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O tratamento de uma ferida e a assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir
os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de cicatrização.
A preocupação com os curativos das feridas é antiga e vários agentes podem ser
utilizados, no entanto é fundamental uma análise detalhada da ferida para a escolha do
curativo adequado.
As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes: de acordo com a maneira
como foram produzidas, de acordo com o grau de contaminação e de acordo com o
comprometimento tecidual.
Quanto ao mecanismo de lesão as feridas podem ser descritas como incisas, contusas,
lacerantes ou perfurantes.
As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por
traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.
As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares como as produzidas por vidro
ou arame farpado.
As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Um exemplo
são as feridas feitas por bala ou ponta de faca.
Feridas limpas são aquelas que não apresentam inflamação e em que não são atingidos
os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário.
4- TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " deixada" fechar é essencial para o
processo de cicatrização. Existem três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar que
dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de
infecção, são elas:
• Primeira intenção
• Segunda intenção
• Terceira intenção
Primeira intenção ( união primária ) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas
da ferida são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de
infecção e edema mínimo. Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, a
formação de tecido de granulação não é visível.
Segunda intenção (granulação ) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de
tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e
demorado. Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação,
pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações.
Terceira intenção (sutura secundária ) - caso uma ferida não tenha sido suturada
inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é
feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das
bordas.
Doenças que alteram o fluxo sangüíneo normal podem afetar a distribuição dos
nutrientes das células, assim como a dos componentes do sistema imune do corpo. Essas
condições prejudicam a capacidade do organismo em transportar células de defesa e
antibióticos administrados, o que dificulta o processo de cicatrização. O fumo reduz a
hemoglobina funcional e leva à disfunção pulmonar o que reduz a aporte de oxigênio
para as células e dificulta a cura da ferida.
V) Nutrição
Uma deficiência nutricional pode dificultar a cicatrização, pois deprime o sistema imune
e diminui a qualidade e a síntese de tecido de reparação. As carências de proteína e de
vitamina C são as mais importantes pois afetam diretamente a síntese do colágeno.
VI) Hemorragia
O acúmulo de sangue propicia o acúmulo de células mortas que precisam ser
removidas, bem como o surgimento de hematomas e isquemia. Isso provoca dor e
lentifica o processo de cicatrização.
VIII) Infecção
X) Hiperatividade do Paciente
Um bom curativo começa com uma boa preparação do carro de curativos. Este deve ser
completamente limpo. Deve-se verificar a validade de todo o material a ser utilizado.
Quando houver suspeita sobre a esterilidade do material que deve ser estéril, este deve
ser considerado não estéril e ser descartado. Deve verificar ainda se os pacotes estão
bem lacrados e dobrados corretamente.
Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, utilizando uma solução que
contenha sabão, para desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos e vai
também melhorar a fixação do curativo à pele. A limpeza deve ser feita da área menos
contaminada para a área mais contaminada, evitando-se movimentos de vaivém Nas
feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele localizada ao redor da ferida,
enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da ferida.
Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro
fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver
sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com
atadura ou esparadrapo.
O esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos, desengordurada e
seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o esparadrapo. As
bordas do esparadrapo devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5 cm; a
aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas articulações o
esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao movimento.
Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas para baixo,
prevenindo a contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e evitar conversar
durante o procedimento técnico.
Os procedimentos para realização do curativo, devem ser estabelecidos de acordo com a
função do curativo e o grau de contaminação do local.
• CURATIVO LIMPO
• CURATIVO CONTAMINADO
Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas ou com perda de substância,
com ou sem infecção. Por estarem abertas, estas lesões são altamente susceptíveis à
contaminação exógena.
7. CONCEITOS DO CURATIVO
É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida,
quando necessário, com finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir
contaminação e infecção.
1. Objetivos:
2. Finalidades:
Para que se faça a escolha de um curativo adequado é essencial uma avaliação criteriosa
da ferida. Essa análise deve incluir : condições físicas, idade e medicamentos;
localização anatômica da ferida; forma, tamanho, profundidade , bordas, presença de
tecido de granulação, presença e quantidade de tecido necrótico e presença de drenagem
na ferida.
