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CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY


PARA A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Código de Ética e Disciplina - SCODRFB

CAPÍTULO I
APLICABILICABILIDADE DO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

Art. 1º - Este Código terá aplicação a todos os membros do Supremo Conselho da


Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, compreendendo DeMolays os
membros ativos e Seniores, bem como aqueles que participam de organizações afiliadas
e que mantenham vínculo de patrocínio com a Ordem.

§ 1º - Se alguma denúncia for oferecida envolvendo maçom membro do Conselho


Consultivo, a Loja patrocinadora deverá ser imediatamente notificada, solicitando um
representante para acompanhamento do processo disciplinar.

§ 2º - No caso de denúncia contra maçom membro da administração estadual ou


nacional, a potência a qual é filiado deverá ser notificada, solicitando um representante
para acompanhamento do Processo Disciplinar.

Art. 2° - São considerados órgãos julgadores:

a) De primeiro grau: Conselho Consultivo;

b) De segundo grau: Grande Conselho Estadual;

c) De terceiro e último grau: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República


Federativa do Brasil.

Parágrafo único: As decisões finais dos Processos Disciplinares deverão ser assinadas
por, no mínimo, a maioria dos membros julgadores; no caso de expulsão, no mínimo de
dois terços dos membros julgadores.

CAPÍTULO II
DA ÉTICA DO MEMBRO DA ORDEM DEMOLAY

Art. 3° - Os membros da Ordem DeMolay devem agir em sua vida estudantil,


profissional, familiar e social de forma que o torne merecedor de respeito, contribuindo
para o prestígio da Ordem e da Maçonaria Universal.

Art. 4° - É garantido a todo membro:

I - ser respeitado e tratado, seja dentro ou fora da Sala Capitular, com gentileza,
cordialidade e fraternidade;

II- expor suas idéias, submetê-las a votação e ser ouvido nas reuniões ou em qualquer
outro conclave do Capítulo, quando permitido nos regulamentos;

III - participar de todos os eventos patrocinados pela Ordem DeMolay, quando


preencher os requisitos;

IV - indicar candidatos a ingresso na Ordem DeMolay;


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V - receber as comendas e os graus da Ordem DeMolay, desde que atendidos os


requisitos necessários;

VI - exercer ampla defesa, com todos os recursos a ela inerentes, nas acusações de
conduta contrária aos princípios da Ordem que lhe forem imputadas;

VII - solicitar informações ou esclarecimentos a toda autoridade DeMolay em sua


circunscrição sobre qualquer fato relativo à Ordem, respeitada a hierarquia e autonomia
de suas diversas esferas administrativas.

Art. 5° - Constitui dever de todo membro:

I - cumprir fielmente os juramentos, regulamentos e normas da Ordem DeMolay;

II - pautar sua conduta segundo os princípios e as Sete Virtudes Cardeais de um


DeMolay;

III - comportar-se condignamente nas reuniões ritualísticas, sobretudo respeitando o


andamento dos trabalhos;

IV - cumprir as ordens legitimamente emanadas das autoridades DeMolay;

V - Trabalhar com disciplina e organização nas cerimônias, com as formalidades


exigidas pelos rituais.

VI - requerer autorização do Presidente do Conselho Consultivo ou, em sua ausência, do


Oficial Executivo ou seu Delegado para qualquer viagem, dentro ou fora do Estado,
com fins relativos à Ordem DeMolay.

Art. 6° - O DeMolay obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados nos


Regulamentos e Regras expedidas pelo Supremo Conselho, pelo Grande Conselho
Estadual a qual é filiado e pelo Capítulo ou Organização Afiliada do qual é membro.

§1º - O DeMolay fica subordinado às regras do Grande Conselho Estadual e do Capítulo


ou Organização Afiliada da cidade na qual reside.

Art. 7° - São membros julgadores:

a) De primeiro grau: O Presidente do Conselho Consultivo, o Consultor do Capítulo e o


demais mais do Conselho Consultivo.

b) De segundo grau: Os Executivos da Administração do Grande Conselho Estadual,


bem como o Mestre Conselheiro Estadual e o Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.

c) De terceiro grau: Os Executivos da Administração do Supremo Conselho, incluídos o


Mestre Conselheiro Nacional e o Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.

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CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 8° - A existência de uma infração somente pode ser atribuída a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual a infração não tenha ocorrido.

Art. 9° - Diz-se a infração:

I - consumada, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

II - tentada, quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à


vontade do agente.

