de bloqueio

• São descritas as válvulas de bloqueio aplicáveis ao


serviço especificado. São definidas as faixas de diâmetro,
classe de pressão, extremidade (ES até 1½” e flangeada
de 2” e acima), descrição resumida e o código da família
do componente, no caso a válvula gaveta ou esfera. A
escolha final é do projetista e deve ser indicada no
15
fluxograma de engenharia.

Padronização de válvula gaveta


VGA-800-01
• A norma N-2668
estabelece os descritivos
completos de válvulas.
Ao lado o descritivo
completo da válvula
gaveta da faixa de ½” a 1
½” utilizada na
padronização Ba. Na
parte de baixo da tabela
são apresentados os
códigos de material
(correspondente ao
número de estoque)
referente cada diâmetro
de válvula. 16

175
17

Válvulas de regulagem

• São descritos os padrões de válvulas de


regulagem de ½” a 1½”, classe 800, extremidade
para solda de soquete; e de 2” a 12”, classe 150.
A norma construtiva é a ISO 15761 (API 602) para
as válvulas menores que 1½” e BS-1873 para
válvulas de 2” a 12”.

18

176
Padronização de válvulas globo
VGL-150-01

• Ao lado o descritivo
completo da válvula
globo da faixa de 2”
a 12” utilizada na
padronização Ba. O
descritivo completo
corresponde ao
texto utilizado na
Requisição de
Compra da válvula
(RM). 19

Válvulas de retenção

• São descritos os padrões de válvulas de retenção


de ½” a 1½”, classe 800, extremidade para solda de
soquete; e de 2” a 24”, classe 150. A norma
construtiva é a ISO 15761 (API 602) para as
válvulas de 1½” e menores, e BS-1868 para
válvulas de 2” a 24”. A válvula de retenção utilizada
nessa espec é a do tipo pistão de ½” a 1½” e do
tipo portinhola de 2” a 24”.

20

177
Padronização de válvulas de retenção
VRE-150-01

• Ao lado o descritivo
completo da válvula
de retenção da
faixa de 2” a 24”
utilizada na
padronização Ba. O
descritivo completo
corresponde ao
texto utilizado na
Requisição de
Compra da válvula
(RM).
21

Tubos

• São descritos os tubos utilizados para cada faixa de


diâmetro, agrupados por espessura, extremidade,
especificação de material do tubo e seu código de
componente.
• O descritivo resumido de tubos consiste da sigla do
material, como por exemplo aço carbono (AC),
especificação de material do tubo (ASTM A 106 Gr.
B), com ou sem costura (CC ou SC), norma
dimensional (ASME B36.10 ou B36.19).
22

178
Descritivo completo de tubos

Descritivo completo de
tubos de condução.
Note-se que este padrão
considera aceitáveis
tanto os tubos fabricados
segundo a especificação
API 5L Gr. B quanto
ASTM A 106 Gr. B.

23

Niples

• Niples são conexões especiais, normalmente pedaços


de tubos, normalmente de pequeno diâmetro,
utilizados para facilitar a montagem desses tubos de
pequeno diâmetro. São padronizados niples retos e de
redução, com ambas as extremidades planas (AEP),
uma extremidade roscada (UER) ou ambas as
extremidades roscadas (AER).
• Apesar de serem disponíveis niples de diâmetros
maiores, optou-se na N-76 por padronizá-los até 1½”,
onde se vislumbrou maior ganho em sua aplicação.

24

179
Descritivo completo de niples

Padrão de
niple reto
adotado para
a espec Ba.

25

Conexões

• Este campo não descreve todas as conexões


possíveis para uma dada espec. Essa informação é
complementada por meio de uma nota na espec. As
espessuras para cada conexão devem ser
compatíveis com as dos tubos de mesmo diâmetro.

26

180
Descritivo completo de conexões

o São várias as conexões


disponíveis para
tubulações em geral.
Para cada espec,
somente algumas
serão adequadas. A
nota 82 define, no
caso da espec Ba,
quais as conexões
aplicáveis para este
serviço.

27

Flanges

• Todos os flanges utilizáveis na espec devem


constar desse campo, tais como: flanges de
pescoço (PE), flanges com extremidade para solda
de soquete (ES), flanges cegos (CE), flanges de
orifícios (OR), entre outros.
• As respectivas normas para cada tipo de flange
e/ou faixa de diâmetro são apresentadas no
descritivo. Flanges de orifício se iniciam em classe
300.
28

181
Descritivo completo de flanges
• No descritivo de
flanges para solda
de encaixe são
discriminados
itens diferentes
para cada
espessura de
parede adotada,
haja visto que o
diâmetro interno
se altera com a
espessura
adotada.

29

Parafusos

• Descreve o material de estojos e porcas


utilizados na espec de tubulação, o padrão
de rosca e norma de referência da ligação
flangeada (ASME B16.5 no caso) que
estabelece os principais requisitos, quais
sejam: quantidade, norma dimensional dos
estojos e porcas, e cálculo do comprimento
de estojos.

30

182
Descritivo completo de parafusos

• Na PETROBRAS foram
padronizados estojos
para aperto de flanges,
os parafusos foram
suprimidos. O descritivo
apresenta o comprimento
necessário para cada
estojo, conforme cirtérios
da norma de flanges
correspondente.

31

Juntas de vedação

• Descreve o tipo de junta de vedação para cada


faixa de diâmetro, suas espessuras, material da
junta e requisitos construtivos, tais como, anel de
centralização externo e interno, além da norma
dimensional (ASME B16.20)

32

183
Descritivo completo de juntas de vedação

• Anel externo: permite


a centralização da
junta durante a
montagem e batente
durante o aperto
• Anel interno: elimina o
vazio entre as faces
dos flanges e o fundo
da junta de vedação,
além aumentar a sua
resistência a
flambagem.

33

Limite de temperatura

• O limite de temperatura de uma espec é definido


pelo menor dos seguintes valores:
– Limite de uso dos materiais componentes da
espec;
– Limite associado ao serviço (não há sentido
em uma espec para água até 400 ºC);

34

184
Limites de diâmetro

• Os limites de diâmetro de uma espec estão


associados a:
– Limites usuais de aplicação da espec;
– Disponibilidade dos componentes no mercado;
– Limites das normas construtivas e
dimensionais.

35

Compatibilidade de materiais

• A escolha dos materiais que compõe a espec


leva em consideração a compatibilidade de
composição química, resistência mecânica e a
corrosão dos materiais dos componentes.
• Várias normas tem agrupamentos de materiais de
componentes, tais como: ASME B16.5 e ASME
B16.34, que podem ser utilizadas como guias
para escolha das especificações de materias de
componentes utilizadas para um dado serviço.

36

185
Diagrama de derivações

• O tipo de derivação a ser utilizado é definido pela junção


do diâmetro da linha tronco com o diâmetro do ramal.
• Indicada a seleção de boca de lobo sem reforço de um
ramal de 3” em uma linha de 8”.
37

Limites de pressão e temperatura

• Este gráfico representa o limite de componente de


menor resistência da espec, na maioria dos casos
é o rating do flange.
• Assinalado o limite de uso de válvulas esfera para
38
essa espec.

186
Notas gerais

• Notas complementares com requisitos de


ensaios, códigos de componentes entre outros. 39

Seleção de especs

1) Identificação do Serviço;
2) Seleção da Norma Básica;
3) Seleção dos Materiais e definição da
sobrespessura de corrosão;
4) Seleção da classe de pressão;
5) Seleção da Padronização.

40

187
Documentação de Projeto

Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza Veiga
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

Documentação de Projeto

• Fluxogramas de Processo • Plantas de Tubulação


• Fluxogramas de Engenharia • Desenhos Isométricos
• Desenhos de detalhes
• Planta de Arranjo e de fabricação
• Listas de linhas

‹ Padronizações de Material de ‹ Folha de dados de


Tubulações suportes de mola
‹ Padronizações de Material de ‹ Lista de suportes
Componentes
‹ Especificações Técnicas de
acessórios especiaisu

188
Principais Documentos
Projeto gerados:
Conceitual

Avaliação técnico- Análise • Estudo preliminar de


Avaliação de econômica locação da unidade e Plano
Preliminar de
Impacto Ambiental preliminar Diretor
Risco
• Dados Básicos para o
Projeto

N
Projeto é Fim
viável?

S
• Fluxogramas de Processo
Projeto Básico • Fluxogramas de Engenharia
ou P&I
• Planta de Arranjo Básico
Avaliação técnico- Análise Preliminar • Desenhos de Tubulações
Avaliação de Impacto Especiais
Ambiental econômica preliminar de Risco • Padronização de Material
de Tubulação
• Listas de Linhas
N • Especificações de Válvulas
Projeto é e Acessórios Especiais
Fim
viável?

1 3

1
Principais Documentos gerados:

S
Necessita Revisar projeto
de ajustes? para adequação • Fluxogramas de Processo
• Fluxogramas de Engenharia ou P&I
N
• Planta de Arranjo
Projeto de • Desenhos de Tubulações Especiais
Detalhamento
• Padronização de Material de Tubulação
• Listas de Linhas
Emissão de
requisições de • Especificações de Válvulas e
compra Acessórios Especiais
• Plantas de Tubulação
Montagem • Isométricos
• Listas de Material

Pré-operação • Requisições de Compra


• Lista de suportes

Operação

189
Identificação de Tubulações

• Em todos os projetos industriais é


necessário adortar-se uma sistemática de
identificação de tubulação, equipamentos
e instrumentos.

Identificação de Tubulações
• As tubulações costumam ser designadas por uma
identificação constituída por uma sigla composta
pelas seguintes informações:

| Diâmetro nominal do tubo.


| Indicação do tipo ou classe do fluido.
| Número indicativo da área ou unidade;
| Número de ordem da linha.
| Código representativo da especificação de
material.

190
Identificação de Tubulações

• As classes de fluido são designadas por


uma ou duas letras, cuja escolha depende
da prática de cada projetista.
– HC – Hidrocarboneto.
– AD – Água para uso industrial
– BZ – Benzeno
– OC – Óleo combustível.

Identificação de Tubulações

8”- PE – 2112 - 005 – Ba

• 8” – Diâmetro nominal do tubo.


• PE – Classe de fluido conduzido: Petróleo.
• 2112 – Área 2112 onde está localizada a
tubulação
• 005 – Número de ordem da linha (dentro
de cada área).
• Ba – Sigla indicativa da Padronização de
Material de Tubulação.

