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Apesar de bastante claro pelo “princípio de Avogrado” que não, os


“especialistas” continuam dizendo que as “emissões de CO2”
(principalmente às devidas aos combustíveis fósseis), incorporam-se à alta
atmosfera, aumentando sua concentração e provocando o “efeito estufa”.

Portanto, para analisarmos esta hipótese, eu os convido:

Vamos brincar de física?

Para isto, alguns conceitos básicos sobre a física dos gases, precisam ser
relembrados:

 Lei de Avogadro: Estabelece que volumes iguais de gases diferentes,


sob as mesmas condições de temperatura e pressão, contêem o mesmo
número de moléculas e possuem massas proporcionais à suas massas
moleculares.

 Temperatura: A variável temperatura é definida como a medida da


energia cinética média dos átomos ou moléculas de uma substância,
dada em graus Centígrados, Kelvin ou Fahrenheit. À medida que um
corpo absorve energia, sua temperatura aumenta.

 Calor: Sempre que existir um gradiente (variação) de temperaturas no


interior de um sistema, haverá transferência desta energia, no sentido
das temperaturas mais altas para as mais baixas. A energia em trânsito
é chamada calor e o processo de transporte é denominado transmissão
de calor.

 Pressão ou tensão de um gás: Como dois corpos não podem ocupar o


mesmo lugar no espaço, o acúmulo de partículas (matéria) em um
ambiente confinado, gera um campo repulsivo entre estas partículas
(moléculas), campo este, cujo efeito sobre as paredes do continente que
as mantém confinadas, normalmente denominamos de pressão ou
tensão média resultante.

As moléculas de um gás submetido a uma temperatura qualquer, estão


animadas de uma energia cinética cuja média é a temperatura a que
estão submetidas. Portanto, estas moléculas se movem e quando
encerradas em um recipiente exigem um espaço diretamente
proporcional à sua temperatura.

Como estamos falando de gases, precisamos saber que três fatores


descrevem a condição de qualquer gás:

 Pressão absoluta : P
 Densidade: 
 Temperatura absoluta: T

E também que a física já estudou os gases e para eles criou as leis


especiais de seus comportamentos, conforme conjunto mostrado abaixo:

 Lei de Boyle: V2/V1 = P1/P2;


 Lei de Charles: V2/V1 = T2/T1;
 Lei de Amonton: P2/P1 = T2/T1;
 Lei de Dalton: P = i=1n Pi;
 Lei de Amagat: V = ni=! Vi (P);
 Lei de Poison: P1.V1Cp/Cv = P2.V2 Cp/Cv;

Mas o que nos interessa neste estudo, é:

 A Lei geral dos gases: Pela combinação das leis de Boyle, Charles e
Poison, que nos dá o comportamento politrópico (real) dos gases.

Pn . Vn K
 Cte
Tn
Onde:

P = Pressão absoluta do gás;


V = Volume do gás;
T = Temperatura absoluta do gás;
K = Cp/Cv = Expoente “politrópico” do gás;
n = Índice de uma condição genérica onde ocorrem as variáveis P, V e T,
Cte = Constante, que é diferente para cada gás e que o caracteriza;
Cp = Calor específico com pressão constante;
Cv = Calor específico com volume constante.

Bem, com estes conceitos estabelecidos, vamos começar nossa


brincadeira:

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Quais são as características de nossos gases: Ar e CO2 ?

À 100 kPa; 15 ºC Temos:


Gás M.mol. g Sp.Gr. kg/Nm³ m³/kg Cp Cv (Kj/m³) k=Cp/C kj/(mol.ºC
(kj/kg) v )
Ar 28,970 1,000 1,210 0,826 1,013 0,725 1,396 13,084
CO2 44,010 1,528 1,870 0,535 0,933 0,744 1,255 17,794

Estamos tomando, para ambos os gases, como referência o evento:

Pressão = 100 kPa (quilo pascais) = 1 Bar (aproximadamente a pressão


atmosférica ao nível do mar);

Temperatura = 15 ºC (288,15 ºK).

No quadro acima, podemos ver para cada um dos gases:

M.mol. g = Massa molecular do gás, em gramas;

Sp.Gr. = Densidade dos gases, tomando o ar como referência. Aqui, dá


para notar que o CO2 é 52,8 % mais pesado que o ar;

kg/Nm³ = A diferença de massa, por normal metro cúbico, entre eles;

m³/kg = A diferença de volume, por quilograma, entre eles;

Cp (kj/kg) = Os respectivos poderes caloríficos com pressão constante;

Cv (Kj/m³) = Os respectivos poderes caloríficos com volume constante;

k=Cp/Cv = Os respectivos expoentes politrópicos.


Pn . Vn K
Conhecendo as variáveis neste ponto, a lei geral dos gases,  Cte
Tn
e tomando 1 kg de cada um. como ponto de partida, podemos estabelecer
a constante de ambos:

Gás M(kg) V1(m³) P1(kPa) T1(ºC) T1(ºK) Cte


ar = 1,000 0,826 100 15 288.15 0,266
CO2 = 1,000 0,535 100 15 288,15 0,158

Já que um gás aquecido, aumenta seu volume e consequentemente


diminui sua densidade, (conforme mostra a lei geral), antes que você
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pergunte, vamos calcular qual a temperatura necessária para que o CO2
aquecido tenha a mesma densidade que o ar ambiente e possa “flutuar”
nele, “desafiando a gravidade”.