§ 1º - Não havendo disposição em contrário, pune-se a tentativa com 1/3 (um terço) da
pena que seria aplicada ao agente, na hipótese de haver sido o delito consumado.

§ 2º - O agente que, voluntariamente, desiste da consumação do delito ou impede que o


resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

Art. 10 - Não há infração, quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

§ 1° - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo


atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

§2° - Entende-se em legítima defesa quem reage a injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem, mas com razoável limite ação ou omissão.

Art. 11° - São circunstâncias agravantes da pena, quando não constituam infração:

I - a reincidência;

II - haver o agente cometido a infração:

a) por motivo fútil ou torpe;

b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunibilidade ou vantagem de


outra infração;

c) com abuso de autoridade ou poder, ou violação de dever inerente ao cargo;

d) promovendo ou organizando a cooperação na infração ou dirigindo a atividade dos


demais agentes.

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§ 1° - Ocorre a reincidência quando o agente comete nova infração do mesmo grupo


penal, mesmo sem trânsito em julgado da decisão que o tenha condenado por delito
anterior.

Art. 12 - São circunstâncias atenuantes:

I – haver sido de pouca relevância a cooperação na infração;

II – ter o acusado:

a) procurado, por sua espontânea vontade, logo após a infração, evitar-lhe ou minorar-
lhe as conseqüências ou, antes do julgamento, reparado o dano;

b) confessado, espontaneamente, perante a autoridade a autoria da infração.

SEÇÃO I
DOS TIPOS DE INFRAÇÃO

Art. 13 - As infrações disciplinares se qualificam em leves, médias e graves.

§ 1º - São infrações leves:

I - Cuspir, jogar, em local não apropriado, papel ou objetos na sala Capitular, ou nas
dependências da Loja Maçônica;

II - Colocar objetos estranhos no Tronco de Solidariedade;

III - Fazer uso de telefones celulares ou qualquer outro equipamento eletrônico não
necessário aos trabalhos ou à saúde do irmão em sessões Capitulares, Convento ou
Corte, bem como de jogos eletrônicos;

IV - Ser reprovado na escola, sem apresentar justificativa;

V - Ler jornais, revistas ou similares durante reuniões;

VI - Manter comportamento não condizente em Capítulo ou evento maçônico;

VII - Usar da palavra ou proferir comentários sem prévia autorização;

VIII - Iniciar ou permitir discussão de assunto que não possa ser conhecido por Irmão
de grau inferior;

IX - Alegar a presença em trabalhos ritualísticos para se justificar perante o mundo


profano;

X - Retirar-se da sessão ou permitir que o faça, sem autorização do Mestre Conselheiro,


em prejuízo do assunto ou deliberação em exame;

XI - Trabalhar com desleixo nas cerimônias e sem as formalidades exigidas pelos


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rituais;

XII - Deixar de comunicar às autoridades DeMolay's ou maçônicas qualquer fato ou


irregularidade prejudicial à Ordem;

XIII - Manter ou permitir discussão de caráter político, religioso ou radical em qualquer


reunião ritualística ou administrativa DeMolay;

XIV - Incumbir, freqüentemente, Irmão de encargo que deva desempenhar


pessoalmente;

XV - Atribuir incumbência ritualística ou administrativa a Irmão impedido de


desempenhá-la;

XVI - Deixar de perdoar o irmão que se retrate cabalmente;

XVII - Dificultar a citação ou intimação em processo disciplinar;

XVIII - Perturbar reiteradamente, a ordem dos trabalhos;

XIX - Impedir, ativa ou passivamente, o livre exercício das funções ou atribuições de


qualquer Irmão;

XX - Ofender, não de modo grave, irmão, sem se retratar;

XXI - Obstar, de qualquer modo, andamento de processo ou recursos;

XXII - Impedir a liberdade de expressão e de voto.

§ 2º - São infrações médias:

I - Agressão verbal a um DeMolay, maçom ou parente de um deles;

II - Descumprir ou evitar o cumprimento de normas e atos emanados de autoridade da


Ordem DeMolay ou maçônica, ocultá-las ou preteri-Ias, sem justificativa;

III - Permitir ou consentir que Irmão suspenso ou irregular pratique qualquer atividade
DeMolay;

IV - Demonstrar preconceito de raça, cor, religião, pendores extremistas contrários à


democracia, à liberdade e aos Direitos do Homem;

V - Causar dano de reparação difícil a Irmão, Capítulo ou Corpo Maçônico;