191
Identificação de Equipamentos
• A identificação de Equipamentos é, em
geral, composta de:

| Sigla
indicativa do tipo de equipamento;
| Número indicativo da área ou unidade;
| Número seqüencial do equipamento.

o B-2112008 A...F – Bombas.


o P-2112015 A/B – Permutadores de calor.
o V-2112001 – Vasos.

Fluxogramas de Processo

• Desenho esquemáticos (diagramas), sem


escala, preparados pela equipe de
processo, mostrando um resumo do
funcionamento de um dado sistema.

10

192
Fluxogramas de Processo
• Devem apresentar:
o Equipamentos principais, com suas
identificações;
o Tubulações principais (correntes), com
indicação do sentido de fluxo;
o Principais válvulas industriais e de controle;

o Instrumentos principais;

o Tabela contendo as principais correntes de


processo e suas principais características.

11

Fluxogramas de Engenharia

• Diagramas esquemáticos, sem escala,


preparados conjuntamente pela equipe de
processo e pela de projeto mecânico
(equipamentos e automação e controle).

• São também conhecidos como


fluxogramas de tubulação e
instrumentação ou de detalhamento ou
“P&I flow-sheet” ou ainda, P&ID.

12

193
Fluxogramas de Engenharia

• São os desenhos básicos para execução


do projeto mecânico de tubulações.

• Devem conter todas as exigências de


serviço necessárias para o bom
funcionamento do processo, contemplando:
instrumentação, tubulações, válvulas,
posição relativa de equipamentos, entre
outras.

13

Fluxogramas de Engenharia

• Devem fornecer as seguintes informações:


o Todos os equipamentos com sua identificação
e principais características;
o Todas as tubulações com sua respectiva
identificação, sentido de fluxo, aquecimento
externo;
o Todos os acessórios principais (tais como,
válvulas, filtros, figuras 8 e raquetes);
o Todos os instrumentos, com indicação do tipo,
identificação e malha de controle.

14

194
Fluxogramas de Engenharia

• Todos os elementos devem ser


representados utilizando convenções
apropriadas.

15

Fluxogramas de Engenharia

• Exigências mais freqüentes:

o Tubulações com caimento constante;


o Elevação mínima necessária para
equipamentos de caldeiraria;
o Tubulações com arranjos simétricos;
o Localização de válvulas em relação a
instrumentos;

16

195
Fluxogramas de Engenharia

• Exigências mais freqüentes (continuação):

o Comprimento reto mínimo necessário


para tubulações;
o Tubulações sujeitas a vibrações ou
ruídos;
o Purga em instrumentos e válvulas.

17

Plantas de Arranjo

• Desenhos elaborados pela equipe de


tubulação, em escala, contendo: todos os
equipamentos, estruturas principais,
pontes de tubulação, norte de projeto,
direção predominante de ventos, relação
dos equipamentos representados na
planta, limites de bateria, arruamentos e
edificações de uma unidade industrial.

• Documento multi-disciplinar.

18

196
Plantas de Arranjo

• São a base para a elaboração das plantas


de tubulação, desenhos de construção
civil e desenhos de instalações
subterrâneas.

• Devem apresentar as posições dos


elementos utilizando o sistema de
coordenadas de projeto da unidade.

19

Plantas de Arranjo

• A planta de arranjo é um dos primeiros


documentos concebidos num projeto de
uma unidade de processo, evoluindo ao
longo de todas as suas fases.

• Na fase de projeto conceitual, é


elaborado um estudo de arranjo para
definir a área necessária e sua
localização dentro da unidade industrial.

20

197
Plantas de Arranjo
• Na fase de projeto básico, é executada a
primeira verificação de viabilidade técnica
do arranjo, com base na concepção de
processo e demais dados básicos do
projeto.

• Na fase de projeto de detalhamento, são


fixadas as definições finais do arranjo,
baseados nos dados de fabricantes e de
projeto mecânico dos sistemas.

21

Plantas de Arranjo

• Considerações sobre a elaboração de


Plantas de Arranjo:
o exigências dos fluxogramas de engenharia;
o acesso para manutenção e montagem;
o distâncias mínimas recomendadas;
o acesso para operação;
o acesso para combate a incêndio e fuga;
o minimizar comprimentos de: linhas críticas sob
o ponto de vista de processo, linhas de grande
diâmetro ou de materiais mais nobres.

22

198
Planta de Arranjo

23

Plantas de Tubulação
• Desenhos em planta, feitos em escala, contendo
todas as tubulações e equipamentos de uma
determinada área, numa dada faixa de
elevações.

• As diversas plantas de tubulação de uma dada


unidade correspondem a partes da planta de
arranjo geral da unidade, em escala maior.

• A planta chave apresenta a distribuição relativa


das diversas plantas de tubulação na planta de
arranjo da unidade de processo.

24

199
Plantas de Tubulação
• Informações contidas:
o todas as tubulações com suas cotas,
elevações e identificação completa;
o todos os equipamentos e respectivas
coordenadas;
o referências básicas (limite de área, linha de
centro de ruas, diques, plataformas, escadas,
colunas das pontes de tubulação, etc);
o todos os suportes com sua identificação;
o todos os instrumentos com sua identificação;
o norte de projeto;
o identificação de desenhos adjacentes.
25

Plantas de Tubulação

• Devem ser indicados na planta, os documentos


de referência relativos a mesma.

• Tubos de diâmetros até 12” são representados


por um traço único, na posição da linha de
centro, enquanto os demais são representados
em escala.

• Válvulas e acessórios de tubulação são


representados por convenções. No primeiro
caso, devem ser representados o volante e a
haste da válvula, em escala.

26

200
Isométricos de Tubulação

• Desenhos em perspectiva isométrica, feitos sem


escala, contendo uma tubulação ou grupo de
tubulações interligadas, para fins de fabricação.

• Podem ser subdivididos em mais desenhos


conforme a conveniência.

• São utilizados no levantamento de material


necessário para a fabricação e montagem das
tubulações, bem como na efetiva execução
dessas atividades.

27

Isométricos de Tubulação
• Informações:
o todas as peças das tubulações com suas cotas,
elevações e identificação completa;
o todas as válvulas e acessórios;
o equipamentos e bocais, com respectivas
elevações;
o relação do material necessário a fabricação;
o indicações relativas ao isolamento térmico e
sistemas de aquecimento;
o condições de operação e projeto;
o norte de projeto;
o indicação de desenhos isométricos adjacentes.

28

201
Isométricos de tubulação

29

Isométricos de
Tubulação

• Símbolos gráficos
utilizados na
representação do
sistema de
tubulações no
isométrico.

30

202
Desenhos de Detalhes
• São desenhos mostrando detalhes típicos
padrões ou não, que não apareçam nos demais
desenhos de tubulação, tais como:
o curvas em gomos;

o drenos e respiros;

o suportes e seus detalhes de montagem;

o instalação de estações de válvulas de


controle.
• Alguns desses detalhes podem ser
representados nas plantas de tubulação.

31

Maquete eletrônica
• A consolidação do uso da maquete eletrônica
tem levantado questões sobre a real
necessidade de emissão de documentos tão
detalhados, em especial as plantas de
tubulação.

• Alguns projetistas tem preferido condensar os


desenhos em planta para que funcionem como
um registro da conclusão de etapas do projeto
deixando os detalhes dimensionais e de locação
para consulta direta à maquete.

32

203
Maquete eletrônica

33

Maquete eletrônica

34

204
Representação do pipe-rack

35

Pipe-rack

36

205
Lista de linhas
• Também conhecidos como folha de dados de
tubulação, apresentam as seguintes
informações:
o dados que compõem a identificação de
tubulações;
o tipo de isolamento térmico (e, eventualmente,
sua espessura);
o dados sobre a localização da linha;

o condições de operação, projeto e teste;

o necessidade de limpeza com vapor;

o notas complementares.

37

Lista de linhas

38

206
Lista de linhas

• Identificação da linha: Diametro nominal;


símbolo do fluído, área, número sequencial,
padronização de material e código do
isolamento térmico.

39

Lista de linhas

• Serviço, fase do fluído e localização


(origem, destino e número do fluxograma).

40

207
Lista de linhas

• Condições de operação, projeto e eventuais do


fluído. Alguns projetistas preferem incluir as
condições de teste da linha.
• As condições eventuais são importantes para uma
análise mais racionalizada, evitando seleção de
materiais e espec muito rigorosas para
condições que ocorrem durante curta duração.
41

Lista de linhas – automação de projetos

• Tem se desenvolvido Sistemas de automação


que são capazes de automatizar e integrar
trabalhos de projeto.
• Nesse tipo de sistema a lista de linhas é apenas
um relatório da base de dados de linhas em que
todos os sistemas de tubulação são cadastrados
em consistência com a base de dados de
processo.

42

208
Traçamento e Detalhamento de
Tubulações
Jordana Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo

Setembro de 2009

Introdução
• As tubulações são os elementos
físicos de interligação entre os
diversos pontos entre os quais se dá o
escoamento (vasos de pressão,
bombas, compressores, turbinas, etc.).
• O detalhamento inicia
inicia-se
se após a
definição destes pontos no terreno, ou
seja a partir da consolidação da planta
de arranjo ou “Lay-out” da instalação
industrial.

209
Planta de arranjo de instalação

Introdução
• O desenvolvimento do trabalho de
detalhamento de tubulações pode
resultar em modificações na planta de
arranjo para adequar o espaço ao
traçado e suportação das tubulações.

210
Considerações Básicas para a elaboração do traçado de Tubulações

• Exigências de serviço:
– Raramente impõe de forma
obrigatória o traçado;
– Necessário conhecer como
informação da razão de ser do
projeto e por exigências:
• de mínima perda de carga;
• Caimento constante;
• Traçado retilíneo obrigatório.

Considerações Básicas (cont.)


• Flexibilidade – linhas com traçado que
lhes dê flexibilidade suficiente para
absorver esforços proveniente de
dilatação térmica.
• Enquadramento de esforços em
bocais de equipamentos dentro dos
limites admissíveis.
• Redução de vibrações.
• Acesso operacional a válvulas,
instrumentos e equipamentos.

211
Considerações Básicas (cont.)
• Facilidades para construção e
manutenção.
• Segurança operacional (fuga, combate
a incêndio, etc.).
• Custo-benefício – o traçado adequado
é sempre o mais barato,
barato respeitadas
as demais exigências.
• Aparência – aspecto de ordem
– Proporciona ainda facilidade de
operação, manutenção e economia.

