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Dica 20: Medições que enganam (parte 2) 03/2001

A certeza do diagnóstico correto, depende da execução de um procedimento de medição perfeito e do


conhecimento dos fenômenos que o envolvem. Na edição passada, comentamos sobre os transtornos que uma
medição de tensão em vazio pode provocar. Nesta edição falaremos sobre algumas limitações do analisador de
polaridade.

O analisador de polaridade é um equipamento de extrema utilidade nos circuitos (que trabalham com tensão de
bateria) de injeção eletrônica e freios ABS. Com ele pode-se testar:
- Alimentação elétrica das centrais eletrônicas (da injeção eletrônica e do ABS)
- O funcionamento de sensores do tipo HALL (sensor de rotação, sensor de velocidade)
- O chaveamento das válvulas injetoras, da bobina de ignição etc.
- Aterramento e alimentação positiva (12 VDC) de diversos elementos sensores e atuadores.
- A maioria dos componentes que são alimentados com tensão de bateria.

Porém as sinalizações desse equipamento devem ser interpretadas com um certo cuidado.

Uma das grandes "virtudes" dos analisadores de polaridade é que com eles podemos avaliar polaridades e
pulsos sem danificar os circuitos internos da unidade de comando eletrônico - UCE. Por isso, passaram a ser
amplamente utilizados em substituição às "tradicionais" lâmpadas de teste que por consumirem maior potência
oferecem os referidos riscos. Porém, a baixa potência consumida pelos analisadores de polaridade pode
"confundir o reparador".

Suponhamos que um profissional queira medir o aterramento de um componente, como por exemplo da UCE
de um veículo injetado. Para isso, executa o seguinte procedimento:
- Consulta o esquema elétrico do sistema de injeção eletrônica em questão;
- Desconecta o conector elétrico da UCE;
- Conecta o analisador de polaridade nos terminais que devem estar aterrados;

Feito isso, observa que o led verde (negativo) do analisador acende com perfeita nitidez em todos os terminais.

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O fato do analisador de polaridade indicar polaridade positiva ou negativa, não garante segurança total na
medição.

Se o analisador do exemplo fosse constituído por dois resistores de 1,5KΩ (modelo mais utilizado por
fabricantes nacionais cuja construção já foi explicada nesta seção na edição 106) a indicação de polaridade
negativa (led verde aceso com nitidez) ocorreria mesmo que os fios de aterramento tivessem uma resistência
elétrica de até 500Ω (sabe-se que no circuito de alimentação da UCE, os fios de aterramento não devem
possuir resistência elétrica superior a 1,0Ω ). Isso pode "enganar" o reparador que confiando na indicação do
analisador de polaridade descarta a possibilidade de falta de aterramento da UCE.

Esta confusão pode ocorrer porque para que os leds do analisador de polaridade acendam com nitidez, a
corrente que os circula deve estar entre aproximadamente 5mA (cinco miliampéres) e 15mA (quinze
miliampéres). Quando o analisador de polaridade é conectado a um negativo de resistência elétrica igual a zero,
o led verde acende com nitidez porque a corrente que o circula fica em torno de 8mA (considerando-se a tensão
de bateria em 12Vdc).

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Quando o analisador de polaridade é conectado a um negativo de resistência elétrica igual a 500 ohms, o led
verde continua acendendo com nitidez pois nesse caso a corrente que o circula fica em torno de 6 mA (valor
dentro da faixa de corrente nominal para o led). Portanto, o analisador de polaridade embora seja um
equipamento simples e de grande utilidade, tem como tantos outros equipamentos limitações e particularidades
em seu funcionamento.

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