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RESUMO O escoamento de fluidos atravs de meios porosos permeveis uma situao muito
encontrada em hidrologia e na indstria qumica na produo de leo e gs, na filtrao, nos leitos
fluidizados, nas colunas de recheio para absoro, destilao e extrao lquido-lquido, e requer
que se conheam expresses que permitam prever a relao vazo-queda de presso para o fluido,
associada resistncia ao escoamento causada pelas partculas. O objetivo desse trabalho foi traar
curvas que envolviam fator de atrito, Reynolds, vazo, queda de presso, e encontrar as constantes
de permeabilidade para baixas e altas vazes. Em um mdulo didtico de leito fixo realizou-se o
experimento, com variao de vazo, mas garantindo que o leito de partculas no se movesse.
Como resultados, obteve-se constantes de permeabilidade na faixa de 10-8 e o perfil gerado pelo
comportamento do escoamento correspondeu ao esperado na literatura, como o Diagrama de
Moody.
INTRODUO
O leito fixo preenchido por uma fase
particulada que permanece imvel com o
escoamento de fluido entre as partculas. Pode
ser encontrado como reatores catalticos,
reatores enzimticos, adsorvedor, incinerador,
entre outros (CREMASCO, 2012).
Um dos objetivos do escoamento em leito
de partculas proporcionar o contato entre as
fases envolvidas no processo, podendo utilizar
materiais de empacotamento, como esferas,
partculas irregulares e cilindros (FOUST,
1982).
Os fenmenos que ocorrem no leito fixo
se processam no interior de uma partcula com
determinada porosidade, assim como no
interior do prprio leito. Em operaes como
secagem e adsoro, um fluido alimenta a
coluna com velocidade superficial, que
(01)
Atravs da Equao de Karman-Kozeny
possvel obter uma predio de permeabilidade
e pode ser encontrada atravs da Equao 02.
P (Pa) - Leito
pedregulho grosso
(75cm)
227,592
1,4
282,528
1,8
392,4
2,2
486,576
2,6
604,296
729,864
3,4
871,128
3,8
1067,328
4,4
1349,856
4,8
1561,752
5,8
2150,352
2903,76
(02)
Por conseguinte, pode-se encontrar o fator
de atrito atravs da correlao de Ergun,
mostrada na Equao 03.
(03)
RESULTADOS E DISCUSSO
A Tabela 1 mostra os resultados da queda
de presso em funo das vazes
estabelecidas.
Vazo
(L/min)
1
1,4
1,8
2,2
2,7
3
3,4
3,8
4,2
4,7
5
5,4
5,8
6,2
6,8
7,6
8,2
8,8
9,4
10
P (Pa)
leito 21 cm
47,088
54,936
62,784
78,48
109,872
133,416
172,656
204,048
251,136
306,072
353,16
400,248
463,032
510,12
580,752
706,32
808,344
878,976
1043,784
1169,352
Vazo
(L/min)
1
1,4
1,8
2,4
3
3,7
4,6
5,2
6
6,6
7,2
7,8
8,4
8,8
P (Pa)
leito 75 cm
243,288
329,616
400,248
533,664
667,08
910,368
1255,68
1585,296
1962
2283,768
2589,84
2974,392
3343,248
3602,232
Alta
Baixa
Vazo
Vazo
(Ergun)
Baixa
Vazo
(Darcy)
Leito
esferas
75 cm
2,20E-8
Leito
esferas
21 cm
5,06E-8
Q
K
dp
f
Re
Queda de
presso
Comprimento
Viscosidade do
fluido
Vazo
Permeabilidade
Porosidade
Dimetro da
partcula
Esfericidade
Fator de atrito
Nmero de
Reynolds
[ML-1T-2]
[L]
[ML-1S-1 ]
[LT-]
[]
[]
[L]
[]
[]
[]
REFERNCIAS
CREMASCO, M. A. (2012). Operaes
Unitrias em Sistemas Particulados e
fluidomecnicos. Ed. Blcher, So Paulo.