Tubulações Aéreas X Subterrâneas

• Dentro dos limites de uma instalação


industrial quase todas as tubulações
costumam ser não subterrâneas.
• Razões:
– Mais seguras
g e maior confiabilidade:
• Facilmente inspecionadas;
• E reparadas.
– Geralmente mais econômicas.
– Construção e manutenção mais
fáceis.
8

212
Regras para Tubulações Aéreas
• São consagradas pela prática usual.
• Mas não devem ser tomadas como
absolutas, são orientação geral.
• Todas podem admitir exceções, desde
que devidamente justificáveis.
• Sempre
S d
deverão
ã ser obedecidos,
b d id caso
existam, os códigos e especificações
locais.

Grupos Paralelos de mesma Elevação

• Tubulações devem correr, sempre que


possível, formando grupos paralelos
de mesma elevação;
• Assim, os suportes ficam no mesmo
nível para todos os tubos
tubos.

10

213
Grupos Paralelos de mesma Elevação
• As tubulações com isolamento térmico
externo devem ter um patim de
proteção do isolamento.

11

Grupos Paralelos de mesma Elevação

• As tubulações de grande diâmetro,


com mais de 20”, podem ser exceção
a essa regras, correndo independente
das outras. Trajetos curtos e diretos:
economia de material
material.
• Por isso, o traçado das linhas se inicia
pelas de maior diâmetro, pelas linhas
tronco e pelas áreas mais
congestionadas.

214
Elevações diferentes para Direções diferentes

• Mudanças de direção
em tubulações
devem, sempre que
possível, ser
efetuadas conside-
conside
rando que para
direções diferentes
correspondem
elevações diferentes.

Regras Gerais para tubulações aéreas


• Grupos paralelos de mesma elevação.
– EL.F. (elevação de fundo) ou B.O.P.
(“bottom of pipe”), facilita a suportação
e uniformiza a referência;
– Respeitar as direções ortogonais de
projeto (norte-sul e leste-oeste) e a
direção vertical
vertical.
– Todas as mudanças de direção devem
ser em ângulo reto. Evitar posição
inclinada.
– Minimizar comprimento de tubulações
de grande diâmetro.

215
Regras Gerais para tubulações aéreas
• Execeções são:
– Tubulações de grande diâmetro.
– Tubulações com exigência de traçado
retilíneo;
– Caimento contínuo.
• T
Trechos
h a 45°
45°, nestes
t casos, são
ã
permitidos.

Regras Gerais para tubulações aéreas


• Flexibilidade de tubulações.
– Sempre que possível, as tubulações
devem ter flexibilidade própria para
absorver as dilatações térmicas
diferenciais e atender aos esforços
admissíveis nos bocais;
– Para tubulações com exigência de
caimento ou com proibição de pontos
altos devem ter curvas de expansão
no mesmo plano.

216
Regras gerais para tubulações aéreas
• Como regra geral:
“Não deve haver trecho reto de tubo entre
dois pontos fixos.”
• Exceção: tubos providos de juntas de
expansão
p ou dispositivos
p capazes
p de
absorver dilatações térmicas.
• Pontos fixos:
– Equipamentos.
– Ancoragens

Tubulações longas com curvas de expansão

• Trecho retos longos devem ser


divididos em partes por ancoragens.
Cada parte com a sua curva de
expansão. Isso torna o sistema de
tubulações mais estável e melhor
controlado.

217
Grupo de curvas de expansão
• Tubulações que exijam grandes curvas de
expansão devem ser colocadas
preferencialmente nas margens do grupo;

19

Grupo de curvas de expansão

† As curvas de expansão situadas no plano


vertical têm graves inconvenientes
¾ Dificuldade de suportação;
¾ Fonte de vibração;

¾ Aumenta perda de carga;

¾ Introduz ponto alto na tubulação.

† As curvas de expansão (“loops”) devem


estar na horizontal em elevação superior
ao do grupo de tubos paralelos.
20

218
Espaçamento entre Tubos Paralelos
• Deve-se levar em consideração os
seguintes fatores:
– Acesso para pintura, inspeção, soldagem
e montagem de tubulações e acessórios;
– Espaço para o isolamento térmico
externo;
t
– Grandes movimentos laterais;
– Flanges que devem ficar desalinhados;
– Distância mínima entre bocais, para as
tubulações ligadas a equipamentos de
caldeiraria

21

Espaçamento entre Tubos Paralelos

22

219
Arranjo nos Grupos Paralelos
• Arranjos das tubulações nos grupos
paralelos:
– Atender a modulação dos vãos entre suportes;
– Manter de um lado do grupo as tubulações com
ramais voltados para o respectivo lado;
– Manter
M t na parte t central
t l do
d grupo as tubulações
t b l õ
que tenham ramais para ambos os lados;
– Tubulações de pequeno diâmetro (até 2”),
localizadas em tubovias devem ficar no centro
do grupo.

23

Vão entre Suportes de Tubulação


• Máximos possíveis para reduzir
quantidade de suportes e custo.

24

220
Vão entre Suportes de Tubulação
• Na sua determinação devem ser
considerados:
– Resistência mecânica do material da
tubulação na temperatura de projeto;
– Peso próprio: do tubo, do fluído contido, do
isolamento térmico e sistema de
aquecimento ramais
aquecimento, ramais, válvulas e outros
acessórios, outras tubulações suportadas
pelo tubo;
– Sobrecarga (usualmente 100 kgf no centro
do vão);
– Flecha máxima (25 mm para tubos fora da
unidade, 5 mm dentro da unidade).

25

Vão entre Suportes de Tubulação


• A flecha máxima deve ser limitada pois
causa aspecto desagradável à tubulação,
pode causar vibração e formação de
bolsas de líquido impossíveis de drenar.
• O vão máximo será diferente para cada
tubulação.
• Utiliza-se valores conservadores para a
tensão admissível, para as cargas e para
as flechas.
• Para tanto há valores padronizados em
tabelas e ábacos.

26

221
Vão entre Suportes para grupos de tubos

• O vão dos suportes principais deve ser


determinado pelo diâmetro médio dos
tubos ou pelo diâmetro
correspondente ao de maior
quantidade.
• As tubulações de pequeno diâmetro
deverão ser suportadas em suportes
intermediários fixados a tubos de
grande diâmetro ou às vigas
longitudinais da ponte de tubulação.

27

Vão entre suportes para grupos de tubos

28

222
Vão entre suportes para grupos de tubos
• Grupos com grande quantidade de
tubos de diversos diâmetros podem
ser agrupados por diâmetros próximos
para minimizar a quantidade de
suportes intermediários.
• Pontes de tubulação (pipe-racks) são
usualmente construídas utilizando-se
vão de 6 metros.

29

Tubulação em Instalação Industrial


• Dois casos gerais de tubulações
dentro dos limites de uma instalação
industrial:
– Tubulações em área de processo –
interior de áreas onde os fluidos
passam por transformações físicas
ou químicas.
– Tubulações em áreas externas –
fora da área de processo:
tubulações de interligação e em
áreas de armazenagem, por
exemplo.
30

223
Arranjo de Tubulações dentro de Áreas
de Processo
• Tubulações devem ser encaminhadas
sobre estruturas de pórtico (pontes de
tubulação ou pipe-racks).
• As linhas mais pesadas e de grande
diâmetro devem ficar próximas às
colunas de sustentação.
sustentação
• As tubulações de utilidades devem ser
posicionadas ao centro dos suportes,
pois normalmente dão derivações para
ambos os lados.

31

Arranjo de Tubulações dentro de Áreas


de Processo
• Para estruturas com dois níveis para
tubulação sugere-se a colocação de
linhas de utilidades no nível superior,
assim como as linhas que tiverem
ambas as extremidades em elevação
maisi alta.
lt
• No nível inferior tubulações com
extremidades em elevação mais baixa.

32

224
Tubulação em Área de Processo

33

Pipe-Rack

34

225
Arranjo de Tubulações dentro de Áreas
de Processo
• As tubulações que entram e saem das
unidades de processo devem ter
válvulas de bloqueio no “limite de
bateria” (“fronteira” da unidade).
• Deve ser evitada a instalação de
tubulações abaixo do piso,
piso dentro de
canaletas.
• Devem ser previstas facilidades de
remoção para os tubos ligados a
equipamentos com necessidade de
desmontagem frequente.

35

Arranjo de Tubulações dentro de Áreas


de Processo
• A largura da ponte de tubulação deve
ser determinada considerando:
– quantidade e diâmetro dos tubos;
– distâncias mínimas entre tubos
paralelos;
– dutos
d t d de iinstrumentação;
t t ã
– eletrodutos;
– folga para ampliação: 10 a 20% da
largura calculada.

36

226
Arranjo de Tubulações dentro de Áreas
de Processo
• Altura mínima livre abaixo da ponte de
tubulação: 4 metros , quando previsto
tráfego de veículos, e 3 metros
quando previsto apenas tráfego de
pessoas.
• Alguns projetistas dividem os serviços
pelos níveis da ponte de tubulação, ou
seja, utilidades em um nível, processo
em outro nível, dutos de
instrumentação e elétrica em outro
nível.
37

Vão livre em pontes de tubulação

• É preciso deixar uma


distância livre abaixo
da viga mais baixa
de uma ponte de
tubulação para
passagem de
veículos (4 metros) e
pessoas (3 metros);

38

227
Vão livre em pontes de tubulação

• Quando a ponte de
tubulação atravessar
uma rua, a ponte de
tubulações deve ter
uma altura livre de
4,5 metros.

39

Arranjo de Tubulações dentro de Áreas


de Processo
• Tubulações situadas fora das pontes de
tubulação precisam, frequentemente, de
suportes adicionais. Por economia, esses
suportes devem ser fixados em
equipamentos, estruturas de suportação
dos mesmos ou em outras construções
existentes capazes de suportar essas
existentes,
cargas.
• As tubulações verticais junto às torres e
vasos, deverão, sempre que possível
estar suportadas nos mesmos.

40

228
Arranjo de Tubulações dentro de Áreas
de Processo
• Tubulações de sucção de bombas
devem ser mais curtas o possível.
• Estações de controle devem ser
instaladas próximas do piso ou em
uma plataforma para facilitar o acesso.

41

Arranjo de Tubulações fora de Áreas de


Processo (ou Externas)
• Tubulações devem ser encaminhadas
sobre suportes de pequena altura
(dormentes) com elevação de fundo
mínima de 300 mm.

42

229
Arranjo de Tubulações fora de Áreas de
Processo (ou Externas)
• Usualmente essas tubulações são
instaladas abaixo do piso, dentro de
uma trincheira, denominada de tubovia
(pipe-way).
• As tubovias devem estar alinhadas
com as direções ortogonais de projeto
(norte-sul ou leste-oeste), ao longo
das ruas de acesso da unidade
industrial.