VI - Usar de má fé na gestão no recebimento de quantias metais pertencentes ao


Capítulo ou deixar de cumprir qualquer outro dever de responsabilidade pecuniária,
inclusive negar-se à prestação de contas;

VII - articipar, ativa ou passivamente, de ato coletivo de desacato ou desobediência ao


Capítulo, à Ordem DeMolay ou à Maçonaria, em geral;
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VIII - Participar de qualquer agrupamento que vise atentar contra a democracia e as


liberdades fundamentais constantes da Declaração dos Direitos do Homem;

IX - Usar o anonimato em cartas, publicações insidiosas ou perniciosas, espalhadas em


âmbitos maçônicos;

X - Sujeitar iniciando a provas estranhas aos Rituais, de forma que o prejudique física
ou moralmente;

XI - Desviar a finalidade do Tronco de Solidariedade, sem aprovação do Capítulo;

XII - Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha, perito ou
sindicante, durante processo disciplinar;

XIII - Exercer abuso de autoridade na Ordem DeMolay, na Maçonaria, ou no mundo


profano, em detrimento dos interesses da Ordem ou de qualquer Irmão;

XIV - Promover, provocar ou incitar o desrespeito nos Templos, reuniões DeMolay's,


maçônicas ou profanas;

XV - Ocultar ou emitir intencionalmente informações desfavoráveis à admissão de


profanos ou à filiação e regularização de irmãos;

XVI - Impedir, fraudar ou frustrar cumprimento de lei ou ato DeMolay mediante


artifício, ardil ou informação falsa;

XVII - Tolerar ou encobrir infrações ou delitos no Capítulo, apoiar ou proteger, de


qualquer modo, o infrator;

XVIII - Induzir o Capítulo a erro;

XIX - Indispor-se com Irmão, em sessão ou fora dela, em razão de culto, cor ou raça;

XX - Permitir o consumo, venda ou distribuição de bebidas alcoólicas em eventos


DeMolay’s;

XXI - Permitir o consumo, venda ou distribuição de bebidas alcoólicas antes ou depois


de eventos DeMolay, no local de sua realização;

XXII - Negligenciar no exercício de cargo ou função DeMolay.

§ 3º - São infrações graves:

I - Trazer consigo, dentro do Templo, qualquer tipo de arma não ritualística;

II - Fornecer, induzir, estimular ou favorecer o consumo de bebida alcoólica por menor,


DeMolay ou não;

III - Consentir, dolosamente, o Mestre Conselheiro que se proceda a qualquer Iniciação,


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Elevação ou Filiação, sem obedecer às formalidades legais;

IV - Injuriar, difamar ou caluniar Irmão, maçom, Capítulo, Corpo Maçônico, a Ordem


DeMolay ou a Maçonaria;

V - Apresentar-se, em reuniões DeMolay, maçônicas ou profanas, em estado de


embriaguez;

VI - Destruir, inutilizar ou deteriorar bens do Capítulo ou do Templo, móveis ou


imóveis, dolosamente;

VII - Usar o nome ou prestígio da Instituição para auferir, em beneficio próprio ou de


terceiro, vantagens ilícitas;

VIII - Proferir, em sessão, inverdades ou leviandades contra irmãos, maçons,


instituições maçônicas ou DeMolay;

IX - Desrespeitar convidado de uma cerimônia ou atividade do Capítulo;

X - Agredir fisicamente a um DeMolay, maçom ou parente de um deles;

XI - Cometer crime ou contravenção penal, prevista em legislação nacional;

XII - Desrespeitar ou comprometer a honra de mulher, filha ou qualquer pessoa da


família de Irmão ou tio maçom;

XIII - Fomentar ou introduzir nos Capítulos o espírito de desobediência contra a


legislação DeMolay ou contra atos legítimos de autoridades maçônicas;

XIV - Trair juramento DeMolay ou revelar segredo a profano ou a quem esteja


impedido de conhecê-lo;

XV - Ter mau procedimento público, embriaguez habitual, usar drogas ilícitas ou


psicotrópicos, exercer negócio ou profissão escusa ou desonesta;

XVI - Desviar, furtar ou se apropriar, em proveito próprio ou alheio, de metais, valores


ou bem móvel;

XVII - Insultar, ou desacatar autoridades DeMolay ou maçônicas;

XVIII - Ocultar, sonegar, destruir, falsificar material ou ideologicamente, documentos,


atas, livros, papéis, autos de processo ou qualquer prova, prestar falso testemunho, fazer
falsa sindicância ou perícia;

XIX - Negar socorro a Irmão em perigo, podendo prestá-lo.

