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Ribau Esteves declara que "a Comissão Política Nacional do PSD manifesta a sua total
solidariedade e apoio ao vice-presidente Rui Gomes da Silva" e sustenta que as suas
declarações feitas no sábado "foram abusivamente adulteradas".
Em conferência de imprensa, na sede do PSD, no sábado, Rui Gomes da Silva afirmou que o
PSD "contesta a contratação externa de uma jornalista que a RTP foi buscar única e
exclusivamente por razões que são de todos conhecidas".
Questionado pelos jornalistas, Rui Gomes da Silva explicitou que a jornalista é Fernanda
Câncio, do Diário de Notícias (DN), e que as razões são "um relacionamento com o
primeiro-ministro", José Sócrates, do qual disse ter conhecimento devido a "todas as notícias
que saíram durante os últimos três anos".
"A RTP não deveria aceitar aquela contratação", defendeu o vice-presidente do PSD.
Hoje, José Ribau Esteves reiterou a contestação do PSD à participação de Fernanda Câncio
num programa da RTP2 sobre bairros sociais, invocando outras razões.
O secretário-geral do PSD alegou que "a jornalista Fernanda Câncio, na sua coluna semanal no
DN, faz um jornalismo de intervenção, defendendo e elogiando permanentemente o PS e o seu
Governo, criticando o PSD e os seus dirigentes".
"As críticas ao PSD são muitas vezes traduzidas por verdadeiros insultos ao líder actual e
ex-líderes do PSD", acusa, no comunicado enviado à agência Lusa, apontando as edições do
DN de 14 de Dezembro do ano passado e de 22 de Fevereiro deste ano.
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"É óbvio que num contexto de inalienável defesa da liberdade de expressão Fernanda Câncio
tem o direito de fazer esse jornalismo de intervenção pró-partidária, embora seja infame a
persistência de o adornar com insultos e impropérios. Contudo, o que já não é aceitável, é que,
dada essa sua opção opinativa de militância partidária, possa vir a ser responsável por um
programa sobre questões sociais na televisão pública", argumenta.
"Está em causa a dúvida, pertinente, se não usará o mesmo termo propagandístico com que
ilustra as suas intervenções no DN. A televisão pública deve ser genuinamente independente",
defende.
Lusa
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