43

Arranjo de Tubulações fora de Áreas de


Processo (ou Externas)
• A profundidade das trincheiras das
tubovias deve ser o suficiente para:
– Permitir a construção de pontilhões
nos cruzamentos de rua;
– Permitir
P iti que uma dderivação
i ã a partir
ti
da geratriz superior da linha tronco
passe por baixo da rua;
– Não criar problemas de drenagem.

44

230
Arranjo de Tubulações fora de Áreas de
Processo (ou Externas)
‰ Os pontilhões devem ter placas removíveis
e altura mínima de pelo menos 1,5 metros,
permitindo acesso para manutenção e
inspeção.
‰ As tubovias devem ter valetas de
drenagem.

45

Arranjo de Tubulações fora de Áreas de


Processo (ou Externas)
‰ As trincheiras de largura até 15
metros devem ser dispostas na
margem das ruas.
‰ As trincheiras maiores devem ficar
entre duas ruas,
ruas com pistas de mão e
contra-mão de cada lado da mesma.

46

231
Trincheira de Tubovia

47

Passagem Tubulação Área de processo


para Externa
‰Ponto de passagem de fora para
dentro de uma área de processo -
tubulações passam da tubovia para
para os pipe-racks

48

232
Passagem Tubulação Área de processo
para Externa
‰As válvulas de bloqueio, no limite da
área, são colocadas no trecho vertical
das tubulações, em altura que permita
operação.

49

Recomendações gerais para Montagem,


Operação, Segurança e Manutenção
• Tubos ligados a bombas e outros
equipamentos que necessitem de
acesso operacional, desmontagem e
remoção freqüentes devem ser
dispostos de forma a deixar livres os
espaços em volta dos mesmos, com o
mínimo de retirada dos tubos.

50

233
Recomendações gerais para Montagem,
Operação, Segurança e Manutenção
• Prever, em pontos sujeitos a limpeza
freqüente, a instalação de estações de
serviço (vapor, água e ar).
• Válvulas de segurança e alívio devem
ser usadas para prevenir o excesso de
pressão em linhas que possam conter
fluídos confinados ou conectadas a
equipamentos de deslocamento
positivo (bombas alternativas).

51

Arranjo de tubulações de sucção de


bombas
• Evitar pontos não-
drenáveis;
• Evitar pontos altos
que resultem em
bolsões de gás ou
ar.

52

234
Recomendações gerais para Montagem,
Operação, Segurança e Manutenção
zTodas as válvulas, instrumentos e
equipamentos devem ter acesso fácil
para manutenção e operação.

Distância ideal do volante


Posição da válvula
acima do piso (metros)
Horizontal 1
Vertical 1,3
Vertical (pequeno diâmetro e 2,1
operação pouco frequente)

53

Recomendações gerais para Montagem,


Operação, Segurança e Manutenção
• Quando a elevação do eixo do volante
for superior a 2,1 metros acima do
piso ou plataforma de acesso, deve
ser utilizado acionamento por corrente
ou haste de extensão (para acesso
por outra
t plataforma
l t f superior).
i )
• Válvulas não devem ser instaladas
com a haste na vertical voltada para
baixo.

54

235
Recomendações gerais para Montagem,
Operação, Segurança e Manutenção
• Não é, em geral, necessário prever
acesso permanente para pequenas
válvulas de uso pouco freqüente.
• Válvulas para operação durante uma
emergência devem ser locadas bem
visíveis, com acesso fácil e seguro.

55

Recomendações gerais para Montagem,


Operação, Segurança e Manutenção

56

236
Recomendações gerais para Montagem,
Operação, Segurança e Manutenção
• Sempre deve ser previsto espaço e
possibilidade de desmontagem dos
equipamentos, válvulas, instrumentos
e outras peças que necessitem
periodicamente de remoção ou
ç
manutenção.
• Tubulações normalmente não são
desmontadas, salvo aquelas com
fluidos muito viscosos ou muito sujos.

57

Recomendações gerais para Montagem,


Operação, Segurança e Manutenção
• Prever espaço para permitir a
remoção e a colocação de parafusos e
juntas em ligações flangeadas.
• Recomenda-se folga livre mínima de
70 mm entre flange e qualquer
obstáculo.
obstáculo
• Os flanges não devem suportar o peso
do tubo, para que seja possível trocar
um junta sem ser preciso escorar
provisioramente.

58

237
Drenos e Respiros de Tubulações
– Drenos são derivações de pequeno
diâmetro com válvula, colocadas nos
pontos baixos das tubulações, para
drenagem dos tubos;
– Respiros são derivações similares aos
drenos colocadas nos pontos altos
drenos,
das tubulações, para permitir o
enchimento ou esvaziamento das
tubulações, impedindo,
respectivamente, a pressurização ou
formação de vácuo na linha.

59

Drenos e suspiros

• Usar bujão quando


a válvula for
roscada;
• Quando o fluído
for muito viscoso
ou abrasivo, usar
dreno de 1”;

60

238
Drenos e suspiros
• O tipo, material e a
extremidade das
conexões devem ser
de acordo com a
padronização de
material da linha. No
entanto o tampão da
entanto,
extremidade do dreno
ou suspiro deve ser
sempre roscado para
facilitar retirada.

61

Drenos e suspiros

62

239
Curvas em Tubulações
• Curvas fabricadas a partir de tubos
dobrados:
– menor perda de carga;
– menor custo;
– menor tendência a corrosão e
erosão;
– ocupam mais espaço;
– exige maior cuidado na inspeção e
fabricação.

63

Detalhes de Arranjo de Tubulações

• Curvas de 45o são utilizadas nas


mudanças de elevação em derivações
e curvas de expansão.

64

240
Detalhes de Arranjo de Tubulações

• Recomendações para a posição das


reduções:
– tubos horizontais: excêntrica
niveladas por baixo para manter a
elevação de fundo;
– tubos verticais: concêntricas.

65

Detalhes de Arranjo de Tubulações


• tubos de sucção de bombas: excêntrica
nivelada por cima para evitar bolsa de ar,
exceto quando a linha for vertical
descendente na sucção da bomba, nesse
caso deve ser nivelada por baixo para
facilitar drenagem da linha.
linha

66

241
Detalhes de Arranjo de Tubulações

• Derivações nos tubos para gases,


vapor e ar deverão ser feitas,
preferencialmente, pela parte superior
da linha tronco.
• Derivações nos tubos de água de
resfriamento deverão ser feitas por
baixo.

67

Detalhes de Arranjo de Tubulações

• Válvulas de controle, válvulas


redutoras de pressão, filtros,
medidores e outros acessórios que
possam ter o seu serviço interrompido
temporariamente durante a operação
da unidade devem ter tubulações de
by-pass com válvula de regulagem e
bloqueio.

68

242
Detalhes de Arranjo de Tubulações
• Tubulações de
grande diâmetro
(>30”), conduzindo
líquidos, devem ter
bifurcações em
ângulo (peças “Y”),
de modo a
minimizar esforços
dinâmicos advindos
de mudanças
bruscas de direção.

69

Detalhes de Arranjo de Tubulações


• Válvulas com extremidades livres
devem ser fechadas com flange cego
ou bujões.
• Quando necessário garantir
estanqueidade total em uma tubulação
podem ser utilizados duplo bloqueio
com dreno. O dreno deverá
permanecer aberto quando as válvulas
de bloqueio estiverem fechadas.

70

243
Detalhes de Arranjo de Tubulações
• Tubos de contorno com
bloqueio – válvulas e
controle, válvulas redu-
toras de pressão, filtros,
medidores e alguns
outros equipamentos
cujo
j serviço
i possa ser
temporariamente
dispensado, devem ter
um tubo de contorno (by-
pass) com válvula de
regulagem e válvula de
bloqueio.

71

Detalhes de Arranjo de Tubulações


• Tubulações de descarga de válvulas
de segurança e alívio devem ser
devidamente encaminhadas para
evitar danos a pessoas e
equipamentos.
• As válvulas de segurança devem ficar
a uma altura mínima de 20 metros do
solo e pelo menos 3 metros acima de
qualquer piso num raio de 8 metros.

72

244
Detalhes de Arranjo de Tubulações
• Devem ser previstos comprimentos míni-
mos retos de tubulação antes e depois
de placas de orifício e outros instrumen-
tos de medição de vazão, conforme
definido nas normas apropriadas.
Referência usuais: 30 DN à montante e 6
DN à jusante
jusante.
• Placas de orifício são instaladas entre
flanges especiais, denominados “flanges
para placa de orifício”, que contêm no
corpo do flange uma tomada rosqueada
para a tubulação de medição de pressão.
São fabricados da classe 300# em
diante.
73

Detalhes de Arranjo de Tubulações


• Os manômetros são instalados em
uma pequena derivação saindo de um
“tê” ou de uma luva soldada na
tubulação principal. A derivação deve
ter uma válvula de bloqueio e uma
válvula de dreno e p
purga
g de ar.

74

245
Suportes de
Tubulações
Jordana Veiga
Jorivaldo Medeiros
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

Tubulações Fundamentos 1

Introdução
• São dispositivos destinados a
suportar os pesos e os demais
esforços exercidos pelos tubos ou
sobre os tubos, transmitindo esses
esforços
f para estruturas
t t
adjacentes.

Tubulações Fundamentos 2

246
Introdução
• Conseqüências de um mal
dimensionamento de suportes:
– flechas excessivas e distorções na tubulação;
– falhas em juntas de expansão;
– vazamento em válvulas e flanges;
– sobrecarga em bocais de equipamentos,
ocasionando: desalinhamento de bombas,
trincas em bocais, deformação no casco de
equipamentos;
– vibração nas tubulações.

Tubulações Fundamentos 3

Classificação
• Sustentação de pesos
–Fixos
–Semimóveis (pendurais ou pipe-
hangers)
g )
–Móveis: suportes de mola
(spring-hangers) ou suportes de
contrapeso

Tubulações Fundamentos 4

247
Classificação
• Restrições aos movimentos dos tubos
(restraints)
– Ancoragens (anchors): fixam os movimentos da
tubulação em todas as direções;
– Guias (guides): permitem movimentos em
apenas uma ou duas direções;
– Batentes (stops): impedem o movimento em um
sentido;
– Contraventos (tirantes limitadores ou bracings):
limitam os movimentos laterais;
• Dispositivos que absorvem vibrações
– Amortecedores (dampers).
Tubulações Fundamentos 5

Cargas que atuam sobre os suportes

• Pesos:
– Peso próprio dos tubos, válvulas e outros
acessórios;
– Peso do fluído;
– Peso de isolamento térmico ou sistema
de aquecimento;
– Peso de tubos conectados, pessoas,
plataformas, estruturas, etc.