XX - Favorecer a prática de crime;

XXIII - Desrespeitar os símbolos Nacionais, trair a Pátria ou não cumprir os deveres


para com ela;
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XXI - Praticar reiteradamente jogo de azar, não autorizado por lei;

XXII - Ter incontinência pública e escandalosa;

XXIII - Apresentar-se, habitualmente, em público drogado ou embriagado.

§ 4° - O rol apresentado nos parágrafos anteriores não é taxativo, podendo o órgão


julgador classificar conduta não pré-disposta em um dos gêneros supracitados,
fundamentando seu posicionamento de acordo com a proporcionalidade do ato
praticado.

Art. 14 - As sanções disciplinares consistem em:

I - advertência;

II - suspensão;

III - exclusão;

Parágrafo único - As sanções devem constar dos assentamentos do denunciado, após o


trânsito em julgado da decisão.

Art. 15 - A advertência é aplicável nos casos de infração leve, salvo maior gravidade da
ação ou omissão do agente, ou de suas conseqüências.

Parágrafo único: Após a deliberação do órgão julgador para a sanção de advertência,


na mesma sessão, deverá comunicar oralmente ao denunciado a decisão, bem como
entregá-lo cópia do ato deliberativo.

Art. 16 - A suspensão é aplicável nos casos de infração média, por tempo a ser decidido
pelo órgão julgador, mas nunca inferior a 5 (cinco) dias nem superior a seis meses ano.

§1º - Caberá, também, a suspensão nos casos de infração grave, cuja pena não será
inferior a 2 (dois) meses nem superior a um ano.

§2º - Também caberá a suspensão nos casos de reincidência em infração disciplinar de


natureza leve.

§3º - A suspensão acarreta ao infrator a interdição de participação de qualquer atividade


da Ordem DeMolay ou maçônica, como membro da Ordem.

§4º - A sanção de suspensão, independentemente do prazo, acarreta a perda de


quaisquer cargos que o denunciado exercia.

§ 5° - Em nenhuma situação, é permitida a suspensão por tempo indeterminado.

Art. 17 - São casos passíveis de exclusão:

I – Os de infração grave, a critério do órgão julgador; ou


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II – Na aplicação, por três vezes, de suspensão.

§1º - Para aplicação da sanção disciplinar de expulsão é necessária a manifestação


favorável de dois terços dos membros do órgão julgador competente.

§2° - A aplicação da pena de exclusão obriga o denunciado a devolver ao Capítulo todo


material e documentos relativos à Ordem porventura em seu poder, principalmente sua
carteira de identificação DeMolay, desautorizando-o a apresentação como seu membro
à sociedade civil.

Art. 18 - As decisões dos órgãos julgadores, decidindo pela aplicação das sanções,
deverão deliberar, ainda:

I - perda do cargo ou função, se o possuir, e extinção de candidatura a cargo eletivo;

II - inacessibilidade às promoções e eventos da Ordem DeMolay como seu membro;

III - isenção temporária, na hipótese de suspensão, do pagamento de taxas e


mensalidade.

Art. 19 - É permitido ao que tenha sofrido a sanção de suspensão por prazo igual ou
superior a quatro meses, no terceiro mês, solicitar a revisão de sua pena, com a
revogação da suspensão, ao Grande Conselho Estadual, o qual pedirá informações ao
Conselho Consultivo. Após, deliberará através de decisão, formalizada em sessão
especial, com aprovação da maioria dos membros executivos.

Parágrafo único: No caso de suspensão por prazo superior a seis meses, no sexto mês,
poderá o infrator solicitar, da mesma forma, a revisão da pena.

Art. 20 - A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em oito


meses, contados da data da ocorrência do fato.

Parágrafo único: A prescrição interrompe-se:

I - pela decisão da instauração de Processo Disciplinar;

II - pela decisão condenatória recorrível de primeiro grau.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 21 - Durante todo o Processo Disciplinar, deverá ser garantido os direitos de ampla
defesa e do contraditório. Sendo apresentado documento aos autos do Processo, a outra
parte terá o direito de se pronunciar, no prazo de três dias.

§ 1º - O Processo Disciplinar tramita em sigilo, até seu término, só sendo permitido o


acesso as suas informações às partes, seus defensores e os membros do órgão julgador.

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§2º - O Processo Disciplinar deverá ter sua decisão em primeiro grau em até quarenta e
cinco dias.