Para isto, precisamos definir um lugar, que tenha sua temperatura e


pressão atmosferica médias, conhecidas.

Elegí a “latitude” de Poços de Caldas (21,8 º [latitude bem comum ao


Brasil]) e para começar. Também sua altitude (1.256 m).

Com estas coordenadas, teremos em média as seguintes variáveis para o


ambiente:

Par(amb. kpA) Tar(amb. ºC) Tar(amb. ºK)


86,4 24,95 298,10

Com estes dados, vamos calcular em qual temperatura precisaremos


manter o CO2 para que ele tenha a mesma densidade que o ar:

Gás Vn(m³) 1(kg/m³) n(kg/m³) Pn(kPa) n(ºC) n(ºK)


ar = 0,940 1,211 1,064 86,4 24,95 298,10
CO2 = 0,940 1,869 1,064 86,4 232,00 505,15
CO2(amb) = 0,617 1,869 1,620 86,4 24,95 298,10

Ora, observe na coluna “n(ºC)” que para que o CO2 tenha a mesma
densidade que o ar, temos que mantê-lo à 232 ºC.

A “linha rosa” nos mostra a densidade do CO2 nas condições ambientes


(1,620 kg/m³) que pode ser comparada com a do ar, também nas
mesmas condições (1,064 kg/m³).

Ou seja, qualquer “esfriadinha” do CO2, abaixo de 232 ºC, ele começa a


cair “como pedra”, impelido pelo campo gravitacional.

Ar, não falta em nossa atmosfera pois nela, o CO2 representa 300 PPM em
volume e 460 PPM em massa (é bom reparar se os “especialistas” não
andam comparando dados históricos em volume, com dados atuais em
massa, pois os números alegados por eles, estão por aí), portanto, existe
uma constante troca térmica por convexão livre, até que o CO2 atinja a
temperatura ambiente.
Mas isto demora! dizem os “especialistas”.
Vejamos o quanto “isto demora”. Porém, já que estamos usando a física,
vejamos algo crucial:

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LEIS BÁSICAS DA TERMODINÂMICA:
1º Princípio da termodinâmica: A energia não pode ser criada ou
destruída durante um processo, embora possa mudar de uma forma de
energia para outra forma de energia.

2º Princípio da termodinâmica: Assim como a água, que sem qualquer


trabalho externo, só pode fluir de um local mais alto para outro mais
baixo, também o calor, sem qualquer trabalho externo, só pode fluir de
um corpo de maior temperatura para outro corpo de menor
temperatura. Ou ainda, qualquer tipo de energia , sem qualquer
trabalho externo, só pode fluir de um potencial mais alto para outro
mais baixo.

3º Princípio da termodinâmica: Qualquer mudança de um tipo de


energia, para outro tipo de energia, através de um trabalho, envolve
perdas, (dissipação em calor) ou seja, tem uma “eficiência” que pode
ser maior ou menor, dependendo da tecnologia utilizada, mas, a
capacidade total de um sistema, de produzir trabalho e sua
temperatura, se reduzem a cada transformação.

E ainda:

A quantidade de calor que pode ser recebida ou cedida por um corpo


pode ser calculada pela seguinte fórmula:

Q = M . CP . T

Onde:
Q = Quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo (kJ);
M = Massa do corpo (tomamos 1 kg);
CP = Calor específico do corpo (0,933 kj/(kg.ºC));
T = Diferencial de temperatura entre a massa e o ambiente (207,05ºC).

Portanto, neste caso:

QCO2 = 193,176 kJ

Troca térmica por convexão livre:

Pode ser calculada pela seguinte fórmula:

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Q = U . St . T . Ef . t

Onde:
Q = Quantidade de calor trocada (kJ) que no caso é 193,176 kJ ;
U = Coeficiente pelicular total de troca (kJ/(h.ºC.m²)). Nestas condições:
troca gás-gás; convexão livre; seu valor é: 591,36 kJ/(h.ºC.m²);
St = Área de troca térmica (m²). Vamos adotar como área de troca térmica,
a área da seção de seu volume cúbico, ou seja: 0,659 m²;
T = Diferencial de temperatura (ºC) também conhecido para cada
situação (evento “n”), neste caso: 207,05 ºC;
Ef = Eficiência de troca térmica (vamos adotar 75 %);
t = Tempo (h).

Portanto, só falta calcular o tempo de resfriamento do CO2, de sua


temperatura calculada para a temperatura ambiente, tão logo saia das
“chaminés”.

Que é exatamente: .......... 11 Segundos!

Se quizer experimentar com outras altitudes, esteja à vontade, o quadro


abaixo lhe dá uma noção de altitude, pressão e temperatura necessárias
para conseguir o “super CO2 voador”:

Alt (m) = 30 900 1256 2500


Pn (kPa) = 101 90,6 86,4 71,7
Tn (ºC) = 252 238 232 210,5

A impressão que tenho, é que estes senhores ou estão nos enganando


deliberadamente ou então, quando seus professores do high school
(equivalente ao nosso segundo grau) explicaram o princípio de Avogadro,
todos eles, inexplicavelmente, “mataram aula”.
PFCP
P.S.: Vale a pena ver o link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=AvpenpBXAmM

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