Tubulações Fundamentos 6

248
Cargas que atuam sobre os suportes

• Forças de atrito provenientes dos


movimentos relativos entre os
tubos e os suportes.
• Reações devidas a dilatação
térmica dos tubos.
• Cargas dinâmicas: golpes de
aríete, vibrações, vento, abertura
de válvulas de segurança, etc.
Tubulações Fundamentos 7

Suportes Fixos
• Suportes que não se deslocam
verticalmente.
• Podem ser apoiados ou
pendurados, porém os de apoio
são os mais utilizados, por serem
mais econômicos e estáveis.

Tubulações Fundamentos 8

249
Suportes Fixos

• Normalmente para sustentação de


um tubo vertical utiliza-se um único
suporte colocado o mais próximo
do ponto onde a dilatação térmica
diferencial entre a tubulação e a
estrutura se anule. Quando o
suporte único for inviável, os
suportes adicionais devem ser
móveis.

Tubulações Fundamentos 9

Suportes Fixos
• As pontes de tubulação (pipe-racks) são
estruturas que suportam os grupos
paralelos, são constituídas de vigas
dispostas transversalmente a tubulação
(onde estão localizados os principais
suportes) e vigas longitudinais, cujas
funções principais são:
– absorver esforços horizontais;
– suportar tubulações ortogonais a ponte de
tubulação;
– sustentar vigas intermediárias para suportar
tubos de pequeno diâmetro.
– transmitir esses esforços às colunas do pipe-
rack.
Tubulações Fundamentos 10

250
Suportes Fixos
• Dormentes: suportes simples ou
diretos. Para tubulações a pequena
altura e que transmitem os pesos
diretamente ao solo ou a algum piso.

Tubulações Fundamentos 11

Exemplo de suportes

Tubulações Fundamentos 12

251
Exemplo de suportes

Tubulações Fundamentos 13

Exemplo de suportes

 

  
 
Tubulações Fundamentos 14

252
Exemplo de suportes

  
 

    
Tubulações Fundamentos 15

Disposição típica de uma ponte de tubulações

Tubulações Fundamentos 16

253
Contato entre os tubos e os suportes

• Procura-se geralmente evitar o contato


direto entre o tubo e a superfície de
apoio do suporte pelos seguintes
motivos:
– Permitir acesso para pintura,
pintura inspeção,
inspeção
soldagem e montagem de tubulações e
suportes;
– Evitar corrosão por frestas;
– Evitar deformação ou mordeduras
localizadas na parede das tubulações.
Tubulações Fundamentos 17

Contato entre os tubos e os suportes

• Para evitar esse


contato é colocado
um vergalhão de
3/4” de diâmetro
com as pontas
dobradas para
cima para evitar
queda do suporte.

Tubulações Fundamentos 18

254
Contato entre os tubos e os suportes

• Para evitar deformação ou


mordeduras na parede da tubulação
devido a carga localizada em tubos de
grande diâmetro (tubos >12” ou de
parede fina), são utilizadas chapas de
reforço ou trechos de tubo de maior
diâmetro na região do suporte (só nos
casos mais críticos). Calhas de fibra
de vidro também tem sido utilizados
com sucesso.

Tubulações Fundamentos 19

Contato entre os tubos e os suportes

• Recursos utilizados para redução de


atrito:
– roletes;
– placas de teflon coladas ou fixadas
mecanicamente à superfície de contato
do suporte. Nesse caso, deve ser evitado
o contato teflon-teflon, devido a
possibilidade de engripamento, sendo
recomendável que a placa de
deslizamento seja revestida com aço
inoxidável.
Tubulações Fundamentos 20

255
Contato entre os tubos e os suportes

Tubulações Fundamentos 21

Contato entre os tubos e os suportes

• Tubos com isolamento térmico externo


devem ser suportados através de patins de
modo a evitar o contato direto do isolamento
com o suporte.
• Os patins devem ter largura e comprimento
compatíveis com a dilatação térmica do
tubo para evitar queda do tubo do ponto de
apoio. Normalmente possuem 100 mm de
altura e 300 a 450 mm de comprimento.

Tubulações Fundamentos 22

256
Contato entre os tubos e os suportes

• Devem ser evitados dispositivos


metálicos de suportação soldados
aos tubos em serviço a baixa
temperatura ou criogênicos, devido
a corrosão decorrente da
condensação nas superfícies
metálicas expostas. Nesses casos,
podem ser utilizados suportes de
madeira.
Tubulações Fundamentos 23

Suportes Semi-móveis ou Pendurais

• Transmitem os pesos para estruturas


localizadas acima das tubulações.
• São constituídas de barras de aço com
dispositivos para ajuste da distância
entre o tubo e a atracação na estrutura
de suportação (esticadores, luvas e
porcas).

Tubulações Fundamentos 24

257
Suportes Semi-móveis ou Pendurais

• Esses suportes devem ser


dimensionados de forma que o
ângulo máximo de inclinação, em
operação, seja de 4o em relação
ao eixo vertical, para minimizar a
reação lateral atuando sobre as
tubulações. Caso contrário, o
projetista deve considerar esta
reação na análise de tensões.
Tubulações Fundamentos 25

Suportes semi-móveis

Tubulações Fundamentos 26

258
Suportes Móveis
• São dispositivos capazes absorver
movimento vertical e aplicar cargas
sobre as tubulações .
• São suportes mais caros que os
fixos exigindo cuidados na seleção,
instalação, inspeção e
manutenção.

Tubulações Fundamentos 27

Suportes Móveis
• Usados quando os deslocamentos
verticais da tubulação não
permitirem o uso de suportes fixos
por resultarem em esforços
excessivos no sistema, seja por
perda total do suporte
(deslocamentos para cima) ou por
sobrecarga (deslocamentos
excessivos para baixo).
Tubulações Fundamentos 28

259
Emprego de suportes de mola

• Os pontos B e D
tendem a perder
contato em função
do deslocamento
dos pontos A e C
(bocais da coluna)

Tubulações Fundamentos 29

Suportes Móveis
• Podem ser dos tipos:
–suportes de mola de carga
variável;
–suportes
suportes de mola de carga
constante;
–suportes de contrapeso.

Tubulações Fundamentos 30

260
Suportes Móveis
• São selecionados da seguinte forma,
após verificada a impossibilidade de
uso de suportes fixos:
– Calcula-se a reação devido ao peso
próprio, necessária para equilibrar o
sistema
i t no ponto
t dde suportação;
t ã
– Calcula-se o deslocamento da tubulação
naquele ponto;
– Escolhe-se o tipo de suporte móvel mais
adequado.

Tubulações Fundamentos 31

Emprego de suportes de mola

• Os pontos A e B
devem ter
suportes de
mola, seja por
perda de contato
ou por
sobrecarga.

Tubulações Fundamentos 32

261
Suportes de Mola de Carga Variável

• São os suportes móveis de uso mais


freqüentes. Consistem de uma mola
helicoidal de aço que imprime a carga
necessária para equilibrar o peso
próprio da tubulação
tubulação.
• Sua carga varia com o deslocamento
da tubulação no ponto de suportação,
proporcionalmente à constante da
mola.

Tubulações Fundamentos 33

Suportes de Mola de Carga Variável

• A componente variável da carga (K.x)


deverá ser considerada no cálculo das
tensões devidas à dilatação térmica da
tubulação.
• Fabricadas para cargas até 15
toneladas e movimentos até 200 mm
(recomendável utilizar até 50 mm).
• Variação de carga (K.x) não deve
ultrapassar 20% da carga em operação
(carga a quente).
Tubulações Fundamentos 34

262
Suporte de mola de carga variável

Tubulações Fundamentos 35

Suportes de Mola de Carga Variável


Exemplo de Seleção
• Pop - Reação de peso ou carga a quente = 1000 kgf
• Dy - Deslocamento em operação = 30 mm p/ baixo
• K - Constante de mola
• Pinst - Carga de instalação ou carga a frio = Pop + K.Dy
• K.Dy/ Pop < 20%

Tamanho 12 13
SM-1 SM-2 SM-4 SM-1 SM-2 SM-4
K 3,99 7,98 15,94 5,35 10,7 21,4
K.Dy/Pop (%) 11,97 23,9 47,8 16,0 32,0 64,0
Avaliação O.K. N.A. N.A. O.K. N.A. N.A.
Pinst 880,3 839,5

Tubulações Fundamentos 36

263
23

23

264
Suportes de Mola de Carga Constante

• Devem ser usados nos seguintes


casos:
–Deslocamentos verticais muito
grandes (>50 mm);
–Carga
C suportada
t d muito
it grande;
d
–Tubulações críticas em que a
variação de carga for
indesejável.

Tubulações Fundamentos 39

Suportes de Mola de Carga Constante

• Devem ser usados nos seguintes


casos:
–Deslocamentos verticais muito
grandes (>50
g ( mm); )
–Carga suportada muito grande;
–Tubulações críticas em que a
variação de carga for
indesejável.
Tubulações Fundamentos 40

265
Suportes de Mola de Carga Constante
Exemplo de Seleção
Pop - Reação de peso ou carga nominal = 14000 kgf
Dy - Deslocamento em operação = 130 mm p/baixo
CT - Curso total = 1,2 x 130 = 156
130 +15 = 145 => 160 mm
Curso Total (mm)
Grupo Tam. 140 150 160 170
6 27 9870 9210 8640 8130
7 28 12300 11500 10800 10200
29 15400 14400 13500 12700
30 19300 18000 16900 15900

Tubulações Fundamentos 41

26

266
Inclinação de suportes de mola

• A inclinação do
tirante tem como
principais
inconvenientes:
– Componente
horizontal
indesejável;
– Aumento do
deslocamento no
suporte de mola.

Tubulações Fundamentos 43

Inclinação de suportes de mola

• Recomendações:
–Ângulo máximo de inclinação: 4°
(aumento do comprimento do
tirante);
–Considerar
Considerar na simulação o
comprimento do tirante e as
componentes laterais em casos
críticos ou quando o tirante não
puder ser aumentado.

Tubulações Fundamentos 44

267
Inclinação de suportes de mola

• Medidas Alternativas:
–Instalar roletes na atracação
superior do suporte, em caso de
impossibilidade de prover
comprimento adequado de
tirante;
–Montar tirante com off-set.

Tubulações Fundamentos 45

Inclinação de suportes de mola

–Montar tirante com off-set.