§3º - A decisão final do Conselho Consultivo deverá ser feita através de Ata da sessão
de julgamento, apresentando-se a devida fundamentação legal. A deliberação do Grande
Conselho ou do Supremo Conselho será feita através de Ato, com a devida
fundamentação legal, constando a assinatura de, no mínimo, a maioria dos membros da
administração executiva, inclusive dos respectivos Grande Mestre e Grande Secretário.

§4° - Toda decisão monocrática ou do órgão julgado deverá ser fundamentada com as
normas legais DeMolay.

Art. 22 - O Processo Disciplinar deverá ter sua decisão final, considerando o


julgamento do último recurso, em até seis meses.

Art. 23 - Computar-se-ão os prazos excluindo o dia do começo e incluindo do


vencimento.

§1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em
feriado municipal, estadual ou federal, incluindo-se o fim-de-semana.

§2º - Todas as comunicações dos atos processuais serão feitas mediante cartas com
aviso de recebimento.

Art. 24 - O Processo Disciplinar não se suspende durante as férias e o recesso das


atividades da Ordem DeMolay, salvo por decisão do órgão julgador, com concordância
do denunciado.

Art. 25 - Será o relator do Processo Disciplinar o presidente do órgão julgador. Se a


demanda exigir, poderá ser nomeado, entre os membros do órgão, maçom para exercer
tais funções.

SEÇÃO I
IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÕES

Art. 26 - É proibido participar do conselho julgador do Processo Disciplinar, quando o


membro:

I - For parte;

II - Interveio como representante ou assistente, oficiou como perito, ou prestou


depoimento como testemunha;

III - Conheceu em primeiro julgamento, tendo-lhe proferido decisão;

IV – No Processo, estiver postulando qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em


linha reta; ou na linha colateral até o terceiro grau;

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Art. 27 - Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do membro do conselho


julgador, quando:

I - Amigo íntimo ou inimigo rival do denunciado, do denunciante, ou de seus


ascendentes ou descendentes;

II - Interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

§1º - Poderá ainda o membro declarar-se suspeito por motivo íntimo.

§2º - A suspeição deverá ser argüida no prazo de 10 (dez) dias após conhecimento do
fato, ou no sob pena de prescrição.

SEÇÃO II
MEMBROS DOS CAPÍTULOS, CONVENTOS E ORGANIZAÇÕES
FILIADAS

Art. 28 - O poder de punir disciplinarmente os membros do Capítulo, Convento ou


organizações filiadas compete exclusivamente ao respectivo Conselho Consultivo,
ficando o do Capítulo com competência originária, quando a infração não trouxer
prejuízo exclusivamente ao Convento, ou houver sido cometido durante as atividades
desses.

§1º - Qualquer pessoa tem legitimidade de oferecer denúncia escrita, a qual poderá ser
encaminhada pelo Mestre Conselheiro, Ilustre Comandante Cavaleiro ou pelo presidente
a organização filiada, ou diretamente ao respectivo órgão competente para o
julgamento.

§2º - A denúncia, que não poderá ser anônima, deverá ser fundamentada e instruída com
todas as provas, inclusive indicando testemunhas.

Art. 29 - Recebida a denúncia, o órgão julgador deverá se reunir no prazo máximo de


10 (dez) dias para deliberar sobre a instauração do Processo Disciplinar. Em caso
positivo, deverá imediatamente comunicar sua decisão, bem como seus motivos ao
acusado. Se houver a rejeição da denúncia, deverão ser comunicados o denunciante e o
denunciado.

Art. 30 - Havendo a instauração do Processo Disciplinar, o Presidente do órgão


julgador deverá designar audiência, intimando o denunciado e o denunciante. Uma
cópia das acusações escritas e a notificação da audiência devem ser apresentadas ao
acusado no prazo mínimo de trinta dias de antecedência, através de carta com aviso de
recebimento. A audiência deverá ser realizada pelo Conselho Consultivo em sessão
fechada, com, no mínimo, a maioria de seus membros. Nessa oportunidade, deverá ser
apresentada defesa escrita.

§1º - O denunciado poderá estar acompanhado por qualquer parente masculino ou um


Maçom e, se menor de idade, obrigatoriamente se apresentar com seu representante
legal. Em todo caso, o denunciado deverá comparecer pessoalmente para depoimentos.
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§ 2º - O órgão julgador poderá suspender preventivamente o denunciado, através de


decisão fundamentada, em caso de repercussão prejudicial à Ordem DeMolay e à
Maçonaria, depois de ouvi-lo em audiência especial para a qual deve ser notificado a
comparecer, no prazo de 05 (cinco) dias, salvo se não atender à notificação. No caso de
suspensão preventiva, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de
quarenta dias.