Ainda não surgiu o curativo ideal, mas um curativo bem feito pode resultar em uma
cicatrização melhor, tanto estática como funcional
1.Semi-Oclusivo
2. Oclusivo
Não permite a passagem de ar ou fluidos, seno uma barreira contra bactérias. Tem como
vantagens:
Após limpeza da ferida, as bordas do tecido seccionado são unidas e fixa-se a fita
adesiva, Este tipo de curativo é apropriado para cortes superficiais e de pequena
extensão.
5. Curativos Abertos
São realizados em ferimentos descobertos e que não tem necessidade de serem ocluídos.
Algumas feridas cirúrgicas (após 24 horas), cortes pequenos ou escoriações,
queimaduras etc. são exemplos deste tipo de curativo.
I) Alginatos
São sais de polímero natural, a ácido algínico, derivado da alga marrom. Suas fibras têm
a capacidade de absorver a exsudação de feridas e convertê-las em gel. Sua capacidade
de absorção é muito superior à do gel tradicional.
A) Características:
• conseguem absorver até 20 vezes o seu peso em fluidos – uma gaze absorve apenas
de 3 a 4 vezes o seu peso.
• Promovem ambientes úmidos, favoráveis à cicatrização – o gel se amolda ao
contorno da ferida;
• auxiliam o desbridamento e ajudam a proteger o tecido novo;
• fazem o desbridamento autolítico do tecido macio ou crosta, mas não desbridam a
ferida com excesso de tecido necrótico;
• propiciam a hemostase em feridas hemorrágicas;
• reduzem as trocas de curativos, são fáceis de aplicar e remover e preenchem o
espaço morto.
B) Indicações
O curativo com alginatos pode ser usado em feridas infectadas, desde que seja trocado
pelo menos uma vez ao dia, enquanto a infecção estiver presente. A freqüência da troca
do curativo deve ser avaliada de acordo com a evolução da ferida.
II) Hidrocolóide
Formado por uma placa de espuma de poliuretano e /ou partículas de polímero que vão
constituir os grânulos ou pasta e uma matriz adesiva de polímeros elastoméricos, na
qual estão imersos três hidrocolóides (gelatina, pectina e carboximetil-celulose sódica).
• placa de poliuretano
• pasta
• grânulos
10. BIOFILL
BioFill age com rapidez nos diversos tratamentos de lesões cutâneas como
queimaduras, úlceras isquêmicas, áreas doadoras de enxertos, cortes profundos, entre
outros. A película protege a região afetada como um verdadeiro substituto da pele,
possibilitando a formação da pele natural do paciente.
Os curativos tradicionais não são uma barreira bacteriana eficaz e necessitam de trocas
diárias - quando arrancados acabam por remover a pele em formação. O BioFill não
precisa ser trocado, desde que não haja contaminação. O produto é uma eficiente
barreira bacteriana, possibilitando a recuperação da área afetada sem interrupções
criando um meio ambiente ideal para a regeneração da pele.
• BioFill é extremamente fino e flexível. Uma vez aplicado no ferimento, permite com
facilidade que você vista suas roupas sem incômodo algum
• BioFill adere firmemente à pele, permitindo que o paciente possa executar tarefas
diárias sem problema de perder a aderência.
• paciente pode até mesmo tomar banho com o BioFill, desde que não haja contato
direto com a água.
• Caso, ao tomar banho, o BioFill fique úmido, pode secá-lo logo em seguida com o
uso de um simples secador de cabelo ou o calor de uma lâmpada.
Casos em que o Biofill age com eficácia (Indicações)
• Úlceras crônicas em pé diabético
• Úlceras Isquêmica
• Queimaduras de 2º grau
• Queimaduras de 3º grau
• Área doadora de enxerto
• Dermoabrasão/Peelling
O BioFill não tem contra-indicações, podendo ser aplicado pelo próprio paciente em
casa. É indicado para qualquer caso de lesão da pele, inclusive nas úlceras isquêmicas e
em queimaduras. Nos casos de queimaduras de terceiro grau muito extensas, o produto
pode ser usado para preparar o leito destas queimaduras para receberem enxertos de
pele do próprio paciente, além de ser utilizado nas áreas doadoras dos enxertos.
Mesmo em arranhões comuns, o BioFill pode ser usado como protetor da área afetada.
A pele irá se regenerar deixando o mínimo de cicatriz.
Modo de aplicação