Tubulações Fundamentos 46

268
Roletes na atracação superior de um
suporte de mola

Tubulações Fundamentos 47

Suportes de Mola
• Devem possuir uma plaqueta com
todas as suas características:
carga de instalação, carga a
quente (variáveis), deslocamento,
identificação e modelo.

Tubulações Fundamentos 48

269
Suportes de Mola
{  
 

   



 


Tubulações Fundamentos 49

Suportes de Mola
• São fornecidos travados por um pino
ou estojo com porcas, que só deverão
ser retirados após o teste de pressão
e liberação da tubulação para entrar
em operação.
operação
• Os dispositivos para ajuste de curso
são semelhantes aos dos pendurais:
porcas, esticadores ou luvas roscadas.

Tubulações Fundamentos 50

270
Suportes de Mola
• Dados para encomenda de suportes
de mola:
– Tipo de suporte (variável ou constante);
– Carga a suportar (montagem e
p ç )
operação);
– Movimento vertical máximo e seu
sentido;
– Movimento lateral máximo;
– Disposição desejada (pendurado ou
apoiado);
– Espaço disponível.
Tubulações Fundamentos 51

Montagem de Suportes de Mola

• O tirante do suporte de mola deve


ter comprimento suficiente para
permitir ajuste de montagem e
futuros ajustes em operação;
• Os pinos (travas) não devem ser
retirados a força. Travamentos a
frio podem significar: seleção
inadequada, montagem
inadequada ou necessidade de
ajuste de curso.
Tubulações Fundamentos 52

271
Montagem de Suportes de Mola

• O ajuste do esticador ou porcas deve


ser feito até a liberação total da trava
(ajustável ou fixa);
• Ajustes de carga não podem ser feitos
no campo,
campo sem uma análise da
redistribuição dos esforços.
• Suportes de mola devem ser, de
preferência, pendurados para facilitar
montagem, ajuste e inspeção.
Tubulações Fundamentos 53

Disposições usuais de suportes de mola

Tubulações Fundamentos 54

272
Suportes de Contrapeso

• São dispositivos simples, constituídos


de um contrapeso associado a uma
alavanca ou a um conjunto de
roldanas e cabos de aço.
• Aplicam carga constante na tubulação,
em qualquer condição, sendo
facilmente reguláveis, através da
retirada das placas de contrapeso.

Tubulações Fundamentos 55

Suportes de Contrapeso

• São confiáveis e eficientes,


exigindo pouca manutenção e
inspeção.
• Apresentam as seguintes
desvantagens:
–Peso do suporte é elevado;
–Tendência de vibrações;
–Ocupa muito espaço.
Tubulações Fundamentos 56

273
Suportes de contrapeso

Tubulações Fundamentos 57

Restrições aos movimentos das Tubulações


(Restraints)

• A aplicação das restrições depende da


análise de flexibilidade da linha. Têm
as seguintes funções:
– limitar e orientar os movimentos das
t b l õ
tubulações;
– proteger pontos fracos do sistema;
– evitar interferências com estruturas,
equipamentos e tubulações adjacentes;

Tubulações Fundamentos 58

274
Restrições aos movimentos das
Tubulações (cont.)
– evitar flambagem das tubulações;
– reduzir vibrações;
– subdividir sistemas complexos,
evitando a instabilidade do sistema;
– redistribuir os esforços na tubulação
tubulação.

Tubulações Fundamentos 59

Ancoragens
• São pontos de fixação total,
restrigindo os movimentos em
todas as direções.
• Servem para isolar sistemas
interligados.
• Não se devem empregar mais de
uma junta de expansão entre duas
ancoragens, exceto para juntas
articuladas;
Tubulações Fundamentos 60

275
Ancoragens
• Bocais de equipamentos podem ser, a
princípio, considerados como
ancoragens de tubulação. No entanto,
as ancoragens de fato são os pontos de
fixação nas bases dos equipamentos
equipamentos.
• Devem ser colocados em todas as
tubulações nos limites de áreas de
processo.
• Evitam desengate em tubulações de
ponta e bolsa.
Tubulações Fundamentos 61

Ancoragens

Tubulações Fundamentos 62

276
Guias

• Guias são normalmente


empregadas para limitar os
movimentos laterais de uma
tubulação.
• Guias transversais impedem
movimentos longitudinais.
• Guias de pinos impedem a
translação em todas as direções,
permitindo as rotações.
Tubulações Fundamentos 63

Guias

• Principais casos de emprego:


–trechos retos longos;
–proteção de bocais e outros
pontos críticos;
–tubulações com juntas de
expansão;
–tubulações verticais;
–estações de válvulas de controle.
Tubulações Fundamentos 64

277
Guias

Tubulações Fundamentos 65

Guias
• Espaçamento e quantidade de guias
em um trecho reto contendo uma junta
de expansão.

Tubulações Fundamentos 66

278
Contraventos

• São utilizados para limitar


movimentos laterais, quando não é
possível instalar guias. Podem ser
instalados em conjunto com
suportes de mola ou pendurais.

Tubulações Fundamentos 67

Contraventos

• São muito semelhantes aos


suportes pendurais, só que são
instalados na posição horizontal.
• Contribuem para limitar vibrações
de grande amplitude.

Tubulações Fundamentos 68

279
Batentes

• Limitam os movimentos em apenas


um sentido.
• São usados tipicamente para
g pontos fracos ou orientar
proteger
o movimento das tubulações.
• Exemplo: absorver a carga de
empuxo decorrente da reação de
abertura de válvulas de segurança.
Tubulações Fundamentos 69

Batentes

Tubulações Fundamentos 70

280
Regras básicas para evitar problemas com
vibrações em Tubulações

• Minimizar mudanças bruscas de


direção, ou seja reduzindo a
flexibilidade das tubulações
(paradoxo).
• Suportar adequadamente as
mudanças de direção.
• Usar suportes de elevada rigidez
(grande inércia).

Tubulações Fundamentos 71

Regras básicas para evitar problemas


com vibrações em Tubulações
• Suportar adequadamente as massas
concentradas (válvulas, filtros e outros
acessórios).
• Cuidado especial no projeto e
suportação de tubulações de pequeno
diâmetro.
• Só usar derivações reforçadas (casos
críticos: apenas tês forjados).

Tubulações Fundamentos 72

281
Regras básicas para evitar problemas
com vibrações em Tubulações
• Não usar conexões roscadas.
• Para linhas elevadas, a freqüência
natural da Tubulação deve ser pelo
maior que 1 Hz, caso contrário deve
ser realizada análise dinâmica do
sistema para carga de vento.
• Reduzir folgas das restrições ao
mínimo.

Tubulações Fundamentos 73

Regras básicas para evitar problemas


com vibrações em Tubulações
• O melhor meio de reduzir a tendência
de vibrações de alta freqüência é atuar
na fonte (quando possível) ou na
freqüência natural da tubulação.
• Para vibrações de grandes amplitudes
e baixa frequência, podem ser
adotados contraventos,
amortecedores, suportes de mola ou
juntas de expansão.
Tubulações Fundamentos 74

282
Considerações sobre o
dimensionamento de Suportes
• Procurar enquadrar em padrões
existentes, reduzindo o custo. Apenas
suportes especiais devem ser
dimensionados.
• Prever folga para futuras ampliações.
• Avaliar corrosão devido ao ambiente
externo agressivo.

Tubulações Fundamentos 75

Considerações sobre o
dimensionamento de Suportes
• Deve-se verificar se os suportes
selecionados como fixos, são de fator
rígidos. Suportes muito flexíveis
permitem movimentos que podem
resultar
lt em reações
õ muitoit menores,
alterando completamente a
distribuição de cargas do sistema.

Tubulações Fundamentos 76

283
Considerações sobre o Projeto e
Construção dos Suportes
• Para o suporte de um único tubo ou de
um grupo de tubos paralelos, deve-se
por motivo de economia, fazer tanto
quanto possível o aproveitamento em
prédios,
édi vasos e outras
t estruturas
t t
existentes.

Tubulações Fundamentos 77

Considerações sobre o Projeto e


Construção dos Suportes
• No aproveitamento de qualquer estrutura
existente deve sempre ser observado:
– Verificar se os esforços atuantes estão
compatíveis com a estrutura em questão.
– Descarregar os pesos nos blocos de
f d ã nas colunas
fundação l ou nas vigas
i
próximo às colunas, para diminuir
momento fletor e de torção.
– Evitar torção e flexão nas vigas.
– Evitar a transmissão de vibrações e calor à
estrutura.

Tubulações Fundamentos 78

284
Exemplos de Suportes

Tubulações Fundamentos 79

Exemplos de Suportes

Tubulações Fundamentos 80

285
FABRICAÇÃO, MONTAGEM,
ENSAIOS, TESTES E
CONDICIONAMENTO DE
TUBULAÇÕES



  


  







 

Tubulações Industriais - Fundamentos 1

PRÉ-MONTAGEM


 



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Tubulações Industriais - Fundamentos 11

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Tubulações Industriais - Fundamentos 12

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Tubulações Industriais - Fundamentos 13

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Tubulações Industriais - Fundamentos 14

292
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Tubulações Industriais - Fundamentos 15

RECOMENDAÇÕES PARA A PRÉ-


MONTAGEM

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Tubulações Industriais - Fundamentos 16

293
RECOMENDAÇÕES PARA A PRÉ-
MONTAGEM (CONT.)

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Tubulações Industriais - Fundamentos 17

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Tubulações Industriais - Fundamentos 18

294
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Tubulações Industriais - Fundamentos 22

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Tubulações Industriais - Fundamentos 23

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Tubulações Industriais - Fundamentos 24

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CURVAMENTO DE TUBOS

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Tubulações Industriais - Fundamentos 26

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Tubulações Industriais - Fundamentos 27

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Tubulações Industriais - Fundamentos 28

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Tubulações Industriais - Fundamentos 29

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Tubulações Industriais - Fundamentos 31

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Tubulações Industriais - Fundamentos 32

301
TOLERÂNCIAS DE PRÉ-MONTAGEM

Tubulações Industriais - Fundamentos 33

TUBOS COM SOLDA LONGITUDINAL

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Tubulações Industriais - Fundamentos 36

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Tubulações Industriais - Fundamentos 37

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Tubulações Industriais - Fundamentos 48

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Tubulações Industriais - Fundamentos 49

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Tubulações Industriais - Fundamentos 50

310
ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS DAS
SOLDAS

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Tubulações Industriais - Fundamentos 52

311
EXAME VISUAL

Tubulações Industriais - Fundamentos 53

EXAME VISUAL
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Tubulações Industriais - Fundamentos 54