Art. 31 - O Processo Disciplinar deverá terminar no prazo máximo de quarenta e cinco


dias em primeiro grau, não incluído o prazo do julgamento dos recursos. Com seu
julgamento final, o Conselho Consultivo deverá notificar o denunciante e o denunciado
e encaminhar os autos ao Grande Conselho, que poderá ratificar, reformar ou anular o
julgamento.

Parágrafo único: A decisão do Conselho Consultivo surtirá efeitos a partir de sua


deliberação e o denunciado e denunciante deverão ser notificados.

Art. 32 - Recebido o Processo Disciplinar, o Grande Secretário Estadual aguardará, por


um prazo de dez dias, apresentação de recurso pelo denunciado ou denunciante.

§1º - Sendo apresentado recurso, Processo será encaminhado à Comissão de Legislação


ou Apelação do Grande Conselho, ou, na falta, ao Grande Secretário, devendo, no prazo
de cinco dias, apresentar parecer. Decorrido o prazo para recurso e nada sendo
apresentado, o Grande Secretário certificará, encaminhando os autos para o Grande
Mestre que emitirá um Ato ratificando a decisão do órgão julgador.

§2º - Ao recurso recebido, o Grande Mestre Estadual poderá conceder efeito suspensivo,
através de Ato, devidamente fundamentado, notificando-se o denunciado e o Conselho
Consultivo.

§3º - A sessão de julgamento ocorrerá em segredo, participando, somente, os membros


da administração do Grande Conselho, o Mestre Conselheiro Estadual e seu Adjunto.

§4º - No momento do julgamento, o Grande Secretário relatará brevemente o processo,


narrando os fundamentos apresentados pelo Conselho Consultivo e a defesa do
denunciado.

§5º - Os membros da administração do Grande Conselho deverão apresentar seus votos


fundamentados, por escrito ou oralmente. A sessão terá seus atos lavrados em ata,
inclusive os votos e a fundamentação e a decisão será oficializada em Ato do Grande
Conselho, com assinatura, pelo menos, da maioria de seus membros executivos,
incluindo a do Grande Mestre.

§6º - A penalidade será aprovada pela maioria dos membros votantes. No caso de
expulsão, necessária a aprovação de dois terços dos membros presentes. A decisão do
Grande Conselho iniciará seus efeitos a partir da sessão de julgamento.

Art. 33 - Somente caberá recurso ao Supremo Conselho se a pena aplicada for a de


expulsão. Nesse último caso, o Processo Disciplinar deverá, de ofício, ser encaminhado
ao Supremo Conselho para apreciação, no entanto, o recurso não terá efeito suspensivo,
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salvo por deliberação do Grande Mestre Nacional.

Art. 34 - Se a penalidade aplicada for a de suspensão, cópia do Ato do Grande Conselho


deverá ser enviada a todos os Capítulos e Conventos do Estado e ao Supremo Conselho
para conhecimento.

Art. 35 - No caso da infração cometida ser detectada como leve, o Conselho Consultivo
deverá, em 10 (dez) dias, designar audiência com o denunciante e com o denunciado,
para deliberação sobre a acusação e sua penalidade. Na mesma reunião, deverá ser
obedecido o trâmite do artigo 29, no que couber, com seu julgamento final.

SEÇÃO III
MEMBROS DO GRANDE CONSELHO ESTADUAL

Art. 36 - A denúncia contra o Grande Mestre Estadual deverá ser dirigida ao Supremo
Conselho, o qual, após parecer da Comissão de Legislação e Jurisprudência do Supremo
Conselho, poderá determinar o afastamento do cargo do denunciado e a abertura do
Processo Disciplinar pelo Grande Conselho Estadual, em decisão fundamentada.

§1° - O Grande Conselho deverá notificar o denunciado do afastamento, concedendo-


lhe o prazo de 15 (dez) dias para apresentar defesa, devendo indicar testemunhas e
demais provas.

§2° - O Grande Conselho, recebendo a defesa ou expirado o prazo, designará data para
sessão extraordinária de julgamento, no prazo de 30 (trinta) dias, informando ao
Supremo Conselho, bem como a potência a que pertence o denunciado, e convocando
os demais membros da administração executiva, os Mestres Conselheiros, os
Presidentes dos Conselhos Consultivos dos Capítulos do Estado, o Mestre Conselheiro
Estadual e seu Adjunto.

