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15:43 | Segunda-feira, 14 de Abr de 2008

Polémica com contratação para a RTP de jornalista namorada de Sócrates


PSD acusa Fernanda Câncio de favorecer o PS

O PSD considera inaceitável que a jornalista Fernanda Câncio, namorada do primeiro-ministro,


seja contratada para apresentar um programa na RTP2, alegando que faz jornalismo de
intervenção a favor do PS.

A direcção do PSD considerou hoje inaceitável a participação


de Fernanda Câncio num programa da RTP2 alegando que a
jornalista do Diário de Notícias faz jornalismo de intervenção
favorável ao PS e insulta o PSD.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o secretário-geral


do PSD, José Ribau Esteves, questiona "qual seria a reacção
dos analistas do costume se a mulher ou companheira de um
primeiro-ministro do PSD insultasse o líder da oposição Rui Ochôa
socialista nos jornais ou lhe fosse atribuída a responsabilidade Fernanda Câncio é jornalista do Diário de
de produzir um programa na televisão pública". Notícias

Apoio a declarações de Rui Gomes da Silva

Ribau Esteves declara que "a Comissão Política Nacional do PSD manifesta a sua total
solidariedade e apoio ao vice-presidente Rui Gomes da Silva" e sustenta que as suas
declarações feitas no sábado "foram abusivamente adulteradas".

Em conferência de imprensa, na sede do PSD, no sábado, Rui Gomes da Silva afirmou que o
PSD "contesta a contratação externa de uma jornalista que a RTP foi buscar única e
exclusivamente por razões que são de todos conhecidas".

Questionado pelos jornalistas, Rui Gomes da Silva explicitou que a jornalista é Fernanda
Câncio, do Diário de Notícias (DN), e que as razões são "um relacionamento com o
primeiro-ministro", José Sócrates, do qual disse ter conhecimento devido a "todas as notícias
que saíram durante os últimos três anos".

"A RTP não deveria aceitar aquela contratação", defendeu o vice-presidente do PSD.

"Insultos aos líderes do PSD"

Hoje, José Ribau Esteves reiterou a contestação do PSD à participação de Fernanda Câncio
num programa da RTP2 sobre bairros sociais, invocando outras razões.

O secretário-geral do PSD alegou que "a jornalista Fernanda Câncio, na sua coluna semanal no
DN, faz um jornalismo de intervenção, defendendo e elogiando permanentemente o PS e o seu
Governo, criticando o PSD e os seus dirigentes".

"As críticas ao PSD são muitas vezes traduzidas por verdadeiros insultos ao líder actual e
ex-líderes do PSD", acusa, no comunicado enviado à agência Lusa, apontando as edições do
DN de 14 de Dezembro do ano passado e de 22 de Fevereiro deste ano.

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"É óbvio que num contexto de inalienável defesa da liberdade de expressão Fernanda Câncio
tem o direito de fazer esse jornalismo de intervenção pró-partidária, embora seja infame a
persistência de o adornar com insultos e impropérios. Contudo, o que já não é aceitável, é que,
dada essa sua opção opinativa de militância partidária, possa vir a ser responsável por um
programa sobre questões sociais na televisão pública", argumenta.

"Está em causa a dúvida, pertinente, se não usará o mesmo termo propagandístico com que
ilustra as suas intervenções no DN. A televisão pública deve ser genuinamente independente",
defende.

Lusa

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