312
ENSAIO POR LÍQUIDO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 55

ENSAIO POR LÍQUIDO


PENETRANTE
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Tubulações Industriais - Fundamentos 56

313
ENSAIO POR PARTÍCULAS
MAGNÉTICAS
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Tubulações Industriais - Fundamentos 57

ENSAIO POR PARTÍCULAS


MAGNÉTICAS

Tubulações Industriais - Fundamentos 58

314
ENSAIO POR RADIOGRAFIA

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Tubulações Industriais - Fundamentos 59

ENSAIO POR RADIOGRAFIA


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Tubulações Industriais - Fundamentos 60

315
ENSAIO POR RADIOGRAFIA

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Tubulações Industriais - Fundamentos 61

ENSAIO POR RADIOGRAFIA

Tubulações Industriais - Fundamentos 62

316
ENSAIO POR ULTRASSOM

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Tubulações Industriais - Fundamentos 63

ENSAIO POR ULTRASSOM

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Tubulações Industriais - Fundamentos 64

317
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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Tubulações Industriais - Fundamentos 65

TRATAMENTO TÉRMICO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 66

318
TRATAMENTO TÉRMICO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 67

TRATAMENTO TÉRMICO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 68

319
LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES -
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Tubulações Industriais - Fundamentos 69

LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES -


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Tubulações Industriais - Fundamentos 70

320
TESTES DE PRESSÃO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 71

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS
TESTES DE PRESSÃO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 72

321
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS
TESTES DE PRESSÃO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 73

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS
TESTES DE PRESSÃO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 74

322
PRESSÃO DE TESTE
HIDROSTÁTICO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 75

PRESSÃO DE TESTE
PNEUMÁTICO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 76

323
TESTE DE VAZAMENTO
ALTERNATIVO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 77

TESTE DE VAZAMENTO
ALTERNATIVO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 78

324
TESTE DE SENSIBILIDADE AO
VAZAMENTO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 79

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Tubulações Industriais - Fundamentos 80

325
Tubulações de instrumentação
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Tubulações Industriais - Fundamentos 81

AJUSTES DE SUPORTES FIXOS E


DE MOLA
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Tubulações Industriais - Fundamentos 82

326
AJUSTES DE SUPORTES FIXOS E DE
MOLA
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Tubulações Industriais - Fundamentos 83

ESTIMATIVA DE SERVIÇO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 84

327
DIMENSIONAMENTO
MECÂNICO DE TUBULAÇÕES



  


  







 


Tubulações Industriais - Fundamentos 1

CARGAS ATUANTES
  


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328
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Tubulações Industriais - Fundamentos 3

CONDIÇÕES DE PROJETO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 4

329
• Tabela de Tensões
ASME B31.3 Admissíveis

• O código ASME B31.3 estabelece os


critérios para determinação das
tensões admissíveis para os diversos
grupos de materiais no parágrafo
302.3.2, Basis for Design Stresses;
• Os valores de tensões admissíveis
estão estabelecidos na tabela A-1 do
anexo A do código ASME B31.3;
• Valores são usados para
estabelecimento dos limites de
tensões de tração, compressão e
flexão de cargas primárias.

• Visão da tabela A-1 com as tensões


admissíveis (Sh) para os diversos
materiais listados no código.
Tubulações Industriais - Fundamentos 5

• Tabela de Tensões
ASME B31.3 Admissíveis

Tubulações Industriais - Fundamentos 6

330
• Tabela de Tensões
ASME B31.3 Admissíveis

A barra simples ( | ) indica que


existe uma restrição de uso abaixo
de uma dada temperatura (barra à
esquerda na coluna Min. Temp.) ou
acima (valores à direita da barra nas
colunas de Temperatura);
A barra dupla ( | | ) indica que o uso
desse material fora dos limites
indicados (abaixo/esquerda,
acima/direita) é contra-indicado pelo
código.

• Ao lado o API 5L Gr,A25 não


deve ser usado abaixo de -20 °F
nem acima de 400°F (inclusive).

Tubulações Industriais - Fundamentos 7

• Temperatura mínima
ASME B31.3 de uso

• A temperatura mínima de
uso de materiais é indicada
na quinta coluna da tabela
A-1;
• Pode ser o valor da
temperatura ou uma letra,
que indica a curva de
variação de temperatura
com a espessura.
• A temperatura mínima da
especificação ASTM A 672 Gr. A45 é
dada pela curva B do gráfico da Fig.
323.2.2A.

Tubulações Industriais - Fundamentos 8

331
ASME B31.3 • Fig. 323.2.2A
Para um tubo
de ASTM A
672 Gr. A45
de
30 mm de
espessura, a
temperatura
mínima é de
cerca de 7°C.

Tubulações Industriais - Fundamentos 9

• Temperatura
ASME B31.3 mínima de uso

Além disso, requisitos adicionais


definidos na tabela 323.2.2 podem
ser necessários, inclusive para
permitir o uso dos materiais
abaixo dos limites estabelecidos
na tabela A-1 e no gráfico da
figura 323.2.2A.

• No exemplo anterior, para utilizar o


ASTM A 672 Gr. A45 abaixo de 7°C é
necessário atender aos requisitos
adicionais da coluna B da tabela.

Tubulações Industriais - Fundamentos 10

332
SOBREESPESSURA DE CORROSÃO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 11

CÁLCULO DE ESPESSURAS
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Tubulações Industriais - Fundamentos 12

333
CÁLCULO DE ESPESSURAS À
PRESSÃO INTERNA (trecho reto)

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Tubulações Industriais - Fundamentos 13

COEFICIENTE DE EFICIÊNCIA DE
SOLDA (E)
Fator de
No. Tipo de junta Tipo de cordão Exame não destrutivo
Junta, Ej
1 Solda contínua, Solda de topo feita no
Reto Como requerido pela especificação 0,60
forno (Furnace butt weld)
2 Resistência elétrica (Electric resistance
Reto ou espiral Como requerido pela especificação 0,85
weld)
3 Solda por fusão elétrica (Electric fusion weld)
(a) Chanfro simples (com ou sem metal Como requerido pela especificação ou listado no
0,80
de adição) código
Reto ou espiral Radiografia spot conforme parágrafo 341.5.1 0,90
Radiografia 100% conforme parágrafos 344.5.1 e
1,00
tabela 341.3.2
(b) Chanfro duplo (com ou sem metal de Como requerido pela especificação ou listado no
0,80
adição) código
Reto ou espiral (exceto
Radiografia spot conforme parágrafo 341.5.1 0,90
conf. 4(a))
Radiografia 100% conforme parágrafos 344.5.1 e
1,00
tabela 341.3.2
4 Conforme especificação de material
(a) API 5L Arco submerso
(SAW)
Reto com um ou dois
MIG ou GMAW Como requerido pela especificação 0,95
cordões ou espiral
Combinação
GMAW + SAW

Tubulações Industriais - Fundamentos 14

334
COEFICIENTE Y
Materiais < 482 510 538 566 593 > 621
( < 900) (950) (1000) (1050) (1100) ( > 1150)
Aços Ferríticos 0,4 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7
Aços
0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,7
Austeníticos
Outros ma-
0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4
teriais ducteis
Ferro Fundido 0,0 - - - - -

M
-

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Tubulações Industriais - Fundamentos 15

FATOR DE REDUÇÃO DA
RESISTÊNCIA DA SOLDA (W)
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Tubulações Industriais - Fundamentos 16

335
Fator W
°C 427 454 482 510 538 566 593 621 649 677 704 732 760 788 816

°F 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500

0,9 0,8 0,8


CrMo 1 5 6 2 0,77 0,73 0,68 0,64 ... ... ... ... ... ... ...

CSEF ... ... ... 1 0,95 0,91 0,86 0,82 0,77 ... ... ... ... ... ..

CSEF
PWHT ... ... 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 ... ... ... ... ... ...

Solda
autógena
em AI
austenític
o 3XX,
N088XX e
ligas de
niquel
N066XX ... ... ... 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AI
austenític
o 3XX e
ligas de
niquel
N088XX. ... ... ... 1 0,95 0,91 0,86 0,82 0,77 0,73 0,68 0,64 0,59 0,55 0,5

Tubulações Industriais - Fundamentos 17

CÁLCULO DE ESPESSURAS PARA


UMA “ESPEC” DE TUBULAÇÃO

 

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Tubulações Industriais - Fundamentos 18

336
ESPESSURAS MÍNIMAS RECOMENDAS

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Tubulações Industriais - Fundamentos 19

CÁLCULO DE ESPESSURAS À
PRESSÃO EXTERNA
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Tubulações Industriais - Fundamentos 20

337
CÁLCULO DE COMPONENTES DE
TUBULAÇÃO

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Tubulações Industriais - Fundamentos 21

ASME B31.3

‰ Cálculo de tubos curvados – par. 304.2.1.


‰ Cálculo de curvas em gomos - par. 304.2.3.
‰ Cálculo de reforços em derivações soldadas
(bocas de lobo) – par. 304.3.3.
‰ Cálculo de flanges não padronizados – ASME
sec. VIII – div. 1 – App. 2.
‰ Verificação de esforços em flanges
padronizados (tubulações críticas) – ASME sec.
VIII – div. 1 – App. 2.
‰ Cálculo de tampões com dimensões acima das
padronizadas – ASME sec. VIII – div. 1 – par.
UG-32.

Tubulações Industriais - Fundamentos 22

338
CÁLCULO DE ESPESSURA DE
TUBOS CURVADOS

Tubulações Industriais - Fundamentos 23

CÁLCULO DE ESPESSURA DE
TUBOS CURVADOS

 3-
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P⋅D
t=
2 ⋅ [(S h ⋅ E ⋅W I ) + P ⋅ Y ]

Intrados: Extrados:
4 ⋅ (R1 D ) − 1 4 ⋅ (R1 D ) + 1
I= I=
4 ⋅ (R1 D ) − 2 4 ⋅ (R1 D ) + 2

• Para curvas fabricadas segundo o ASME B16.9 (joelhos) esse


cálculo não é aplicável, valendo a equivalência com o tubo de
mesma espessura.
Tubulações Industriais - Fundamentos 24

339
CÁLCULO DE ESPESSURA DE
CURVAS EM GOMOS

Tubulações Industriais - Fundamentos 25

CÁLCULO DE ESPESSURA DE
CURVAS EM GOMOS (cont.)