§3º - O denunciado poderá ser representado por mestre maçom, com a devida
autorização, que não pode ser membro do Grande Conselho, porém, necessitará
comparecer a todos os atos processuais.

Art. 37 - Na sessão, o Grande Secretário procederá com a leitura do relatório do


Processo Disciplinar, tomando-se, em seguida, depoimentos pessoais e de testemunhas,
laudos periciais e outros documentos importantes para a instrução.

§1º - O denunciado poderá pessoalmente, ou através de representante, apresentar defesa


oral no tempo de 15 (quinze) minutos.

§2º - Os membros executivos da administração, os Presidentes dos Conselhos


Consultivos e o Mestre Conselheiro Estadual poderão se manifestar através de
perguntas ao acusado, coordenadas pelo ocupante do cargo de Grande Mestre, que não
seja o denunciado.

§3º - A cada membro da administração executiva e a cada Capítulo cabe um voto. Ao


Mestre Conselheiro Estadual caberá um voto. A sanção será tomada através da
aprovação da maioria simples.
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Art. 38 - Da decisão do Grande Conselho caberá recurso no Supremo Conselho, nos


termos desse Código, mas terá efeitos a partir do julgamento.

Art. 39 - Quando denúncia for oferecida contra os outros membros do Grande


Conselho, inclusive do Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual
Adjunto, deverá ser dirigida ao Grande Mestre Estadual. Na possibilidade de
verossimilhança dos fatos alegados e das provas apresentadas, o membro será afastado
do cargo, por Ato do Grande Mestre Estadual, assim permanecendo até decisão final
Grande Conselho.

Art. 40 - O Grande Mestre mandará notificar o denunciado para, em 10 (dez) dias,


apresentar defesa escrita e apresentar provas.

§1º - Após o prazo do caput desse artigo, o Grande Mestre designará data para sessão
extraordinária dos membros da executiva do Grande Conselho, incluindo o Mestre
Conselheiro Estadual, notificando o denunciado, no prazo máximo de 20 (vinte) dias
após o recebimento da defesa.

§2º - A sessão de julgamento correrá conforme os parágrafos do artigo 36.

Art. 41 - Da decisão do Grande Conselho, caberá recurso ao Supremo Conselho, no


prazo de 10 (dez) dias após a notificação da decisão, ou da sessão de julgamento. O
recurso deverá protocolado no Grande Conselho, o qual enviará todo o Processo
Disciplinar ao Grande Secretário do Supremo Conselho.

SEÇÃO IV
MEMBROS DO SUPREMO CONSELHO

Art. 42 - Sendo denunciado o Grande Mestre Nacional, o órgão competente para


processar e julgar é o Supremo Conselho, devendo se reunir no prazo máximo de 45
(quarenta e cinco) dias com os Grandes Mestres Estaduais, e o Mestre Conselheiro
Nacional e seu adjunto, concedendo a oportunidade de defesa ao denunciado na sessão
extraordinária.

§ 1º - Até decisão dos membros do Supremo Conselho, o Grande Mestre se afastará do


cargo, ficando seu sucessor legítimo na administração com suas funções.

§2° - Recebida a denúncia, o Grande Mestre Nacional Adjunto mandará ouvir a


Comissão de Legislação e Jurisprudência, cujo parecer deverá ser apresentado até a data
da reunião designada no caput.

§ 3º - Na sessão extraordinária, aberta somente aos Grandes Mestres Estaduais, Mestres


Conselheiros Estaduais e seus Adjuntos, Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto, e
aos membros do Supremo Conselho, poderão ser ouvidas testemunhas, arroladas no
prazo de até quinze dias antes, inquiridas pelos Grandes Mestres Estaduais e perícias.
Na mesma oportunidade, o Supremo deliberará sobre a denuncia, aplicando a sanção, a
qual caberá recurso apenas para o DeMolay Internacional.

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§ 4º - Desde o recebimento da denúncia, a Confederação da Maçonaria Simbólica do


Brasil, o Grande Oriente do Brasil, Confederação Maçônica do Brasil e o DeMolay
Internacional deverão ser notificadas para, querendo, acompanhar o processo.

Art. 43 - A cada Grande Conselho, Mestre Conselheiro Nacional, Mestre Conselheiro


Nacional Adjunto e a cada membro da administração do Supremo Conselho caberá um
voto, e a decisão deverá ser tomada por maioria simples.

Art. 44 - Se a denúncia for apresentada contra outro membro administrativo do


Supremo Conselho, contra o Mestre Conselheiro Nacional ou seu Adjunto, o
procedimento será o previsto na seção III desse Capítulo, mas o Processo tramitará no
Supremo Conselho.