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Tubulações Industriais - Fundamentos 26

340
PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL PARA
CURVAS EM GOMOS
1) Curva com um gomo e α < 22,5°:
S ⋅ E ⋅W ⋅ (t − C ) §¨ t −C ·
¸
Pm = ⋅
r2 © (
¨ (t − C ) + 0,643 ⋅ tg θ r ⋅ (t − C )
2 ) ¸
¹
2) Curva com múltiplos gomos e α < 22,5° (o menor valor
entre 1 e 2):
S ⋅ E ⋅W ⋅ (t − C ) § R1 − r2 ·
Pm = ⋅ ¨¨ ¸¸
r2 © R1 − 0,5 ⋅ r2 ¹

3) Curva com α ≥ 22,5°:


S ⋅ E ⋅ W ⋅ (t − C ) §¨ t −C ·
¸
Pm = ⋅
r2 © (
¨ (t − C ) + 1,25 ⋅ tg θ r ⋅ (t − C )
2 ) ¸
¹
Tubulações Industriais - Fundamentos 27

VERIFICAÇÃO DE LIMITES DE
APLICAÇÃO
 
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Tubulações Industriais - Fundamentos 28

341
DISTÂNCIA MÍNIMA M


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Tubulações Industriais - Fundamentos 29

DISTÂNCIA MÍNIMA M

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tanș ⋅ (R1 − r2 )
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Tubulações Industriais - Fundamentos 30

342
EXERCÍCIO 1: CÁLCULO DE ESPESSURA
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Caso T (oC) P (kgf/cm2)

1 180 27,3

2 400 1,8

Tubulações Industriais - Fundamentos 31

ESPESSURAS CALCULADAS PARA O


EXEMPLO:

  


 
  

 
>'6 >'>

 'S
>'6 S'PS

 8TC9


K'S S'S



Tubulações Industriais - Fundamentos 32

343
CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE
SUPORTES
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Tubulações Industriais - Fundamentos 33

CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE


SUPORTES
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Tubulações Industriais - Fundamentos 34

344
CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE
SUPORTES
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Tubulações Industriais - Fundamentos 35

CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE


SUPORTES

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Tubulações Industriais - Fundamentos 36

345
CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE
SUPORTES
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Tubulações Industriais - Fundamentos 37

CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE


SUPORTES

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Tubulações Industriais - Fundamentos 38

346
CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO ENTRE
SUPORTES

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Tubulações Industriais - Fundamentos 39

CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO


UTILIZADO NAS TABELAS
PADRONIZADAS
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10 ⋅ Z ⋅ S vadm Critério de resistência


L≤
q mecânica

δ ⋅E⋅I Critério da flecha


L≤4 máxima admissível
600 ⋅ q
Tubulações Industriais - Fundamentos 40

347
TABELA VÃO MÁXIMO
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Tubulações Industriais - Fundamentos 41

TABELA VÃO MÁXIMO

Tubulações Industriais - Fundamentos 42

348
TABELA VÃO MÁXIMO

Tubulações Industriais - Fundamentos 43

OBSERVAÇÕES
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Tubulações Industriais - Fundamentos 44

349
OBSERVAÇÕES

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Tubulações Industriais - Fundamentos 45

EXERCÍCIO 2: cálculo de vão máximo


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Tubulações Industriais - Fundamentos 46

350
NOÇÕES DE FLEXIBILIDADE

Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza Veiga
Thiago Pereira de Melo
Setembro de 2009

DILATAÇÃO TÉRMICA
Tamb T1

T1 > Tamb
Δ
L

• Δ corresponde a dilatação térmica do tubo


aquecido até T1 e livre para dilatar;
• Caso a dilatação térmica seja contida ou impedida,
no caso de fixação das extremidades do tubo,
surgirão tensões de compressão no tubo.

351
TENSÃO AXIAL (LEI DE HOOKE)
¾ A tensão de compressão correspondente
será:
σ = E.ε
¾ Onde:
y σ : Tensão normal = F/A
y E : Módulo de elasticidade do material
y ε : Deformação do tubo = Δ/L
y Δ : Dilatação térmica linear = α.L, onde α é o
coeficiente de expansão térmica linear absoluto
y F : Força axial
y A : Área da seção reta do tubo

RIGIDEZ X FLEXIBILIDADE
• A força correspondente será:

E ⋅ A⋅ Δ
F= ou F = K ⋅Δ
L

• Onde K é o coeficiente de rigidez axial do


tubo e seu inverso é o coeficiente de
flexibilidade. Ou seja: K = 1/FL

352
EXEMPLO 1
• Supondo um tubo de aço carbono ASTM
A106 Gr. A, de 8” - SCH 40, com 15 m de
comprimento, submetido a 250 °C,
teríamos:
σ = E.α
E = 543417 kPa
kP
• Para um limite de escoamento igual a:
Sy = 169286 kPa
• Os esforços nas ancoragens seriam de:
F = σ.A = 2945 kN
5

CONCLUSÕES
• Tensão axial muito elevada (maior que o limite de
escoamento do material);
• Esforços nas ancoragens muito elevados;
• Em tese, a tensão axial no tubo e a reação nas
ancoragens independem do comprimento
• Na realidade, a tubulação sofrerá um arqueamento
lateral a partir de um determinado valor de carga, o
que pode, dentro de certos limites, aliviar as
tensões e reações nas ancoragens, ou, em casos
extremos, levar a falha por flambagem.

353
MEIOS DE CONTROLAR OS EFEITOS
DA DILATAÇÃO TÉRMICA
• Prover a configuração de um arranjo flexível
(flexibilidade própria);
• Utilizar elementos deformáveis em posições
adequadas, de modo a absorver os
movimentos
i t d id
devidos à dilatação
dil t ã térmica
té i
(juntas de expansão);
• Pré-tensionamento (cold spring),
introduzindo esforços a frio que compensem
aqueles devidos à dilatação térmica.

FLEXIBILIDADE PRÓPRIA
| Consiste em prover o sistema de
tubulações de meios para absorver as
dilatações através de deformações laterais,
ou seja, fazer uso da rigidez à flexão que é
consideravelmente menor que a axial.

Lx
Ly

354
RIGIDEZ AXIAL X À FLEXÃO
• Coeficiente de rigidez axial do tubo de aço carbono
do exemplo anterior (ASTM A106 Gr. A, 8” - SCH
40, de comprimento L = 15 m):

E⋅A
K axial = Kaxial = 405228 kN/m
L
• Coeficiente de rigidez à flexão equivalente para
uma configuração em ”L”, com Lx = Ly = 15 m:

12 ⋅ E ⋅ I
K flexão = Kflexão = 20,2 kN/m
L3
9

 
 
 


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10

355
TRAÇADOS NÃO RETILÍNEOS

11

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3 201402

12

356
ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE
• Cálculo das tensões máximas em uma
tubulação;
• Cálculo dos deslocamentos máximos em
uma tubulação e seus pontos de
suportação;
• Cálculo dos esforços em bocais de
equipamentos, suportes, guias e restrições
aos movimentos;
• Análise da adequação do sistema aos
limites dos códigos de projeto.

13

ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE

• Os cálculos (não a análise) são


dispensáveis, quando:
– O traçado da tubulação é idêntico a um
existente, operando com sucesso nas mesmas
condições;
di õ
– Tubulação semelhante a uma existente em
condições mais favoráveis;
– Tubulações que operem a temperatura
ambiente, não expostas ao sol e não sujeitas a
limpeza com vapor.

14

357
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20

360
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/
@-A

21

CONFIGURAÇÃO EM “L”
• Como se supõe que não haja deformação
angular nas mudanças de direção, a
dilatação de um dos lados do “L”
corresponde à flexão do lado ortogonal ao
primeiro. Ou seja:
p j
δ 1 = e ⋅ L1 δ 2 = e ⋅ L2
• Flecha de uma viga em balanço com a
extremidade guiada:

P ⋅ L3
δ=
12 ⋅ E ⋅ I 22

361
CONFIGURAÇÃO EM “L”
• O momento fletor máximo e a tensão de
flexão máxima serão:

P⋅L M ⋅D
M= e σf =
2 2⋅ I
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24

362
TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL
¾ A amplitude de tensão máxima admissível
segundo o código ASME B31.3 é:
Sa = f.(1,25.Sc + 0,25.Sh)

¾ Onde:
y f : fator de redução da tensão admissível para o
número de ciclos previstos (ver gráfico que se segue);
y Sc: Tensão admissível do material na temperatura
ambiente;
y Sh: Tensão admissível do material na temperatura de
projeto.

25

FATOR DE CORREÇÃO DA
TENSÃO ADMISSÍVEL (f)

26

363
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*0?2,*D03
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D Ec
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L2 L1
27

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364
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30

365
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     ! -7  -6) 2 8 9

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δ 21 L13
= 3
δ 23 L3

32

366
?20;D$,*EH2
/
@$A
| ?    + R9

L13
δ 21 = e ⋅ L2 ⋅ 3 3
L1 + L3

L33
δ 23 = e ⋅ L2 ⋅ 3 3
L1 + L3

33

?20;D$,*EH2
/
@$A
| 1+       R  !9

3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ L2 ⋅ L1
S1 =
L13 + L33

3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ (L1 − L3 )
S2 =
L22

3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ L2 ⋅ L3
S3 =
L13 + L33

34

367
?20;D$,*EH2
/
@$A
| /   !    !"9

M a = C.S1 M d = C.S 3

2⋅Ma 2⋅Md 2 ⋅ C.S 2


Rxa = Rxd = Ry =
L1 L3 L2

20 ⋅ I Eh
C= . Para M em N.m, R em N, I em cm4
D Ec

35

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    +
 !+
         )

36

368
/B12<23
?2/ $1*?;20*;3

PROGRAMA EMPRESA
AUTOPIPE REBIS
CAESAR II COADE
CAEPIPE SST
PIPEPLUS ALGOR
SIMFLEX PENG CONSULTANTS
TRIFLEX POWER SYSTEMS

37

./ -2
6
| ?   !  +      
 !"  @$A   !     N   % 
 S       6   LA  3?F LM  !  
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D  )
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38

369
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6

39

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<2
/2<-2
20 8000 30
3000
5000
0

40

10

40

370
-21*D/
<23
,3$-1*<23

41

-21*D/
<23
,3$-1*<23

42

371
?2/ *,*EH2
<
,3$-1*<23

Método da Viga
Método
Variável Unidade em Balanço
Computacional
Guiada

S1 kPa 65664 40503

S2 kPa 7798 5888

S3 kPa 39398 32314

Mza (N.m) 3168 2134

Mzd (N.m) 1901 1702

Rxa (N) 1267 615

Ry (N) 94 100

43

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44

372

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