CAPÍTULO V
DOS RECURSOS

Art. 45 - Somente caberá recurso ao Supremo Conselho contra decisão em Processo


Disciplinar com competência originária do Grande Conselho ou, em qualquer caso,
quando a pena aplicada for a de expulsão de DeMolay.

§1º - Toda decisão proferida pelo Conselho Consultivo é passível de recurso ao Grande
Conselho, nos termos desse Capítulo.

§2ª - Além do denunciado e do denunciante, qualquer interessado é legitimo a interpor o


recurso referido neste artigo, necessitando, somente, demonstrar seu interesse.

Art. 46 - Quando a decisão versar sobre expulsão da Ordem DeMolay, o denunciado


ficará suspenso até decisão final do Supremo Conselho.

SEÇÃO I
TRÂMITE DO RECURSO NO SUPREMO CONSELHO

Art. 47 - Recebido o Processo Disciplinar, verificando ser caso de apreciação do


Supremo Conselho, o Grande Secretário Nacional notificará o denunciado para,
querendo, apresentar recurso no prazo de dez dias.

Parágrafo único: Não sendo competência de apreciação de recurso pelo Supremo


Conselho, o Grande Secretário devolverá o mesmo ao Grande Conselho, comunicando o
fato ao apelante.

Art. 48 - Recebido, o Grande Mestre Nacional enviará cópia dos autos aos membros da
Comissão de Apelação que terá o prazo de trinta dias para apresentar parecer
devidamente fundamentado. O Grande Mestre poderá solicitar parecer, também, da
Comissão de Legislação e Jurisprudência.

§1º - Após apresentados pareceres, o Grande Mestre designará data para sessão
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extraordinária de julgamento, no prazo de trinta dias, comunicando-se o denunciante, o


denunciado, bem como os membros da administração executiva do Supremo.

§ 2º - Poderá ser incluído o julgamento na pauta de sessão ordinária do Supremo, desde


que sejam comunicados os membros da executiva do Supremo.

Art. 49 - Na sessão de julgamento, o recorrente, ou seu representante devidamente


constituído, terá 10(dez) minutos para, querendo, apresentar defesa oral. Após, os
membros deverão apresentar seu voto, devidamente fundamentado.

§1º - Todos os atos da sessão deverão ser escritos em ata, inclusive os votos e seus
fundamentos. Porém, deverá ser feito Ato para formalizar a decisão, mas terá seus
efeitos a partir da sessão de julgamento.

§2º - No Ato oficializando a decisão do Supremo Conselho, necessitará, no mínimo da


assinatura do Grande Secretário Nacional e do Grande Mestre Nacional.

Art. 50 - A decisão do Supremo Conselho será aprovada com, no mínimo, dois terço
dos presentes votantes.

Art. 51 - Somente caberá recurso de decisão do Supremo Conselho à Assembléia Geral,


quando poderá ser revista a decisão tomada.

§ 1º - O recorrente deverá encaminhar ao Supremo Conselho sua vontade de revisão da


pena em Sessão Anual trinta dias antes de sua realização, expondo seus motivos.

§ 2º - Durante a Sessão Anual, o recorrente deverá expor seu motivo, devidamente


fundamentado, oralmente, com o voto em secreto dos Grandes Mestres Estaduais,
Mestres Conselheiros Estaduais, Mestre Conselheiro Nacional, Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto e os membros da Executiva do Supremo Conselho.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52 - O Grande Mestre Estadual poderá nomear Comissão de Apelação cuja função
será a de relatar e apresentar parecer nos Processos Disciplinares. No entanto, esta
Comissão não poderá atuar em um Processo já existente quando de sua nomeação.

Art. 53 Os Oficiais Executivos/Delegados não poderão baixar Atos ou decretos.


Quando da instauração de um Processo Disciplinar, o Conselho Consultivo deverá
informar ao Oficial Executivo, o qual atuará na supervisão dos procedimentos do órgão
julgador, repassando informações ao Grande Conselho.

Art. 54 - Os Grandes Conselhos e os Capítulos deverão, no prazo de 06 (seis) meses


adequar seus Estatutos e Regimentos internos a esse Código.

Art. 55 - O Código Penal e o Código de Processo Penal brasileiro poderão ser usados
como subsidiários desse regulamento.

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Art. 56 - O Código entra em vigor a partir da data de sua aprovação.

Vitória (ES), 14 de julho de 2007.

GRANDE MESTRE

GRANDE SECRETÁRIO

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